Categorias
Gameplay Games

Streets of Rage 4 é a nostalgia batendo na sua porta

Streets of Rage 4 segue o padrão da saga com seu estilo beat ‘em up e side-scrolling. O game foi desenvolvido pela Lizardcube e Guard Crush Games e publicado pela Dotemu em associação com a Sega. O jogo é a quarta edição da série Streets of Rage que surgiu nos grandiosos Mega Drive, Master System e Game Gear, com seu terceiro e até então, último título lançado em 1994. Streets of Rage 4 foi anunciado em agosto de 2018 e tem lançamento marcado para 30 de abril de 2020.

A história se passa 10 anos após os acontecimentos de Streets of Rage 3, e o que sabemos é que mesmo após a derrota de Mr. X e o Sindicato, uma nova organização criminosa começou a ganhar força na cidade. Velhos conhecidos dos fãs, como Axel e Blaze, precisam então unir forças com novos aliados para parar os planos desta nova organização. Cherry e Floyd são os novos personagens jogáveis do game, porém, velhos amigos acabam aparecendo durante a gameplay. Esta por sua vez não é tão longa, o modo História possui cerca de 4 horas, unindo ação ininterrupta, com cutscenes que parecem ter sido retiradas de gibis, e pela música. Mas,não ache que o jogo se resume apenas ao modo História. A maior adição foi o multiplayer de até 4 jogadores. Bater em vândalos já é incrivelmente satisfatório sozinho, e Streets of Rage 4 permite que você compartilhe esta sensação com seus amigos, e sem sombra de dúvida é onde o game está em sua melhor forma.

Falar sobre os gráficos não é tarefa muito difícil aqui em Streets of Rage 4, o trabalho realizado pela equipe foi fantástico, mesmo que para alguns mais conservadores as mudanças podem ter parecido heresia com a série clássica. A animação dos sprites, se é que ainda podemos chamá-lo assim, está muito fluída e bem integrada com o novo estilo cartoon, adotado para “modernizar” a aparência do jogo. O que pode ser considerado um grande acerto. 

A jogabilidade é a clássica de beat ‘em up e side-scrolling, o famoso 2.5 D, onde no plano 2D você pode subir e descer no cenário. Os controles são compreensíveis, com uma curva de aprendizagem muito fácil e clara. Basicamente temos o botão de “porrada”, o de interação com os objetos do cenário, o de pulo, e o de counter, que consiste num golpe que o personagem realiza para parar algum adversário que esteja vindo pela suas costas. Cada personagem possui um estilo de luta particular com combos próprios e habilidades únicas. Está habilidade especial é facilmente ativada, basta unir os botões de ação que o poder é produzido.

De certa forma, está opção segue o padrão simples e acessível da jogabilidade. Entretanto, em algumas ocasiões, pode ser que você acabe escorregando o dedo e ative a habilidade especial acidentalmente, e isto em certos estágios do game, pode ocasionar sua derrota.

Um dos pontos altos de toda a franquia Streets Of Rage sem dúvida é a trilha sonora, e em Streets of Rage 4 as coisas não são diferentes. Yuzo Koshiro está de volta, e com ele Yoko Shimomura (Kingdom Hearts, Final Fantasy XV) e Motori Kawashima, tendo trabalhado em muitos jogos da Sega o compositor carrega o título de estar entre os maiores nomes quando falamos de trilhas sonoras de vídeo games. Alguns fãs ficaram divididos em relação em seu trabalho no 3º jogo da saga, mas todos concordam que os dois primeiros lançamentos tiveram trilhas sonoras excepcionais. Aqui a missão foi unir o nostálgico com o atual, assim como fizeram com a animação do jogo, e o resultado foi ótimo.

Streets of Rage 4 é um ótimo jogo, não só para aqueles que curtem beat ‘em up, mas os que gostam de jogos onde o principal objetivo é se divertir, sem ter que se preocupar com nada além disto. Em alguns momentos, os adversários poderão parecer repetitivos e fáceis, assim você está ciente que deve evoluir na dificuldade, e se desafiar cada vez mais. Em relação aos combates de fato, não existe poluição visual quando acontece a porradaria, mas algo que chama atenção é que em certas posições no cenário seus golpes costumam não acertar o adversário, porém os golpes que o mesmo desfere em você são contabilizados, sem dar chance de você se defender. Fora isto, o jogo é um deleite para os fãs do gênero e da franquia em si. Um clássico jogo de briga de rua.

Streets of Rage 4 estará disponível para PlayStation 4Xbox OneNintendo Switch e PC a partir do dia 30 de abril de 2020. O jogo foi testado em um PC.

Agradecimentos à Dotemu pelo envio do código.

Ouro – Recomendável

Categorias
Consoles Entretenimento Games PC

Remake de Resident Evil 4 pode estar em desenvolvimento

Uma semana após o lançamento do remake de Resident Evil 3, já surgiram rumores sobre o próximo título que será repaginado pela Capcom. Segundo o site VGC, Resident Evil 4 será o próximo jogo da franquia a ganhar um remake. Na mesma notícia, diz que título já está em desenvolvimento e com data de lançamento prevista para 2022.

Segundo a mesma fonte o responsável pelo desenvolvimento é o estúdio japônes M-Two, fundada recentemente pelo ex-CEO da Platinum Games, Tatsuya Minami.

O diretor Shinji Mikami, responsável pelo título original lançado em 2005, não está envolvido diretamente com o desenvolvimento do remake. Entretanto, o mesmo já deu a sua ‘benção’ e dicas para a produção.

Resident Evil 4 Wallpaper in 1920x1080

Lançado originalmente em 2005 e exclusivo para o Nintendo GameCube, Resident Evil 4 é um marco da franquia e no mundo dos videogames – sendo um dos jogos mais aclamados pelo público. Na trama, seguimos Leon Scott Kennedy em sua missão para resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos, Ashley Graham, e descobrir o que está por trás do surgimento dos novos parasitas conhecidos como Las Plagas

Resident Evil 4 está disponível, atualmente, para PCXbox One e Playstation 4 em versões remasterizadas.

Confira nossa crítica sobre o remake de Resident Evil 3 e sobre o novo título multiplayer da franquia, Resident Evil: Resistance – ambos lançados esse ano para Xbox One, Playstation 4 e PC.

 

 

Categorias
Gameplay

Resident Evil: Resistance é um multiplayer promissor

Nesta sexta-feira (04/04), foi lançado junto com o remake de Resident Evil 3 – que você pode ler a nossa análise clicando aqui – a nova tentativa da Capcom de criar um jogo multiplayer da franquia intitulado de Resident Evil: Resistance. Desde sua beta o jogo vem dividindo opiniões e, agora com o lançamento oficial, podemos ter uma visão geral do produto final.

Resident Evil: Resistance is “impossible to fit in the actual ...

Resident Evil: Resistance é diferente de tudo o que já foi visto na franquia, e por isso inicialmente é provável que o jogador estranhe um pouco o jogo. O título é semelhante a Dead by Daylight: há quatro jogadores, que são os sobreviventes (personagens novos na franquia), e há um ‘assassino’, que é o mastermind (que são vilões conhecidos da franquia).

Enquanto os sobreviventes precisam completar os objetivos de cada fase e lidar com zumbis e outras criaturas presentes na franquia, o mastermind é responsável por controlar as câmeras ao redor do mapa, selecionar o monstro que deseja para aparecer no mapa e colocar armadilhas para que o sobrevivente não consiga completar o mapa no tempo previsto. Cada personagem apresenta uma habilidade diferente que é necessária para passar de fase, e cada mastermind apresenta uma criatura diferente para liberar no mapa – o Daniel Fabron, por exemplo, apresenta o Mr. X de Resident Evil 2. O jogo tem uma premissa bastante interessante, mas que apresenta detalhes para melhorar.

E isso já era mostrado antes de seu lançamento. Enquanto o jogo estava em sua fase beta, disponibilizada no dia 30, o título estava injogável. Eram inúmeros problemas com o servidor, que faziam com que o jogador esperasse cerca de 15 minutos para encontrar uma partida e, quando encontrasse, o jogador poderia ser desconectado por instabilidade. No meu caso, a Steam registrou 3 horas em jogo da beta e nesse período eu só tinha jogado duas partidas, de em média 8 minutos cada enquanto em uma outra eu esperei cerca de 17 minutos na fila para cair em 2 minutos. No produto final, o jogo ainda apresenta algumas instabilidades em seus servidores porém não há mais tanta demora para encontrar partida.

The Resident Evil Resistance beta is delayed on PC | Rock Paper ...

A jogabilidade e os gráficos são os mesmos apresentados nos dois remakes da franquia, Resident Evil 2 e Resident Evil 3. O que muda aqui é que durante a partida, além de você encontrar itens pelo mapa, você também pode comprar eles através de um baú localizado em áreas específicas do mapa com Umbrella Points – a moeda do jogo. É possível também personalizar a aparência dos personagens e suas habilidades, com itens que são liberados em baús especiais.

É essencial jogar esse título em comunicação com a equipe, e por isso talvez haja estranhamento por parte dos jogadores. É bem difícil ter uma boa experiência sem estar com uma equipe fechada ou sem estar em comunicação com os outros jogadores.

Após jogar a beta e a versão final do jogo, é inegável que o título melhorou bastante em sua versão final. Entretanto, por apresentar sempre os mesmos três mapas, os mesmos objetivos e os mesmos personagens a experiência se torna enjoativa se jogar por bastante tempo. Seria interessante ver mais mapas e mais personagens da franquia no jogo, como sobreviventes e masterminds. Com certeza isso virá futuramente em novas atualizações – inclusive, a própria Capcom já confirmou que Jill Valentine será lançada para o jogo em breve, o que indica que outros protagonistas da franquia chegarão futuramente.

Outro problema que deve ser corrigido com urgência é a instabilidade com o servidor, por mais que a conexão esteja extremamente melhor do que foi apresentado na beta, ainda há alguns problemas causam frustações ao jogador.

Project Resistance: produtor da Capcom rebate críticas

Por fim, Resident Evil: Resistance é uma boa adição para a franquia e um excelente jogo para se divertir com os amigos. Seguindo os moldes de Dead by Daylight, o título exige estratégia tanto para fugir como para ser o mastermind e é inegável que, se a Capcom investir bem no jogo, ele tem um grande futuro pela frente – afinal, é um multiplayer bastante promissor. Além disso, também serve como um complemento ao remake de Resident Evil 3, já que sua campanha é relativamente curta. Vale a pena jogar.

  • Veredito: prata – considerável.

Resident Evil: Resistance está disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

 

Categorias
Gameplay Games

Doom Eternal chegou pra te fazer correr, gritar e atirar freneticamente

Doom Eternal é o mais novo jogo eletrônico de tiro em primeira pessoa desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda Softworks. A sequencia do reboot de 2016 é uma grande montanha russa de emoções destrutivas. O jogo se destaca em momentos de pura adrenalina, onde você precisa decidir entre correr e atirar, ou correr e atirar depois, enquanto uma horda de seres infernais aparecem em sua tela preparados para ficarem ensopados de sangue, com ajuda de uma variedade de armas, projetadas especialmente para a destruição dos demônios.

Doom Eternal é muito parecido com seus antecessores, durante a gameplay dificilmente você não irá levantar um canto da boca com um sorriso de satisfação, enquanto acontece toda a violência exagerada que você conhece de Doom, ou que acabou de conhecer. É uma exposição gratuita a repulsa sanguinária, totalmente desnecessária mas indescritivelmente agradável.

O problema com esse show de horrores satisfatórios é que acaba, mas acaba muito rápido, ou pelo menos é o que parece. Não estou falando do final do game em si, mas o final da sequência de tiros e correria, de diálogos desnecessários do “elenco de apoio” e do barulho dos demônios correndo em sua direção. A desaceleração ao final de cada etapa é um balde de água fria quando você está em seu melhor momento de frenesi. Mesmo com esse detalhe, podemos afirmar que Doom Eternal é um clássico moderno, com algumas ressalvas, que o distancia de alguns shooters mais famosos e principalmente de seus antecessores. Mas nada que o diminua em frente a outras grandes franquias.

Definitivamente, o combate em Doom Eternal é incrível, todos os momentos de explosões e tiros em demônios é fantástico. Felizmente, estes momentos compõem a grande da gameplay do jogo. Doom Eternal não é tão focado quanto o seu antecessor, e às vezes fica preso em novas mecânicas e adições desnecessárias. Mas eles não comprometem a experiência principal. Doom Eternal é uma versão maior e mais completa que Doom (2016) e, na em sua maioria muito mais divertido. Você enfrentará alguns chefes com características tradicionais. Mesmo que a desenvolvedora tenha tido um grande esforço para adaptá-los a uma nova fórmula, você vai notar um desdobramento familiar ao longo das batalhas, claro que os gráficos te oferecem grandes atualizações visuais no combate e do ponto de vista da jogabilidade.

Doom Eternal pede que você trabalhe duro por poucas recompensas dentro do jogo, mas está longe de ser uma aventura insuficiente, pois você será recompensado pela história e pela gameplay que o jogo te oferece, além das horas de diversão sem prudência alguma, e da satisfação de vencer os demônios mais desafiadores.

 

Praticamente todos os aspectos do seu personagem podem ser aprimorados e, felizmente, existem várias possibilidades de fazê-lo dentro do jogo. Dentro de cada nível, você pode encontrar uma variedade de itens, o mais interessante é que eles aparecem de forma natural, durante a matança, sem a necessidade real de uma exploração a fundo do cenário. Uma alternativa aceitável quando notamos que a verdadeira intenção do jogo.

Essas novas adições de Doom Eternal transformam você em um exército de um homem só, mas o combate passa a ser mais estratégico. Cada ação, tem uma reação por parte dos demônios, agora eles não mais ficarão assistindo você exterminar cada um deles sem uma resposta a altura. Matar de formas diferentes podem te conceder alguns itens a mais desde kits de saúde a munição para que não falte durante o extermínio. Cada jogador pode interpretar isso de maneiras diferentes, podendo até chegar no ponto de entender isto como um modus operandi ou um manual de regras de como matar seus adversários, criando um ciclo tedioso de ações repetidas, o que mais lentamente pode vir a se transforma em uma ação instintiva.

Um ponto importante a ser mencionado, é que os demônios agora têm pontos fracos. E existem várias maneiras de explorá-los durante a batalha.

Durante a batalha temos uma enorme quantidade de informações visuais, facilmente algo irá passar despercebido, mas é certo afirmar que cada luta parece perfeita, o ritmo e a intensidade estão intactos. Dominar todas as armas e aprimorar completamente o seu traje levará um bom tempo, mas conquistar a campanha principal não é ruim, mesmo que não tenha encontrado tudo que estava escondido nos cenários. A cada fim de campanha você sente a necessidade de jogar novamente, mas desta vez buscando novos desafios. Assim, selecionando uma dificuldade maior. E Doom Eternal encoraja você a fazer isto, em nenhum momento o jogo que faz perder a cabeça como em jogos no estilo Dark Souls, aprender e  utilizar as armas que o jogo disponibiliza é prazeroso.

 

Doom Eternal eleva a experiência de matança em várias maneiras, com novas adições na medida certa para manter as coisas atualizadas em cada nível, sem que tudo pareça desproporcional, com um design de nível meticuloso. A campanha é satisfatória, sem muitos exageros e sem enxugar demais o conteúdo. Se Doom (2016) parecia algo muito bem finalizado, Doom Eternal é a prova que tudo pode ser melhorado, se respeitado suas necessidades enquanto franquia. A trilha sonora em constante evolução nos envolve na atmosfera da retalhação de demônios. Todas as opções de gameplay disponibilizadas, faz com que todos os tipos de jogadores sejam bem recepcionados.

Doom Eternal reinventa sua própria história sem abandonar seus pilares clássicos. Ele tem toda a diversão sangrenta e cheia de adrenalina que esperamos de um jogo Doom, além de adicionar vários novos elementos de RPG que nem sabíamos que precisávamos.

SELO PLATINA – Obrigatório!

Pontos Positivos:

  • Combate rápido e frenético.
  • Gráficos impressionantes.
  • Arenas de demônios mais naturais e desafiadoras
  • Níveis com evolução gradativa
  • Curva de aprendizagem suave.

Pontos Negativos:

  • Cortes podem quebrar a empolgação durante a gameplay.

Agradecimentos à Bethesda pelo envio do código.

Doom Eternal foi lançado em 20 de março de 2020 para Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, com previsão de lançamento para Nintendo Switch ainda para este ano. No dia do lançamento desta análise, não tive a oportunidade de experimentar o Battlemode, e o novo modo multijogador slayer versus demons.

Categorias
Gameplay Games

Trails of Cold Steel III chega ao PC e se torna a versão definitiva do jogo

Trails of Cold Steel III saiu no final do ano passado para PlayStation 4 e é com certeza um dos melhores JRPGs da geração e um dos melhores jogos da séries Trails. Agora, em março de 2020, a NIS America lançou tão a esperada versão para PC , já que grande parte da franquia só está disponível nessa plataforma, e nos cedeu uma cópia para darmos uma conferida.

Esse texto é a apenas para falar sobre a performance do jogo, clique aqui para o review completo

Mesmo com todos os seus méritos em roteiro, gameplay e trilha-sonora, a versão de PlayStation 4 tinha alguns problemas técnicos, como queda de framerate em diversos locais do jogo, em especial no Capítulo 4, e loadings excessivos, que, mesmo que não maioria das vezes não incomodavam, quebraram o ritmo do jogo em dos momentos mais apoteóticos do jogo.

O port feito pela PH3 Games, comandada por Peter Durante, que trabalhou também nos ports dos dois primeiros Cold Steel. Durante também é conhecido pelo famoso fix de Dark Souls, que deixou o game jogável no PC.

Logo de cara, o jogo dá diversas opções e presets para escolher: Portable, Console, High e Maximum. Cada um podendo ser customizável para a forma que o jogador quiser.

Durante manteve a tradição e novamente colocou Fie na tela de configuração.

Diversas novidades foram incluídas nesse port, como auto-save, suporte à 480 FPS e ultrawide. O campo de visão também foi aprimorado, podendo ver os cenários e inimigos à distância.

Em nossos testes, jogamos no High, com um i5-4590, uma GTX 960 e SSD 860 EVO, e o jogo se manteve firme até o final.

As mudanças entre cenários ocorriam quase que instantaneamente. O capítulo 4 rodou liso e os loadings no final do jogo foram diminuídos, ainda que tenham durado mais do que os outros ao decorrer da gameplay. Os problemas vistos no PlayStation 4 foram corrigidos em sua grande maioria.

Quando testamos, o patch de day-one ainda não havia saído e alguns bugs ocorreram, como DLCs não traduzidas, diálogos com vários idiomas ao mesmo tempo e câmera não sabendo onde focar. Também rolou um crash durante o vídeo de abertura, coisa que só aconteceu uma vez durante o gameplay. A NISA já confirmou que esses problemas serão resolvidos com um update no dia do lançamento, que ocorre em 23 de março.

Uma demo do jogo está disponível na Steam para quem quiser dar uma olhada.

Agradecimentos à NIS America pelo envio do código e ao Guilherme Azuma por ter testado o game.

The Legends of Heroes – Trails of Cold Steel III chega no dia 23 de março para PC.

Categorias
Games

DOOM Eternal ganha trailer de lançamento oficial

A Bethesda divulgou hoje (quinta-feira , 12/02/2020) o trailer de lançamento de DOOM Eternal, sequência do aclamado reboot de 2016, desenvolvido pela id Software.

No vídeo de DOOM Eternal, podemos observar cenas de gameplay, além de aspectos visuais mais apurados, além das armas características da franquia shooter.

 

Após anúncio de adiamentos, DOOM Eternal finalmente será lançado na meia-noite do dia 19 para o dia 20 (no horário de Brasília) para PC, PlayStation 4, Xbox One e para o Stadia, totalmente em português. Há informações a respeito de uma versão para Switch, que sairá algum tempo depois. A versão de PS4 tem pré-download agendado para quarta-feira (18), para os usuários que adquiriram o game na pré-venda.

Categorias
Games

Revelada jogabilidade de Spawn em Mortal Kombat 11

Um vídeo disponibilizado de Mortal Kombat 11 apresentou aos jogadores o Spawn, um personagem conhecido dos amantes de quadrinhos. O vídeo é um trailer do personagem, que além de mostrar sua jogabilidade no game, ainda revela várias skins para o personagem.

Spawn é o último personagem de DLC, confirmada pela Warner, e estará disponível por meio de acesso antecipado a partir de 17 de março. Porém todos os jogadores poderão compra-lo a partir de 24 de março.

Abaixo temos o vídeo de lançamento de Spawn, personagem criado pelo quadrinista, roteirista, e designer Todd McFarlane em 1992. 

Mortal Kombat 11 está disponível para PS4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

Categorias
Games

CoD: Warzone é o battle royale de Modern Warfare

Anunciado oficialmente hoje, segunda-feira (9), Warzone o novo modo battle royale ambientado no mundo de Call of Duty: Modern Warfare traz uma notícia que agradará a todos, o jogo será grátis. O lançamento está marcado para amanha, terça-feira, 10 de março.

Abraçando o estilo caótico de Call of Duty com o modo que vem agraciando jogadores com horas e horas de gameply, Warzone trará tudo que ja conhecemos de jogos com a mesma proposta. Porém com algumas mudanças sutis para agradar todos os fãs da franquia e aqueles que cairão de paraquedas no universo CoD.

Warzone terá 150 players na mesma partida. Como podemos ver  no trailer abaixo, poderemos utilizar tanto veículos terrestres, quanto aéreos.

Call of Duty: Warzone será multiplayer crossplay, assim os jogadores de PC, Xbox e Playstation jogarão juntos. Lembrando que seu lançamento está marcado para amanhã, dia 10 de março.

Categorias
Consoles Games PC

O Coringa está chegando em Mortal Kombat 11! Príncipe do crime ganha a sua introdução durante a TGA 2019

Durante a TGA 2019, a NetherRealm Studios liberou a introdução do Coringa em Mortal Kombat 11.

No vídeo, o personagem interage com a lutadora Cassie Cage com a sua skin de Arlequina. O vilão chega em 28 de Janeiro do ano que vem.

https://twitter.com/MortalKombat/status/1205312499148455936

Mortal Kombat 11 começa logo após MK X, onde abordará  viagens no tempo  em sua campanha principal. O criador da franquia, Ed Boon, confirmou que a nova personagem Kronika, é a principal vilã da franquia responsável por controlar os atos dos personagens desde o primeiro jogo.

Mortal Kombat 11 já está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PC e Nintendo Switch.

Categorias
Consoles Entretenimento Gameplay

Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia

Modern Warfare é a série de Call Of Duty mais querida dos fãs, não só pela história memorável como também por seus personagens carismáticos. Afinal, quem não gosta do Capitão Price, GAZ, SOAP e de Simon Riley – o Ghost? É inegável que esses personagens marcaram a franquia de uma forma que nenhum outro conseguiu. Apostando na memória afetiva dos fãs, a Activion e a Infinity Ward decidiram arriscar em um reboot da saga, lançando assim o mais novo título da franquia, Call of Duty: Modern Warfare. Diante de tantos títulos ruins da franquia, será que finalmente acertaram? Bom, o título desta crítica já entrega a resposta. Sim, acertaram.

Image result for call of duty modern warfare 2019 wallpaper

A história de Modern Warfare chega a ser bem semelhante ao da série original – americanos contra russos e contra o terrorismo. Basicamente, essa é a premissa de todo título da saga e aqui não poderia ser diferente. Em 2019, em uma missão secreta para recuperar armas químicas usadas pelos russos, Alex acaba sendo interceptado por uma  força terrorista denominada Al-Qatala, que rouba a carga e causa um ataque com homens-bomba em Londres. Após isso, Alex se junta com Kyle, Cap. Price e Farah para recuperar as armas químicas e conseguir o controle de toda a situação.

Arrisco a dizer que essa é a melhor campanha de Call of Duty já feita, não só por ser mais realista que as demais (tanto que no início o jogador é avisado que, durante a trama, cenas pesadas serão apresentadas e ele pode optar por pular elas – inclusive essas cenas chegam a ser bem controversas, semelhante à missão ‘No Russian’ presente em MW2) como também por tratar os protagonistas como pessoas normais, que erram, que fazem o que é necessário em uma guerra de verdade e não como o típico clichê de herói americano que salva o mundo sem nenhum sacríficio, como é o caso dos demais.

Além disso, a campanha não foca somente na guerra como também na situação política do momento. Zerei o modo história no veterano e levou cerca de 10 horas para concluir, entretanto, caso seja zerada no normal leva aproximadamente 6 horas – tempo médio de todo single-player da franquia. Além disso, foi uma jogada muito inteligente da produtora de fazer uma trama que pode ser tanto um reboot da saga como também uma prequel, caso o jogo não tenha o sucesso esperado.

Related image

O modo cooperativo, Spec Ops, está presente e é uma continuação da história. Nada tão significativo, afinal, você cumpre algumas operações que podem ser jogadas em tela divida ou online com algum amigo e isso garante mais horas de diversão além do multiplayer.

O multiplayer não sofreu tantas mudanças da beta para o produto final, apresentando os modos clássicos como Team Deathmatch, Domination, Kill Confirmed, Headquarters, dentre outros já presentes na franquia. A grande novidade fica por conta do Ground War, onde temos um grande mapa com objetivos para você dominar e veículos terrestres disponíveis para sua locomoção pelo mapa – sendo assim, semelhante ao modo de Battlefield, porém com a jogabilidade de Call of Duty e isso foi um acerto em cheio para inovar a franquia.

Outro modo novo, que chegou nas últimas atualizações, foi o OVN, onde você joga de noite com visão noturna e em modo realismo (nesse modo a tela é ”limpa”, ou seja, não tem HUD nem informações quando você mata o inimigo). Esse multiplayer é o mais rico da franquia e tem tudo para se tornar melhor, visto que a produtora prometeu futuras atualizações com novos modos de jogo e mapas de forma gratuita. Não só isso, como também a possibilidade crossplay entre as plataformas torna o jogo menos restrito, ou seja, diversão garantida com os amigos que tenham outro console.

Image result for call of duty modern warfare 2019 wallpaper

Entretanto, a maior parte dos problemas do jogo é causado pelo multiplayer. Instabilidade nos servidores fazem com que o grupo seja desfeito, há alguns travamentos durante a partida (principalmente no modo 2v2, onde o jogador fica na base sem conseguir se mexer mesmo com a partida em andamento), as espingardas do jogo estão bem desniveladas, no modo Ground War as vezes há demora na renderização por conta da grande quantidade de elementos no mapa e alguns mapas apresentam problemas no respawn do jogador. No PC alguns jogadores relatam queda no quadro de frames durante a campanha e o multiplayer, sendo consequência da má otimização do jogo para a plataforma, enquanto alguns usuários relatam que o jogo fecha sozinho. Durante a minha jogatina na campanha não presenciei nenhum problema, apenas as questões citadas acima a respeito do multiplayer.

Os gráficos estão surpreendentes, o jogo utiliza um novo motor gráfico e tudo está muito bem detalhado. Os mapas, os visuais dos operadores, as armas, tudo. Inclusive é surreal você estar correndo durante uma partida e ter a sensação de que aquilo é uma gravação feita e não um jogo.

A jogabilidade está bem mais fluida que os títulos anteriores, permitindo que o jogador carregue a arma enquanto mira ou utilize a pistola enquanto sobe uma escada, além da movimentação estar mais dinâmica e realista. Durante a campanha, o jogador é capaz de tomar decisões morais e táticas que influenciam na nota final do nível e é necessário ficar atento para ver se quem está na sua frente é um inimigo ou apenas um civil. Sem dúvida alguma, a jogabilidade é um fator primordial para tornar o título uma experiência única.

Related image

Call of Duty: Modern Warfare é um título indispensável aos fãs da franquia. Após diversos títulos ruins, que vêm desde Call of Duty: Ghosts (2013), o novo título é um suspiro de alívio não só para os jogadores como para a própria produtora. Em um mercado já saturado pela enorme quantidade de FPS com foco em multiplayer lançados, o reboot não só é rico em sua campanha como também tem um vasto multiplayer a ser explorado, assim como o modo cooperativo. É um jogo excelente que com certeza terá seus problemas resolvidos em atualizações futuras. Inclusive, na minha humilde opinião, Modern Warfare roubou o posto do Black Ops II de melhor Call of Duty já feito.

  • Positivo: enredo, multiplayer, cooperativo, gráficos, jogabilidade.
  • Negativo: instabilidade nos servidores, desnivelamento de armas, renderização de mapas, queda de fps no PC.
  • Veredito: platina – obrigatório

Call of Duty: Modern Warfare está disponível para Xbox One, Playstation 4 e PC.