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Ghost of Tsushima entregará gameplay duradoura

Ghost of Tsushima, se passará no final do século XIII, época que o império mongol destruiu nações em busca da conquista do oriente. Com esta narrativa o jogo promete um mundo aberto expansivo, onde acompanharemos a jornada de Jin Sakai pela ilha de Tsushima. Último refúgio dos japoneses  durante a enorme invasão mongol.

Nate Fox, diretor criativo do jogo, já afirmou em diversas entrevistas que Ghost of Tsushima é muito maior e mais diverso do que qualquer outro jogo criado pela Sucker Punch Productions.

Em entrevista a EuroGamer Portugal,  Jason Connell, diretor de arte do jogo, afirmou que não é possível afirmar com exatidão o tempo de gameplay, visto que as pessoas possuem meios e maneiras diferentes de jogar e de avançar na narrativa. Mas disse também que “[…] vou te dizer isto: temos pessoas que testam o nosso jogo e em cinco dias, mesmo com uma equipe de pessoas jogando, existem alguns que não acabam o jogo nesses cinco dias seguidos.”

Segundo o mesmo, isso se deve ao fato do jogo possuir inúmeras atividades, no meio de alguma quest, você pode facilmente entrar em uma outra, e assim por diante.

Ghost of Tsushima tem previsão de lançamento para 17 de julho de 2020 exclusivamente para PlayStation 4.

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Kingdom Hearts: Dark Road jogo mobile da franquia é adiado

ASquare Enix informou que Kingdom Hearts: Dark Road não chegará aos celulares na data de lançamento oficial.

A Square Enix comunicou que devido às atuais condições, o desenvolvimento de Kingdom Hearts: Dark Road foi adiado, o jogo estava previsto para ser lançado no segundo trimestre de 2020. No entanto, não há uma nova data, mas um anúncio será realizado no início de Junho, com mais informções.

Kingdom Hearts: Dark Road será lançado para dispositivos iOS e Android.

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5º aniversário de The Witcher 3: Wild Hunt chegará com promoções!

Em comemoração dos 5 anos de lançamento de The Witcher 3: Wild Hunt, a CD PROJEKT RED disponibilizará descontos em vários títulos da franquia em várias plataformas.

“É difícil acreditar que já se passaram cinco anos desde que Geralt de Rivia embarcou em sua última aventura épica. Sua ajuda para encontrar Ciri, lutar contra a Wild Hunt e dominar Gwent foi inestimável, amigos! Obrigado, não seria o mesmo sem você!”. Este foi o agradecimento da empresa aos fãs da franquia. 

Abaixo, segue as ofertas especiais para jogos de The Witcher no PlayStation 4, Xbox One e PC!

PlayStation (até 27 de maio)
  • The Witcher 3: Wild Hunt — Game of The Year Edition 70% off
Xbox (até 25 de maio)
  • The Witcher 2: Assassins of Kings 85% off
  • The Witcher 3: Wild Hunt base game and Game of The Year Edition 70% off
  • The Witcher 3: Wild Hunt expansions 60% off
  • Thronebreaker: The Witcher Tales 50% off
GOG.COM (até 26 de maio)
  • The Witcher: Enhanced Edition 85% off
  • The Witcher 2: Assassins of Kings 85% off
  • The Witcher 3: Wild Hunt base game and Game of The Year Edition 70% off
  • Witcher 3: Wild Hunt expansions 60% off
  • Thronebreaker: The Witcher Tales 50% off
Steam (até 25 de maio)
  • The Witcher: Enhanced Edition 85% off
  • The Witcher 2: Assassins of Kings 85% off
  • The Witcher 3: Wild Hunt base game and Game of The Year Edition 70% off
  • Witcher 3: Wild Hunt expansions 60% off
  • Thronebreaker: The Witcher Tales 50% off
Epic Games Store (até 4 de junho)
  • Witcher 3: Wild Hunt — Game of The Year Edition 70% off

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Assassin’s Creed Valhalla terá o maior mapa da franquia

Em uma entrevista com o YouTuber Julien Chièze, Julien Laferrière produtor de Assassin’s Creed Valhalla, fala um pouco sobre o novo jogo  e seu mapa. “Eu diria que em termos de alcance (Assassin’s Creed Valhalla) é provavelmente um pouco maior que o Assassins Creed Odyssey“. Assassin’s Creed Odyssey (2018), possui até então o título de jogo com maior mapa, produzido pela Ubisoft. Com aproximadamente 144 quilômetros quadradas de área jogável.

Além disso Julien Laferriére, ainda comenta que não sabe ao certo quantas missões há no jogo, e que a equipe criou não apenas a Inglaterra digitalmente, como também uma boa parte da Noruega. E deixou escapar que dentro do jogo haverão ainda mais lugares “secretos”. “Não é um jogo pequeno” afirmou Laferrière, e disse que os jogadores terão muitas horas de jogo.

Sabemos que Assassin’s Creed Valhalla permitirá a exploração de cidades como Londres e York em sua totalidades, mas depois dessa entrevista podemos afirmar que Valhalla está acima de qualquer expectativa.

Animado para a próxima aventura de Assassin’s Creed dentro da mitologia que cerca os vikings? Fique ligados para mais notícias a respeito do game, aqui na Torre de Vigilância.

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Sonic nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 já está disponível

A SEGA anunciou que Sonic nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 já está disponível. O mais novo game do ouriço já pode ser encontrado no Google Play, na App Store e na Amazon Appstore.

Mesmo com os Jogos Olímpicos adiados, Sonic e sua turma irão te ajudar a sentir o gostinho da competição. O jogo conta com 15 modalidades olímpicas, incluindo as mais recentes como Karatê e Escalada Esportiva. Além dos Eventos EX.

Confira mais do jogo, no trailer abaixo:

Em compensação aos 2 milhões de fãs que fizeram o pré-registro no jogo, a SEGA preparou algumas recompensas especiais que podem ser desbloqueadas no lançamento. Basta baixa o game, para adquirir os presentes abaixo:

Faixas musicais: 

  • Ocean View de Team Sonic Racing
  • Reach For The Stars de Sonic Colors 
  • Glimmering Gift – Super Transformation de Sonic Mania

Badges:

  • “Miraitowa”, a mascote dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
  • Sonic Clássico 
  • Super Sonic

Pontos de Treino: 

  • 1200 pontos

Para mais informações do jogo acessem o site oficial de Sonic nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Vale lembrar também que o jogo está com localização em português do Brasil.

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Jogamos o beta: Valorant e seu hype gigantesco

Para começar precisamos entender que, mesmo que Valorant não seja seu estilo de jogo ou muito menos seu estilo de fps preferido, não podemos negar que essas últimas semanas, especialmente estes últimos três dias passados desde do lançamento do beta no servidor brasileiro, no dia 5 de maio, o jogo é sem dúvidas um fenômeno.

Inicialmente intitulado “Project A”, Valorant já carregava um grande peso nas costas, ele era a aposta da Riot Games para os jogos de tiro em primeiro pessoa. A empresa consagrada por moldar todo um cenário de esporte eletrônico com o crescimento exorbitante do League of Legends, antes muito amador, com destaque apenas ao Counter-Strike, que mesmo com todo seu sucesso ainda era algo muito abstrato.

A estratégia de divulgação adotada pela Riot foi impecável: locar grandes nomes do fps nacional e mundial, para “testar” o jogo. Esse teste foi secreto, sem direito a imagens ou vídeos da gameplay, o que gerou ainda mais curiosidade para os possíveis jogadores do game, já que as personalidades que haviam jogado previamente, elogiavam e abriam a mente do seu público para um fps mais family friendly.

A Riot conseguiu disseminar sua sementinha em várias comunidades, a do CS, PUBG, Fortnite e entre outros. E para quem achou que iria para por ai, estava enganado, o beta fechado, na verdade não era tão fechado assim foi lançado.

Seguindo no marketing, a empresa bolou um plano, para ter acesso ao “beta fechado” bastava que você assistisse as streamings do jogo na Twitch, qualquer uma, até mesmo a de seu amigo com apenas 3 espectadores. O resultado vocês já sabem, milhões de canais jogando Valorant, e seus números de espectadores e jogadores aumentando de forma genial. Mesmo aqueles que não estavam tão empolgados, aderiram as streamings, e acabavam jogando, nem que fosse apenas sua introdução, ou uma partida rápida.

Mas o que achamos do jogo? O hype é real? Vale a pena mesmo sofrer com a aleatoriedade do drop do jogo nas streamings?

A resposta pra todas estas perguntas são bastante positivas. Valorant certamente ganhará um cenário competitivo em pouquíssimo tempo. Além do jogo ser bem didático, e com uma curva de aprendizagem bem leve, ele apresenta personagens com características distintas e habilidades diferentes de outros fps do gênero fantasia, ele é divertido de se assistir na mesma proporção que é tenso e gratificante, o que é um ponto muito positivo para o esporte eletrônico.

O modo ranqueado ainda não estava disponível no momento da publicação desta matéria, o que deixa os jogadores a participar de partidas casuais. De certa forma, não é ruim. Entretanto, para alguns jogadores mais competitivos é algo a se trabalhar, visto que ainda não existe um nivelamento. As partidas casuais estão repletas de jogadores sem nenhuma noção de fps, vindo de outros jogos da empresa, jogadores com noções básicas, e outros com absurdas noções de timing e posicionamento, tornando algumas partidas maçantes e outras muito desiguais.

Um ponto que muito jogadores apontavam como sendo negativo, era a questão dos “poderes” e habilidades dos personagens. Bem, em algumas situações específicas dentro da partida as habilidades fazem sim muita diferença. Mas nenhuma delas é desbalanceada, os 10 personagens jogáveis atualmente possuem três habilidades cada, além de uma habilidade ultimate. As habilidades funcionam como smokes e flashs e para ganhar informação dos locais no mapa. Apenas a ultimate que apresenta uma mecânica mais fantástica, onde o jogador consegue saltar mais alto que as “smokes” ou barreiras, voltar para um ponto específico ou atravessar paredes com seu disparo.

Entretanto, durante as partidas o jogador consegue lançar entre 3 ou 4 vezes esta habilidade suprema, algo que não impacta tão diretamente o resultado final, mas que em situações de cluth por exemplo, podem ser um auxílio e tanto.

As habilidades são compradas no início de cada round, assim como as armas. Elas estão categorizadas em pistolas, SMGs, shotguns, rifles, snipers e heavies. Algo muito semelhante ao Counter-Strike, funcionando também com os rounds de ataque e defesa, algo como os terroristas e contra terroristas do jogo da Valve. Nas partidas casuais, os rounds são divididos em 2 turnos de 12, ou seja, você defende por 12 rounds e ataca por 12 rounds, tendo fim no momento em que algumas das equipes alcança 13 pontos no placar, ou ao empatar por 12×12.

É certo que Valorant terá muito jogadores iniciantes no fps, já que a maioria se encontra na mesma situação. Este posto anteriormente era do Counter-Strike: Global Offensive, mas o mesmo necessitava de um conhecimento básico de posicionamento e nomenclaturas dentro dos mapas, para se orientar e poder passar informações.

Overwatch é outro jogo que alguns apontam como inspiração para o Valorant, entretanto devido a algumas escolhas da Blizzard, o cenário competitivo e o próprio jogo estão cada vez menos populares. Call of Duty e Rainbow Six mesmo tendo uma força teoricamente grande em seu cenário, são muito complexos para alguns, o que acaba gerando desinteresse.

Valorant e todo seu cenário são muito promissores, levando em conta todo o histórico positivo da Riot. Para um jogo em beta, a qualidade e gameplay entregue está no mais alto nível. Das horas jogadas, não encontrei nenhum problema assombroso. Pode-se dizer que o produto que temos em mãos é muito bom, e de fato tende a melhorar, principalmente pela adesão da comunidade.

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Streets of Rage 4 é a nostalgia batendo na sua porta

Streets of Rage 4 segue o padrão da saga com seu estilo beat ‘em up e side-scrolling. O game foi desenvolvido pela Lizardcube e Guard Crush Games e publicado pela Dotemu em associação com a Sega. O jogo é a quarta edição da série Streets of Rage que surgiu nos grandiosos Mega Drive, Master System e Game Gear, com seu terceiro e até então, último título lançado em 1994. Streets of Rage 4 foi anunciado em agosto de 2018 e tem lançamento marcado para 30 de abril de 2020.

A história se passa 10 anos após os acontecimentos de Streets of Rage 3, e o que sabemos é que mesmo após a derrota de Mr. X e o Sindicato, uma nova organização criminosa começou a ganhar força na cidade. Velhos conhecidos dos fãs, como Axel e Blaze, precisam então unir forças com novos aliados para parar os planos desta nova organização. Cherry e Floyd são os novos personagens jogáveis do game, porém, velhos amigos acabam aparecendo durante a gameplay. Esta por sua vez não é tão longa, o modo História possui cerca de 4 horas, unindo ação ininterrupta, com cutscenes que parecem ter sido retiradas de gibis, e pela música. Mas,não ache que o jogo se resume apenas ao modo História. A maior adição foi o multiplayer de até 4 jogadores. Bater em vândalos já é incrivelmente satisfatório sozinho, e Streets of Rage 4 permite que você compartilhe esta sensação com seus amigos, e sem sombra de dúvida é onde o game está em sua melhor forma.

Falar sobre os gráficos não é tarefa muito difícil aqui em Streets of Rage 4, o trabalho realizado pela equipe foi fantástico, mesmo que para alguns mais conservadores as mudanças podem ter parecido heresia com a série clássica. A animação dos sprites, se é que ainda podemos chamá-lo assim, está muito fluída e bem integrada com o novo estilo cartoon, adotado para “modernizar” a aparência do jogo. O que pode ser considerado um grande acerto. 

A jogabilidade é a clássica de beat ‘em up e side-scrolling, o famoso 2.5 D, onde no plano 2D você pode subir e descer no cenário. Os controles são compreensíveis, com uma curva de aprendizagem muito fácil e clara. Basicamente temos o botão de “porrada”, o de interação com os objetos do cenário, o de pulo, e o de counter, que consiste num golpe que o personagem realiza para parar algum adversário que esteja vindo pela suas costas. Cada personagem possui um estilo de luta particular com combos próprios e habilidades únicas. Está habilidade especial é facilmente ativada, basta unir os botões de ação que o poder é produzido.

De certa forma, está opção segue o padrão simples e acessível da jogabilidade. Entretanto, em algumas ocasiões, pode ser que você acabe escorregando o dedo e ative a habilidade especial acidentalmente, e isto em certos estágios do game, pode ocasionar sua derrota.

Um dos pontos altos de toda a franquia Streets Of Rage sem dúvida é a trilha sonora, e em Streets of Rage 4 as coisas não são diferentes. Yuzo Koshiro está de volta, e com ele Yoko Shimomura (Kingdom Hearts, Final Fantasy XV) e Motori Kawashima, tendo trabalhado em muitos jogos da Sega o compositor carrega o título de estar entre os maiores nomes quando falamos de trilhas sonoras de vídeo games. Alguns fãs ficaram divididos em relação em seu trabalho no 3º jogo da saga, mas todos concordam que os dois primeiros lançamentos tiveram trilhas sonoras excepcionais. Aqui a missão foi unir o nostálgico com o atual, assim como fizeram com a animação do jogo, e o resultado foi ótimo.

Streets of Rage 4 é um ótimo jogo, não só para aqueles que curtem beat ‘em up, mas os que gostam de jogos onde o principal objetivo é se divertir, sem ter que se preocupar com nada além disto. Em alguns momentos, os adversários poderão parecer repetitivos e fáceis, assim você está ciente que deve evoluir na dificuldade, e se desafiar cada vez mais. Em relação aos combates de fato, não existe poluição visual quando acontece a porradaria, mas algo que chama atenção é que em certas posições no cenário seus golpes costumam não acertar o adversário, porém os golpes que o mesmo desfere em você são contabilizados, sem dar chance de você se defender. Fora isto, o jogo é um deleite para os fãs do gênero e da franquia em si. Um clássico jogo de briga de rua.

Streets of Rage 4 estará disponível para PlayStation 4Xbox OneNintendo Switch e PC a partir do dia 30 de abril de 2020. O jogo foi testado em um PC.

Agradecimentos à Dotemu pelo envio do código.

Ouro – Recomendável

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Beta Fechado de Valorant no Brasil ganha data de lançamento

A Riot Games anunciou hoje (quinta-feira, 9), que o período de teste fechado do cobiçado jogo VALORANT começará em 5 de maio de 2020 no Brasil.

A data pode sofrer alterações, devido a contingência do COVID-19 e seu impacto na distribuição da infraestrutura. O Beta Fechado, que hoje já está disponível a jogadores no Canadá, na Europa, na Rússia, na Turquia e nos Estados Unidos, chega ao país no próximo mês e detalhes sobre acesso ao servidor do jogo serão divulgados em breve.

Divulgação da data de lançamento, feita no Twitter oficial do jogo no Brasil:

Além da data, tivemos a divulgação dos requisitos mínimos do jogo, também feita pelo conta oficial do jogo no Brasil, pelo Twitter.

 

Para mais informações sobre o Beta Fechado de VALORANT, incluindo esclarecimentos sobre como participar do teste, acesse o site www.PlayVALORANT.com/pt-br/ ou os canais sociais de VALORANT no Twitter Facebook.

 

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Doom Eternal chegou pra te fazer correr, gritar e atirar freneticamente

Doom Eternal é o mais novo jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda Softworks. A sequencia do reboot de 2016 é uma grande montanha russa de emoções destrutivas. O jogo se destaca em momentos de pura adrenalina, onde você precisa decidir entre correr e atirar, ou correr e atirar depois, enquanto uma horda de seres infernais aparecem em sua tela preparados para ficarem ensopados de sangue, com ajuda de uma variedade de armas, projetadas especialmente para a destruição dos demônios.

Doom Eternal é muito parecido com seus antecessores, durante a gameplay dificilmente você não irá levantar um canto da boca com um sorriso de satisfação, enquanto acontece toda a violência exagerada que você conhece de Doom, ou que acabou de conhecer. É uma exposição gratuita a repulsa sanguinária, totalmente desnecessária mas indescritivelmente agradável.

O problema com esse show de horrores satisfatórios é que acaba, mas acaba muito rápido, ou pelo menos é o que parece. Não estou falando do final do game em si, mas o final da sequência de tiros e correria, de diálogos desnecessários do “elenco de apoio” e do barulho dos demônios correndo em sua direção. A desaceleração ao final de cada etapa é um balde de água fria quando você está em seu melhor momento de frenesi. Mesmo com esse detalhe, podemos afirmar que Doom Eternal é um clássico moderno, com algumas ressalvas, que o distancia de alguns shooters mais famosos e principalmente de seus antecessores. Mas nada que o diminua em frente a outras grandes franquias.

Definitivamente, o combate em Doom Eternal é incrível, todos os momentos de explosões e tiros em demônios é fantástico. Felizmente, estes momentos compõem a grande da gameplay do jogo. Doom Eternal não é tão focado quanto o seu antecessor, e às vezes fica preso em novas mecânicas e adições desnecessárias. Mas eles não comprometem a experiência principal. Doom Eternal é uma versão maior e mais completa que Doom (2016) e, na em sua maioria muito mais divertido. Você enfrentará alguns chefes com características tradicionais. Mesmo que a desenvolvedora tenha tido um grande esforço para adaptá-los a uma nova fórmula, você vai notar um desdobramento familiar ao longo das batalhas, claro que os gráficos te oferecem grandes atualizações visuais no combate e do ponto de vista da jogabilidade.

Doom Eternal pede que você trabalhe duro por poucas recompensas dentro do jogo, mas está longe de ser uma aventura insuficiente, pois você será recompensado pela história e pela gameplay que o jogo te oferece, além das horas de diversão sem prudência alguma, e da satisfação de vencer os demônios mais desafiadores.

 

Praticamente todos os aspectos do seu personagem podem ser aprimorados e, felizmente, existem várias possibilidades de fazê-lo dentro do jogo. Dentro de cada nível, você pode encontrar uma variedade de itens, o mais interessante é que eles aparecem de forma natural, durante a matança, sem a necessidade real de uma exploração a fundo do cenário. Uma alternativa aceitável quando notamos que a verdadeira intenção do jogo.

Essas novas adições de Doom Eternal transformam você em um exército de um homem só, mas o combate passa a ser mais estratégico. Cada ação, tem uma reação por parte dos demônios, agora eles não mais ficarão assistindo você exterminar cada um deles sem uma resposta a altura. Matar de formas diferentes podem te conceder alguns itens a mais desde kits de saúde a munição para que não falte durante o extermínio. Cada jogador pode interpretar isso de maneiras diferentes, podendo até chegar no ponto de entender isto como um modus operandi ou um manual de regras de como matar seus adversários, criando um ciclo tedioso de ações repetidas, o que mais lentamente pode vir a se transforma em uma ação instintiva.

Um ponto importante a ser mencionado, é que os demônios agora têm pontos fracos. E existem várias maneiras de explorá-los durante a batalha.

Durante a batalha temos uma enorme quantidade de informações visuais, facilmente algo irá passar despercebido, mas é certo afirmar que cada luta parece perfeita, o ritmo e a intensidade estão intactos. Dominar todas as armas e aprimorar completamente o seu traje levará um bom tempo, mas conquistar a campanha principal não é ruim, mesmo que não tenha encontrado tudo que estava escondido nos cenários. A cada fim de campanha você sente a necessidade de jogar novamente, mas desta vez buscando novos desafios. Assim, selecionando uma dificuldade maior. E Doom Eternal encoraja você a fazer isto, em nenhum momento o jogo que faz perder a cabeça como em jogos no estilo Dark Souls, aprender e  utilizar as armas que o jogo disponibiliza é prazeroso.

 

Doom Eternal eleva a experiência de matança em várias maneiras, com novas adições na medida certa para manter as coisas atualizadas em cada nível, sem que tudo pareça desproporcional, com um design de nível meticuloso. A campanha é satisfatória, sem muitos exageros e sem enxugar demais o conteúdo. Se Doom (2016) parecia algo muito bem finalizado, Doom Eternal é a prova que tudo pode ser melhorado, se respeitado suas necessidades enquanto franquia. A trilha sonora em constante evolução nos envolve na atmosfera da retalhação de demônios. Todas as opções de gameplay disponibilizadas, faz com que todos os tipos de jogadores sejam bem recepcionados.

Doom Eternal reinventa sua própria história sem abandonar seus pilares clássicos. Ele tem toda a diversão sangrenta e cheia de adrenalina que esperamos de um jogo Doom, além de adicionar vários novos elementos de RPG que nem sabíamos que precisávamos.

SELO PLATINA – Obrigatório!

Pontos Positivos:

  • Combate rápido e frenético.
  • Gráficos impressionantes.
  • Arenas de demônios mais naturais e desafiadoras
  • Níveis com evolução gradativa
  • Curva de aprendizagem suave.

Pontos Negativos:

  • Cortes podem quebrar a empolgação durante a gameplay.

Agradecimentos à Bethesda pelo envio do código.

Doom Eternal foi lançado em 20 de março de 2020 para Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, com previsão de lançamento para Nintendo Switch ainda para este ano. No dia do lançamento desta análise, não tive a oportunidade de experimentar o Battlemode, e o novo modo multijogador slayer versus demons.

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DOOM Eternal ganha trailer de lançamento oficial

A Bethesda divulgou hoje (quinta-feira , 12/02/2020) o trailer de lançamento de DOOM Eternal, sequência do aclamado reboot de 2016, desenvolvido pela id Software.

No vídeo de DOOM Eternal, podemos observar cenas de gameplay, além de aspectos visuais mais apurados, além das armas características da franquia shooter.

 

Após anúncio de adiamentos, DOOM Eternal finalmente será lançado na meia-noite do dia 19 para o dia 20 (no horário de Brasília) para PC, PlayStation 4, Xbox One e para o Stadia, totalmente em português. Há informações a respeito de uma versão para Switch, que sairá algum tempo depois. A versão de PS4 tem pré-download agendado para quarta-feira (18), para os usuários que adquiriram o game na pré-venda.