Categorias
Games

FIFA | Qualificatória para Mundial ocorrerá em SP

Foram divulgados hoje (sexta-feira, 16) as datas para as qualificatórias da Eletronic Esports World Cup (ESWC) torneio qualificatório para o FIFA eWorld Cup 2018, campeonato mundial de FIFA.

Entre os meses de março e abril os competidores irão participar de uma seletiva online, apenas 16 jogadores de cada plataforma serão classificados para as finais presenciais dos dias 28 e 29 de abril.

Entretanto, quatro jogadores já foram classificados para as finais por suas conquistas. São eles o primeiro, o segundo e o terceiro colocados das plataformas Xbox One e PlayStation 4 da ESWC FIFA18 Paris Finals.

As 13 vagas restantes de cada plataforma serão disputadas em 6 qualificatórias online com o máximo de 512 participantes. Seguindo esse formato:

  1. Chaveamento de eliminatória única;
  2. Partidas de um jogo, 2 tempos de 6 minutos até as quartas de final;
  3. Partidas jogadas em ida e volta das quartas de final até a grande FINAL.

O link para participar da competição na plataforma PS4 é este aqui. Já para Xbox One basta clicar aqui.

Categorias
Consoles Games

Bandai Namco Lança Gundam Versus no Brasil!

Os robôs gigantes mais conhecidos do mundo chegam a mais um capítulo de sua história nos jogos de videogame.

Após seu lançamento em 6 de julho de 2017 no Japão, Gundam Versus é lançado em território nacional simultaneamente em todos os países das Américas. Este é o quinto jogo da série para a oitava geração de consoles. Em Gundam  Versus, o jogador poderá à disposição mais de 90 Mobile Suits, passando por mais de 35 anos da história da franquia.

A franquia Mobile Suit Gundam teve início em 1979 com seu primeiro anime e, desde então, rende diversos produtos como animes, jogos, mangás, Action Figures e etc. Sendo uma parte substanciosa da cultura japonesa até os dias de hoje, gerando diversas homenagens de seus fãs!

Segundo a Bandai Namco, produtora de Gundam Versus:

“No jogo, cada Mobile Suit selecionável vem equipado com seu próprio sistema de armas, pronto para ser estudado e dominado pelos jogadores, assim como novas opções de mobilidade que permitirão estratégias avançadas de evasão sobre os oponentes, deixando-os comendo poeira nos combates online entre times de dois-contra-dois ou três-contra-três.

“Por mais de 30 anos a franquia Mobile Suit Gundam foi – e continua a ser – um marco na indústria de anime,” disse Eric Hartness, Vice Presidente de Marketing na BANDAI NAMCO Entertainment America Inc. “GUNDAM VERSUS mostra boa parte desta herança ao trazer a ação estratégica e dinâmica pela qual a série se tornou famosa, junto com pilotos e Mobile Suits clássicos e modernos que farão com que fãs do mundo todo enfrentem-se nas mais épicas batalhas online”.

GUNDAM VERSUS tem classificação etária recomendada para Maiores de 10 Anos e tem preço sugerido de R$ 249,90. Seu lançamento é  exclusivo para PlayStation 4.

Categorias
Consoles Games PC

The Evil Within 2 | Novo trailer divulgado

Bethesda divulgou hoje, quarta-feira (19/07), um novo trailer de gameplay de The Evil Within 2, mostrando um pouco do gameplay do jogo de terror desenvolvido pelo mesmo criador da franquia Resident EvilShinji Mikami.

 

 

A história de The Evil Within 2 se passa em uma cidade devastada e desolada, chamada Union, criada pela mente de Lily,  filha de Sebastian, que busca por respostas e pela própria filha dentro desta cidade aterrorizante.

The Evil Within 2 será lançado na sexta-feira, 13 de outubro, para PS4, Xbox One e PC.

 

Categorias
Gameplay

Análise | Crash Bandicoot N’sane Trilogy

Aqui estamos nós, retornando a uma série de 21 anos que a comunidade PlayStation tem clamado positivamente por anos. A versão do PS1 Classic não era suficiente? Bem, Crash Bandicoot está de volta. Mas o marsupial laranja consegue passar no teste do tempo?

Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é uma compilação dos clássicos jogos publicados pela Activision para PlayStation 4. O jogo é um remake dos três primeiros jogos da série Crash Bandicoot; Crash Bandicoot, Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back e Crash Bandicoot 3: Warped, que foram originalmente desenvolvidos pela Naughty Dog para o PlayStation nos anos 90.

Crash Bandicoot N. Sane Trilogy não é uma remasterização no sentido tradicional, mas uma reconstrução completa dos três jogos da série. Esta não é uma pintura em HD que serve para ocultar as bordas ásperas do Crash. Ele foi totalmente reconstruído pelos desenvolvedores, e isso fica imediatamente claro quando você toma o controle. Parece que a experiência Crash que você guarda na memória pode ser finalmente liberta, mas o que temos é um motor gráfico totalmente novo e um jogo completamente novo. Em primeiro lugar, o que isso significa é que ele parece totalmente lúdico. As selvas exuberantes de Hog Wild, você montando em um tigre adorável através da Grande Muralha da China, ou as seções de mergulho subaquático de Crash Bandicoot 3: Warped, são particularmente incríveis.

No entanto, já era obvio que isso aconteceria, o que também significa que os desenvolvedores tiveram que tentar trazer a sensação de um Crash para uma nova e moderna onda de jogadores. O PS4 exige que os controles de plataforma possuam inúmeras variações para que a jogabilidade seja mais próxima da perfeição, então, navegar entre níveis implacáveis tornou-se uma​​ tarefa um tanto quanto complicada, se formos considerar que nos consoles antigos as variantes eram minimas e movimentos “parecidos” eram interpretados da mesma forma e acabavam tendo o mesmo resultado final. Era assim que alguém conseguia, depois de jogar repetidas vezes a mesma fase, jogar com os olhos fechados e passar sem perda de tempo. Independentemente de você se movimentar com os botões direcionais ou o stick analógico, o primeiro jogo é especialmente desumano. Dificilmente você conseguirá conhecer o caminho certo para chegar ao final, trocando de um lado para o outro desesperadamente entre os esquemas de controle esperando que alguma ação seja feita pelo jogador. Saltos exatos são bem difíceis de serem executados sem que parece que você cairá no precipício. Embora isso seja às vezes causado pelo design de nível de 1996, é frustrante chegar a um acordo com o fato de que você sabe como fazer esse salto perfeitamente, não é tão fácil fazê-lo aqui.

Crash Bandicoot N. Sane Trilogy é uma lembrança perfeita de quão gloriosa e inventiva é a série. Embora gradualmente sua jogabilidade se torne limitada, a franquia nunca será entediante. As enguias elétricas com plataformas para afundar, fugir de dinossauros gigantes que buscam devorar Crash enquanto ele pula nas piscinas de lava, além da horrivelmente tensa Lights Out, onde as plataformas caem de debaixo de seus pés enquanto você acelera a cada seção antes de ser mergulhada na escuridão. Tudo isso está aqui e possui um brilho positivo em um novo e brilhante motor gráfico. Crash é mais emotivo do que nunca, brincando com seu yo-yo quando aparece o controlador ou joga frutos Wumpa no ar. Se você não é um fã do bandicoot, ele nunca te ganhará, mas para os fãs da franquia, ele vai arranhar todas essa nostalgia guardada no peito. Também é adorável poder mudar entre os jogos facilmente. Entediado com o primeiro jogo? Salte em Warped com um lançador de foguete, ou passe por um urso polar adorável na segunda aventura. Todos se encaixam perfeitamente juntos.

Felizmente, a trilogia não tem medo de atualizar algumas coisas, mesmo que essa plataforma sangrenta não seja fácil de acessar. O sistema de salvamento foi completamente revisado, completo com um recurso de gravação automática, bem como um saldo de nível por nível, você pode fazer você mesmo se você simplesmente não confia no tech para lembrar que você ganhou essa jóia no Sunset Vista. Isso significa que não há mais senhas, mesmo se você puder se lembrar do super código de vinte caracteres. Outra mudança agradável para os que gostam de platinar o game é que você pode ganhar uma jóia em cada nível simplesmente coletando todas as caixas. Anteriormente, você teria que fazer cada nível em uma corrida, mas com sabedoria, desde que os jogos pareciam ter se transformado em Super Meat Boy há mais de vinte anos, você pode morrer tanto quanto sua pouca oferta de vida permitirá e você ainda terá aquela contagem regressiva da caixa. É apenas um “extra”, mas a namorada de Crash, Tawna, parece muito menos como um personagem GTA escassamente vestida, da mesma forma, ela não está de pé como uma garota pinup no final de cada rodada de bônus e não há necessidade de se envergonhar.

Mas então há a morte. Não há como fugir dela, pode haver novas animações de morte para mantê-lo entretido, como ser engolido por um leão, mas não há como evitar que os controles apenas significam que o Crash Bandicoot  N. Sane Trilogy tornou-se uma espécie de Dark Souls. Mesmo não estando tão animado para o remaster, não há como negar que a N. Sane Trilogy fará você se apaixonar novamente pelo Crash, pelo menos por um tempo. Quando é preciso força de vontade para sobreviver à primeira ilha do original quando você jogou o jogo há anos, você sabe que algo deu errado em algum lugar. Aqueles que chegam frescos à franquia não saberão o que os atingiu. Claro, é grande, bonito e positivamente cheio de charme, mas é hora de se preparar para morrer.

VEREDITO:

Crash Bandicoot N. Sane Trilogy trouxe o sentimento nostálgico a todos os fãs do jogo original, e apresentou bem o game que já encantou milhares de pessoas a um novo público. Houve deslizes em relação ao desenvolvimento do jogo para se encaixar no modelo de negócios e ao utilizar os recursos tecnológicos do console atual.

Não podemos esquecer que estamos diante de uma Trilogia, ao seja temos muitas horas de diversão e de repetição também, mas nada que atrapalhem no que o jogo tem a oferecer que é o descompromisso e a loucura de Crash. Para os jogadores que desejam por um título inédito da franquia, é importante pensar um pouquinho, este lançamento pode ser considerado um primeiro passo ao topo junto com o personagem, a Activision dificilmente trabalhará com a franquia Crash Bandicoot se ocorrer problemas na aceitação de N. Sane Trilogy.

Crash Bandicoot N. Sane Trilogy foi lançado dia 30 de Junho de 2017, somente para PS4. Ainda sem data confirmada para chegar aos consoles da família Xbox.

Categorias
Games

PES 2018 | Novidades apresentadas na E3

A Konami divulgou nesta terça-feira (13) um novo trailer de Pro Evolution Soccer 2018 (PES 2018). O trailer tem como objetivo apresentar as mecânicas do modo cooperativo,além de mostrar o visual do profissional Pierre-Emerick Aubameyang, que já jogou pelo Milan e atualmente é atacante do Borussia Dortmund.

E uma surpresa é o atleta jamaicano Usain Bolt que já falou sobre tentar uma carreira no futebol após sua “aposentadoria” do atletismo.

PES 2018 trás novidades de gameplay, as melhorias incluem otimização para a versão PC, nova interface de usuário e sistemas de controles adaptados, para maior fluidez do personagem.

O jogo terá Milton Leite no comando da narração. E uma edição especial do game, do clube espanhol Barcelona, inclui mil moedas do myClub e cinco agentes.

PES 2018 será lançado para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC.

Categorias
Colunas Gameplay Games

Análise | Nier: Automata

Nier: Automata é o novo jogo de ação em terceira pessoa desenvolvido pela Platinum Games em parceria com Square Enix e o visionário Yoko Taro. Disponível para PlayStation 4 e PC (via Steam), o título transporta o jogador para um mundo pós-apocalíptico devastado por androides.

nier-automata-torre de vigilancia

Talvez, de imediato, o jogo gere uma certa repulsa! Logo nos minutos iniciais, Nier: Automata não é o jogo que você estava esperando, mas ao decorrer, você entende o propósito ao qual foi escolhido um início tão controverso. Isso ficou claro, durante as horas de jogatina, com algumas questões que ele procura abordar do início ao fim da gameplay. Todo esse complexo desenvolvimento, acaba por atrapalhar os mais desavisados, o que basicamente seria a retratação de uma andróide, lutando contra outros robôs com espadas e uma torre, torna-se um entrelaçado de conflitos existenciais, partindo em pontos filosóficos e sociais.

Todo essa complexidade de informações e ações, é exatamente o que você terá se jogar Nier: Automata, somado a uma saudável dose de acrobacias marciais inspiradoras e swordplay.

A Platinum Games pode ser uma desenvolvedora conhecida por seus jogos de ação em terceira pessoa, mas não se engane, este é um RPG em pequena escala e de mundo aberto. Você vai encontrar e equipar novas armas, assim como subir de nível, lutando contra os inimigos mais difíceis, explorar grandes ecossistemas que vão desde floresta, deserto e a cidade afundada, side-quests completas e coleta de materiais para o crafting, para que você possa melhorar o seu arsenal. Todas as armadilhas de um RPG estão aqui, é apenas um pouco simplificada para abrir caminho para exibições de deslumbrantes combates épicos.

nier-atomata-torre de vigilancia

Simplesmente deslumbrante. Neste contexto, o jogador é colocado na pele de 2B, um androide YoRHa do sexo feminino, ela é acompanhada pelo fiel companheiro 9S. Os protagonistas do jogo são todos guerreiros ágeis, poderosos, capazes de empunhar katanas, broadswords, lanças, bracers, entre outras várias armas.

O framerate contínuo durante o combate de 60fps mantém a sensação de fluidez necessária, esse sistema de combate desenvolvido pela Platinum Games foi a evolução perfeita do que foi visto em outros títulos de estúdios japoneses. Rápido, dinâmico, rico em possibilidades e apoiado por um grande número de armas e itens. Elementos de ação típicos da Platinum Games estão sobrepostos com uma estrutura profunda e equilibrada, com personagens que ganham experiência, nível, novas habilidades e melhorias com novas armas. Simples e divertido de assistir.

Como um android, você tem acesso a uma riqueza de opções de personalização via plug-in chips de computador. Estes, juntamente à sua escolha de armas e a ajuda de uma unidade de apoio (chamado Pods), permitem que você encontre o estilo de jogo que mais lhe convêm. Se você preferir pendurar para trás e deixar seu Pod levar inimigos á baixo em um granizo de balas e lasers, você pode equipar chips que aumentar essas habilidades. Se você quiser ficar na ofensiva, equipar fichas que lhe dão uma porcentagem de dano para os ataques corpo-a-corpo.

Nier: Automata navega sem esforço em seu próprio mundo. Em um minuto você está procurando sua caça nas ruínas de uma cidade, e no próximo você está correndo para baixo de corredores de castelos, fazendo com que o jogo se torne um sidescrolling beat-em-up, ou esquivando uma barragem de projéteis quando a câmera se mantém acima da sua cabeça. É um testamento para o trabalho da Platinum Games que aqui se sente natural e confortável.

nier-atomata-torre de vigilancia

Não temos um número incrivelmente grande de armas dentro do jogo, mas há o suficiente para sentir que você tem a opção da escolha. Infelizmente, há também pouco incentivo para experimentar. Uma vez que você encontra um conjunto que se encaixa no seu tipo de jogo, dificilmente esse conjunto será trocado, a menos que ele seja fraco. O crafting e moedas são lentos para adquirir, então uma vez que sua espada favorita é atualizada, é improvável que você se desgaste para conseguir uma lança melhor que raramente será utilizada. Nier: Automata absolutamente pregos a corrida de combate, por isso teria sido bom se alguns dos elementos de RPG como gerenciamento de inventário e crafting foram um pouco mais aprofundado.

Eu não posso enfatizar o quão grande é a trilha sonora de Nier: Automata. Ela não é atormentada por boops sintéticos e beeps ou outras armadilhas superficiais para fazê-lo soar futurista ou sci-fi. Em vez disso, tem strings altíssimos, tambores intimidadores, cantos poderosos, chimes etéreos e pianos tristes que acentuam e pontuam a ação na tela. Você vai ouvir notas de inspiração de shows como Neon Genesis Evangelion e Puella Magi Madoka Magica – anime com o qual compartilha alguns batimentos de história e temas também.

A pontuação capta perfeitamente e define o humor de qualquer momento, e eu não estou exagerando quando digo que ouvir uma dessas músicas por quatro horas não seria ruim, ou tedioso.

nier-atomata-torre de vigilancia

Infelizmente não posso dar o mesmo louvor para o… chamá-lo de “enredo” ou até “uma série de coisas que acontecem” é errado. Mesmo depois de mergulhar no mundo de Nier: Automata, e completar uma boa parte das side-quests disponíveis, o jogo te deixa com um gosto estranho na boca, uma amargo, por existir momentos e motivações que são inexplicado ou sem sentindo algum. E isso te deixa na liberdade de não precisa jogar o primeiro Nier, mas isso não irá ajudá-lo a entender alguns dos pontos mais finos de Automata.

Entretanto, esse pequeno tropeço não prejudica muito os tempos em que os Autômatos conseguem contar sua história. Há muitos giros inteligentes e momentos de quebra de parede, como ser capaz de remover o chip do sistema operacional, o que resulta em um dos muitos fins do jogo ou navegar menus durante a configuração, apenas para ver seus movimentos e seleções de reprodução exatamente como você executou.

Há também momentos de profunda ressonância emocional. Quando a história é on-point, é uma das mais expressivas e belas parábolas que eu já se tem visto em um jogo de vídeo-game.

VEREDITO:

Embora não seja perfeito, Nier: Automata é, no entanto, uma lufada de ar fresco que irá desafiar os polegares, bem como o seu pensamento – um jogo com coração de hidrocarbonetos e alma de silício que vai ficar com você muito depois de ter definido o controlador. Certamente se não fosse por esses pontos negativos apontados, Nier: Automata seria um “clássico obrigatório”. No entanto, recomendamos que você feche os olhos para os problemas e viva o turbilhão de emoções e reviravoltas que o game tem a oferecer. Um jogo com uma identidade única e reconhecível, que você não vai se esquecer tão cedo. 

Análise Torre de Vigilancia Nier Automata

Nier: Automata foi lançado em 23 de fevereiro de 2017 para PlayStation 4 e posteriormente para PC.

 torre de vigilancia nier-automata-logo

Categorias
Gameplay

Análise | Horizon: Zero Dawn

Pós-apocalipse. Essa palavra tem o poder de te levar a imaginar solos desérticos, poeira e corrida pela sobrevivência. Mas e o que acontece depois pós-apocalipse? Como seria o pós-pós-apocalipse? O que acontece depois que toda a tragédia, toda a catástrofe acaba? Horizon: Zero Dawn te entrega todas as respostas para essas perguntas.

Jogo desenvolvido pela Guerrilla Games e publicado pela Sony Interactive Entertainment exclusivamente para o PlayStation 4.

O projeto do jogo surgiu a partir de ideias para a continuidade de Killzone 3. Foram escritos vários roteiros e vários conceitos foram surgindo até chegar ao ápice, o produto final, Horizon: Zero Dawn.

torre de vigilancia Horizon Zero Dawn Aloy

Aloy é uma caçadora que utiliza a velocidade, esperteza e agilidade para permanecer viva e proteger sua tribo, que sai para descobrir por que as máquinas em toda o planeta estão se corrompendo, o que está levando-as a atacar indiscriminadamente qualquer um, e a propagar doenças. Aloy está longe de ser comparada a outros protagonistas de RPG´s, ela não é um quadro em branco. Desde o início ela é decidida, com um fragmento de fúria dentro de si. Jogando com ela parece que você está se unindo a alguém ambicioso e inteligente, sua atitude é impressionante, tudo perfeitamente nivelado a agitação de encarar seres mecanôides intimidantes. Conversar com outros personagens permite que você escolha entre respostas compassivas, conflituosas ou diplomáticas, tornando cada vez mais evidente que Aloy é a única pessoa que ousa encara essas bestas. Ligeiramente imperfeita, mas perseverante, ela é o meio perfeito para você imergir nesse mundo novo de criaturas mecânicas e de façanhas destemidas.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn Three

Em Horizon: Zero Dawn a ambientação está esplendida, o mundo pede para ser explorado em todas as suas minucias, o objeto mais valioso que Aloy possui é o Focus, um gadget do mundo antigo grampeado em sua orelha. Ele permite que a sua percepção ao que acontece nos arredores seja mais fácil e ágil, como um verdadeiro predador observando sua presa. O gadget permite detetar e marcar inimigos, procurar loot, ou pairar seu olhar sobre uma parte do corpo de uma máquina o que permite a visualização de seu ponto de fraqueza. Andar pelas ruínas da antiga civilização seria um exercício seco, se não fosse por esse pequeno dispositivo, que também permite acessar registros de áudio e textos que mantêm o núcleo da vida de milhares de anos atrás. Ou, se for o caso, a morte. A morte de um mundo há muito desaparecido, cujos ossos você observa debaixo de cada passo.

As ruínas são parte integrante da jornada de Aloy e do mundo em que você ela se encontra. Eles não estão apenas lá para parecer assustadores. Claro, rastejar através da concha de um prédio, de casas em ruínas envia arrepios, mas entre os escombros há contos que há muito tempo não se ouviam falar. As vozes dialogam sobre seus medos, falando do caos que reinou quando as cidades começaram a entrar em colapso e a sociedade entrou em pânico. Suas histórias são breves, mas aterraram as experiências de Aloy, lembrando-lhe que embora a vida tenha encontrado uma maneira de sobreviver no futuro, há milhões que não conseguiram.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn secundário

Um ponto crítico para a criação do universo de Horizon: Zero Dawn era a criação das criaturas, basicamente os animais que foram substituídos por máquinas e como isso poderia ser crível aos olhos dos jogadores. Substitua a carne por metal. Feito. Mas eles exigem mais crédito do que apenas serem robôs. Porque você simplesmente não mata em Horizon: Zero Dawn. Você caça. E isso é importante, por que o jogo não é um simples shooter ou algo do tipo. Seguindo sua pedreira, adaptando suas armaduras e armas, e adaptando cada tiro a uma parte específica do corpo faz cada luta entre Aloy e uma besta mecânica um duelo. Sem exceção, nesse aspecto não há como negar que o jogo é incrível.

Um dos únicos lugares onde Horizon: Zero Dawn entra em trancos e barrancos é na frustrante queda de velocidade em combates corpo a corpo, infelizmente no momento onde é tão importante para o desenvolvimento da luta. Vendo como você está navegando entre paisagens, o movimento é chave, mas quando você tenta saltar acima de um par de pedras durante um duelo com os mecanôides é algo frustrante. Ataques de corpo a corpo são os que mais sofrem deste atraso minúsculo mas significativo. Não que o combate corpo a corpo seja sempre necessário. Pacifistas, regozijem-se: você nem precisa matar as máquinas depois de certo ponto.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn robots

É uma experiência sem esforço para os exploradores curiosos. Há tanta coisa para ver e fazer., side quests, quests tutorial, e quests principais (obviamente) são apenas o começo. Para aqueles que preferem o combate à história, os desafios de caça chovem para você ganhar medalhas, ou se você quer uma luta realmente desafiadora, cavernas perigosas espreitam nas montanhas – ventres robóticos misteriosos que parecem mais organismo do que máquina. E isso sem nem sequer mencionando as ruínas texturizadas com segredos sobre o passado, os colecionáveis para encontrar, os campos de bandidos para erradicar… a variedade de escolha é esmagadora.

Mesmo pequenos detalhes como o layout do inventário ajudam você a se familiarizar com o jogo sem ser intrusivo. Não há nenhum mar de itens desajeitados aqui: recursos são marcados com o que eles são, crafting, munição ou atualizações, negociação de outros itens, ou venda, bem como uma lista de máquinas que você pode obter. Um catálogo de todas as bestas robóticas que você encontrou dá detalhes de suas fraquezas e ataques para que você possa consultá-lo antes de lutar, e melhore cada vez mais suas táticas. Uma observação importante é o pequeno detalhe, sem passar por um tutorial exaustivo o jogo já consegue ser familiar ao olhar. O que se resume que Aloy conhece as coisas. Cabe a você tirar o melhor proveito dela.

VEREDITO: 

Como um verdadeiro ecossistema, Horizon: Zero Dawn é brilhantemente equilibrado. Aloy se sente como uma parte dele. O jogo leva você em um passeio de descobertas. Um sentimento interminável de admiração que o empurram para a frente, não importa o que você esteja fazendo. Quanto mais tempo eu passar no mundo de Horizon: Zero Dawn, menos eu quero sair. Um mundo aberto que se adapta a todos e a cada interesse, o que mantém a curiosidade oxigenada, com um intrigante protagonista para corresponder.

Não sei se o jogo irá se manter com essa proposta ao passar do tempo, mas no momento ele, com certeza, é uma obra-prima.

Torre de Vigilancia Analise Horizon Zero Dawn

Horizon: Zero Dawn  tem data de lançamento confirmada para 28 de fevereiro de 2017 e será exclusivo para PlayStation 4.

Torre de Vigilancia Horizon Zero Dawn logo

Categorias
Gameplay Games

Análise | The Last Guardian

Em desenvolvimento desde 2007 e anunciado oficialmente em Junho de 2009, The Last Guardian foi concebido para os fã comosucessor espiritual” de Ico e Shadow of the Colossus. Durante a E3 2015, a Sony abriu sua conferência mostrando um gameplay do jogo e afirmou que seria exclusivo do PlayStation 4. Fumito Ueda também falou sobre o lançamento para 2016. E afirmou que os atrasos no desenvolvimento do jogo se deu porque sua estrutura final ficou pesada demais para o PlayStation 3 e e enquanto eles tentavam resolver o problema com o console, o PlayStation 4 foi lançado, então foi preferível mudar o desenvolvimento para o novo console.

the-last-guardian-1_8hha

Em The Last Guardian o primeiro vislumbre de jogabilidade acontece quando você acorda em uma caverna escura, coberta de tatuagens misteriosas. A poucos metros de distância, na escuridão, você é capaz de identificar a forma de uma criatura gigante e ferida. Ao se aproximar a criatura te surpreende, ela se assemelha a um cão, com partes de pássaro, a criatura se chama Trico, e sem sombras de dúvidas é um feito de animação gráfica extraordinário, com a IA, design, e um companheirismo surpreendente para esta aventura de aproximadamente 12 horas. No entanto, é um relacionamento atroz no início. Trico rosna e se movimenta enquanto puxa objetos que estão cravados em sua pele, sinais de uma briga muito feroz.

The Last Guardian é um jogo de plataformas cooperativo de quebra-cabeças de terceira pessoa. Trabalhando juntos, você e Trico devem escapar da escuridão e escalar os vastos e desmoronados edifícios da cidade construída no vale. As torres pálidas da cidade são ligadas por pontes envelhecidas e quebradas. Todos os locais possuem histórias próprias, cheios de estranhas estátuas, e cobertos de iconografia desconhecida. Toda a área é banhada por uma bela luz solar branca. Como com todos os jogos de Fumito Ueda, The Last Guardian tem a qualidade de uma antiga fábula, embora com muitos quebra-cabeças.

20160811-trico-06

A maioria dos quebra-cabeças dependem da disparidade de tamanho entre o menino e Trico. Você pode escorregar através de pequenas lacunas para puxar os interruptores, a criatura pode alcançar áreas altas e brutalmente golpear qualquer soldados que possam persegui-lo e/ou atrapalhá-los nas resoluções dos puzzles. Você pode agarrar as penas de Trico e rastejar por cima dele, o que é uma maneira útil de alcançar lugares mais altos. Às vezes você deixa o deixa para trás por um curto período de tempo, para pular, subir e escalar seu caminho para um interruptor que abre uma porta e deixa que o grandalhão passe. Os grunhidos de tristeza de Trico o perseguirão pelos corredores sempre que você ficar fora de sua visão.

Os quebra-cabeças são simples, e existem em grande parte para facilitar e criar uma relação de dependência entre menino e animal. Uma vez que você tenha demonstrado que pode encontrar os barris azuis brilhantes que ele gosta de comer, Trico estará feliz em segui-lo ao redor do vale, mas logo ele aprende a interpretar os gestos que você faz segurando “R1” e indicando direções e ações. Você pode apontar para uma parede com possibilidade de escalada e pressionar “R1-triângulo” para imitar saltos, por exemplo, e Trico vai olhar para cima e julgar por si mesmo se ele pode dar o salto.

Este é um processo colaborativo. Trico possui um grau de autonomia e inteligência animal que lhe permite agir independentemente de seus comandos. Ele farejará e pisará em objetos que podem ser úteis, e em algumas áreas é melhor simplesmente segurar em suas costas como ele adora e magnificamente deixá-lo saltar entre plataformas distantes. Esta não é uma história de um ser humano e seu animal de estimação, é uma parceria simbiótica que convida você a respeitar o monstro, e para ganhar o seu respeito em troca.

the-last-guardian-screen-05-us-15jun15

The Last Guardian não parece muito, mas é um enorme passar tempo prazeroso, que se utiliza muito de quebra-cabeças e logicamente do personagem carismático e alma do jogo, Trico, que se realiza com sutileza extraordinária e atenção aos detalhes. Seus olhos brilham em diferentes tonalidade de cores para refletir seus estados emocionais – amarelo para a fome/ roxo para a fúria – mas suas mudanças sutis na postura e na expressão lhe dizem tudo. Se você já passou algum tempo com um cão, você verá o comportamento canino emergir sob a forma de espirros súbitos que parecem surpreender o animal e a postura de estar atento de uma criatura que tenta agudamente entender o que o ser humano está lhes dizendo.

The Last Guardian obsessivamente resiste em conservar suas animações em favor da simulação ambiental detalhada, e isso ajuda a encarnar o ambiente e ao mesmo tempo Trico e dar-lhe a aparência de uma criatura viva, algo muito distante de todo tipo de companheiro IA que já vimos. Os barris que Trico come são objetos fisicamente palpáveis que se balançam ao redor da paisagem, mas Trico não é capaz de avaliar a distância, ou agarrá-los, cabe a você auxiliá-lo. Se você atirar um barril na frente dele, ele pode estourá-lo no ar. A menos que ele não esteja pronto para isso, é claro. Nesse caso, ele salta e choraminga de surpresa.

O jogo também faz um trabalho extraordinário de capturar o tamanho de Trico, peso e força. É impressionante vê-lo saltar centenas de metros entre pináculos estreitos, e ao mesmo tempo em que é amável e dócil ele consegue transpor uma poderosa combinação de medo, admiração e respeito. É ótima a sensação, quase que orgulho quando Trico supera alguma circunstância horrível e você sabe que foi o principal responsável. Ele é uma peça transcendental de design – o valor da relação evolutiva com a criatura ultrapassa em muito as armadilhas simplistas de um jogo de plataformas e quebra-cabeças, e compensa as questões técnicas propostas no jogo.

The-Last-Guardian

Entre tantos pontos alto The Last Guardian nos entrega, uma coisa fica completamente desconexa. Porque um jogo que demorou tanto para ser lançado devido a melhorias em sua engine, parece ser um trabalho difícil para o Playstation 4? O console da Sony mal consegue lidar com The Last Guardian em algumas seções. O frame-rate oscila frequentemente, e em algumas seções, especificamente em momentos onde o jogo necessita de uma constância em seus frames e um rendimento vasto para conter as quantidades de acontecimentos simultâneos como um desmoronamento, comuns durante a gameplay. Os controles – já pesados e imprecisos – infelizmente sentem-se terrivelmente lentos nessas seções. O garoto que você controla é um avatar difícil de manejar, com manias próprias de andar, mesmo sendo encantador acaba por ser irritante em ocasiões de saltos perigosos. O ritmo tranquilo de The Last Guardian emplaca muitos desses problemas. Acredito que se o jogo quer que façamos movimentos repentinos ou que me engajasse em combates, os controles e variações de quadros não deveriam ser um problema funcional, como infelizmente são.

VEREDITO:

The Last Guardian é uma aventura emocionante estrelando um companheirismo extraordinário, há uma história completa com algumas ótimas surpresas ao decorrer da narrativa, e explorar o vale junto de seu mais novo amigo é muito animador.

Embora seja uma vergonha profunda que depois de todo esse tempo de desenvolvimento The Last Guardian ainda sofra com problemas de desempenho, mas nada tira o mérito de ser um excelente jogo, e recomendável para qualquer um que seja um fã de games envolventes.

Analise The Last Guardian

The Last Guardian teve como data de lançamento o dia 6 de dezembro de 2016, lançado para PlayStation 4.

Categorias
Séries

Rainbow Six Siege | Season Pass Ano 2 já pode ser adquirida

A Ubisoft comemora o primeiro ano de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege com o anúncio do Season Pass Ano 2, que já está disponível para e Playstation 4 e PC. O Season Pass Ano 2, dará acesso exclusivo a oito novos operadores que serão lançados até 7 de fevereiro de 2018. Ele também estará disponível na versão Gold Edition, que contém o jogo básico, para Xbox One e Playstation 4 e para PC. A Complete Edition, que inclui o jogo básico mais o pacote completo de operadores do primeiro ano.

Em sintonia com o compromisso da Ubisoft de fornecer novos conteúdos e integrar membros de sua crescente comunidade, o Season Pass Ano 2 traz benefícios equivalentes ao primeiro season pass do jogo, incluindo o desbloqueio mais rápido de conteúdos como capacetes e uniformes de batalha (BDU).  Além disso, a skin universal “Obsidian” está disponível para aqueles que adquirirem o novo pass antes do dia 7 de fevereiro 2017. Para aqueles que possuem o season pass original, além dos novos operadores, mais 600 créditos R6 serão adicionados.

“A comunidade brasileira de Rainbow Six Siege é uma das mais engajadas no mundo. Prova disso, foi o aumento do número de usuários ativos com o lançamento das expansões Skull Rain e Red Crow. Nossa meta é chegar a um milhão apenas no Brasil e esperamos que no segundo ano isso seja alcançado”, comenta Bertrand Chaverot, diretor geral da Ubisoft na América Latina.

RB6_IntroduceYear2header_277360

O conteúdo do Season Pass Ano 2 enriquece a experiência da comunidade de Tom Clancy’s Rainbow Six Siege com quatro novas unidades antiterrorismo (CTUs), vindas de quatro novos países: Espanha, Hong Kong, Polônia e Coreia do Sul.

Lançado mundialmente no dia 1º de dezembro de 2015, Tom Clancy’s Rainbow Six Siege está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.

A Gold Edition Ano 2 já está disponível na Playstation Store para PS4 e no Steam e Uplay para Windows PC, e em 6 de dezembro,  estará disponível no Xbox Live para Xbox One.

A Complete Edition já está disponível no Steam e Uplay para Windows PC, e em 6 de dezembro estará disponível no Xbox Live para Xbox One. Também estará disponível na Playstation Store para PS4 em data que será anunciada em breve.

Categorias
Consoles Games PC

Titanfall 2 | Gameplay Trailer

O mais recente trailer de Titanfall 2 mostra um pouco de como o jogador vai se sentir pilotando os mechs, além de mostrar que o jogo terá um foco maior nos pilotos.

Titanfall não é apenas sobre mechs gigantes soltando do céu e atirando em inimigos com foguetes. Em Titanfall 2 quando você não estiver controlando um robô enorme, o jogo te da um monte de novas opções de jogabilidade e criação. O piloto passa a ser o ponto central da gameplay.

Você vai ser capaz de dar saltos duplos e corre pelas paredes, tudo ao mesmo tempo em que se mantem vivo e atira com uma variedade de armas poderosas.

Confira o trailer e deixe-nos saber o que você pensa sobre Titanfall 2 nos comentários.

Titanfall 2 tem data de lançamento marcado para 28 de Outubro para as plataformas PlayStation 4, Xbox One, e PC