Para comemorar os 80 anos do Superman, a Panini está relançando inúmeros quadrinhos do personagem. Ontem, a editora anunciou em seu hotsite um novo volume de Lendas do Homem de Aço. Dessa vez, teremos um encadernado compilando histórias desenhadas por Curt Swan. Ele é provavelmente o desenhista mais longínquo da história do personagem. Swan chegou a desenhar o Superman da década de 50 até a década de 80. Confira a capa e o release divulgado pela editora:
Capa da publicação.
“Nenhum outro artista na história dos quadrinhos tem seu nome mais ligado ao Homem de Aço do que Douglas Curtis Swan. Usando seu talento inegável como desenhista e como contador de histórias, Swan trouxe ao herói um estilo mais realista do que qualquer um antes dele sempre presenteando os leitores com aventuras repletas de dinamismo. Não à toa, passou trinta anos de sua carreira sendo o homem por trás do sucesso do Último Filho de Krypton! Lendas do Homem de Aço: Curt Swan honra a memória do lendário criador ao apresentar algumas das histórias mais incríveis arquitetadas por ele, aqui ao lado do não menos lendário Dennis O’Neil!”
O quadrinho será publicado em abril em bancas e comic-shops. O formato será capa cartão, papel off-set, lombada quadrada ao preço de R$26,90. A publicação compila as edições 233-238 e 240-242 de Superman em 180 páginas. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
A graphic novel X-Men: Chega de Humanos entrou em pré-venda recentemente no Brasil pela Panini. A obra tem roteiro do aclamado Mike Carey e desenhos de Salvador Larroca, velhos conhecidos e ícones das histórias dos Mutantes da Marvel Comics. Apesar de ser uma edição especial, a HQ fez parte da cronologia oficial do Universo da Casa das Idéias, e situa após a Batalha do Átomo e da ressurreição do Noturno. Um pouco antes da morte do Wolverine original.
Na trama, todos os humanos do mundo desaparecem, incluindo todos os super-heróis como Vingadores e o Quarteto Fantástico, e isso faz com que os mutantes se dividam em dois grupos: um que quer ajudar a encontra-los e outro que quer manter as coisas como estão. Wolverine e sua equipe buscam maneiras de resolverem o mistério, enquanto outro grupo liderado por Magneto não se importa com o sumiço da raça considerada por eles como mais fraca.
Lançada originalmente em 2013, X-Men: Chega de Humanos, foi a primeira graphic novel dos Mutantes em mais de 30 anos. A última tinha sido Deus Ama, o Homem Mata de Chris Claremont e Brent Anderson. Na época do lançamento, Mike Carey falou que se inspirou no clássico de 1982 (que foi base para o filme X-Men 2) para escrever a sua história e que gostaria de atingir a ambivalência moral dos leitores. Para ele, o sumiço dos humanos pode ser tanto a melhor oportunidade para os mutantes em décadas ou a maior crise de todos os tempos.
“Há momentos nessa história em que parece não haver nada certo a fazer – e é então que as diferentes personalidades e ideais dos X-Men ameaçam destruir a equipe”, disse Carey em entrevista ao USA Today em 2013.
X-Men: Chega de Humanos tem formato 27,5 x 18,5 cm, 128 páginas e já se encontra em pré-venda.
A edição de Universo Marvel #16 da Panini vai apresentar na integra a minissérie Morte dos Mutantes. O evento foi um prelúdio para a guerra entre os X-Men e os Inumanos. A HQ tem roteiro de Jeff Lemire e Charles Soule, com artes de Aaron Kuder. A história é um importante marco e pode ser considerada como a virada de chave no futuro da relação entre ambas as raças.
A história preenche a lacuna temporal que ficou na cronologia logo após o fim de Guerras Secretas, o período, segundo a Marvel Comics, foram de oito meses. Explicando o que aconteceu com Ciclope, o início da batalha contra os Inumanos, o envolvimento de Emma Frost e os terríveis danos da M-Pox. O mal causado pela nevoa de Terrígeno dos Inumanos que se alastrou pelo planeta nesse tempo.
Em Morte dos Mutantes, os X-Men liderados por Ciclope e Emma Frost tentam conter as nevoas de Terrígeno, que afloram o gene dos Inumanos“adormecidos” em pessoas normais, mas que são letais com os Mutantes. Para saber mais detalhes da minissérie (e SPOILERS) clique AQUI.
Universo Marvel #16 – Morte dos Mutantes tem formato 17 x 26 cm, 148 páginas, capa couché e o preço de R$ 21,90.
Anunciada em 2017, a saga Dark Nights: Metal chegou ao seu fim na última quarta-feira. Escrita por Scott Snyder e com desenhos de Greg Capullo, a história fez muitas promessas. A primeira delas, era apresentar o Multiverso Sombrio. A segunda, encerrar todas as pontas soltas deixadas pelo Batman dos Novos 52. E a terceira, definir o futuro do Universo DC. Nada foi cumprido, pois tudo foi mal executado. Essa é provavelmente a pior história da DC nos últimos anos.
A Crise nas Infinitas Terras inaugurou as mega sagas. Crise Infinita seguiu seu legado, assim como Crise Final, elevando essas concepções a outro patamar. Mas isso foi passado. Mega sagas só são atrativas quando extremamente bem planejadas. Quando o editorial está em sintonia com a equipe criativa. Isso evita muitos erros de continuidade. Mas o problema de Metal não foi o editorial, foi o próprio roteiro de Scott Snyder.
Capa da primeira edição.
Um amontoado de ideias extremamente promissoras como o Multiverso Sombrio. Terras negativas geradas pelo medo e com Batmen malignos. Eles estão ali apenas para vender os próximos licenciados da editora e nada mais. O mais famoso deles, o Batman que Ri, é quase um Boba Fett. Ou trazendo para a linguagem DC, um Superboy Prime. Visual interessante, background promissor, mas nunca sai do lugar e fica apenas na promessa. Na verdade, Metal às vezes nem promete. Apenas imagina. Vários elementos são introduzidos e esquecidos ao decorrer da trama. Os prólogos em Dark Days se provam inúteis, assim como muitos tie-ins.
Na verdade, os tie-ins são a parte boa de Metal. Alguns deles sobre as versões maléficas do Batman são bem escritos. Outros, como Wild Hunt – por Grant Morrison – soam como uma verdadeira sinfonia em quadrinhos. Eles realmente trazem a empolgação e aproveitam muito bem os conceitos. Para chegar na saga principal e tornar tudo superficial novamente. O grande problema é a banalização do massaveio.
Leiam Wild Hunt.
Massaveio nada mais é quando um roteirista apela para ação e frases de efeito apenas para parecer legal. Nada contra isso, toda mega saga tem massaveio. Aliás, o que seriam delas sem momentos assim? Mas Metal não entende os limites disso. Logo na primeira edição, a Liga da Justiça forma um Megazord e o Batman monta em um dinossauro. Tudo em prol da loucura e do heavy metal. Personagens são jogados de forma extremamente aleatória, mas está tudo bem. Sabe por quê? O Batman está montado em um Dragão Coringa! Esqueça a trama, certo?
São tantos conceitos criados os quais ele não consegue lidar. Quando é chegado o clímax da saga, o que deveria ser catártico, se torna extremamente patético. Recursos de metalinguagem são inseridos de uma hora para outra. Scott Snyder acredita ser Grant Morrison. Mexe com o Retorno de Bruce Wayne, utilizando Barbatos, mexe com Multiversidade e apresenta uma solução extremamente semelhante a de Crise Final, mas nada funciona.
Sim, a Liga da Justiça formou um Megazord. Já viu de tudo, certo? Ha! Mas não mesmo.
Na verdade, a reintrodução dos Gaviões ao Universo DC funciona e alguns momentos da Mulher-Maravilha são bons assim como a arte de Greg Capullo. Ele tem um estilo sujo perfeito para a proposta da história. Metal queria ser uma Crise, mesmo sem o nome. Essa era a intenção. Mas tudo não passou de uma história sem nexo apenas para satisfazer a tal loucura. A definição completa de potencial extremamente desperdiçado. Sandman poderia acordar e dizer ao Batman que tudo não passou de um pesadelo barulhento. Preparem-se para a nova Liga da Justiça.
A Panini Comics colocou em pré-venda o clássico da Marvel Comics,Deadpool Massacra o Universo Marvel. Uma das histórias mais famosas do Mercenário Tagarela, agora está reunida em um só volume. Wade se revolta contra todos os personagens da Casa das Ideias e sentencia todos à morte.
A HQ começa com o Vigia falando sobre aquele velho papo de outras realidades e histórias que se desenrolam nelas. Uma dessas realidades alternativas, Deadpool é levado pelos X-Men para um tratamento psiquiátrico revolucionário para que possa ser tratado, mas o que ninguém sabia é o Homem Psíquico veio do Micro-Verso para formar um exército e dominar o mundo e nesse tratamento acaba criando algo poderoso que vai destruir todos os super-heróis.
“A piada acabou. E se tudo o que você acha engraçado no Deadpool fosse, na verdade, perturbador? E se ele resolvesse matar todo o Universo Marvel? E se ele fizesse mesmo isso? Seria engraçado? O Mercenário Tagarela joga tudo para o alto e coloca cada herói em sua mira nesta história de terror”, diz a sinopse. O volume reúne as edições Deadpool Kills the Marvel Universe #1 a #4.
Deadpool Massacra o Universo Marvel tem formato 17 x 26 cm, 96 páginas, capa dura e o preço de R$ 30,00. O roteiro é de Cullen Bunn e desenhos de Dalibor Talajić.
Já se encontra em pré-venda o terceiro volume de The Walking Dead pela Panini Comics. A editora continua cumprindo o prometido de lançar os volumes antigos, que já tinham sidos publicados pela HQM Editora, e paralelamente materiais inéditos, do ponto em que a extinta editora detentora dos direitos da série no Brasil tinha parado.
The Walking Dead – Volume 3 – Segurança atrás das Grades apresenta Rick e sua turma de sobreviventes chegando à antológica prisão. Um ponto muito importante e icônico na trama criada por Robert Kirkman.
“Os sobreviventes montam um alojamento permanente dentro de uma prisão. Relacionamentos mudam, personagens morrem e as pessoas aprendem que há algo muito mais mortal que os zumbis por aí… elas mesmas”, diz a sinopse oficial.
A fase da prisão em The Walking Dead é o começo para a entrada de um dos piores vilões da trama, o terrível Governador.
The Walking Dead – Volume 3 – Segurança atrás das Grades tem roteiros de Robert Kirkman e arte de Charlie Adlard. A edição tem formato 17 x 26 cm, 144 páginas e o preço de capa de R$ 36,00.
Punk Rock Jesus de Sean Murphy será lançada esse mês pela Editora Panini aqui no Brasil. A história foi publicada originalmente pelo selo Vertigo da DC Comics em seis edições entre setembro de 2012 e janeiro de 2013, sendo vencedora do Prêmio de Melhor IGN Comic Mini-Series de 2012.
Na trama, que é ambientada em 2019, um reality show chamado J2 resolve clonar o DNA de Jesus Cristo do Santo Sudário, e mostra a sua vida desde o nascimento até chegar à sua adolescência. O tal clone do Salvador, que é batizado de Chris, se revolta contra o mundo e se torna um rebelde e punk-rocker anarquista destinado a grandeza e se rebela contra os seus “criadores”.
A publicação mostra a personalidade punk do novo Jesus, e suas desventuras com o seu guarda-costas Thomas Mckael – ferrenho católico irlandês, ex-membro do IRA, que considera o seu dever na terra proteger o Messias-, e de Gwen, a garota escolhida num esquema de American Idol para gestar o filho de Deus. Fora as adorações e protestos da comunidade religiosa ao redor do mundo. A HQ apresenta uma dúvida central: acreditar que o garoto é realmente o Salvador ou apenas um jovem que teve o azar de nascer sob os contextos errados.
Punk Rock Jesus – Edição de Luxo tem formato 18,5 x 27,5 cm, 360 páginas, capa dura e mais de 100 páginas de extras. Incluindo estudos, esboços e material sobre os bastidores da publicação. O preço de capa é R$ 92,00, mas no site da Amazon Brasil está com um desconto de 10%.
Começa a ser publicada esse mês aqui no Brasil Homem-Aranha e os Campeões, a nova HQ mensal da Panini. A série é protagonizada por um grupo de heróis da nova geração da Marvel Comics. O nome original é somente Champions e a equipe é formada por Homem-Aranha (Miles Morales), Nova (Sam Alexander), Ms. Marvel (Kamala Khan), Hulk (Amadeus Cho), Ciclope (adolescente do passado) e Viv (a filha do Visão).
Cansados de verem os “veteranos” caírem no braço entre si ao final da Guerra Civil 2, os jovens membros dos Vingadores, abandonam a equipe e resolvem fazer justiça do seu jeito. De um modo em que possam ser mais úteis para a humanidade.
O nome Campeões não é novo para uma equipe na Marvel Comics. Em 1975, houve um grupo com o mesmo título que era formado por Motoqueiro Fantasma, Hércules, Homem de Gelo e a Viúva Negra. O QG do time era em Los Angeles e a HQ durou apenas 17 edições. Em 1978 o nome foi colocado de lado, por décadas, por causa de uma disputa de copyright. A Marvel então não pode reutilizar o título quando Matt Fraction criou uma nova série em 2007 e teve que se chamar The Order. Mas agora, com a questão judicial já resolvida, os Campeões voltam a ser um grupo da Casa das Ideias.
Homem-Aranha e os Campeões tem roteiro de Mark Waid e desenhos do mexicano Humberto Ramos.
A editora Panini anunciou em seu hotsite a publicação da história O Bóton. O crossover entre as revistas Batman e Flash é escrito por Tom King e Joshua Williamson. Conta também com a arte de Jason Fabok e Howard Porter. Na trama, os heróis tentam descobrir de onde o bóton do Comediante (Sim, o de Watchmen) veio. Eles acabam se envolvendo em uma viagem hiper-temporal. Essa é uma das histórias as quais você precisa ler antes da chegada de Doomsday Clock. Confira o release divulgado pela editora:
“Pois bem, após algumas dificuldades técnicas, estamos de volta e, para não perdermos mais tempos, vamos recomeçar finalmente matando a dúvida que vinha atormentando os decenautas de todo o Brasil: como e quando sairá a saga O Bóton em território tupiniquim?
De duas formas, em capa cartão E em capa dura!
O conteúdo das duas versões da edição será o mesmo: as histórias originalmente publicadas lá fora em Batman 21-22 e em The Flash 21-22.Nessas aventuras, a DC lançou as bases do que vai ser o maior evento da editora este ano por aqui, O Relógio do Juízo Final. No encadernado, o Homem-Morcego de Gotham e o Velocista de Central City começam a desvendar a conspiração temporal que parece ter lançado todo o Universo DC em uma espiral de caos. Quem está por trás de tudo isso? É aqui que vamos começar a descobrir…
Tanto a versão capa dura quanto a capa cartão terão capas variantes. Agora, quem comprar a edição em acabamento de luxo vai levar também um imantado especial inspirado na saga!
Batman/Flash: O Bóton (formato americano, 108 páginas, miolo LWC, Capa cartão R$ 17,90/Capa dura R$ 39,90) chega às bancas entre o final deste mês e o início de abril.”
Destaque para a opção de formatos da publicação: Capa dura ou capa cartão. Uma medida semelhante ao que foi feito com alguns encadernados da Marvel nesses últimos anos como a Miss Marvel. O Bóton será publicado entre o fim de março e o início de abril. Para saber sobre tudo o que acontece na Editora das Lendas, fique ligado na Torre de Vigilância.
Um dos clássicos da DC Comics está sendo relançado pela Panini Comics. Camelot 3000, escrita por Mike W. Barr e desenhada por Brian Bolland, para a alegria dos leitores, já se encontra em pré-venda. A editora já tinha publicado pela primeira vez em 2010. Aqui no Brasil a história já saiu na mensal do Batman pela Editora Abril em 1984 e 1985, logo depois a Abril relançou em formato de minissérie em quatro partes em 1988 e em 2005 foi a vez da Mythos Editora publicar.
Durante séculos, a lenda do Rei Arthur serviu como exemplo de justiça e virtude. Mas que foi abatido pela traição de sua rainha e de seu melhor amigo. O mito do grandioso Rei correu por milênios, com o povo sempre acreditando que algum dia a sua nação precisasse outra vez de sua liderança. E esse dia chegou.
A humanidade está a beira do fim, graças a uma invasão que detém de uma tecnologia superior e mais mortal, até que um jovem, sem querer, descobre uma antiga sepultura sob Glastonbury Tor e desperta Arthur Pendragon. Agora de volta a vida, o Rei convoca seus Cavaleiros da Távola Redonda para combater os invasores.
Por mais que Arthur possua a poderosa Excalibur, o novo mundo está diferente com terrores tecnológicos e ameaças inimagináveis. Ainda pairam dúvidas se o Rei e seus cavaleiros serão suficientes para enfrentar o desafio de liderar a resistência humana e enfrentar os mesmos inimigos que conspiraram contra o grupo no passado.
Camelot 3000 entrou no hall de clássicos da DC Comics e foi indicada para o Jack Kirby Award de melhor série em 1985.
Camelot 3000 – Edição de Luxo tem formato 17 x 26 cm, 320 páginas, capa dura e preço de R$ 82,00. Na Amazon Brasil, você pode garantir o seu exemplar na pré-venda com um desconto de 20%.