Categorias
Séries

Grendel ganhará série na Netflix, Abubakr Ali irá estrelar

Grendel, história em quadrinhos de Matt Wagner da Dark Horse, ganhará uma série de oito capítulos pela Netflix

Andrew Dabb, de Supernatural e Resident Evil, será o showrunner. O ator Abubakr Ali estrelará o seriado. 

”Eu estou muito animado em ver Abubakr Ali trazendo Grendel/Hunter Rose à vida… ele tem carisma, estilo e nervosismo vital que eu tenho imaginado a anos!” disse Matt Wagner em um comunicado para a imprensa. 

Hunter Rose é um talentoso esgrimista, escritor e assassino que busca vingar a morte de um amor perdido indo para a guerra com o submundo do crime de Nova York … mas por que vencê-los, quando você pode se juntar a eles?

Grendel não possui data de lançamento. 

Categorias
Cinema Séries

Netflix fecha parceria com a Dark Horse para produzir filmes e séries da editora

A Netflix fechou uma parceria com a editora Dark Horse para adaptar inúmeras séries e filmes da editora. A informação é do The Wrap.

”Temos fortes relações criativas e um vasto acervo de conteúdo para ser trabalhado. Assim como vimos nos nossos projetos recentes, a Netflix é a parceira perfeita para trazer nossas histórias aos fãs de todo o mundo.” Comentou Mike Richardson, fundador da Dark Horse.

Dentre as propriedades, estão Hellboy e Sin City. Ambas as empresas já trabalharam juntas em Polar e Umbrella Academy. 

Resultado de imagem para dark horse netflix

Dark Horse Comics é uma editora de quadrinhos norte-americana, sendo considerada uma das maiores do mercado “independente” que se opõe às majoritárias DC Comics e Marvel Comics. Foi fundada em 1986 por Mike Richardson, e é sediada em Milwaukie, Oregon.

Para futuras informações a respeito da futura parceria entre a Netflix e a Dark Horse, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

Categorias
Quadrinhos

Jeff Lemire anuncia crossover de Black Hammer com a Liga da Justiça

Através de seu Twitter, hoje, dia 13/03, o renomado autor Jeff Lemire (Velho Logan, O Soldador Subaquático, Condado de Essex) anunciou um crossover inusitado entre a Liga da Justiça e sua série publicada pela Dark Horse Comics, a altamente recomendada Black Hammer.

 

Black Hammer é uma homenagem de Lemire e Dean Ormston (responsável pela arte) aos heróis que ambos liam na infância, e conta a história de um grupo de superseres aprisionados em uma dimensão paralela e bizarra, onde os personagens lidam diariamente com acontecimentos estranhos que são mostrados aos poucos aos leitores. Um grande mistério permeia a trama.

Além da notícia, também foram divulgadas diversas capas variantes da primeira edição do crossover, que ainda não possui data exata de lançamento. A série principal teve início em julho de 2016 e já foram (e ainda são) produzidos spin-offs derivados da revista original.

O crossover com a Liga da Justiça terá arte de Michael Walsh. A série é publicada no Brasil pela editora Intrínseca, e possui até o momento dois volumes encadernados lançados nas livrarias de todo o país. A série é um sucesso em nosso país, e o volume 3 deve chegar em breve às lojas. O quarto encadernado será lançado nos EUA em setembro de 2019.

Categorias
Quadrinhos

Stranger Things | Dark Horse vai publicar os quadrinhos da série

A Dark Horse vai publicar quadrinhos baseados na série Stranger Things da Netflix. O anuncio foi feito pela editora e pelo canal de streaming que revelaram que será uma parceria que irá durar vários anos. O site EW divulgou uma prévia da primeira edição juntamente com capas feitas por Aleksi Briclot, Rafael Albuquerque e Kyle Lambert:

 

A primeira história será ambientada na época da temporada de estreia de Stranger Things, focando no garoto Will Byers (Noah Schnapp) logo após ele ser transportado para o Mundo Invertido. O que aconteceu com o menino até encontrar a mãe Joyce (Winona Rider) será contado na edição.

“A Dark Horse é conhecida por patrocinar histórias e autores. Estamos empolgados para trabalhar com a Netflix e trazer Stranger Things para os quadrinhos”, falou Mike Richardson presidente da Dark Horse em um comunicado.

Stranger Things #1 será lançada em setembro e tem roteiro de Jody Houser e artes de Stefano Martino.

 

Categorias
Cultura Japonesa Quadrinhos Torre Entrevista

Torre Entrevista | Steve Oliff

Nesta semana de aniversário de Akira, aqui na Torre esmiuçamos a versão brasileira do mangá. Mas uma particularidade ainda carecia de maiores explicações: As cores. Steve Oliff, possivelmente o mais famoso colorista dos quadrinhos também foi o primeiro a colorir digitalmente uma HQ, exatamente em Akira. Para falar mais sobre o assunto, conversamos com ele que, diretamente da Califórnia, nos contou seu lado sobre os bastidores de um dos seus mais famosos trabalhos e explica por que tantos leitores até hoje preferem sua versão colorida pela Marvel/Epic à obra original de Katsuhiro Otomo.

Akira foi o primeiro mangá de muitos leitores. A primeira pergunta é simples: Você teve algum contato com mangá, seja como leitor ou colorista antes de Akira?

Não. Resposta simples [risos]. Havia pouquíssimos mangás naquela época disponíveis por aqui quando comecei a colorir Akira.

Quando Archie Goodwin o indicou para ser o colorista de Akira, você já era um candidato ou nem sabia sobre essa publicação?

Ele [Archie] me pediu para fazer algumas páginas de teste. Eu já estava na Marvel desde 1978 e eles procuravam alguém para fazer essa nova HQ que seria longa. Me mandaram 4 páginas e fiz algumas amostras. Mas algo sobre Akira me chamou atenção de que parecia ser um trabalho importante. Então me empenhei muito no meu guia de cores e amostras para ver se eu conseguia a vaga, e as minhas foram escolhidas.

Durante esse processo, [Katsuhiro] Otomo viajou aos Estados Unidos e ficou uns dias por aí…

Sim, ele viajou!

E quanto tempo você trabalhou pessoalmente com ele?

No início, o que aconteceu quando eu recebi a autorização para continuar com o trabalho, fui até Nova York para conhecer os editores e o Otomo. Um amigo meu tinha aqueles volumes grossos em preto e branco, acho que eram os volumes 1 e 2, e um amigo dele falava japonês e traduziu esses volumes para ele! Os peguei emprestado já traduzidos e durante o voo da Califórnia para Nova York eu li o primeiro antes mesmo de me encontrar com a equipe. Passamos de algumas horas para até um dia ou dois em reunião. Depois de estabelecer contato, voltei para casa e comecei a minha parte para valer.

Steve Oliff (agachado na ponta esquerda) e Katsuhiro Otomo (em pé na ponta direita) com convidados em um dos encontros (Reprodução: youtube.com)

Ainda sobre o Katsuhiro, ele passou alguns dias nos EUA e, pelo que dizem, falava inglês muito bem…

Posso acrescentar algo? Quando fomos ao hotel e discutimos sobre as páginas, ele parecia que não falava muito inglês. Depois fomos a um sushi bar e foi a primeira vez que comi sushi. Após relaxarmos um pouco e dizer que fui aceito na equipe ele se soltou e falou muito mais!

Quais eram as maiores preocupações dele sobre esse processo de cores?

Se eu seria capaz de contar a história com as cores, pois haveriam transições evidentes e como o ritmo da história, uma vez que era uma longa história, não seria a afetado e [as cores] não seriam um problema e sim uma contribuição para a narrativa.

Os Japoneses são conhecidos por trabalhar muito. Os mangakás mais conhecidos têm 5 ou 6 assistentes para desenhar junto com eles e nesse processo chegam a produzir 20 páginas por semana…

Otomo desenha mais sozinho. Ele tinha alguns assistentes, mas quando o visitei no Japão e pude ver como era sua produção, às vezes até seus editores o ajudavam, passando a noite preenchendo a arte-final dos cenários e fazendo o letreiramento dos balões para que ele pudesse cumprir os prazos.

E sobre a cores. Qual era a média de tempo que se levava para terminar uma página?

Não é exato pois houve dois processos. O que aconteceu com Akira foi que ele seria adaptado para as HQs da Marvel, que são quadrinhos com cores mais vivas e chapadas. Fizemos alguns testes para o guia de cores, porque era minha função na época. Feito isso, eu enviava as páginas junto com um sistema numérico para Connecticut. Lá, avaliavam o que eu fiz, que era compatível a um sistema equivalente a 64 cores diferentes. Fizemos alguns testes, mas ninguém ficou satisfeito com o resultado. Então lembrei de um amigo que tinha um programa de cores para computador e sugeri à Marvel se poderíamos usar um sistema digital, que me daria a possibilidade de usar milhões de cores ao invés das 64 anteriores. Eles aceitaram e, na História das HQs pelo que sei, com exceção de alguns casos isolados como Richard Corben que faz suas próprias seleções, foi a primeira vez que o artista do guia de cores também foi o selecionador. Esses eram dois processos distintos.

O projeto durou de 1988 até 1996. Quando o Katsuhiro voltou ao Japão, como funcionou o processo de edicão da HQ?

O equivalente ao primeiro volume original de Akira, que tinha umas 300 páginas, ele me mandava em fotocópias alguns “mini-guias de cores”. Nada muito específico ou que eu era obrigado a seguir à risca, mas para mostrar as ideias que ele tinha. E então eu já com papeis de qualidade superior, usava airbrush, caneta hidrográfica, guache e outros artifícios e os mandava ao Japão para ele olhar como ficou. Após sua aprovação, ele mandava de volta para nós e aí começava o processo por computador. Foi dessa forma até ao número 6 da edição Norte-americana. Depois disso, ele disse: “Está bem, você entendeu o que queremos por aqui” e eu não precisava mais mandar meu guia de cores ao Japão.

Exemplo de página de Akira colorida à mão por Oliff (Reprodução: Twitter.com)

Então os guias viajavam o mundo?

Sim, pelas primeiras seis edições da Epic. Outro fator no começo da produção foi que eu não tinha uma impressora ou scanner. Apenas a máquina para guia de cores. Kenny Giordano escaneou todas as páginas, me mandava em disquetes para eu colorir no processo digital. Eu devolvia dos disquetes para Kenny, ele imprimia as provas de impressão e as enviava para a Marvel. Aqui na Califórnia nós não tínhamos visto estas provas. Só víamos o a versão final impressa. Isso só mudou à partir da edição 11 quando no nosso estúdio chegou uma impressora Mitsubishi G650-10 e nos deu a chance de marcar as cores por conta própria. Antes disso, estávamos completamente cegos. Se cometêssemos algum erro, não saberíamos até ver a versão final impressa.

Um elemento importante foi quando a publicação entrou em hiato na época que Katsuhiro foi trabalhar em outros projetos…

Foi pela edição 33 da versão da Epic.

Aqui no Brasil Akira só voltou em 1997, após muita preocupação por parte dos leitores da HQ de ela ficar incompleta por aqui. Mas por parte da Marvel, esse medo também foi real?

Sim. Não estávamos seguros que Otomo retornaria, mesmo que já tínhamos ido tão longe. Na época, o mercado estava mudando, com a Image Comics surgindo com Spawn, The Maxx, Savage Dragon e toda a equipe que criei para mexer com Akira saiu da minha companhia para outras empresas. Então tive que recomeçar com uma nova equipe para as últimas edições e, infelizmente, o resultado não foi bem o que eu queria. A edição 32, que é minha favorita de toda a série, eu tinha a melhor equipe que treinei desde o começo e foi muito satisfatório, falando tecnica e artisticamente. Para as últimas edições, só pudemos mexer com elas quando ele [Katsuhiro] as mandou revisadas e até redesenhadas para nós.

Página de Akira nº 32. Marvel/Epic Comics. Abril de 1992.

Sobre seu estúdio, hoje as páginas são coloridas usando Photoshop. Na época de Akira, apesar do programa que vocês usavam, era diferente. O quanto você acha que a forma com que as páginas de quadrinhos feitas hoje, seu estúdio Olyoptics tem influência?

O que tínhamos era um software muito primitivo chamado Kaleidoscope, depois chamado de sistema Codd/Barrett e não chegava perto do poder do Photoshop. Como analogia, o que usávamos era como um carro de três marchas e câmbio manual. Photoshop é uma Ferrari ou Maseratti. Tínhamos que achar formas de compensar as limitações de nosso software com a criatividade de nossas escolhas. Quando começou a era digital muitos não tinham a expertise e nós já estávamos calejados. Desenvolvemos um novo estilo de coloração chamado The Cut Color. Com o Photoshop e bitmap, nosso software foi fragmentado. Tínhamos que saber a representação numérica que cada cor tinha porque era necessário saber se o que era apresentado em nossos monitores casava com o sistema CMYK. Quando se pintava com Photoshop no começo muitos se maravilham com as cores na tela, mas não entendiam as diferenças do sistema RGB do monitor com o CMYK que ia para a impressão final. Sei que é uma explicação bem técnica, mas esse era nosso diferencial.

Todos sabem que o processo de cores de Akira tinha o aval do seu autor. Há fãs que não gostam quando uma obra é modificada dessa forma, quando é colorida ou descolorida. O que acha dessa situação?

Quando a Marvel veio até mim falar de Akira, sendo este seu primeiro mangá, eles estavam convictos de que o público norte-americano não estava pronto para o material em preto e branco. Então vi que meu trabalho de colorir Akira era de comunicar com o autor e tentar o meu melhor em entregar uma versão colorida digna da história. Na Olyoptics pensamos que quanto melhor se desenha, melhor colorimos, e o traço de Otomo é fabuloso. Sempre tentávamos nosso melhor. Eu respeito quem prefere a obra original, mas para mim se o espírito essencial da obra está lá preservado mesmo que a colorindo, acho que não há nada errado nisso. Eu prefiro a versão colorida à preto e branco. A versão original é linda mas acho que as cores deram uma dimensão extra à forma de contar a história. Porque eu sempre considerei cores uma “trilha sonora silenciosa”. Vou contar a você um segredo: Quando colori Akira, eu tinha um estúdio com poucas pessoas e muito espaço. Então peguei 56 páginas, o que equivalia a uma edição da Epic, as coloquei no chão em ordem e observei cada segmento da história, cada parte e corte e o que vi é que precisávamos de “cores de cena” para determinados personagens. Quando mudava de um personagem para outro havia uma mudança de cores que, você pode não perceber, mas nosso subconsciente capta que a história está mudando. E dessa forma nós narrávamos a trama usando as cores.

Em 2012, a Norma Editorial lançou na Espanha uma caixa celebrando os 30 anos de Akira. Essa versão era colorida. Você soube ou teve algum envolvimento nesse projeto?

Não. Ninguém nunca sequer me disse sobre as versões internacionais de Akira, apenas as da Marvel. Cheguei a ver somente uma edição alemã.

Versão alemã de Akira (Reprodução: Abebooks.com)

Já nos EUA agora em 2017 será lançada uma caixa parecida para os 35 anos de Akira…

Essa será em preto e branco. Porque eles teriam que usar os filmes que usamos para impressão e eu não tenho certeza se esse material sobreviveu na Marvel. Entretanto, eles levaram os filmes para França, Espanha, Brasil… por isso, em outros países há cópias desses filmes e há a possibilidade de eles terem os conservado melhor do que a Marvel fez.

Caixa comemorativa de 35 anos de Akira sem as cores de Oliff. Kodansha Comics. 2017 (Reprodução: Amazon.com.br)

Em vários casos, as cores precisam ser restauradas ou refeitas em novas edições. Como você mesmo fez no Thor por Walter Simonson e Miracleman. Além do processo digital, o que você acha que fez as cores de Akira serem tão atuais até hoje?

Você chegou a ver algum dos meus guias de cores originais?

Sim! Em Felixcomicart!

Isso. Eu vendi alguns por lá! Pois bem: Os guias foram tratados como arte totalmente pintada e renderizada. Colori esses guias junto com meus assistentes então passamos aos responsáveis pelo processo digital e esse trabalho era de casar todos os artifícios que tínhamos feito manualmente. Depois eram feitas provas de impressão já que nessa época, como disse, tínhamos uma impressora Mitsubishi G-650, então eu sabia que as provas de impressão iam sair bem. Sabia que ia “traduzir” bem. No final, atuei como um diretor de arte passando pelo processo de pintura, impressão e revisando para ver o que precisava ser consertado. Ainda tenho algumas daquelas provas de impressão com notas nas margens dizendo o que era preciso ser feito. Por todo esse esquema, éramos uma equipe rigorosa como nunca se havia antes visto na indústria dos quadrinhos.

Impressora Mitsubishi G650-10 igual àquela usada por Oliff (Reprodução: PC Magazine nº7. Março de 1988)

Os Estados Estados Unidos ainda é um país muito fechado em sua própria cultura. Há, por exemplo, versões estadunidenses de filmes em língua estrangeira ou até de produções britânicas porque não é comum nos EUA o público consumir produtos dublados ou legendados. No Japão, de certa forma é parecido: Há personagens da Marvel e DC que foram adaptados ao mangá. Por que você acha que Akira uniu esses dois mundos e ainda por cima fez sucesso no resto do planeta?

Pelo meu histórico na indústria, recordo que a cultura Japonesa foi introduzida aos quadrinhos norte-americanos após a Segunda Guerra Mundial com a ocupação do país pelos EUA (1945-1952). Os soldados, que eram representados em HQs, também levaram quadrinhos para lá e os japoneses adoravam. Mas, por sua economia estar sofrendo com o pós-guerra, eles não tinham capital para investir em impressões em cores e todo o estilo em preto e branco foi desenvolvido a partir daí. Portanto, o desenvolvimento cultural com quadrinhos foi diferente com o que acontecia nos EUA. Nesse cruzamento de culturas eu sei que, por exemplo, foi publicado um mangá do Homem-Aranha e dessa vez em preto e branco. Tanto aqui quanto lá em seu estilo de publicação e traço. Akira era especial por duas razões: 1 – Por trazer o conceito de narrativa do mangá aos EUA. 2 – A sua versão animada era um passo adiante em seu meio e isso mudou como a audiência por aqui pensava sobre anime e esse assunto. Muitas pessoas que vêm até mim em convenções de quadrinhos sabem que fiz Akira e várias não sabem sobre a versão em quadrinhos, somente a animação. Então, Akira inovou em dois níveis: Na questão do anime e na forma de colorir mangá. Entre essas duas formas, mudou como a audiência daqui pensava sobre anime e mangá.

Influência estadunidense nos mangás (Reprodução: Gijoecomicsinternational.com)

O quanto a versão animada influenciou nas cores do mangá?

Um pouco. O que houve foi que, quando consegui o emprego, Otomo já estava bem adiante no desenvolvimento da animação. Então o que ele me mandou foi uma série slides com frames destaVendo isso e os guias de cores eu poderia escolher minhas cores para a versão da Marvel/Epic. Era uma referência, então não foram trabalhos isolados. A animação influenciou o mangá.

Amostra de Slide da animação de Akira (Reprodução: pinterest.com)

Mas apesar do sucesso de Akira, por que você acha que nunca mais teve um projeto como esse pela Marvel ou nenhuma outra editora? Por exemplo, a Dark Horse lançou vários mangás nos Estados Unidos inicialmente com formato similar: Número reduzido de páginas, formato americano, leitura ocidental… mas não em cores.

Bem… uma vez que Akira saiu, este tinha sua individualidade. Ele abriu o caminho para o mangá e materiais em preto e branco, como Lobo Solitário e similares. Editoras, como a Dark Horse, viram que nem todos poderiam colorir tão bem como nós fizemos. Isso sem falar dos custos de produção. Então produziram em preto e branco para poupar investimento e também para dar aos leitores a sensação de como é o mangá em sua forma natural. Foi uma combinação, mas acho que Akira mostrou às pessoas todo esse universo do mangá poderia ser apreciado nos EUA. Além disso, houve uma explosão de quadrinhos em preto e branco e influenciados pelo estilo por aqui, como As Tartarugas Ninja. Isso ajudou ao mercado daqui a aceitar os quadrinhos em preto e branco.

Em 2016 uma caixa similar à versão espanhola também foi lançada na Alemanha. Em cores, esta edição ainda está disponível e custa ‎€199,00.

Semanas após a entrevista, enviei 4 edições de Akira da Globo junto com um exemplar de Astronauta – Magnetar (cores da Cris Peter) a Oliff pelos correios. Nunca soube se chegou a seu destino final, mas se sim, espero que ele tenha gostado. Oliff também me informou o desejo de vir ao Brasil em alguma convenção. Espero que essa entrevista chegue à alguma organização de evento sobre HQs e pensem no assunto.

Categorias
Quadrinhos

Devir anuncia reimpressões, novidades e cancelamentos!

Boas e más notícias vindas da editora Devir. Lançamentos, sequências, conclusões e foram anunciadas para chegar às livrarias nos próximos meses. Mas cancelamentos também vieram à tona numa postagem feita pelo Omelete.

A série Imperdoável ganhará reimpressão de seu primeiro volume, publicado originalmente em 2013 pela própria Devir. A série de Mark Waid totalizou 37 mensais, posteriormente encadernadas em 10 volumes entre 2009 e 2012.

Após um hiato de mais de três anos por aqui, The Boys vai ganhar 2 novas edições até o fim de 2017, sendo estes os volumes 5 e 6, ambos inéditos no Brasil. A polêmica mensal de Garth Ennis saiu nos EUA entre 2006 e 2012 pelas editoras Wildstorm e Dynamite Entertainment com 72 mensais rendendo, ao todo, 12 encadernados.

A coleção Creepy, publicada desde 2012 e com três volumes publicados até o momento ganhará, além de um quarto volume, a reimpressão da primeira edição. Creepy é a versão nacional da coleção que encaderna a revista de terror homônima publicada originalmente pela Warren Publishing entre 1964 e 1983. Nos EUA, a coleção sai pela Dark Horse Comics desde 2008.

Publicada por aqui desde 2007, sendo o quarto encadernado lançado em 2011, Rex Mundi tem seu quinto volume programado para dezembro. O sexto e último da série sai até março de 2018. A série original saiu pelas editoras Image e Dark Horse Comics entre 2003 e 2009 totalizando 38 exemplares.

Tarzan, que já rendeu pela própria Devir 3 volumes coletando toda a obra de Joe Kubert com o personagem, terá duas edições, uma reimpressão e outra inédita. Tarzan – A Origem do Homem Macaco reimprime a primeira edição da coleção de Kubert e sai em dezembro. Tarzan Russ Manning, mais um clássico absoluto do personagem, vem aí em 2018.


Mas como informado, más notícias também vieram: Cinco títulos da editora foram cancelados. Entre eles, destaca-se Usagi Yojimbo. O coelho-samurai, que é  a magnum opus de Stan Sakai que já conta com mais de 30 volumes publicados em seu país de origem. No Brasil, apenas três volumes saíram pela editora Via Lettera e outros três dela Devir, sendo o último em 2012.

Segue a baixo a lista com data de lançamento de cada edição:
The Boys Volume 5 – Setembro 2017
The Boys Volume 6 – Dezembro 2017
Creepy Volume 1 – Reimpressão – Setembro 2017
Creepy Volume 4 – Dezembro 2017
Rex Mundi Volume 5 – Dezembro 2017
Tarzan – A Origem do Homem Macaco – Dezembro 2017
Imperdoável Volume 1 Duplo – 1° Trimestre de 2018 (Nova Edição)
Rex Mundi Volume 6 – 1° Trimestre de 2018
Tarzan Russ Manning – 1° Trimestre de 2018

Cancelamentos:
Usagi Yojimbo
Courtney Crumrin
Luluzinha
Projeto Superpowers
Gasparzinho

A Devir foi fundada em 1987 com o intuito de importar revistas em quadrinhos e jogos de RPG. Desde os anos 90 atua também como editora, operando além do Brasil em Portugal, Chile e Espanha.

Categorias
Quadrinhos

Confira a lista dos ganhadores do Eisner Awards 2017

Eisner Awards é uma das maiores premiações de histórias em quadrinhos, equivale ao Oscar dos quadrinhos.

Anualmente, na San Diego Comic Con, os ganhadores da premiação são anunciados durante o evento.

O destaques da premiação foi Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que ganhou o prêmio de Melhor série mensal pela quarta vez. Vaughan também foi premiado como Melhor Roteirista por Saga e Paper Girls. Staples se tornou a desenhista mais premiada dos últimos anos, ganhando nas categorias de Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas e Melhor Capista por Saga. 

O  Prêmio Humanitário Bob Clampett foi para Joe Ferrara, por seu trabalho de conscientização do câncer de próstata, e para Mark Andreyko, pela antologia Love Is Love após ao atendado terrorista em uma boate LGBT em Orlando.

Jack Kirby recebeu o prêmio póstumo Bill Finger Excellence in Comics Writing, apesar de ser mais conhecido por sua arte, Kirby também escrevia histórias em quadrinhos e, neste ano, estaria completando 100 anos se estivesse vivo.

Garota Esquilo

Confira a lista com indicados de cada categoria. Os ganhadores estão em negrito.

Melhor história curta

“The Comics Wedding of the Century,” de Simon Hanselmann, em We Told You So: Comics as Art (Fantagraphics)

“The Dark Nothing,” de Jordan Crane, in Uptight #5 (Fantagraphics)

“Good Boy,” de Tom King e David Finch, em Batman Annual #1 (DC)

“Monday,” de W. Maxwell Prince e John Amor, in One Week in the Library (Image)

“Mostly Saturn,” de Michael DeForge, em  Island Magazine #8 (Image)

“Shrine of the Monkey God!” de Kim Deitch, em Kramers Ergot 9 (Fantagraphics)

 

Melhor história/edição única

Babybel Wax Bodysuit, de Eric Kostiuk Williams (Retrofit/Big Planet)

Beasts of Burden: What the Cat Dragged In, de Evan Dorkin, Sarah Dyer, e Jill Thompson (Dark Horse)

Blammo #9, de Noah Van Sciver (Kilgore Books)

Criminal 10th Anniversary Special, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)

Sir Alfred #3, de Tim Hensley (Pigeon Press)

Your Black Friend, de Ben Passmore (Silver Sprocket)

 

Melhor série mensal

Astro City, de Kurt Busiek e Brent Anderson (Vertigo/DC)

Kill or Be Killed, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)

The Mighty Thor, de Jason Aaron e Russell Dauterman (Marvel)

Paper Girls, de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)

Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples (Image)

 

Melhor minissérie

Archangel, de William Gibson, Michael St. John Smith, Butch Guice, e Tom Palmer (IDW)

Briggs Land, de Brian Wood e Mack Chater (Dark Horse)

Han Solo, de Marjorie Liu e Mark Brooks (Marvel)

Kim and Kim, de Magdalene Visaggio e Eva Cabrera (Black Mask)

The Vision, de Tom King e Gabriel Walta (Marvel)

 

Melhor série estreante

Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston (Dark Horse)

Clean Room, de Gail Simone e Jon Davis-Hunt (Vertigo/DC)

Deathstroke: Rebirth, de Christopher Priest, Carlo Pagulayan, et al. (DC)

Faith, de Jody Houser, Pere Pérez, e Marguerite Sauvage (Valiant)

Mockingbird, de Chelsea Cain e Kate Niemczyk (Marvel)

 

Melhor publicação infantil (para crianças de até oito anos)

Ape and Armadillo Take Over the World, de James Sturm (Toon)

Burt’s Way Home, de John Martz (Koyama)

The Creeps, Book 2: The Trolls Will Feast! de Chris Schweizer (Abrams)

I’m Grumpy (My First Comics), de Jennifer L. Holm e Matthew Holm (Random House Books for Young Readers)

Narwhal: Unicorn of the Sea, de Ben Clanton (Tundra)

 

Melhor publicação infantil (de 9 a 12 anos)

The Drawing Lesson, de Mark Crilley (Watson-Guptill)

Ghosts, de Raina Telgemeier (Scholastic)

Hilda and the Stone Forest, de Luke Pearson (Flying Eye Books)

Rikki, adapted de Norm Harper e Matthew Foltz-Gray (Karate Petshop)

Science Comics: Dinosaurs, de MK Reed e Joe Flood (First Second)

 

Melhor publicação juvenil (13 a 17 anos)

Bad Machinery, vol. 5: The Case of the Fire Inside, de John Allison (Oni)

Batgirl, de Hope Larson e Rafael Albuquerque (DC)

Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)

Monstress, de Marjorie Liu and Sana Takeda (Image)

Trish Trash: Roller Girl of Mars, de Jessica Abel (Papercutz/Super Genius)

The Unbeatable Squirrel Girl, de Ryan North e Erica Henderson (Marvel)

 

Melhor publicação de humor

The Further Fattening Adventures of Pudge, Girl Blimp, de Lee Marrs (Marrs Books)

Hot Dog Taste Test, de Lisa Hanawalt (Drawn & Quarterly)

Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)

Man, I Hate Cursive, de Jim Benton (Andrews McMeel)

Yuge! 30 Years of Doonesbury on Trump, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)

 

Melhor antologia

Baltic Comics Anthology š! #26: dADa, editado por David Schilter e Sanita Muizniece (kuš!)

Island Magazine, editado por Brandon Graham e Emma Rios (Image)

Kramers Ergot 9, editado por Sammy Harkham (Fantagraphics)

Love Is Love, editado por Sarah Gaydos e Jamie S. Rich (IDW/DC)

Spanish Fever: Stories by the New Spanish Cartoonists, editado por Santiago Garcia (Fantagraphics)

 

Melhor não-ficção

Dark Night: A True Batman Story, de Paul Dini e Eduardo Risso (Vertigo/DC)

Glenn Gould: A Life Off Tempo, de Sandrine Revel (NBM)

March (Book Three), de John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf)

Rosalie Lightning: A Graphic Memoir, de Tom Hart (St. Martin’s)

Tetris: The Games People Play, de Box Brown (First Second)

 

Melhor álbum gráfico (inédito)

The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)

Black Dog: The Dreams of Paul Nash, de Dave McKean (Dark Horse)

Exits, de Daryl Seitchik (Koyama)

Mooncop, de Tom Gauld (Drawn & Quarterly)

Patience, de Daniel Clowes (Fantagraphics)

Wonder Woman: The True Amazon, de Jill Thompson (DC Comics)

 

Melhor álbum gráfico (republicação)

Demon, de Jason Shiga (First Second)

Incomplete Works, de Dylan Horrocks (Alternative)

Last Look, de Charles Burns (Pantheon)

Meat Cake Bible, de Dame Darcy (Fantagraphics)

Megg and Mog in Amsterdam and Other Stories, de Simon Hanselmann (Fantagraphics)

She’s Not into Poetry, de Tom Hart (Alternative)

 

Melhor edição americana de material estrangeiro

Equinoxes, by Cyril Pedrosa, traduzido por Joe Johnson (NBM)

Irmina, by Barbara Yelin, traduzido por Michael Waaler (SelfMadeHero)

Love: The Lion, de Frédéric Brémaud e Federico Bertolucci (Magnetic)

Moebius Library: The World of Edena, de Jean “Moebius” Giraud et al. (Dark Horse)

Wrinkles, by Paco Roca, traduzido por Erica Mena (Fantagraphics)

 

Melhor edição americana de material estrangeiro (asiático)

The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)

Goodnight Punpun, vols. 1–4, by Inio Asano, traduzido por JN PRoductions (VIZ Media)

orange: The Complete Collection, vols. 1–2, by Ichigo Takano, traduzido por Amber Tamosaitis, adaptação de Shannon Fay (Seven Seas)

The Osamu Tezuka Story: A Life in Manga and Anime, de Toshio Ban e Tezuka Productions, traduzido por Frederik L. Schodt (Stone Bridge Press)

Princess Jellyfish, vols. 1–3 de Akiko Higashimura, traduzido por Sarah Alys Lindholm (Kodansha)

Wandering Island, vol. 1, by Kenji Tsuruta, traduzido por Dana Lewis (Dark Horse)

 

Melhor coleção de arquivo (tiras)

Almost Completely Baxter: New and Selected Blurtings, de Glen Baxter (NYR Comics)

Barnaby, vol. 3, by Crockett Johnson, editado por Philip Nel e Eric Reynolds (Fantagraphics)

Chester Gould’s Dick Tracy, Colorful Cases of the 1930s, editado por Peter Maresca (Sunday Press)

The Realist Cartoons, editado por  Paul Krassner e Ethan Persoff (Fantagraphics)

Walt & Skeezix 1931–1932, by Frank King, editado por Jeet Heer e Chris Ware (Drawn & Quarterly)

 

Melhor coleção de arquivo (quadrinhos)

The Complete Neat Stuff, de Peter Bagge, editado por Eric Reynolds (Fantagraphics)

The Complete Wimmen’s Comix, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)

Fables and Funnies, by Walt Kelly, compilado por David W. Tosh (Dark Horse)

Trump: The Complete Collection, de Harvey Kurtzman et al., editado por Denis Kitchen e John Lind (Dark Horse)

U.S.S. Stevens: The Collected Stories, de Sam Glanzman, editado por Drew Ford (Dover)

 

Melhor roteirista

Ed Brubaker, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image)

Kurt Busiek, Astro City (Vertigo/DC)

Chelsea Cain, Mockingbird (Marvel)

Max Landis, Green Valley (Image/Skybound), Superman: American Alien (DC)

Jeff Lemire, Black Hammer (Dark Horse); Descender, Plutona (Image); Bloodshot Reborn (Valiant)

Brian K. Vaughan, Paper Girls, Saga (Image)

 

Melhor roteirista/desenhista

Jessica Abel, Trish Trash: Roller Girl of Mars (Papercutz/Super Genius)

Box Brown, Tetris: The Games People Play (First Second)

Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)

Tom Hart, Rosalie Lightning: A Graphic Memoir (St. Martin’s)

Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)

 

Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas

Mark Brooks, Han Solo (Marvel)

Dan Mora, Klaus (BOOM!)

Greg Ruth, Indeh (Grand Central Publishing)

Francois Schuiten, The Theory of the Grain of Sand (IDW)

Fiona Staples, Saga (Image)

Brian Stelfreeze, Black Panther (Marvel)

 

Melhor desenhista/artista multimídia (páginas internas)

Federico Bertolucci, Love: The Lion (Magnetic)

Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)

Manuele Fior, 5,000 km per Second (Fantagraphics)

Dave McKean, Black Dog (Dark Horse)

Sana Takeda, Monstress (Image)

Jill Thompson, Wonder Woman: The True Amazon (DC); Beasts of Burden: What the Cat Dragged In (Dark Horse)

 

Melhor capista

Mike Del Mundo, Avengers, Carnage, Mosaic, The Vision (Marvel)

David Mack, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Hellboy and the BPRD 1953 (Dark Horse)

Sean Phillips, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed (Image)

Fiona Staples, Saga (Image)

Sana Takeda, Monstress (Image)

 

Melhor Colorista

Jean-Francois Beaulieu, Green Valley (Image/Skybound)

Elizabeth Breitweiser, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image); Outcast by Kirkman & Azaceta (Image/Skybound)

Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)

Laura Martin, Wonder Woman (DC); Ragnorak (IDW); Black Panther (Marvel)

Matt Wilson, Cry Havoc, Paper Girls, The Wicked + The Divine (Image); Black Widow, The Mighty Thor, Star-Lord (Marvel)

 

Melhor letreirista

Dan Clowes, Patience (Fantagraphics)

Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)

Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)

Nick Hayes, Woody Guthrie (Abrams)

Todd Klein, Clean Room, Dark Night, Lucifer (Vertigo/DC); Black Hammer (Dark Horse)

Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)

 

Melhor livro sobre quadrinhos

blanc et noir: takeshi obata illustrations, de Takeshi Obata (VIZ Media)

Ditko Unleashed: An American Hero, de Florentino Flórez e Frédéric Manzano (IDW/Editions Déese)

Krazy: George Herriman, A Life in Black and White, de Michael Tisserand (Harper)

The Life and Legend of Wallace Wood, vol. 1, editado por Bhob Stewart e J. Michael Catron (Fantagraphics)

More Heroes of the Comics, de Drew Friedman (Fantagraphics)

 

Melhor trabalho acadêmico

Brighter Than You Think: Ten Short Works by Alan Moore, editado por Marc Sobel (Uncivilized)

Forging the Past: Set and the Art of Memory, editado por Daniel Marrone (University Press of Mississippi)

Frank Miller’s Daredevil and the Ends of Heroism, editado por Paul Young (Rutgers University Press)

Pioneering Cartoonists of Color, editado por Tim Jackson (University Press of Mississippi)

Superwomen: Gender, Power, and Representation, editado por Carolyn Cocca (Bloomsbury)

 

Melhor design de publicação

The Art of Charlie Chan Hock Chye, designed de Sonny Liew (Pantheon)

The Complete Wimmen’s Comix, designed de Keeli McCarthy (Fantagraphics)

Frank in the Third Dimension, designed de Jacob Covey, 3D conversions by Charles Barnard (Fantagraphics)

The Realist Cartoons, designed de Jacob Covey (Fantagraphics)

Si Lewen’s Parade: An Artist’s Odyssey, designed de Art Spiegelman (Abrams)

 

Melhor Webcomic

Bird Boy,de Anne Szabla

Deja Brew,de Taneka Stotts e Sara DuVall

Jaeger, de Ibrahim Moustafa

The Middle Age, de Steve Conley

On Beauty, de Christina Tran

 

Melhor Quadrinho Digital

Bandette, de Paul Tobin e Colleen Coover

Edison Rex, de Chris Roberson e Dennis Culver

Helm, de Jehanzeb Hasan e Mauricio Caballero

On a Sunbeam, de Tillie Walden

Universe!, de Albert Monteys

Categorias
Entretenimento

Oscar | Filmes de Heróis que participaram da premiação ao longo dos anos

Desde 1940, a Academia tem indicado e premiado filmes de super-heróis no Oscar. Confira os mesmos abaixo.
MV5BMTU2ODc0NzUyMl5BMl5BanBnXkFtZTgwODQ3NTA1MjE@._V1._SY209_CR0,0,140,209_1) A Marca do Zorro (1940)
Duração: 94 minutos.

Direção: Rouben Mamoulian.
Elenco: Tyrone Power, Linda Darnell, Basil Rathbone, Gale Sondergaard.
Indicações: Melhor Música e Trilha Sonora Original: Alfred Newman.
Editora: Grosset & Dunlap, et al.
MV5BMTg4NDU0NjM1Ml5BMl5BanBnXkFtZTgwMzM0NDQ1MjE@._V1._SX140_CR0,0,140,209_2) Superman (1941)

Duração: 10 minutos.
Diretor: Dave Fleischer.
Elenco: Bud Collyer, Joan Alexander, Jackson Beck, Jack Mercer.
Indicações: Melhor Curta de Animação: Max Fleischer.
Editora: DC Comics.
MV5BOWU0ZGE4YjMtNmY5Yy00M2RhLWE0ZGQtZjViMTBhZTE5MWM4XkEyXkFqcGdeQXVyNjUwNzk3NDc@._V1._SX140_CR0,0,140,209_3) Superman: O Filme (1978)

Duração: 143 minutos.
Diretor: Richard Donner.
Elenco: Christopher Reeve, Margot Kidder, Gene Hackman, Marlon Brando.
Estatuetas: Prêmio Especial por Efeitos Visuais: Les Bowie, Colin Chilvers, Denys N. Coop, Roy Field, Derek Meddings and Zoran Perisic
Indicações: Melhor Som: Gordon K. McCallum, Graham V. Hartstone, Nicolas Le Messurier and Roy Charman.Melhor Montagem: Stuart Baird.Melhor Música e Trilha Sonora Original: John Williams.Editora: DC Comics
MV5BMTYwNjAyODIyMF5BMl5BanBnXkFtZTYwNDMwMDk2._V1._SX140_CR0,0,140,209_4) Batman (1989)

Duração: 126 minutos.
Diretor: Tim Burton.
Elenco: Michael Keaton, Jack Nicholson, Kim Basinger, Robert Wuhl.
Estatuetas: Melhor Direção de Arte – Decoração de Set: Anton Furst e Peter Young
Editora: DC Comics.
MV5BODM2OTc0Njg2OF5BMl5BanBnXkFtZTgwMDA4NjQxMTE@._V1._SX140_CR0,0,140,209_5) Batman: O Retorno (1992)

Duração: 126 minutos.
Diretor: Tim Burton.
Elenco: Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer, Christopher Walken.
Indicações: Melhor Efeitos, Efeitos Visuais: Michael L. Fink, Craig Barron, John Bruno, e Dennis Skotak.
Melhor Maquiagem: Ve Neill, Ronnie Specter e Stan Winston.Editora: DC Comics.
MV5BMjM3NDI5OTA5Nl5BMl5BanBnXkFtZTgwNzE4ODYxMTE@._V1._SX140_CR0,0,140,209_6) O Máskara (1994)

Duração: 101 minutos.
Diretor: Charles Russell
Elenco: Jim Carrey, Cameron Diaz, Peter Riegert, Peter Greene

Indicações: Melhor Efeitos, Efeitos Visuais: Scott Squires, Steve ‘Spaz’ Williams, Tom Bertino e Jon Farhat.

Editora: Dark Horse Comics.
MV5BNWY3M2I0YzItNzA1ZS00MzE3LThlYTEtMTg2YjNiOTYzODQ1XkEyXkFqcGdeQXVyMTQxNzMzNDI@._V1._SY209_CR1,0,140,209_7) Batman Eternamente (1995)

Duração: 121 minutos.
Diretor: Joel Schumacher
Elenco: Val Kilmer, Tommy Lee Jones, Jim Carrey, Nicole Kidman

Indicações: Melhor Fotografia: Stephen Goldblatt.

Melhor Som: Donald O. Mitchell, Frank A. Montaño, Michael Herbick e Petur Hliddal.Melhor Efeitos, Edição de Som: John Leveque e Bruce Stambler.Editora: DC Comics.
MV5BNzA2MzI5Nzc0N15BMl5BanBnXkFtZTcwODE2NDU2MQ@@._V1._SY209_CR1,0,140,209_8) MIB: Homens de Preto (1997)

Duração: 98 minutos.
Diretor: Barry Sonnenfeld
Elenco: Tommy Lee Jones, Will Smith, Linda Fiorentino, Vincent D’Onofrio
Estatuetas: Melhor Maquiagem: Rick Baker e David LeRoy Anderson.
Indicações: Melhor Direção de Arte – Decoração de Set: Bo Welch (art director) and Cheryl Carasik (set decorator).Melhor Música, Trilha Sonora Original: Danny Elfman.Editora: Marvel e Malibu Comics.
MV5BNjI3NzI2MjY2MF5BMl5BanBnXkFtZTYwMDM5ODU5._V1._SY209_CR5,0,140,209_9) A Máscara do Zorro (1998)

Duração: 136 minutos.
Diretor: Martin Campbell
Elenco: Antonio Banderas, Anthony Hopkins, Catherine Zeta-Jones, José María de Tavira

Indicações: Melhor Som: Kevin O’Connell, Greg P. Russell e Pud Cusack.

Melhor Efeitos, Edição de Som: Dave McMoyler.Editora: Grosset & Dunlap, et al.
MV5BMzk3MTE5MDU5NV5BMl5BanBnXkFtZTYwMjY3NTY3._V1._SY209_CR0,0,140,209_10) Homem-Aranha (2002)

Duração: 121 minutos.
Diretor: Sam Raimi
Elenco: Tobey Maguire, Kirsten Dunst, Willem Dafoe, James Franco

Indicações: Melhor Som: Kevin O’Connell, Greg P. Russell e Ed Novick.

Melhor Efeitos Visuais: John Dykstra, Scott Stokdyk, Anthony LaMolinara e John Frazier.Editora: Marvel Comics.
MV5BMzY2ODk4NmUtOTVmNi00ZTdkLTlmOWYtMmE2OWVhNTU2OTVkXkEyXkFqcGdeQXVyMTQxNzMzNDI@._V1._SY209_CR6,0,140,209_11) Homem-Aranha 2 (2004)

Duração: 127 minutos.
Diretor: Sam Raimi
Elenco: Tobey Maguire, Kirsten Dunst, Alfred Molina, James Franco
Estatuetas: Melhor Efeitos Visuais: John Dykstra, Scott Stokdyk, Anthony LaMolinara e John Frazier.
Indicações: Melhor Mixagem de Som: Kevin O’Connell, Greg P. Russell, Jeffrey J. Haboush, Joseph Geisinger.Melhor Edição de Som: Paul N.J. Ottosson.Editora: Marvel Comics.
MV5BMTY5OTU0OTc2NV5BMl5BanBnXkFtZTcwMzU4MDcyMQ@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_12) Os Incríveis (2004)

Duração: 115 minutos.
Diretor: Brad Bird
Elenco: Craig T. Nelson, Samuel L. Jackson, Holly Hunter, Jason Lee
Estatuetas: Best Animated Feature Film of the Year: Brad Bird.
Melhor Edição de Som: Michael Silvers e Randy Thom.Indicações: Melhor Roteiro Original: Brad Bird.Melhor Mixagem de Som: Randy Thom, Gary Rizzo e Doc Kane.Editora: Original por Brad Bird.
MV5BNTM3OTc0MzM2OV5BMl5BanBnXkFtZTYwNzUwMTI3._V1._SY209_CR0,0,140,209_13) Batman Begins (2005)

Duração: 140 minutos.
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Ken Watanabe, Liam Neeson

Indicações: Melhor Fotografia: Wally Pfister.

Editora: DC Comics.
MV5BMTU3NzA5MjI0Nl5BMl5BanBnXkFtZTcwMTEwNzMzMQ@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_14) Superman: O Retorno (2006)

Duração: 154 minutos.
Diretor: Bryan Singer
Elenco: Brandon Routh, Kevin Spacey, Kate Bosworth, James Marsden

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Mark Stetson, Neil Corbould, Richard R. Hoover e Jon Thum.

Editora: DC Comics.
MV5BMTczNTI2ODUwOF5BMl5BanBnXkFtZTcwMTU0NTIzMw@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_15) Homem de Ferro (2008)

Duração: 126 minutos.
Diretor: Jon Favreau
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Terrence Howard, Jeff Bridges

Indicações: Melhor Edição de Som: Frank E. Eulner, Christopher Boyes.

Melhor Efeitos Visuais: John Nelson, Ben Snow, Daniel Sudick e Shane Mahan.Editora: Marvel Comics.
MV5BMjA5NzgyMjc2Nl5BMl5BanBnXkFtZTcwOTU3MDI3MQ@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_16) Hellboy II: O Exército Dourado (2008)

Duração: 120 minutos.
Diretor: Guillermo del Toro
Elenco: Ron Perlman, Selma Blair, Doug Jones, John Alexander

Indicações: Melhor Maquiagem: Mike Elizalde e Thomas Floutz.

Editora: Dark Horse Comics.
MV5BMTMxNTMwODM0NF5BMl5BanBnXkFtZTcwODAyMTk2Mw@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_17) Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

Duração: 152 minutos.
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Michael Caine
Estatuetas: Melhor Ator Coadjuvante: Heath Ledger
(Postumamente, aceito por seu pai, mãe e irmã.)
Melhor Edição de Som: Richard King.Indicações: Melhor Fotografia: Wally Pfister.Melhor Montagem: Lee Smith.Melhor Direção de Arte: Nathan Crowley (art director) e Peter Lando (set decorator).Melhor Maquiagem: John Caglione Jr. e Conor O’Sullivan.

Melhor Mixagem de Som: Lora Hirschberg, Gary Rizzo e Ed Novick.

Melhor Efeitos Visuais: Nick Davis, Chris Corbould, Tim Webber e Paul J. Franklin.

Editora: DC Comics.

MV5BMTM0MDgwNjMyMl5BMl5BanBnXkFtZTcwNTg3NzAzMw@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_18) Homem de Ferro 2 (2010)

Duração: 124 minutos.
Diretor: Jon Favreau
Elenco: Robert Downey Jr., Mickey Rourke, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright e Daniel Sudick.

Editora: Marvel Comics.
MV5BMTk2NTI1MTU4N15BMl5BanBnXkFtZTcwODg0OTY0Nw@@._V1._SY209_CR0,0,140,209_19) The Avengers: Os Vingadores (2012)

Duração: 143 minutos.
Diretor: Joss Whedon
Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Scarlett Johansson, Jeremy Renner

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Janek Sirrs, Jeff White, Guy Williams e Daniel Sudick.

Editora: Marvel Comics.
MV5BMTkzMjEzMjY1M15BMl5BanBnXkFtZTcwNTMxOTYyOQ@@._V1._SY209_CR3,0,140,209_20) Homem de Ferro 3 (2013)

Duração: 130 minutos.
Diretor: Shane Black
Elenco: Robert Downey Jr., Guy Pearce, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Christopher Townsend, Guy Williams, Erik Nash e Daniel Sudick.

Editora: Marvel Comics.
MV5BMzA2NDkwODAwM15BMl5BanBnXkFtZTgwODk5MTgzMTE@._V1._SY209_CR1,0,140,209_21) Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014)

Duração: 136 minutos.
Diretor: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Robert Redford

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Dan Deleeuw, Russell Earl, Bryan Grill e Daniel Sudick.

Editora: Marvel Comics.
MV5BZGIzNWYzN2YtMjcwYS00YjQ3LWI2NjMtOTNiYTUyYjE2MGNkXkEyXkFqcGdeQXVyMTQxNzMzNDI@._V1._SY209_CR0,0,140,209_22) X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (2014)

Duração: 132 minutos.
Diretor: Bryan Singer
Elenco: Patrick Stewart, Ian McKellen, Hugh Jackman, James McAvoy

Indicações: Melhor Efeitos Visuais: Richard Stammers, Lou Pecora, Tim Crosbie e Cameron Waldbauer.

Editora: Marvel Comics.
MV5BMTAwMjU5OTgxNjZeQTJeQWpwZ15BbWU4MDUxNDYxODEx._V1._SY209_CR0,0,140,209_23) Guardiões da Galáxia (2014)

Duração: 121 minutos.
Diretor: James Gunn
Elenco: Chris Pratt, Vin Diesel, Bradley Cooper, Zoe Saldana

Indicações: Melhor Cabelo e Maquiagem: Elizabeth Yianni-Georgiou e David White.

Melhor Efeitos Visuais: Stephane Ceretti, Nicolas Aithadi, Jonathan Fawkner e Paul Corbould.Editora: Marvel Comics.
MV5BMDliOTIzNmUtOTllOC00NDU3LWFiNjYtMGM0NDc1YTMxNjYxXkEyXkFqcGdeQXVyNTM3NzExMDQ@._V1._SY209_CR3,0,140,209_24) Operação Big Hero (2014)

Duração: 102 minutos.
Diretor: Don Hall, Chris Williams
Elenco: Ryan Potter, Scott Adsit, Jamie Chung, T.J. Miller
Estatuetas: Melhor Animação: Don Hall, Chris Williams e Roy Conli.
Editora: Marvel Comics.
MV5BMzkzNDM3NjU0MF5BMl5BanBnXkFtZTgwOTA1NDQzNzE@._V1._SY209_CR2,0,140,209_25) Os Heróis de Sanjay (2015 Short Film)

Duração: 7 minutos.
Diretor: Sanjay Patel
Elenco: Brent Schraff, Sunny Singh Attar, Arun Rao, Jaquelynn Herrera

Indicações: Melhor Curta de Animação: Nicole Paradis Grindle e Sanjay Patel.

Editora: Original by Sanjay Patel.
MV5BMjM1OTMxNzUyM15BMl5BanBnXkFtZTgwNjYzMTIzOTE@._V1._SY209_CR0,0,140,209_26) Esquadrão Suicida (2016)

Duração: 123 minutos.
Diretor: David Ayer
Elenco: Will Smith, Jared Leto, Margot Robbie, Viola Davis
Estatuetas: Melhor Cabelo e Maquiagem: Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini, e Christopher Nelson.
Editora: DC Comics.
MV5BNTA2NTg0MjM0OV5BMl5BanBnXkFtZTgwNTEyMDExMTI@._V1._SY209_CR6,0,140,209_27) Doutor Estranho (2016)

Duração: 115 minutos.
Diretor: Scott Derrickson
Elenco: Benedict Cumberbatch, Chiwetel Ejiofor, Rachel McAdams, Benedict Wong
Indicações:Melhor Efeitos Visuais: Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli, e Paul Corbould.

Editora: Marvel Comics.

Categorias
Literatura Quadrinhos

Deuses Americanos | Obra vai virar Graphic Novels pela Dark Horse

Deuses Americanos vai virar Graphic Novels pela Dark Horse Comics. A obra de Neil Gaiman será dividida em 27 edições e estará nas bancas a partir de 15 de março de 2017. Gaiman disse em comunicado que está acompanhando de perto o processo de adaptação e acredita que os quadrinhos serão maravilhosos, fiéis e que a transição literária para HQ será feita da melhor forma possível.

Primeira capa de American Gods: Shadows.

A adaptação será capitaneada por P. Craig Russell. Não será a primeira vez que Russell trabalha com obras de Gaiman, ele adaptou Coraline e fez as artes de Ramadan, publicada em Sandman Nº50. A série da Dark Horse será dividida em três arcos: Shadows, My Ainsel e The Moment of the Storm. As Graphic Novels vão contar a história desde o princípio, quando Shadow Moon sai da prisão e tem o seu encontro com Mr. Wendnesday.

Deuses Americanos, também em 2017, vai ganhar uma adaptação para a TV pelo Canal Starz, com produção de Bryan Fuller e do próprio Gaiman. Veja o primeiro trailer AQUI. Por aqui no Brasil, o livro Deuses Americanos, chega às livrarias no fim de outubro com capítulos expandidos, artigos e uma entrevista com o autor. A publicação será da editora Intrínseca.

Categorias
Quadrinhos

Confira os indicados ao Eisner Awards 2016

Eisner Awards é uma das premiações mais importantes dos quadrinhos. Os indicados de 2016 foram revelados nessa terça feira.

É bastante notável a ausência de títulos da DC Comics nas diversas indicações. Já o selo Vertigo e DC Digital marcam uma pequena presença com Black Death in America e A Lenda da Mulher Maravilha. A linha principal da DC é representada apenas por criadores individuais que fizeram algum trabalho no ano passado, como Amanda Conner, que está concorrendo como “Melhor Capista” com Arlequina.

71e0872a128936e9865dc9f142dd3cb3

As editoras que conseguiram o maior número de indicações foram a Fantagraphics com 12 nomeações, Boom! Studios com 8 e  IDW Publishing com 7.

,333

Surfista Prateado da Marvel Comics recebeu diversas indicações, incluindo “Melhor série contínua” e “Melhor Edição Única/One-Shot”. Mike Allred foi indicado individualmente como “Melhor Desenhista” e Laura Allred como “Melhor Colorista”.

FB-surfer_1

A Marvel ainda apareceu com A Imbatível Garota Esquilo em  “Melhor Série Nova”, e Erica Henderson, a desenhista da série, foi indicada individualmente na categoria de “Melhor Desenhista”.

tumblr_static_721kn1t60fsw4s80w0goc4sg8_640_v2

Outras indicações individuais da Marvel foram para os escritores Jason Aaron (Thor, A Poderosa Thor, Star WarsMen of Wrath e Doutor Estranho) e G. Willow Wilson (Miss Marvel), que estão concorrendo na categoria de “Melhor Escritor”. David Aja (Gavião Arqueiro, Karnak e Feiticeira Escarlate) está concorrendo a “Melhor Capista”. Jordie Bellaire (Visão e Magneto), John Rauch (Fugitivos) e Dave Stewart (Captain America: White) estão concorrendo em “Melhor Colorista”.

page

Os brasileiros Fabio Moon e Gabriel Bá estão concorrendo na categoria “Melhor Adaptação de um Outro Meio” com Dois Irmãos da Dark Horse Comics.

DoisIrmaos

Confira a lista de todos os indicados:

Melhor História Curta

  • “Black Death in America,” por Tom King e John Paul Leon, em Vertigo Quarterly: Black (Vertigo/DC)
  • “Hand Me Down,” por Kristyna Baczynski, em 24 x 7 (Fanfare Presents)
  • “It’s Going to Be Okay,” por Matthew Inman, em The Oatmeal, theoatmeal.com/comics/plane
  • “Killing and Dying,” por Adrian Tomine, em Optic Nerve #14 (Drawn & Quarterly)
  • “Lion and Mouse,” por R. Sikoryak, em Fable Comics (First Second)

Melhor Edição Única/One-Shot

  • A Blanket of Butterflies, por Richard Van Camp e Scott B. Henderson (HighWater Press)
  • I Love This Part, por Tillie Walden (Avery Hill)
  • Mowgli’s Mirror, por Olivier Schrauwen (Retrofit/Big Planet)
  • Pope Hats #4, por Ethan Rilly (AdHouse)
  • Silver Surfer #11: “Never After,” por Dan Slott e Michael Allred (Marvel)

Melhor Série Contínua 

  • Bandette, por Paul Tobin e Colleen Coover (Monkeybrain)
  • Giant Days, por John Allison, Lissa Treiman, e Max Sarin (BOOM! Studios/BOOM! Box)
  • Invincible, por Robert Kirkman, Ryan Ottley, e Cliff Rathburn (Image/Skybound)
  • Silver Surfer, por Dan Slott e Michael Allred (Marvel)
  • Southern Bastards, por Jason Aaron e Jason Latour (Image)

Melhor Série Limitada

  • Chrononauts, por Mark Millar e Sean Murphy (Image)
  • The Fade Out, por Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
  • Lady Killer, por Joëlle Jones and Jamie S. Rich (Dark Horse)
  • Minimum Wage: So Many Bad Decisions, por Bob Fingerman (Image)
  • The Spire, por Simon Spurrier e Jeff Stokely (BOOM! Studios)

Melhor Série Nova

  • Bitch Planet por Kelly Sue DeConnick e Valentine De Landro (Image)
  • Harrow County por Cullen Bunn e Tyler Crook (Dark Horse)
  • Kaijumax por Zander Cannon (Oni)
  • Monstress por Marjorie Liu e Sana Takeda (Image)
  • Paper Girls por  Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)
  • The Unbeatable Squirrel Girl por Ryan North e Erica Henderson (Marvel)

Melhor Publicação para Jovens Leitores (até 8 anos)

  • Anna Banana and the Chocolate Explosion, por Dominque Roques e Alexis Dormal (First Second)
  • Little Robot, por Ben Hatke (First Second)
  • The Only Child, por Guojing (Schwartz & Wade)
  • SheHeWe, por Lee Nordling e Meritxell Bosch (Lerner Graphic Universe)
  • Written and Drawn por Henrietta, por Liniers (TOON Books)

Melhor Publicação para Crianças (entre 9 e 12 anos)

  • Baba Yaga’s Assistant, por Marika McCoola e Emily Carroll (Candlewick)
  • Child Soldier: When Boys and Girls Are Used in War, por Jessica Dee Humphreys, Michel Chikwanine, e Claudia Devila (Kids Can Press)
  • Nathan Hale’s Hazardous Tales: The Underground Abductor, por Nathan Hale (Abrams Amulet)
  • Over the Garden Wall, by Pat McHale and Jim Campbell (BOOM! Studios/KaBOOM!)
  • Roller Girl, por Victoria Jamieson (Dial Books)
  • Sunny Side Up, por Jennifer Holm e Matthew Holm (Scholastic Graphix)

Melhor Publicação para Adolescentes (entre 13 e 17 anos)

  • Awkward, por Svetlana Chmakova (Yen Press)
  • Drowned City: Hurricane Katrina and New Orleans, por Don Brown (Houghton Mifflin Harcourt)
  • March: Book Two, por  John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf/IDW)
  • Moose, por Max de Radiguès (Conundrum)
  • Oyster War, por Ben Towle (Oni)
  • SuperMutant Magic Academy, por Jillian Tamaki (Drawn & Quarterly)

Melhor Publicação de Humor

  • Cyanide & Happiness: Stab Factory, por Kris Wilson, Rob DenBleyker, e Dave McElfatrick (BOOM! Studios/BOOM! Box)
  • Deep Dark Fears, por Fran Krause (Ten Speed Press)
  • Sexcastle, por Kyle Starks (Image)
  • Step Aside, Pops: A Hark! A Vagrant Collection, por Kate Beaton (Drawn & Quarterly)
  • UR, por Eric Haven (AdHouse)

Melhor Webcomic

  • Bandette, por Paul Tobin e Colleen Coover (Monkeybrain/comiXology)
  • Fresh Romance, editado por Janelle Asselin (Rosy Press/comiXology)
  • The Legend of Wonder Woman, por Renae De Liz (DC Digital)
  • Lighten Up, por Ronald Wimberly (The Nib), thenib.com/lighten-up-4f7f96ca8a7e#.u45ffr3l1
  • These Memories Won’t Last, por Stu Campbell, memories.sutueatsflies.com/

Melhor Antologia

  • Drawn & Quarterly, Twenty-Five Years of Contemporary, Cartooning, Comics, and Graphic Novels, editado por Tom Devlin (Drawn & Quarterly)
  • Eat More Comics: The Best of the Nib, editado por Matt Bors (The Nib)
  • 24 x 7, editado por Dan Berry (Fanfare Presents)
  • Mouse Guard: Legends of the Guard, vol. 3, editado por David Petersen (BOOM! Studios/Archaia)
  • Peanuts: A Tribute to Charles M. Schulz, editado por Shannon Watters (BOOM! Studios/KaBOOM!)

Melhor Trabalho Baseado na Vida Real

  • The Arab of the Future: A Childhood in the Middle East, 1978–1984, por Riad Sattouf (Metropolitan Books)
  • Displacement: A Travelogue, por Lucy Knisley (Fantagraphics)
  • Hip Hop Family Tree, Book 3: 1983–1984, por Ed Piskor (Fantagraphics)
  • Invisible Ink: My Mother’s Secret Love Affair with a Famous Cartoonist, por Bill Griffith (Fantagraphics)
  • March: Book Two, por John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf/IDW)
  • The Story of My Tits, por Jennifer Hayden (Top Shelf/IDW)

Melhor Graphic Novel em Álbum Inédito

  • Long Walk to Valhalla, por Adam Smith e Matthew Fox (BOOM! Studios/Archaia)
  • Nanjing: The Burning City, por Ethan Young (Dark Horse)
  • Ruins, por Peter Kuper (SelfMadeHero)
  • Sam Zabel and the Magic Pen, por Dylan Horrocks (Fantagraphics)
  • The Thrilling Adventures of Lovelace and Babbage, por Sydney Padua (Pantheon)

Melhor Graphic Novel em Republicação

  • Angry Youth Comics, por Johnny Ryan (Fantagraphics)
  • Roses in December: A Story of Love and Alzheimer’s, por Tom Batiuk e Chuck Ayers (Kent State University Press)
  • The Less Than Epic Adventures of TJ and Amal Omnibus, por E. K. Weaver (Iron Circus Comics)
  • Nimona, por Noelle Stevenson (Harper Teen)
  • Soldier’s Heart: The Campaign to Understand My WWII Veteran Father, por Carol Tyler (Fantagraphics)

Melhor Adaptação de um Outro Meio

  • Captive of Friendly Cove: Based on the Secret Journals of John Jewitt, por Rebecca Goldfield, Mike Short, e Matt Dembicki (Fulcrum)
  • City of Clowns, por Daniel Alarcón e Sheila Alvarado (Riverhead Books)
  • Ghetto Clown, por John Leguizamo, Christa Cassano, e Shamus Beyale (Abrams ComicArts)
  • Lafcadio Hearn’s “The Faceless Ghost” and Other Macabre Tales from Japan, adaptado por Sean Michael Wilson e Michiru Morikawa (Shambhala)
  • Two Brothers, por Fábio Moon e Gabriel Bá (Dark Horse)

Melhor Edição Norte-Americana de Material Internacional

  • Alpha . . . Directions, por Jens Harder (Knockabout/Fanfare)
  • The Eternaut, por Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano Lòpez (Fantagraphics)
  • A Glance Backward por Pierre Paquet e Tony Sandoval (Magnetic Press)
  • The March of the Crabs, por Arthur de Pins (BOOM! Studios/Archaia)
  • The Realist, por Asaf Hanuka (BOOM! Studios/Archaia)

Melhor Edição Norte-Americana de Material Internacional – Ásia

  • Assassination Classroom, vols. 2–7, por Yusei Matsui (VIZ)
  • A Bride’s Story, vol. 7, por Kaoru Mori (Yen Press)
  • Master Keaton, vols. 2–4, por Naoki Urasawa, Hokusei Katsushika, e Takashi Nagasaki (VIZ)
  • Showa, 1953–1989: A History of Japan, por Shigeru Mizuki (Drawn & Quarterly)
  • A Silent Voice, por Yoshitoki Oima (Kodansha)
  • Sunny, vol. 5, por Taiyo Matsumoto (VIZ)

Melhor Coleção ou Projeto de Arquivo de Tiras

  • Beyond Mars, por Jack Williamson e Lee Elias, editado por Dean Mullaney (IDW/LOAC)
  • Cartoons for Victory, por Warren Bernard (Fantagraphics)
  • The Complete Funky Winkerbean, vol. 4, por Tom Batiuk, editado por Mary Young (Black Squirrel Books)
  • The Eternaut, por Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano Lòpez, editado por Gary Groth e Kristy Valenti (Fantagraphics)
  • Kremos: The Lost Art of Niso Ramponi, vols. 1 e 2, editado por Joseph V. Procopio (Picture This Press/Lost Art Books)
  • White Boy in Skull Valley, by Garrett Price, editado por Peter Maresca (Sunday Press)

Melhor Coleção ou Projeto de Arquivo de HQs

  • Frank Miller’s Ronin Gallery Edition, editado por Bob Chapman (Graphitti Designs/DC)
  • P. Craig Russell’s Murder Mystery and Other Stories Gallery Edition, editado por Daniel Chabon (Dark Horse)
  • The Puma Blues: The Complete Saga, por Stephen Murphy, Alan Moore, Michael Zulli, Stephen R. Bissette, e Dave Sim, editado por Drew Ford (Dover)
  • Walt Disney’s Uncle Scrooge and Donald Duck: The Don Rosa Library, vols. 3–4, editado por David Gerstein (Fantagraphics)
  • Walt Kelly’s Fairy Tales, editado por Craig Yoe (IDW)

Melhor Escritor

  • Jason Aaron, Southern Bastards (Image), Men of Wrath (Marvel Icon), Doctor Strange, Star Wars, Thor (Marvel)
  • John Allison, Giant Days (BOOM Studios!/BOOM! Box)
  • Ed Brubaker, The Fade Out, Velvet, Criminal Special Edition (Image)
  • Marjorie Liu, Monstress (Image)
  • G. Willow Wilson, Ms. Marvel (Marvel)

Melhor Escritor/Artista 

  • Bill Griffith, Invisible Ink: My Mother’s Secret Love Affair with a Famous Cartoonist (Fantagraphics)
  • Nathan Hale, Nathan Hale’s Hazardous Tales: The Underground Abductor (Abrams)
  • Sydney Padua, The Thrilling Adventures of Lovelace and Babbage (Pantheon)
  • Ed Piskor, Hip-Hop Family Tree, vol. 3 (Fantagraphics)
  • Noah Van Sciver, Fante Bukowski, Saint Cole (Fantagraphics)

Melhor Desenhista/Arte-Finalista ou Time de Desenhista e Arte-finalista

  • Michael Allred, Silver Surfer (Marvel); Art Ops (Vertigo/DC)
  • Cliff Chiang, Paper Girls (Image)
  • Erica Henderson, Jughead (Archie), Unbeatable Squirrel Girl (Marvel)
  • Joëlle Jones, Lady Killer (Dark Horse), Brides of Helheim (Oni)
  • Nate Powell, March, Book Two (Top Shelf/IDW)

Melhor Pintor/Artista Multimídia

  • Federico Bertolucci, Love: The Tiger and Love: The Fox (Magnetic Press)
  • Colleen Coover, Bandette (Monkeybrain)
  • Carita Lupattelli, Izuna (Humanoids)
  • Dustin Nguyen, Descender (Image)
  • Tony Sandoval, A Glance Backward (Magnetic Press)

Melhor Capista

  • David Aja, Hawkeye, Karnak, Scarlet Witch (Marvel)
  • Rafael Albuquerque, Ei8ht (Dark Horse), Huck (Image)
  • Amanda Conner, Harley Quinn (DC)
  • Joëlle Jones, Lady Killer (Dark Horse), Brides of Helheim (Oni)
  • Ed Piskor, Hip-Hop Family Tree (Fantagraphics)

Melhor Colorista

  • Laura Allred, Lady Killer (Dark Horse); Silver Surfer (Marvel); Art OPS (Vertigo/DC)
  • Jordie Bellaire, The Autumnlands, Injection, Plutona, Pretty Deadly, The Surface, They’re Not Like Us, Zero (Image); The X-Files (IDW); The Massive (Dark Horse); Magneto, Vision (Marvel)
  • Elizabeth Breitwiser, The Fade Out, Criminal Magazine, Outcast, Velvet (Image)
  • John Rauch, The Beauty (Image); Batman: Arkham Knight, Earth 2: Society (DC); Runaways (Marvel)
  • Dave Stewart, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Frankenstein Underground, Hellboy in Hell, Hellboy and the BPRD, (Dark Horse); Sandman: Overture, Twilight Children (Vertigo/DC), Captain America: White (Marvel), Space Dumplins (Scholastic Graphix).

Melhor Letrista

  • Derf Backderf, Trashed (Abrams)
  • Steve Dutro, Blood-C, Midnight Society, Plants vs Zombies (Dark Horse)
  • Lucy Knisley, Displacement (Fantagraphics)
  • Troy Little, Hunter S. Thompson’s Fear and Loathing in Las Vegas (Top Shelf/IDW)
  • Kevin McCloskey, We Dig Worms! (TOON Books)

Melhor Veículo Relacionado a Quadrinhos/Jornalismo

  • Alter Ego, editado por Roy Thomas (TwoMorrows)
  • Back Issue, editado por Michael Eury (TwoMorrows)
  • Comic Riffs blog por Michael Cavna, washingtonpost.com/news/comic-riffs/
  • Hogan’s Alley, editado por Tom Heintjes (Hogan’s Alley)
  • Jack Kirby Collector, editado por John Morrow (TwoMorrows)

Melhor Obra Relacionada a Quadrinhos

  • Harvey Kurtzman: The Man Who Created Mad and Revolutionized Humor in America, por Bill Schelly (Fantagraphics)
  • King of the Comics: One Hundred Years of King Features Syndicate, editado por Dean Mullaney (IDW/LOAC)
  • Only What’s Necessary: Charles M. Schulz and the Art of Peanuts, por Chip Kidd and Geoff Spear (Abrams ComicArts)
  • Out of Line: The Art of Jules Feiffer, por Martha Fay (Abrams ComicArts)
  • Will Eisner: Champion of the Graphic Novel, por Paul Levitz (Abrams ComicArts)

Melhor Trabalho Escolar/Acadêmico 

  • The Blacker the Ink: Constructions of Black Identity in Comics and Sequential Art, editado por  Frances Gateward e John Jennings (Rutgers)
  • Boys Love Manga and Beyond: History, Culture, and Community in Japan, editado por Mark McLelland et al. (University Press of Mississippi)
  • Graphic Medicine Manifesto, por M. K. Czerwiec et al. (Penn State University Press)
  • Superheroes on World Screens, editado por Rayna Denison e Rachel Mizsei-Ward (University Press of Mississippi)
  • Unflattening, por Nick Sousanis (Harvard University Press)

Melhor Design de Publicação

  • Beyond the Surface, design por Nicolas André, Sam Arthur, Alex Spiro, e Camille Pichon (Nobrow)
  • The Eternaut, design por Tony Ong (Fantagraphics)
  • Eventually Everything Connects, design por Loris Lora, Sam Arthur, Alex Spiro, e Camille Pichon (Nobrow)
  • King of the Comics: One Hundred Years of King Features Syndicate, design por Dean Mullaney (IDW/LOAC)
  • Only What’s Necessary: Charles M. Schulz and the Art of Peanuts, design por Chip Kidd (Abrams ComicArts)
  • Sandman Gallery Edition, design por Graphitti Designs e Josh Beatman/Brainchild Studios (Graphitti Designs/DC)

via: Comic-con