Categorias
Serial-Nerd Séries

Mindhunter: Pensando como um assassino

Ok, eu admito. Essa crítica demorou um pouco pra sair, já que a série estreou em Outubro, mas como já é de praxe da Torre de Vigilância, eu não queria trazer uma coisa superficial, sem sal nem açúcar, para você fiel leitor. Fui atrás de algum material necessário, e devo confessar que, pra mim particularmente, foi algo que fiz com muito prazer, já que assassinos em série é um assunto que me fascina demasiadamente. Se você ainda não assistiu e tem problemas com spoilers, aconselho clicar no aviso acima, pois a seguir, por força de informação completa, existirão alguns spoilers de cenas pertinentes. Feitos os avisos e as considerações iniciais, vamos ao que interessa.

Baseado no livro homônimo do experiente agente do FBI Jhon Douglas e do novelista e escritor Mark Olshaker, Mindhunter nos transporta para as décadas de 1970/80 de uma forma que só a maestria do diretor e produtor David Fincher (Se7en e Clube da Luta) poderia nos trazer. Inclusive, a atmosfera lúgubre e tensa lembra muito o clima de Se7en. A atuação de Jhonatan Groff no papel do Agente Holden Ford, diretamente inspirado no autor do livro com algumas licenças poéticas, óbvio, é impressionante. O roteiro também ajuda, transformando o Agente Ford em uma espécie de novo Sherlock Holmes, com sua capacidade dedutiva e de leitura das pessoas sendo o seu ponto forte. Apesar de seu personagem ser um dos pontos altos da série, ele não ofusca de todo os outros personagens, que também possuem seu brilho. Holt McCallany e Ana Torv também desempenham bem seus papéis, McCallany como o rabugento agente veterano Bill Tench e Torv como a consultora oficial da Divisão de Estudo Comportamental do FBI, Dra. Wendy Carr.

Mas, entretanto, não é isso que torna a série tensa, instigante e hipnotizante. Os ASSASSINOS EM SÉRIE que a fazem assim. Os atores que foram escolhidos para os papéis dos assassinos Edmund “Big Ed” Kemper (Cameron Britton), Jerome “Jerry” Brudos (Happy Anderson) e Richard Speck (Jack Erdie), além de serem muito parecidos com os assassinos reais, conseguiram emular de forma excepcional seus personagens.

Abaixo, uma galeria onde pode-se observar como a escolha dos atores, fisicamente, foi acertada.

 

[spoiler]Essa semelhança pode ser constatada, por exemplo, durante a cena em que Kemper narra os assassinatos e seus modus operandis, demonstrado no vídeo abaixo, em uma comparação. Pode-se notar a semelhança física e no modo de falar, além da total ausência de emoções do excelente Britton. Infelizmente não consegui o vídeo dublado ou legendado, mas dá pra notar as semelhanças sem problemas.

[/spoiler]

A série segue por um emaranhado que alterna entre casos a serem resolvidos, como, por exemplo, um caso em Altoona, Pensylvania, onde Ford e Tench têm a oportunidade de experimentar pela primeira vez em uma investigação, seus métodos de mapeamento da psicologia de um (neste caso, mais de um) assassino com distúrbios psicológicos.

[spoiler]

Durante dois episódios, Ford e Tench se envolvem na investigação do assassinato de uma jovem de 22 anos. No decorrer da investigação, Ford começa a desconfiar das histórias do cunhado de Benjamin, o noivo da vítima, e do próprio Benjamin, o que o leva a fechar um pouco mais o cerco. A irmã de Benjamin, não suporta a pressão policial e resolve contar (quase) tudo, o que criou o cenário perfeito para que Ford e Tench armassem o cenário perfeito para que os dois confessassem.  [/spoiler]

A cada cena com os assassinos sendo entrevistas, fica no ar uma tensão de que algo pode acontecer a qualquer momento, principalmente nas cenas que envolvem Kemper.

Além dos já citados assassinos em série, vários outros são citados ou aparecem rapidamente, como Ed Gein, Charles Manson e Monte Rissell.

[spoiler]Em vários episódios, por alguns segundos, aparece um homem misterioso, com um uniforme da ADT. Este homem, na verdade, é Dennis Rader (Sonny Valicenti), conhecido como o BTK Killer (“Bind-Torture-Kill”, amarrar-torturar-matar), apelido que descreve o seu modus operandi. Ele será um dos assassinos que cruzará o caminho dos agentes Ford e Holden na segunda temporada.

dennis-rader

Dir.: Dennis Rader real; esq.: Sonny Valicenti como Dennys Rader.

[/spoiler]

Se você gosta de séries policias que seguem o estilo “crime da semana”, acredito que possa não gostar do andamento de Mindhunter, mas peço que dê uma chance, pois a série é realmente envolvente. Já se você gosta do assunto serial killers e de filmes e séries thrillers, com certeza vai adorar, assim como eu. É impossível não maratonar os 10 episódios em um só dia e não ficar com água na boca para a próxima temporada, que infelizmente ainda não tem data de lançamento confirmada mas já foi assinado um contrato para a produção da segunda temporada.

Fica a dica pro final de semana: pipoca, Mindhunter e o número de um bom psiquiatra para impedir que você enlouqueça e saia matando gente por aí.

 

Categorias
Música Torre Entrevista

Torre Entrevista | Michelle Bensimon, a voz da Canário Negro

Talvez o nome não soe tão familiar, mas com certeza sua voz já é bastante conhecida por todos os que amam quadrinhos, em especial, para os fãs da DC e da Canário Negro. Michelle Bensimon, dona de uma voz marcante e um timbre único, é a responsável por trazer para o mundo real a voz e a musicalidade de Dinah Drake Lance. Convidada pela DC para lançar um EP parte integrante da série O Som e a Fúria (Kicking and Screaming), ela voltou este ano em um segundo EP em homenagem aos 70 anos da personagem (você pode conferir as matérias aqui e aqui).

Michelle é também a vocalista da banda de indie/pop Caveboy, na estrada desde 2015, data em que lançou o primeiro EP “Caveboy“. Desde então já teve músicas incluídas em algumas séries, como “Awkward” (MTV) e “Orange Is The New Black” (Netflix). Em 2016 lançou também os singles Superbia e Color War e, na última sexta-feira, lançou o single Raconteur, e nesta segunda-feira o vídeo oficial, que você confere ao final da entrevista.

Com imensa simpatia e simplicidade, ela concedeu à Torre sua PRIMEIRA ENTREVISTA para um veículo brasileiro.


Segundo a biografia no seu site pessoal, você é uma ex-atriz teatral e já teve experiências com bandas e projetos solos. Como aconteceu essa mudança de estrada e como você se juntou ao Caveboy?

Há mais ou menos 5 anos atrás eu vivia em Toronto terminando a faculdade e estudando atuação, mas percebendo o quanto eu não queria ser uma atriz. Eu sempre amei música e cantar mas nunca realmente encontrei onde ou o que eu queria fazer a respeito até que eu voltei à minha cidade natal (Montreal, QC) para fazer um teste para a banda da Lana e Isabelle (as outras integrantes da banda CAVEBOY). Após conversarmos e tocarmos, eu nunca voltei para Toronto. Me apaixonei por estar em uma banda, escrevendo junto e o resto é história! Começamos Caveboy há mais ou menos 2 anos e meio atrás e isto se tornou a mais incrível e satisfatória experiência.

Quais suas principais influências musicais e como elas te ajudam a compor? Você gosta ou conhece algum cantor ou banda brasileira?

Desde criança, eu sempre ouvi músicas dos anos 60, 70, 80… Eu amo Fleetwood Mac, The Beatles, mas também coisas recentes como Portugal the Man, LP. Eu também amo Freddie Mercury, ele é uma das maiores influências para mim como artista. Eu acredito que escutar músicas mais antigas ajuda a manter este tipo de composição viva. Eu amo compor músicas atuais. Versos, pontes fortes, refrões fortes e tudo em torno simples mas cativante. Eu acredito que “música pop” é uma categoria mais ampla do que pensamos que quando escutamos à rádio, e isto não é algo que devemos temer como compositores indie/alternativos. Fazer música que muitas pessoas possam se apaixonar, não há nada de errado nisso nos meus manuais. Sobre cantores brasileiros, eu gostei muito do que Seu Jorge fez em ‘The Life Aquatic’! Eu adoro escutá-lo.

Em 2015 a banda lançou seu primeiro EP homônimo e depois teve músicas inclusas em várias séries de TV como no sucesso da Netflix “Orange Is The New Black”. O que mudou desde então?

Caveboy teve bastante sorte em ter nossa música em incríveis shows de TV e filmes, como Orange Is The New Black. É uma forma das pessoas ficarem curiosas sobre nossa música e a banda em si, e uma forma das pessoas associarem suas emoções e histórias conforme escutam à música. Isto realmente nos ajudou alcançar lugares no mundo que nós nunca imaginaríamos ter acesso, estes shows mais populares virou uma plataforma para que expandíssimos nossa base de fãs.

Em 2016 foram lançados dois singles (muito bons na minha humilde opinião), e outro agora em 2017. Podemos esperar por um próximo álbum ou EP nos próximos meses?

Fico muito feliz que tenha gostado da música e empolgada em compartilhar mais com vocês. Nós estamos muito, muito empolgadas por termos recentemente lançado nosso primeiro novo single ‘Raconteur‘, gravado na Irlanda em Maio. Estamos planejando um segundo single em alguns meses, e ainda mais para 2017. Eu acho que pode-se dizer que podem esperar um monte de músicas novas no próximo ano! Decidimos produzir de forma independente este set  de novas músicas, o que nos assusta um pouco pois tudo recai sobre nós – mas aceitamos o desafio.

Da direita para a esquerda: Michelle, Isabelle e Lana.

Mudando um pouco de foco, no ano de 2016 você foi contatada para gravar o primeiro álbum da Canário Negro, parte da série em quadrinhos O Som e A Fúria. Como se deu o contato para este projeto?

Joseph Donovan foi quem produziu o nosso primeiro EP e mixou algumas das músicas, e instantaneamente sentimos esta conexão musical que deu muito certo. Ele me procurou com a proposta do primeiro EP (em correspondência à estupenda série de Brenden Fletcher) e eu não pude dizer não. Ele escreveu todas as músicas, todas as 6 contando com as atuais, e nós forçamos minha voz a novos limites para assegurar que conseguiríamos o som adequado para esta maravilhosa, forte e importante personagem.

Qual foi a sensação de gravar como uma super-heroína como a Canário Negro?

Honestamente? As músicas eram realmente muito difíceis de cantar, as quais eu penso que faça com que seja mais intenso e mantenha a integridade e verdadeiro sentido da personagem. Ter que forçar minha voz e encontrar novas formas de fazer esta personagem se expressar foi desafiador mas muito recompensador.

Como foi o processo criativo?

Joseph é muito brilhante e ele verdadeiramente sabia como estas musicas soassem. Ele tinha estas influências, Siouxe and the BansheesBauhaus, e nós tivemos que jogar com minha voz para ter certeza que pegássemos todas as nuances dessas músicas e suas melodias. Nós queríamos que soassem cruas, autênticas e verdadeiras ao personagem enquanto mantivessem esta vibe oitentista.

O que você acha que tem em comum com Dinah Lance/Canário Negro, tanto a cantora quanto a vigilante?

Bem, eu acredito seguramente que nós tentamos e usamos nossas vozes como armas, com formas de expressarmos a nós mesmas, em boas e más situações. Nos voltamos para nossa voz pela força – e eu acredito que esta dualidade e o que nós compartilhamos realmente me fazem sentir conectada a ela. Ela é tão forte, durona , e precisa lutar através de situações difíceis e como uma mulher ser respeitada e vista por quem ela é. Isto é algo que eu definitivamente relaciono como uma mulher na indústria musical.

Além dela, há alguma outra personagem que você goste, mesmo que não seja da DC?

Eu adoro o Demolidor. Eu acredito que ele seja uma personagem complexa e intrigante que nunca se distancia de uma situação, ele sempre PRECISA se envolver. E claro, Mulher-Gato. Quem não ama a Mulher-Gato?

No Brasil temos uma “rixa” que é mais uma brincadeira que qualquer outra coisa, então eu preciso perguntar: Mavel ou DC?

Ah não, eu acho que não consigo responder isso! Ambas possuem suas personagens espetaculares, mas eu sou uma fã dos Batman e Superman clássicos… Acho que eu diria a DC de uns 40-50 anos atrás.

Você acha que existe a possibilidade da Caveboy vir ao Brasil proximamente ou teremos que esperar um pouco mais?

Nós adoraríamos ir ao Brasil, possivelmente vocês não precisem esperar muito tempo! Apenas diga-nos onde e quando, e nós estaremos lá.

Você pode deixar uma mensagem para os seus fãs brasileiros?

Muito obrigada por acompanhar minha voz como Canário Negro e também a Caveboy. Não posso esperar para continuar compartilhando novas músicas e enviando bastante amor a vocês.


Confira abaixo o vídeo oficial do novo single, “Raconteur” e os links para as mídias da banda Caveboy.

Caveboy no Spotify:

Facebook: Caveboy

Site: https://www.caveboymusic.com/home

Categorias
Entretenimento Música

Chester Bennington do Linkin Park morre aos 41 anos

Segundo o site de entretenimento TMZ e confirmado pelo twitter oficial de Mike Shinoda, Chester Bennington, vocalista da banda Linkin Park, foi encontrado morto hoje cerca de 9 horas da manhã. Ainda segundo o TMZ, ele teria se enforcado em casa.

“Em choque e de coração partido, mas é verdade. Uma posição oficial será dada assim que nós tivermos alguma.”

Vários artistas já demonstraram seu carinho, entre eles Louis Miceli do Palisades, Aaron Pauley do Of Mice and Men e Stevie Aiello.

“Mike, sinto muito. Meus sentimentos a você e aos rapazes.”

“Sinto muito cara, estamos todos devastados. Amamos vocês. Meus sentimentos a todos vocês. Ele inpirou a todos nós.”

“Sinto muito por vocês e pelos rapazes. Meus sentimentos a todos vocês e à familia do Chester e amigos.”

Dono de uma das vozes mais marcantes do New Metal, juntamente com o Linkin Park foi um dos precursores do estilo, fazendo turnês com grandes nomes do rock e do metal, entre eles o Metallica.

https://www.torredevigilancia.com/wp-content/uploads/2017/07/20206030_1893565814303140_546559865_n.jpg
Última foto onde Chester aparece junto com outros integrantes da banda.

Pai de seis filhos, Chester deixará saudades em uma geração que cresceu e acompanhou sua carreira e teve como trilha sonora músicas como Somewhere I Belong, Numb e Crawling.

#RIP Chester Bennington

Categorias
Entretenimento Música Vitrola

Playlist | Músicas Para Beber e Endoidar

Música e cerveja. Duas coisas que sempre andaram juntas, desde que o mundo descobriu o poder da cevada, do lúpulo e do malte juntos. Lógico que, no início, não existiam guitarras elétricas distorcidas nem bandas que falavam desse amargo néctar dos deuses(perdem apenas para o vinho). Mas a humanidade evoluiu, assim como a boa música e a arte de fazer cerveja. Desde as tão conhecidas pielsen industrializadas em larga escala, passando pela escuras stout e, por fim, as artesanais mais conhecidas como as ale. Mas, o foco desse post não é cerveja, mas a música que acompanhará essa cerveja. Tá bom, um pouco  de cerveja também.

Enfim, deixo abaixo uma sugestão de playlist para cada tipo de cerveja que você deseja consumir. Mas não esqueça, se for menor de 18, pode curtir a música com uma coca-cola, um guaraná ou um toddynho mesmo…

Em primeiro lugar, vem a minha preferida: IRISH RED ALE. A típica cerveja irlandesa, como o nome diz. E nada melhor que a velha música céltica de pub misturada com o bom e velho rock’n’roll, em uma pegada punk, para poder fazer companhia com essa cerveja encorpada e de sabor peculiar.

Músicas:

Em seguida, a minha segunda preferida: STOUT. As cervejas Stouts são facilmente identificadas pelo sabor forte da cevada torrada e sua coloração escura, além de serem uma variação mais “encorpada” das Porters. Por ser a mais forte dos quatro tipos de cervejas que vou abordar nessa postagem, nada melhor que um heavy metal para acompanhar essa cerveja.

Músicas:

Para quebrar um pouco o peso, mas sem perder o sabor, seguimos com a Lager. As cervejas Lager são conhecidas por um gosto um pouco mais amargo, além de seu processo de fermentação ser diferenciado das Ale, iniciando o processo em temperaturas mais baixas, o que as tornam um pouco mais leves também. Existem vários tipos de Lager, mas as mais conhecidas são: as American Lagers, que são a maioria das produzidas no Brasil e as Pilsen. Como são mais leves, colocarei nessa sessão um pouco do tradicional rock’n’roll.

Músicas:

Vou parar por aqui, porque também ninguém quer ficar muito bêbado, não é verdade? Diferente do rock’n’roll, que não precisa de moderação, o álcool deve ser consumido moderadamente. Espero que tenham gostado dessa playlist e fique ligado porque em breve farei uma playlist para acompanhar aquele vinho, acompanhado ou sozinho.

Categorias
Detective Comics Quadrinhos

Dylan Dog | O Investigador de Pesadelos

O que vem à sua mente quando mencionamos a palavra “quadrinhos”? Logicamente, Marvel ou DC. Um outro ainda irá arriscar Image ou Dark Horse. A grande verdade é que se tornou difícil sair desse clichê; talvez por culpa do mercado, ou até mesmo do consumidor que já está habituado a procurar seus personagens preferidos nas bancas e deixar de lado algo novo, algo diferente, algo inusitado. Ou talvez por falta de quem apresente esse algo novo. E é com esse intuito que eu venho aqui, humildemente, escrever essas linhas. Para falar de um dos mais fascinantes heróis(ou, talvez, anti-herói) que já tive o prazer de ler. Seu nome? Dylan Dog. Sim, eu sei, parece uma marca de comida para cães(desculpem, é uma piada recorrente nas histórias), mas este é o melhor Investigador de Pesadelos que você poderá encontrar. Também, pudera: Ele é o único!

Criado por Tiziano Sclavi , um dos maiores ícones dos quadrinhos italianos, tudo começa com uma mulher desesperada e uma horda de zumbis enlouquecidos. Com o título de “A Madrugada dos Mortos-Vivos“(calma, Steve, eu sei que você entendeu…), o primeiro número de Dylan Dog, o Investigador de Pesadelos, em uma tradução literal(Dylan Dog, L’Indagatore dell’Incubo), vem à luz com sua primeira história.

Capa do original italiano do primeiro número de Dylan Dog.
Capa do original italiano do primeiro número de Dylan Dog.

No formato tradicional italiano, ou seja, uma história com início e fim na mesma revista, diferente das costumeiras “grandes editoras”, onde você precisa comprar 5 revistas diferentes para pegar o fio da meada de uma história legal(não é, Marvel?!), a história se desenvolve mostrando toda a gama de influências que ambos possuem dos trash movies. A começar pelo que dá o título à história, passado por “ReAnimator“, este primeiro número foi o que bastou para que a Bonelli investisse pesado no título, dando início a um dos personagens mais queridos da editora, ao lado de Tex Martyn Mystère.

À partir daí, usando muita licença poética, Dylan já enfrentou serial killers, demônios, extraterrestres, fantasmas, lobisomens, fanáticos religiosos, bruxas, anjos, a Morte; já debateu filosofia com Lúcifer, já conversou com entidades milenares anteriores aos dinossauros, já ficou em uma prisão secreta para os piores tipos de assassinos e criminosos. E tudo isso sempre fazendo referências a filmes e livros, desde Eu Sou A Lenda de Matheson, ao Silêncio dos Inocentes.

dylandog4

Mas nem só de pesadelos escabrosos e monstros abissais vive o Investigador do Oculto. Muitas vezes ele também andou pelo caminho do terror diário, como na excelente história Jhonny Freak, onde ele conhece o garoto Jhonny pelo qual se afeiçoa de forma emocionante, além, é lógico, dos vários amores ao qual se entrega, como todo bom investigador privado.

Dylan Dog é um dos quadrinhos mais consumidos na Itália e completa já 30 anos de história. Entre almanaques e números especiais, já está na edição número 360. No Brasil, houve uma tentativa de importação deste gibi, para fazer companhia ao solitário Tex, porém sem muito sucesso. Foram publicados 12 números pela Editora Record, 1 pela Editora Globo, 6 pela Conrad, 40 pela Mythos(até o momento, a editora que mais trouxe publicações deste título, mesmo que não tenha seguido a numeração da Bonelli) mais 6 edições especiais de coletâneas. E digo isso com bastante tristeza, pois é uma pena que o mercado brasileiro não tenha dado muita importância para um dos personagens mais complexos e com histórias muito bem construídas do quadrinho italiano. Para você, que saiba um pouco de italiano e quer se arriscar, pode tentar comprar através do site da Bonelli (é necessário cadastro), ou procurar no Mercado Livre algum número disponível em português. E eu, permaneço com a esperança de que, um dia, as editoras brasileiras olhem com carinho para o Investigador de Pesadelos.

P.S.: Houve uma tentativa de transformar Dylan Dog em um filme live action, com Brandon Routh, mas eu desaconselho veementemente àqueles que conhecem o quadrinho ou têm vontade de conhecer, por LITERALMENTE não ter nada a ver com o personagem, a não ser o nome e a caracterização. Como divertimento, até passa, mas para fã, é um sacrilégio…

Categorias
Entretenimento

EMMY AWARDS 2016 | Indicados ao prêmio são anunciados oficialmente

No início da tarde desta quinta-feira, 14, foram anunciados os indicados ao Emmy Awards de 2016. Segue abaixo a lista:

MELHOR ATOR EM FILME OU SÉRIE

Idris Elba – Luther

Tom Hiddleston – The Night Manager

Benedict Cumberbatch – Sherlock: The Abominable Bride

Bryan Cranston – All the Way

Cuba Gooding Jr. – The People v O. J. Simpson: American Crime Story

  • Tom Hiddleston, indicado por The Night Manager
    Tom Hiddleston, indicado por The Night Manager
  • Idris Elba, indicado por Luther
    Idris Elba, indicado por Luther
  • Benedict Cumberbatch, indicado por Sherlock Holmes
    Benedict Cumberbatch, indicado por Sherlock Holmes

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE OU FILME

Felicity Huffman – American Crime

Lily Taylor – American Crime

Kerry Washington – Confirmation

Kirsten Dunst – Fargo

Audra McDonald – Lady Day & Emerson’s Bar & Grill

Sarah Paulson – The People v O. J. Simpson: American Crime Story

  • Kirsten Dunst, indicada por Fargo
    Kirsten Dunst, indicada por Fargo
  • Kerry Washington, indicada por Confirmation
    Kerry Washington, indicada por Confirmation
  • Felicity Huffman, indicada por American Crime
    Felicity Huffman, indicada por American Crime

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA

Anthony Anderson – Black-ish

Aziz Ansari – Master of None

Willian H. Macy – Shameless

Thomas Middleditch – Silicon Valley

Will Forte – The Last Man on Earth

Jeffrey Tambor – Transparent

  • Anthony Anderson , indicado por Black-ish
    Anthony Anderson , indicado por Black-ish
  • Jeffey Tambor, indicado por Transparent
    Jeffey Tambor, indicado por Transparent
  • Will Forte, indicado por The Last Man on Earth
    Will Forte, indicado por The Last Man on Earth

MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA

Bob Odenkirk – Better Call Saul

Kyle Chandler – Bloodline

Kevin Spacey – House of Cards

Rami Malek – Mr. Robot

Liev Schreiber – Ray Donovan

Matthew Rhys – The Americans

  • Liev Schreiber, indicado por Ray Donovan
    Liev Schreiber, indicado por Ray Donovan
  • Kevin Spacey, indicado por House of Cards
    Kevin Spacey, indicado por House of Cards
  • Bob Odenkirk, indicado por Better Call Saul
    Bob Odenkirk, indicado por Better Call Saul

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA

Tracee Ellis Ross – Black-ish

Laurie Metcalf – Getting On

Lily Tomlin – Grace and Frankie

Amy Schumer – Inside Amy Schumer

Ellie Kemper – Unbreakable Kimmy Schmidt

Julia Louis-Dreyfus – Veep

  • Lily Tomli, indicada por Grace and Frankie
    Lily Tomli, indicada por Grace and Frankie
  • Ellie Kemper, indicada por Unbreakable Kimmy Schmidt
    Ellie Kemper, indicada por Unbreakable Kimmy Schmidt
  • Amy Schumer, indicada por Inside Amy Schumer
    Amy Schumer, indicada por Inside Amy Schumer

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA

Taraji P. Henson – Empire

Claire Danes – Homeland

Robin Wright – House of Cards

Viola Davis – How To Get Away With Murder

Tatiana Maslany – Orphan Black

Keri Russel – The Americans

  • Claire Danes, indicada por Homeland
    Claire Danes, indicada por Homeland
  • Robin Wright, indicada por House of Cards
    Robin Wright, indicada por House of Cards
  • Viola Davis, indicada por How To Get Away With Murder
    Viola Davis, indicada por How To Get Away With Murder

MELHOR FOTOGRAFIA PARA FILME OU SÉRIE

Fargo

Luther

Sherlock: The Abominable Bride(Masterpiece)

The People v O. J. Simpson: American Crime Story

MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA

Black-ish

Master of None

Modern Family

Silicon Valley

Transparent

Unbreakable Kimmy Schmidth

Veep

MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA

Better Call Saul

Downtown Abbey

Game of Thrones

Homeland

Mr. Robot

The Americans

Além das categorias acima, ainda temos a presença de nomes como Peter Dinklage(Tyrion Lannister – Game of Thrones), Kit Harington(Jon Snow – Game of Thrones) e Jonathan Banks(Mike Ehrmantraut – Better Call Saul), na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática; Lena Headey(Cersei Lannister – Game of Thrones), Emilia Clarke(Daenerys Targaryen – Game of Thrones) e Maisie Williams(Arya Stark – Game of Thrones) na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática; entre outros vários indicados, que você pode conferir no Site Oficial do Emmy Awards. Lembrando que a premiação acontecerá no dia 18 de Setembro.

Categorias
Música

Born to lose, Lived to win | Morre Lemmy Kilmister

lemmy

Hoje, a constelação de imortais do Rock e Metal ganhou mais uma estrela. Lemmy Kilmister, fundador, vocalista e baixista da banda MOTÖRHEAD, faleceu hoje, aos 70 anos de idade. A triste notícia foi confirmada por Ozzy Osbourne em sua conta no Twitter e logo depois pelo radialista norte-americano Eddie Trunk, também pelo Twitter.

Ozzy diz: “Perdi um dos meus melhores amigos, Lemmy, hoje. Sentiremos tristemente sua falta. Ele era um guerreiro e uma lenda. Eu te encontrarei do outro lado.”

Seus problemas de saúde são conhecidos desde 2013, quando começou a ter complicações por causa do diabetes e gastrite, além de ter passado por uma cirurgia para inserção de um marcapasso. Na página oficial da banda, uma nota sobre a morte de Lemmy foi postada a poucos minutos, esclarecendo os fãs sobre a causa da morte. Segundo a nota, ele vinha lutando contra um câncer terminal, o qual teve conhecimento apenas no dia 26 de Dezembro, enquanto estava em casa jogando seu jogo preferido. Ainda segundo a nota:

“We cannot begin to express our shock and sadness, there aren’t words.

We will say more in the coming days, but for now, please…play Motörhead loud, play Hawkwind loud, play Lemmy’s music LOUD.
Have a drink or few.

Share stories.

Celebrate the LIFE this lovely, wonderful man celebrated so vibrantly himself.

HE WOULD WANT EXACTLY THAT.” (trad.: Nós não conseguimos expressar o choque e a tristeza, não há palavras. Nós diremos mais nos próximos dias, mas por enquanto, por favor… Toque Motörhead auto, toque Hawkwind alto, toque a música de Lemmy ALTO. Beba um drinque ou mais. Compartilhe histórias. Celebrem a vida que este amado, maravilhoso homem celebrou ele mesmo tão vibrantemente. ELE QUERIA EXATAMENTE ISSO.)

E é exatamente o que faremos Lemmy, tocaremos alto sua música. Fica aqui o nosso adeus, o adeus da Torre de Vigilância a este mito, o Ás de Espadas.

https://www.youtube.com/watch?v=L4vQ-eYgIy0

Born to lose, lived to win.

Categorias
Cinema Entretenimento

News | The Ridiculous 6 – Netflix divulga pôster da primeira comédia original do streaming

A Netflix acaba de postar em seu Twitter oficial o pôster do primeiro longa metragem de comédia original do serviço de streaming. O filme é uma sátira aos filmes de Western dos anos 60, que conta com um elenco recheado de estrelas como Adam Sandler, Taylor Lautner (Saga Crepúsculo), Terry Crews (Os Mercenários), Danny Trejo (Machete), entre vários outros nomes. Envolto em algumas controvérsias, o filme deve sair em 11 de Dezembro, como diz o cartaz.

CSQao0sXAAA52sM

 

Categorias
Música Vitrola

Playlist | Deep Purple – 30: The Very Best Of

Capa do CD Deep Purple 30: Very Best OfQuem nunca ouviu falar de “Smoke On The Water”? Talvez pelo nome você não consiga identificar mas se escutar os primeiros 5 segundos da música, vai matar na hora. Composta por uma das bandas mais influentes da história do hard rock/progressive rock, o Deep Purple, esse é somente um dos vários hits da banda que fazem parte desta coletânea especial. Entre outras, neste álbum fulguram: “Hush”, “Burn”, “Black Night”, “Speed King”, “Highway Star” (que fez parte da trilha sonora do jogo Rock’n’Roll Racing para SNes) e “Perfect Stranger”. Fica aí uma excelente dica de trilha sonora para o resto da semana.

História da Banda:

Pra quem não conhece, o Purple é uma banda inglesa formada em 68, quando o ex-baterista da banda Searchers, Chris Curtis, entrou em contato com o empresário Tony Edwards, perguntando se ele poderia agenciar uma banda que o primeiro estava montando, chamada inicialmente de Roundabout. O primeiro músico chamado para integrar o grupo foi o gênio Jon Lord, organista clássico, que foi seguido de um dos maiores guitarristas da história do rock’n’roll, Ritchie Blackmore. Logo depois, devido a alguns problemas, Curtis deixou a banda, mas Ritchie e Jon mantiveram o projeto, mantendo Tony como seu empresário.

Lord indicou, para o baixo, um amigo seu, Nick Simper, com quem já tinha tocado em outro projeto. Logo depois, abriram audições para cantor e baterista. A primeira opção para a bateria seria Bobby Woodman, mas quando Rod Evans veio para as audições de cantor, trouxe consigo o jovem baterista Ian Paice, que tocava ao seu lado na banda Maze. Blackmore já o havia visto tocar antes, em turnês pela Alemanha, e ficou impressionado com a maneira que ele tocava, à época com apenas 18 anos. Enquanto Woodman estava fumando, do lado de fora do estúdio, Blackmore conseguiu uma rápida audição para Paice, o que convenceu os outros integrantes a mantê-lo no grupo.  Pronto, estava formado o primeiro line-up da banda que se tornaria uma lenda do rock britânico. Porém, no início da década de 70, a banda decide fazer uma mudança no estilo de som mas Simper e Rod não concordaram muito com a idéia. Deixando a banda, foram substituídos pelo grante vocalista Ian Gillan e o excelente baixista Roger Glover, que foi mantido no grupo por insistência de Paice. Pronto, o segundo e mais explosivo line-up (na minha opinião, a melhor fase da banda) estava formado. Foi com essa formação que lançaram o fenomenal ‘In Rock’ e explodiram. Porém (sempre tem um porém), em 73, após uma forte tensão entre Blackmore, Gillan e Glover; Gillan e Glover deixam a banda.

Diante disso, os três membros restantes começaram a procurar por novos integrantes quando se deparam com o baixista/vocalista Glenn Hughes, ex-Trapeze. Com Hughes contratado, a banda continuou em um debate se mantinham-se como um quarteto, com Hughes como baixista/vocalista, enquanto deixavam abertas as audiências para um co-vocalista. Foi quando Blackmore se depara com David Coverdale. Este line-up continuou durante o ano de 74 e gravou o disco “Burn”, um sucesso estrondoso. Logo depois, no fim de 74, lançaram o álbum “Stormbringer”, o qual Ritchie Blackmore não gostou muito. Como conseqüência disto, deixou a banda para formar a sua própria, junto com Ronnie James Dio: o Rainbow.

Deep Purple Guitar: Ritchie Blackmore
Ritchie Blackmore, na época do Deep Purple

Com a saída de Blackmore, se abriu uma lacuna imensa dentro do grupo que eles teriam que preencher, o que levou a vários experimentos com outros guitarristas. Durante essa fase passaram pelo Purple: Clem Clempson, Zal Cleminson, Mick Ronson, Rory Gallagher e por fim Tommy Bolin, que permaneceu por um tempo. Essa formação não durou muito, com um episódio curioso: em um show os fãs vaiaram Tommy por sua incapacidade de realizar solos com a destreza de Ritchie Blackmore. Em 76, a banda se desfaria e manteria um longo tempo sem se reunir novamente, pois cada um dos integrantes foram cuidar de projetos solos como o Whitesnake e Rainbow.

Em abril de 1984, após um intervalo de oito anos sem se apresentarem, uma “reunion” com a formação clássica (Gillan, Lord, Blackmore, Paice e Glover) estourou e assinaram com a PolyGram para a gravação de “Perfect Stranger”. O álbum, como era de se esperar, foi um sucesso. Mas as rusgas entre Gillan e Blackmore começaram novamente, e Gillan sai novamente. Devido a contratos e a agenda já cheia, eles correm para substituí-lo e abrem novamente mais audições e, após vários testes, econtram Joe Lyn Turner, ex-Rainbow. Com essa formação, gravaram um disco, “Slaves & Masters” e saíram em turnê.

Não alcançando o sucesso esperado, e o aniversário da banda se aproximando, após receberem várias críticas negativas dos fãs, a gravadora e os outros membros exigem a volta de Gillan para o aniversário da banda. A princípio, Blackmore se opõe, mas após receber em sua conta a quantia de 250,000 dólares(rumor não comprovado), ele aceita e a formação clássica retorna para a gravação especial de “The Battle Rages On…”. Gillan refaz muito do material que havia sido escrito em conjunto com Turner, o que não agrada muito a Blackmore(de novo), que alega não fazer sentido harmônico as mudanças propostas por Gillan, o que reacende as “chamas da discórdia” e, durante uma bem sucedida turnê européia, em 1993, Ritchie Blackmore abandona a banda durante um show em Helsinki, na Finlândia. Para substituí-lo pelo resto da turnê, o Purple chama Joe Satriani. Ao fim da turnê, tentaram contratá-lo, mas o contrato de Joe Satriani com a Epic Records já prevenia isso. Sem outra saída, eles procuram outro guitarrista e encontram Steve Morse, ex-Kansas, que está no line-up até hoje. Em 2010 sai Jon Lord, e entra Don Airey. O line-up está hoje da seguinte forma:

Steve Morse – guitarra

Ian Paice – bateria, percussão

Ian Gillan – vocais, harmônica, percussão

Roger Glover – baixo

Don Airey – órgão, teclados.

Bem esta é uma breve história sobre uma das bandas mais conceituadas da história do rock, e está bastante resumida. A banda ainda está na ativa e em 2013 lançaram um novo álbum intitulado “Now What?!”.

Músicas:

Edição Single

1. “Hush (30th anniversary remaster)” Joe South 1968 – Shades of Deep Purple 4:28
2. “Black Night” (single version remaster) 1970 – Black Night single 3:29
3. “Speed King” (single version) 1970 – Deep Purple in Rock 4:27
4. “Child in Time” (single edit) 1970 – Deep Purple in Rock 4:15
5. “Strange Kind of Woman” (single version) 1971 – Fireball 3:53
6. “Fireball” 1971 – Fireball 3:26
7. “Demon’s Eye” 1971 – Fireball 5:19
8. “Smoke on The Water” (25th anniversary remaster) 1972 – Machine Head 5:43
9. “Highway Star” (’97 remix) 1972 – Machine Head 6:32
10. “When a Blind Man Cries” (’97 remix) 1972 – Never Before single 3:31
11. “Never Before” (single edit) 1972 – Machine Head 3:30
12. “Woman from Tokyo” (single edit) 1973 – Who Do We Think We Are 2:47
13. “Burn” (single edit) David Coverdale, Blackmore, Lord, Paice 1974 – Burn 4:33
14. “Stormbringer” Blackmore, Coverdale 1974 – Stormbringer 4:07
15. “You Keep on Moving” (single edit) Coverdale, Glenn Hughes 1975 – Come Taste The Band 4:30
16. “Perfect Strangers” (single edit) Blackmore, Gillan, Glover 1984 – Perfect Strangers 4:16
17. “Vavoom: Ted the Mechanic” Gillan, Steve Morse, Glover, Lord, Paice 1996 – Purpendicular 4:19
18. “Any Fule Kno That” Gillan, Morse, Glover, Lord, Paice 1998 – Abandon 4:27

Edição CD Duplo

Disco 1

Title Writer(s) Original Album Length
1. “Hush” Joe South 1968 – Shades of Deep Purple 4:28
2. “Mandrake Root” Rod Evans, Blackmore, Lord 1968 – Shades of Deep Purple 6:11
3. “Kentucky Woman” Neil Diamond 1968 – The Book of Taliesyn 4:43
4. “Wring That Neck” Blackmore, Nick Simper, Lord, Paice 1968 – The Book of Taliesyn 5:14
5. “The Bird Has Flown” Evans, Blackmore, Lord single b-side version 2:54
6. “Emmaretta” Evans, Blackmore, Lord single 3:00
7. “Hallelujah” Roger Greenaway, Roger Cook single 3:43
8. “Black Night” single 3:29
9. “Speed King” 1970 – Deep Purple in Rock 5:53
10. “Bloodsucker” 1970 – Deep Purple in Rock 4:13
11. “Child in Time” 1970 – Deep Purple in Rock 10:17
12. “Strange Kind of Woman” single (UK) and 1971 – Fireball (USA) 3:53
13. “Fireball” 1971 – Fireball 3:26
14. “Demon’s Eye” 1971 – Fireball 5:19
15. “When a Blind Man Cries” single b-side 3:31

Disco 2

1. “Highway Star” 1972 – Machine Head 6:32
2. “Smoke on The Water” 1972 – Machine Head 5:43
3. “Never Before” 1972 – Machine Head 4:01
4. “Woman from Tokyo” 1973 – Who Do We Think We Are 5:51
5. “Burn” David Coverdale, Blackmore, Lord, Paice 1974 – Burn 6:03
6. “Might Just Take Your Life” Blackmore, Coverdale, Lord, Paice 1974 – Burn 4:39
7. “Stormbringer” Blackmore, Coverdale 1974 – Stormbringer 4:07
8. “You Keep on Moving” Coverdale, Glenn Hughes 1975 – Come Taste the Band 5:19
9. “Perfect Strangers” Blackmore, Gillan, Glover 1984 – Perfect Strangers 5:21
10. “Knockin at Your Back Door” Gillan, Blackmore, Glover 1984 – Perfect Strangers 7:03
11. “King of Dreams” Joe Lynn Turner, Blackmore, Glover 1990 – Slaves & Masters 5:29
12. “Ted the Mechanic” Gillan, Steve Morse, Glover, Lord, Paice 1996 – Purpendicular 4:19
13. “Any Fule Kno That” Gillan, Morse, Glover, Lord, Paice 1998 – Abandon 4:27
Categorias
Entretenimento Música

Creedence Clearwater volta ao Brasil

A banda Creedence Clearwater Revisited voltará ao Brasil em novembro deste ano, para quatro apresentações. O projeto REVISITED foi iniciado por Stu Cook e Doug “Cosmo” Clifford, hall of famers do Rock and Roll mundial, logo após serem indicados para o Hall da Fama em 1995, dando mais uma vez a oportunidade de novos fãs conhecerem o trabalho dos músicos que tocou e ainda toca gerações de fãs.

O quinteto Stu Cook, Doug Cosmo Clifford, Jhon Tristao, Kurt Griffey e Steve Gunner trazem para seu show clássicos como “Have You Ever Seen The Rain“, “Proud Mary“, “Bad Moon Rising” e “I Put a Spell on You”. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos pelo Blueticket (BH e Vitória) ou Ingresso Rápido (Porto Alegre e São Paulo) e os preços variam entre R$ 115,00(para meia-entrada) e R$ 400,00. Abaixo, seguem as datas e os locais dos shows:

4 de Novembro Vitoria/ES – Arena Vitoria
5 de Novembro Porto Alegre/RS – Teatro Araújo Viana
6 de Novembro São Paulo/SP – HSBC Brasil
8 de Novembro Belo Horizonte/MG – Só Marcas