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Mindhunter: Pensando como um assassino

Ok, eu admito. Essa crítica demorou um pouco pra sair, já que a série estreou em Outubro, mas como já é de praxe da Torre de Vigilância, eu não queria trazer uma coisa superficial, sem sal nem açúcar, para você fiel leitor. Fui atrás de algum material necessário, e devo confessar que, pra mim particularmente, foi algo que fiz com muito prazer, já que assassinos em série é um assunto que me fascina demasiadamente. Se você ainda não assistiu e tem problemas com spoilers, aconselho clicar no aviso acima, pois a seguir, por força de informação completa, existirão alguns spoilers de cenas pertinentes. Feitos os avisos e as considerações iniciais, vamos ao que interessa.

Baseado no livro homônimo do experiente agente do FBI Jhon Douglas e do novelista e escritor Mark Olshaker, Mindhunter nos transporta para as décadas de 1970/80 de uma forma que só a maestria do diretor e produtor David Fincher (Se7en e Clube da Luta) poderia nos trazer. Inclusive, a atmosfera lúgubre e tensa lembra muito o clima de Se7en. A atuação de Jhonatan Groff no papel do Agente Holden Ford, diretamente inspirado no autor do livro com algumas licenças poéticas, óbvio, é impressionante. O roteiro também ajuda, transformando o Agente Ford em uma espécie de novo Sherlock Holmes, com sua capacidade dedutiva e de leitura das pessoas sendo o seu ponto forte. Apesar de seu personagem ser um dos pontos altos da série, ele não ofusca de todo os outros personagens, que também possuem seu brilho. Holt McCallany e Ana Torv também desempenham bem seus papéis, McCallany como o rabugento agente veterano Bill Tench e Torv como a consultora oficial da Divisão de Estudo Comportamental do FBI, Dra. Wendy Carr.

Mas, entretanto, não é isso que torna a série tensa, instigante e hipnotizante. Os ASSASSINOS EM SÉRIE que a fazem assim. Os atores que foram escolhidos para os papéis dos assassinos Edmund “Big Ed” Kemper (Cameron Britton), Jerome “Jerry” Brudos (Happy Anderson) e Richard Speck (Jack Erdie), além de serem muito parecidos com os assassinos reais, conseguiram emular de forma excepcional seus personagens.

Abaixo, uma galeria onde pode-se observar como a escolha dos atores, fisicamente, foi acertada.

 

[spoiler]Essa semelhança pode ser constatada, por exemplo, durante a cena em que Kemper narra os assassinatos e seus modus operandis, demonstrado no vídeo abaixo, em uma comparação. Pode-se notar a semelhança física e no modo de falar, além da total ausência de emoções do excelente Britton. Infelizmente não consegui o vídeo dublado ou legendado, mas dá pra notar as semelhanças sem problemas.

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A série segue por um emaranhado que alterna entre casos a serem resolvidos, como, por exemplo, um caso em Altoona, Pensylvania, onde Ford e Tench têm a oportunidade de experimentar pela primeira vez em uma investigação, seus métodos de mapeamento da psicologia de um (neste caso, mais de um) assassino com distúrbios psicológicos.

[spoiler]

Durante dois episódios, Ford e Tench se envolvem na investigação do assassinato de uma jovem de 22 anos. No decorrer da investigação, Ford começa a desconfiar das histórias do cunhado de Benjamin, o noivo da vítima, e do próprio Benjamin, o que o leva a fechar um pouco mais o cerco. A irmã de Benjamin, não suporta a pressão policial e resolve contar (quase) tudo, o que criou o cenário perfeito para que Ford e Tench armassem o cenário perfeito para que os dois confessassem.  [/spoiler]

A cada cena com os assassinos sendo entrevistas, fica no ar uma tensão de que algo pode acontecer a qualquer momento, principalmente nas cenas que envolvem Kemper.

Além dos já citados assassinos em série, vários outros são citados ou aparecem rapidamente, como Ed Gein, Charles Manson e Monte Rissell.

[spoiler]Em vários episódios, por alguns segundos, aparece um homem misterioso, com um uniforme da ADT. Este homem, na verdade, é Dennis Rader (Sonny Valicenti), conhecido como o BTK Killer (“Bind-Torture-Kill”, amarrar-torturar-matar), apelido que descreve o seu modus operandi. Ele será um dos assassinos que cruzará o caminho dos agentes Ford e Holden na segunda temporada.

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Dir.: Dennis Rader real; esq.: Sonny Valicenti como Dennys Rader.

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Se você gosta de séries policias que seguem o estilo “crime da semana”, acredito que possa não gostar do andamento de Mindhunter, mas peço que dê uma chance, pois a série é realmente envolvente. Já se você gosta do assunto serial killers e de filmes e séries thrillers, com certeza vai adorar, assim como eu. É impossível não maratonar os 10 episódios em um só dia e não ficar com água na boca para a próxima temporada, que infelizmente ainda não tem data de lançamento confirmada mas já foi assinado um contrato para a produção da segunda temporada.

Fica a dica pro final de semana: pipoca, Mindhunter e o número de um bom psiquiatra para impedir que você enlouqueça e saia matando gente por aí.

 

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Inumanos: Uma série com perspectivas de evolução

Em uma iniciativa bem atípica, a Marvel e a ABC Studios uniram-se o IMAX para adaptar para TV o universo dos Inumanos em uma temporada de oito capítulos, sendo que os dois capítulos iniciais seriam exibidos nos cinemas.

Intitulados de Parte 1 e Parte 2, os primeiros episódios situam a série no mesmo mundo de Agents of Shield. O terrígeno já se espalhou pela Terra, criando novos Inumanos. E a trama começa a partir daí, com o Black Bolt enviando o Triton ao planeta dos humanos para resgatar essas pessoas e levá-las à Attilan, casa dos Inumanos na Lua terráquea.

A história se divide em momentos na Terra, mais especificamente no Havaí, e na Lua, em Attilan. A cidade dos Inumanos é toda construída com rochas lunares com uma arquitetura com formas retas e de cor acinzentada.

As tomadas, algumas áreas e abertas, no Havaí e em Attilan proporcionam belas sequências e funcionam bem na tela do IMAX.

Em Agents of Shield, ao entrar em contato com o cristal terrígeno, o corpo da pessoa é envolvida por um crosta sólida, um casulo, antes dele romper e ocorrer a transformação. Em Inumanos, há uma cerimônia para o nascimento dos poderes em novos seres com a presença da família. Eles adentram em cabinas e são envoltos por uma fumaça. Existe também em Attilan um Conselho Genético que determina se a pessoa é uma Inumana ou não.

Aí adentra um dos primeiros problemas da adaptação. O personagem de Iwan Rheon, Maximus, seria um humano comum, de acordo com esse conselho, diferentemente da história original. Agora isso pode ser uma aparência e ele venha a despertar seus poderes em um momento futuro. Confira a cena pós-crédito com outro personagem e terá essa impressão.

Falando em futuro. Tem uma referência ao evento dos quadrinhos da Guerra Civil II com o nascimento na série de um Inumano com poderes de ver o futuro. O que isso representará para a série em breve saberemos.

O cabelo da Medusa está com o efeito bastante melhorado nas telas se comparado com o primeiro trailer. Mas ele logo é descartado, quando Maximus raspa as mechas dela para que a mesma não atrapalhe seu Golpe de Estado. A série foi tão criticada antes de sua estreia que preferiu se livrar do problema.

Essas partes iniciais acabam servindo mais para apresentar os personagens, não havendo muitas sequências de ação. As atuações da Crystal e da Medusa ainda precisam evoluir bastante, e é normal que estejam assim. Todo começo de série apresenta problemas.

Karnak aparenta ser bem interessante com seus poderes de identificar falhas nas suas ações e poder corrigi-las, voltando no tempo. Black Bolt usa linguagens de sinais e evita ao máximo usar os seus poderes, devido um trauma de infância, que resultou na morte dos seus pais.

Inumanos será lançada em IMAX.

O Dentinho funciona na tela, mas logo é descartado como os cabelos da Medusa. Ele interage bem com a Crystal. Com o golpe de Estado, a família real precisa fugir para não ser morta. O Dentinho leva com seus poderes de teleporte cada membro para um lugar diferente do Havaí, na Terra. E antes que Crystal pudesse fugir, o Dentinho é adormecido com um poder tranquilizante e trancafiado em uma cela de Attilan.

Muito pouco acontece nesses dois capítulos iniciais. Com a ascensão de Maximus ao poder, e a família real, separada e exilada na Terra, Inumanos mostra que ainda tem possibilidades de evoluir bastante. E essa relação com Agents of Shield, pode ser explorada no futuro.

Após a cena pós-crédito, foi apresentado um trailer do restante da primeira temporada, e anunciando que Inumanos será exibido no Brasil pelo Canal Sony com estreia marcada para este mês de setembro.

Marvel’s Inhumans tem no seu elenco: Sonya Balmores (Auran), Isabelle Cornish (Crystal), Eme Ikwuakor (Gorgon), Ken Leung (Karnak), Mike Moh (Triton), Anson Mount (Black Bolt), Iwan Rheon (Maximus), Serinda Swan (Medusa), Ellen Woglom, Henry Ian Cusick (Dr. Evan Declan), e Michael Buie.

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Os Defensores infelizmente não defendem nada

Se a união dos Vingadores foi épica, o mesmo não se pode dizer de Os Defensores, o crossover entre os quatro heróis urbanos da Marvel/Netflix. Uma ótima ideia, visto que estes personagens mais “pé no chão” sempre tiveram histórias melhores e mais interessantes que o Homem de Ferro por exemplo. Infelizmente, o resultado é uma ideia mal executada. 

Uma série precisa começar interessante se ela quiser a atenção do público e Os Defensores começa confuso, não confuso no sentido de complexo, confuso no sentido de mal executado. O piloto começa com uma cena de ação em um esgoto, é impossível entender o que está se passando ali e essa primeira cena dita como serão a maioria das cenas de ação nos próximos episódios. Ainda não sei se elas são mal filmadas ou mal coreografadas, provavelmente os dois. Demolidor dá suas piruetas, Punho de Ferro continua não sabendo lutar nenhum tipo de arte marcial (e a repetir que ele é o Punho de Ferro Imortal), Luke Cage e Jessica Jones jogam pessoas no chão e é isso. Claro que temos uma exceção, no terceiro episódio temos uma cena ao melhor estilo “luta no corredor” que é extremamente empolgante, bem filmada, coreografada e com uma trilha que se encaixa de forma orgânica, sem sombra de dúvidas, é a melhor cena da temporada. Não existe o mesmo cuidado que existia na primeira temporada de Demolidor

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Essa cena é bacana.

Os dois primeiros episódios são uma aula de como não se montar e dirigir um episódio. Os diretores abusam do uso da câmera giratória sem motivo algum, inclusive existe uma simples tomada com uma porta giratória. O pior exemplo que eu posso dar deste recurso está no primeiro episódio quando Matt está defendendo seu cliente e a câmera não sabe quando parar, causando tonteira no espectador. Quem dera fosse apenas isso, a transição de cenas com o metrô de Nova York dá uma cara de novela para a série e as cenas são mal encaixadas, a montagem delas é desconexa. Nesses dois primeiros episódios que por assim dizer, são fillers, a direção e o roteiro tentam construir um quebra cabeça para a união dos personagens, mesmo sendo desnecessário, pois ele já está montado, mas eles estão cegos para perceberem isto. 

Os Defensores também peca nos antagonistas. Depois de vilões fantásticos como o poderoso Rei do Crime de Vincent O’Donofrio e o manipulador Kilgrave de David Tennant, a Alexandra da Sigourney Weaver vem como um balde de água fria. Apesar da atriz ter feito o que pôde com o roteiro que tinha em mãos, é uma vilã com motivações não tão claras e mal escrita. Ela está morrendo, ela almeja a vida eterna, mas em nenhum momento nós sentimos que a personagem está perseguindo o seu objetivo, o que há de interessante nela, é a sua briga hierárquica com os membros do Tentáculo, se o roteiro tivesse investido um pouco mais nisso, não teríamos uma vilã memorável, mas uma vilã decente ao menos. Quando nós não tememos o antagonista, quase toda a tensão se perde e apesar do ótimo retorno da Elektra da Elodie Young – muito mais mortal e psicótica desta vez – não temos uma grande ameaça.

Caros roteiristas, não se desperdiça a Ripley deste jeito.

Já os nossos heróis, em sua maioria são carismáticos, mas alguns só funcionam ao lado de outro personagem, como é o caso do Punho de Ferro com o Luke Cage. Sozinho, Danny Rand é o pior Punho de Ferro que existe, é um personagem chato que recebe um destaque maior do que deveria, ao lado do Herói do Harlem, ele é um personagem mais interessante e um pouco mais carismático. Talvez a Marvel e a Netflix devam investir em uma série dos Heróis de Aluguel. Cage, Jessica Jones são bons personagens e tem seus momentos, mas quem brilha é o Demolidor. Ele é o personagem com o arco mais bem desenvolvido e mais bem escrito. Com o retorno da Elektra, temos ainda mais dilemas para o herói lidar. Esses dilemas poderiam ter sido facilmente abordados em uma terceira temporada da série dele, mas os roteiristas fizeram um bom trabalho aqui. Juntos, o grupo pode não impressionar nas cenas de ação, nem mesmo na química, mas é inegável afirmar a existência de boas interações aqui. 

Os Defensores, infelizmente não defendem nada e provavelmente foi pensado como uma forma de definir as tramas das próximas temporadas dos heróis da Marvel/Netflix. Em meio a inúmeros erros amadores, mais uma vez o maior problema é a montagem do quebra cabeça do “Universo Expandido”. O maior acerto foi a quantidade de episódios, tornando-a menos arrastada em relação às três séries anteriores. 

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Emmy 2017 | Confira os indicados

Foram revelados hoje, dia 13 de julho, os indicados ao Emmy Awards 2017, o Oscar da Televisão. Esse ano será o mais disputado na categoria de série dramática, pois Games of Thrones, o favorito dos votantes, não estará concorrendo.

Confira os indicados:

Melhor série dramática:

  • Better Call Saul
  • The Crown
  • The Handmaid’s Tale
  • House of Cards
  • Stranger Things
  • This is Us
  • Westworld

Melhor série cômica:

  • Atlanta
  • black-ish
  • Master of None
  • Modern Family
  • Silicon Valley
  • Unbreakable Kimmy Schmidt
  • Veep

Melhor minissérie:

  • Big Little Lies
  • Fargo
  • FEUD: Bette and Joan
  • Genius
  • The Night Of

Melhor filme feito para a TV:

  • Black Mirror: San Junipero
  • Dolly Parton’s Christmas Of Many Colors: Circle Of Love
  • Sherlock: The Lying Detective (Masterpiece)
  • The Immortal Life Of Henrietta Lacks
  • The Wizard Of Lies

Melhor Atriz em série dramática:

  • Robin Wright – House of Cards
  • Viola Davis – How to Get Away With a Murder
  • Keri Russel – The Americans
  • Claire Foy – The Crown
  • Elisabeth Moss – The Handmaid’s Tale
  • Evan Rachel Wood – Westworld

Melhor Ator em série dramática:

  • Bob Odenkirk – Better Call Saul
  • Kevin Spacey – House of Cards
  • Liev Schreiber – Ray Donovan
  • Matthew Rhys – The Americans
  • Sterling K. Brown – This is Us
  • Milo Ventimiglia – This is Us
  • Anthony Hopkins – Westworld

Melhor Atriz em série cômica:

  • Pamela Adlon – Better Things
  • Tracee Ellis Ross – black-ish
  • Jane Fonda – Grace And Frankie
  • Lily Tomlin – Grace And Frankie
  • Allyson Janney – Mon
  • Ellie Kemper – Unbreakable Kimmy Schmidt
  • Julia Louis-Dreyfus – Veep

Melhor Ator em série cômica:

  • Donald Glover – Atlanta
  • Zach Galifianakis – Baskets
  • Anthony Anderson – black-ish
  • Aziz Ansari – Master of None
  • Willian H. Macy – Shameless
  • Jeffrey Tambor – Transparent

Melhor Ator em minissérie ou filme feito para TV:

  • Felicity Huffman – American Crime
  • Nicole Kidman – Big Little Lies
  • Reese Witherspoon – Big Little Lies
  • Carrie Coon – Fargo
  • Jessica Lange – FEUD: Bette And Joan
  • Susan Sarandon – FEUD: Bette And Joan

Melhor Atriz em minissérie ou filme feito para TV:

  • Ewan McGregor – Fargo
  • Geoffrey Rush – Genius
  • Benedict Cumberbatch – Sherlock: The Lying Detective (Masterpiece)
  • John Turturro – The Night Of
  • Riz Ahmed – The Night Of
  • Robert De Niro – The Wizard of Lies

Melhor Atriz Coadjuvante em série dramática:

  • Uzo Aduba – Orange is The New Black
  • Millie Bobby Brown – Stranger Things
  • Ann Dowd – The Handmaid’s Tale
  • Samita Wiley – The Handmaid’s Tale
  • Chrissy Metz – This Is Us
  • Thandie Newton – Westworld

Melhor Ator Coadjuvante em série dramática:

  • Jonathan Banks – Better Call Saul
  • Mandy Patinkin – Homeland
  • Michael Kelly – House of Cards
  • David Harbour – Stranger Things
  • John Lithgow – The Crown
  • Ron Cephas Jones – This Is Us
  • Jeffrey Wright – Westworld

Melhor Atriz Coadjuvante em série cômica:

  • Leslie Jones – Saturday Night Live
  • Kate McKinnon – Saturday Night Live
  • Vanessa Bayer – Saturday Night Live
  • Kathryn Hahn – Transparent
  • Judith Light – Transparent
  • Anna Chlumsky – Vepp

Melhor Ator Coadjuvante em série cômica:

  • Louie Anderson – Baskets
  • Ty Burrell – Modern Family
  • Alec Baldwin – Saturday Night Live
  • Tituss Burgess – Unbreakable Kimmy Schmidt
  • Tony Hale – Veep
  • Matt Walsh – Veep

Melhor Ator Coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV:

  • Alexander Skarsgård – Big Little Lies
  • David Thewlis – Fargo
  • Alfred Milina – FEUD: Bette And Joan
  • Stanley Tucci – FEUD: Bette And Joan
  • Bill Camp – The Night Of
  • Michael Kenneth Williams – The Night Of

Melhor Atriz Coadjuvante em minissérie ou filme feito para TV:

  • Regina King – American Crime
  • Shailene Woodley – Big Little Lies
  • Laura Dern – Big Little Lies
  • Judy Davis – FEUD: Bette And Joan
  • Jackie Hoffman – FEUD: Bette And Joan
  • Michelle Pfeiffer – The Wizard Of Lies

Melhor Direção em série dramática:

  • Better Call Saul – “Witness” – Vince Gilligan
  • Homeland – “American First” – Leslie Linka Glatter
  • Stranger Things – “Chapter One: The Vanishing Of Will Byers” – The Duffer Brothers
  • The Crown – “Hyde Park Corner” – Stephen Daldry
  • The Handmaid’s Tale – “Offred (Pilot)” – Reed Morano
  • The Handmaid’s Tale – “The Bridge” – Kate Dennis
  • Westworld – “The Bicameral Mind” – Jonathan Nolan

Melhor Roteiro em série dramática:

  • Better Call Saul – “Chicanery” – Gordon Smith
  • Stranger Things – “Chapter One: The Vanishing Of Will Byers” – The Duffer Brothers
  • The Americans – “The Soviet Division” – Joel Fields e Joe Weisberg
  • The Crown – “Assassins” – Peter Morgan
  • The Handmaid’s Tale – “Offred (Pilot)” – Bruce Miller
  • Westworld – “The Bicameral Mind” – Lisa Joy e Jonathan Nolan

Melhor Direção em série cômica:

  • Atlanta – “B.A.N.” – Donald Glover
  • Silicon Valley – “Intellectual Property” – Jamie Babbit
  • Silicon Valley – “Server Error” – Mike Judge
  • Veep – “Blurb” – Morgan Sackett
  • Veep – “Groundbreaking” – David Mandel
  • Veep – “Justice” – Dale Stern

Melhor Roteiro em série cômica:

  • Atlanta – “B.A.N.” – Donald Glover
  • Atlanta – “Street On Lock” – Stephen Glover
  • Master of None – “Thanksgiving” – Aziz Ansari e Lena Waithe
  • Silicon Valley – “Sucess Failure” – Alec Berg
  • Veep – “Georgia” – Billy Kimball
  • Veep – “Groundbreaking” – David Mandel

Melhor Direção em minissérie ou filme feito para TV:

  • Big Little Lies – Jean-Marc Vallé
  • Fargo – “The Law Of Vacant Places” – Noah Hawley
  • FEUD: Bette And Joan – “And The Winner Is… (The Oscars Of 1963)” – Ryan Murphy
  • Genius – “Einstein: Chapter One” – Ron Howard
  • The Night Of – “The Art Of War” – James Marsh
  • The Night Of – “The Beach” – Steven Zaillian

Melhor Roteiro em minissérie ou filme feito para TV:

  • Big Little Lies – David E. Kelly
  • Black Mirror: San Junipero – Charlie Brooker
  • Fargo – “The Law Of Vacant Places” – Noah Hawley
  • FEUD: Bette And Joan – “And The Winner Is… (The Oscars Of 1963)” – Ryan Murphy
  • FEUD: Bette And Joan – “Pilot” – Jaffe Cohen, Michael Zam e Ryan Murphy
  • The Night Of – The Call Of The Wild – Richard Price e Steven Zaillian

Melhor Atriz Convidada em série dramática:

  • Cicely Tyson – How to Get Away with Murder
  • Laverne Cox – Orange is the New Black
  • Shannon Purser – Stranger Things
  • Alison Wright – The Americans
  • Alexis Bledel – The Handmaid’s Tale
  • Ann Dowd – The Leftovers

Melhor Ator Convidado em série dramática:

  • Ben Mendelsohn – Bloodline
  • BD Wong – Mr. Robot
  • Hank Azaria – Ray Donovan
  • Brian Tyree Henry – This is Us
  • Gerald McRaney – This is Us
  • Denis O’Hare – This is Us

O Emmy Awards 2017 ocorrerá em 17 de setembro.

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O FX vem se tornando o melhor canal de séries

Enquanto os fãs de séries ficam brigando entre HBO e Netflix para ver quem tem as melhores produções (que com certeza não é a Netflix), o canal FX vem comendo pelas beiradas e nos entregando excelentes seriados que ultrapassam o nível da maioria das produções das já citadas empresas.

The Sopranos (HBO) e House of Cards (Netflix)

É claro que a HBO nos presentou com The Sopranos e The Wire, as duas melhores séries já feitas, mas o canal tem que aprender a se renovar e nos apresentar coisas novas. Por anos o canal tem vivido às custas de Game of Thrones, e infelizmente o publico também, esquecendo séries como The Leftovers. Ok que em 2016 o canal nos trouxe Westworld, The Night Of e The Young Pope, mas só a primeira chamou a atenção do público geral. Não podemos esquecer também da primeira temporada de True Detective (2014), que é uma obra prima.

Na Netflix já é o contrario. O serviço de streaming traz muitas séries com temas importantes, porém a maioria delas são bem abaixo da média. As séries da Netflix sempre fazem barulho nas redes sociais. Produções como 13 Reasons Why e Dear White People, por semanas ficaram como assuntos principais na Internet. Porém ambas são séries bem medianas. Com Stranger Things, que apesar de ser uma série muito boa, gerou uma enorme “babação de ovo” em cima dos astros mirins. Se os moleques respiravam, 500 sites comentavam sobre isso. House of Cards continua reinando como a melhor série do serviço de streaming, mas agora com retorno da mesma para a quinta temporada, pouco se comentou sobre ela nas redes sociais.

O critico Tiago Belotti, do canal Meus 2 Centavos, comentou em seu vídeo sobre a série Dear White People, que “importância temática não é sinônimo de qualidade”, e é exatamente isso que eu acho da maioria das séries da Netflix, e que o publico deveria saber.

The Shield, Sons of Anarchy e American Horror Story

Agora vamos ao canal FX.

Apesar de nos trazer boas séries desde o inicio do ano 2000, com The Shield, foi só em 2008 que o FX começou a chamar a atenção do público com a maravilhosa Sons of Anarchy. A série criada por Kurt Sutter sobre o clube de motoqueiros desnaturados nos trouxe ótimas cenas de ação equilibradas com um drama sobre irmandade e lealdade, que conquistou milhares de fãs pelo mundo. E falando em conquistar fãs, o canal também exibe American Horror Story, que apesar de não ser totalmente perfeita, sempre traz uma ótima audiência.

O canal também é dono das excelentes Fargo e The Americans, duas das melhores séries da televisão atual.

American Crime Story e Atlanta

Em 2016 fomos presenteados com American Crime Story e Atlanta, sendo que ambas arrecadaram uma enorme quantidade de prêmios. Também em 2016, Ryan Murphy reassumiu o controle de American Horror Story e nos entregou uma excelente trama de suspense que não víamos na série desde a segunda temporada, Asylum.

E o FX não para por ai. Só no início de 2017 já fomos presentados com Taboo, Legion e Feud, essa ultima forte candidata nas premiações deste ano. Além do quinto ano de The Americans e o terceiro de Fargo, que passou por um hiato em 2016.

Taboo, Legion e Feud

Claro que o FX também não é de ferro, The Bastard Executioner e The Strain estão aí para provar isso.

Para o futuro, a adaptação da HQ, Y – O Último Homem e o spin-off de Sons of Anarchy, Mayans MC, estão nos planos do canal.

Com uma quantidade de séries de boa qualidade acima da média de outros canais e serviços, o FX se destaca por deixar seus autores contarem suas próprias histórias, seja de um casal russo espionando nos Estados Unidos ou de uma comédia de erros com situações inimagináveis.

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Deem uma chance a The Leftovers

Estreia hoje, dia 16 de abril, a terceira e última temporada de The Leftovers, a melhor série da HBO atualmente. Sim, eu disse a MELHOR, nada de Game Of Thrones aqui. Infelizmente é a mais esnobada também. Tanto pelas premiações, quanto pelos telespectadores.

The Leftovers já teve duas temporadas, mas passou muito despercebida pelo público em geral. Sendo conhecida somente por críticos e “série-maníacos” de verdade. A série estreou em 2014 contendo 10 episódios (padrão da HBO), e foi renovada para uma segunda temporada (também com 10 episódios), que estreou em 2015. A série irá se encerrar agora em 2017 com 8 episódios.

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Ok, admito que o inicio de The Leftovers não é tão fácil de se ver. O ritmo lento pode incomodar muito se a pessoa não estiver acostumada com esse estilo de narrativa. Mas te garanto, que a partir do Episódio 3 da Primeira Temporada, você irá se surpreender. A série engata de uma maneira bem satisfatória, não perdendo a sua qualidade narrativa. Ainda assim é melhor que muita coisa que vemos na televisão.

Conheço muitas pessoas que desistiram de assistir The Leftovers por causa de seu ritmo, mas que estão voltando agora, com a série rumando ao seu fim..

A Segunda Temporada de The Leftovers é uma das melhores coisas já feitas na televisão atual. É uma produção incrível e de alta qualidade.

Apesar de nunca ter sido um sucesso de público, a HBO continuou renovando pois sabia do potencial que a série tinha, inclusive a deixando em um hiato de 1 ano para os criadores poderem trabalha na temporada final da série.

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Agora vamos ao enredo em si.

Quando 2% da população desaparece abruptamente e sem nenhuma explicação, o mundo todo luta para entender e aceitar o que aconteceu. Terá sido o arrebatamento bíblico, levando os verdadeiros cristãos para junto de Deus no fim dos tempos? Ou um evento sobrenatural simplesmente inexplicável? Três anos depois desse evento traumático, acompanhamos a vida de quem foi deixado para trás.

Damon Lindelof, de Lost e Tom Perrota, escritor do livro que deu origem a série, são os responsáveis por The Leftovers.

The Leftovers se sobressai por não ficar presa no mistério do desaparecimento. A série é sobre as pessoas que ficaram para trás, e o que aconteceu com elas após esse possível “arrebatamento”. A série também lida com o preconceito aos cultos religiosos, mostrando o desrespeito que a população tem contra eles.

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Justin Theroux, Amy Brenneman, Carrie Coon, Christopher Eccleston e Liv Tyler, fazem parte do elenco.

Se você possui acesso ao HBO GO, dê uma chance a The Leftovers, está com as duas temporadas completas lá. A Terceira Temporada estreia hoje, às 22h na HBO.

Agora fiquem com o sensacional trailer da terceira temporada, ao som de S.O.S de ABBA:

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Indicação | Taboo

Taboo é, sem dúvida, a melhor estreia do ano, até então. 

Criada por Steve Knight, Tom Hardy e seu pai, Chips Hardy, Taboo se situa em 1813, e narra a história do aventureiro James Keziah Delaney (Tom Hardy) que retorna da África, após ser dado como morto, com uma coleção ilegal de diamantes. Recusando-se a vender o negócio da família para a Companhia das Índias Orientais, ele planeja utilizar as pedras para construir um grande império naval e assim vingar a morte misteriosa do seu pai.

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Não se deixe levar pelo plot inicial de Taboo, uma história de vingança pode parecer algo datado, mas nas mãos da pessoa certa pode se tornar algo espetacular. Essa pessoa é Steve Knight (Peaky Blinders), co-criador e roteirista dos 8 episódios de Taboo. Através de uma narrativa lenta e precisa, Steve transforma, o que tinha tudo para ser uma história genérica de vingança, em algo incrível e extraordinário. 

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Tom Hardy arrebenta com seu James Dalaney, um misterioso e brutal personagem que só ele poderia interpretar, ainda mais com os famosos grunhidos do ator. James está sempre um passo a frente dos seus inimigos, podemos ver o ápice disso em uma sequência do episódio final. Além de Hardy, temos Jonathan Pryce (Game of Thrones), Michael Kelly (House of Cards), Oona Chaplin (Game of Thrones), Mark Gatiss (Sherlock), Tom Hollander (The Night Manager), entre outros.

Não posso deixar de falar da ambientação de Taboo, ela causa uma imersão que eu, até então, só tinha visto em Penny Dreadful, retratando uma Londres suja. Taboo também conta com uma fotografia de tirar o folego.

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Taboo é uma co-produção dos canais FX e BBC, e foi exibida nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil ainda não tem data para chegar. 

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Apesar de ter sido vendida inicialmente como minissérie, a BBC e o FX confirmaram uma segunda temporada da série, o que faz sentido, levando em conta os acontecimentos ocorridos no episódio final.

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Indicação | The Young Pope

Em um ano em que tivemos Stranger Things, Westworld, American Crime Story, entre outros “hits”, muitas séries passaram despercebidas pelo publico geral. Hoje vamos indicar uma dessas séries que, na minha opinião, foi a melhor série de 2016: The Young Pope.

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Criada e dirigida por Paolo Sorrentino (A Grande Beleza), The Young Pope narra a história de Lenny Belardo (Jude Law), agora sob o nome de Pio XII, o primeiro pontífice norte-americano a ser escolhido como líder da Igreja Católica, um papa charmoso e pouco convencional que pode parecer o resultado de uma estratégia de mídia, mas está decidido modificar radicalmente o Vaticano.

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Pio XII (Jude Law) e Irmã Mary (Diane Keaton)

The Young Pope é uma co-produção dos canais Sky Atlantic, Canal + e HBO. A série já foi exibida na Europa, no final de 2016, mas sua estreia internacional ocorrerá em 15 de Janeiro de 2017. No Brasil, ainda não tem data para chegar. Uma segunda temporada já está em pré-produção.

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Jude Law faz em The Young Pope, o papel da sua vida, seu Pio XIII é genial e indecifrável e merece estar entre os chamados “Homens Difíceis“, especialmente pelo seu jeito anti-heroico à la Tony Soprano. Apesar de jovem, Pio XIII tem ideais muito tradicionais, e ele emprega isso em seu Papado. Não darei muitos detalhes, pois contém alguns spoilers. Junto a Law, temos a excelente Diane Keaton que interpreta a Irmã Mary, que cuidou de Lenny durante a infância e foi escolhida para ser assistente de Pio XIII, e Silvio Orlando no papel do Cardial Voiello, responsável pela estratégia que elegeu Lenny como o novo Papa.

A fotografia e a trilha sonora são sensacionais. Cada ângulo, cada musica, são muito bem encaixadas durante a série, em especial a abertura da mesma. É uma produção impecável, que provavelmente irá te deixar com vontade de procurar a filmografia de Sorrentino.

The Young Pope prova que ainda estamos vivendo na Era de Ouro da Televisão.

The Young Pope é um basicamente um filme de 10 horas com início, meio e fim. E que mesmo que não tenha uma segunda temporada, isto não tirará o brilho desta obra. É uma obra prima que com certeza será muito bem falada em 2017, e talvez causará algumas polêmicas.

PS: A expressão “Homens Difíceis” veio do livro, de mesmo nome, escrito por Brett Martin, que conta os bastidores das maiores séries da televisão, como The Sopranos, The Wire, Mad Men, Breaking Bad, entre outras, você obtê-lo clicando aqui.

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Indicação | Hap and Leonard

Situada nos anos 80, “Hap and Leonard” é uma comédia de humor negro que conta a história de dois amigos, uma femme fatale, um bando de revolucionários revoltados, um par de psicopatas, algum tesouro perdido e a policia.

Hap and Leonard (2016 – )

NÃO CONTÉM SPOILERS

Hap e Leonard
Hap e Leonard

Baseada na série de livros de mesmo nome, escritos por Joe R. Lansdale, a série, dividida em 6 episódios, segue Hap Collins (James Purefoy), um cara branco do leste do Texas com fraquezas a mulheres do sul, e Leonard Pine (Michael Kenneth Williams), um gay, negro e veterano do Vietnã com temperamento quente. Quando a sedutora ex-mulher de Hap, Trudy (Christina Hendricks) reaparece com uma proposta que não podem recusar, o que seria um simples resgate se torna uma sangrenta caçada. Cheia de personagens excêntricos, “Hap and Leonard” embarca em um clássico e misterioso thriller.

Também integram ao elenco, Bill Sage, Jimmi Simpson e Pollyana McIntosh.

Canal: SundanceTV
Temporadas: 1 (6 episódios)
Status: Renovada (2ª Temporada)

Opinião:

Já  no primeiro episódio, Hap and Leonard conquista com o carisma de seus personagens, o que não é muito difícil para Michael Kenneth Williams, que conquistou a todos no passado com o seu sensacional Omar da série The Wire (ASSISTAM!), na verdade, podemos dizer que Leonard Pine é um Omar com roupa de fazendeiro, os trejeitos são bem parecidos, só que em vez de traficante, como Omar, Leonard é um veterano de Guerra. Eu, particularmente, não conhecia o ator James Purefoy, então não tenho como comparar com outros trabalhos dele,  porém o Hap dele é totalmente movido pelo pênis, inclusive a mensagem que a série quer passar é “Pau duro não tem consciência”, frase repetida diversas vezes durante os episódios.

A série usa como narrativa, vários flashbacks ligados a Hap, que se conectam ao presente, dando mais profundida aos relacionamentos dele com Leonard e Trudy (Christina Hendricks).

O elenco de apoio é incrível, Jimmi Simpson como o psicopata Soldier e Pollyanna McIntosh como Angel, a gigante namorada de Soldier, se portam muito bem como os “vilões” de Hap and Leonard, cada assassinato que eles cometiam me deixavam rindo atoa. Os hippies Howard e Chub (Bill Sage e Jeff Pope, respectivamente) junto ao ex-revolucionário e deformado Paco (iNeil Sandilands) conseguem tirar varias risadas com as piadas de mal gosto.

Hap and Leonard é realmente um filme de 6 horas, onde tudo fica magistralmente encaixado, indico para todos que querem sair da mesmice em relações a séries. Um colega meu (que indicou essa série para mim) me disse que “Hap and Leonard é um Banshee sem porradas”, e é realmente isso, a loucura de Banshee (em breve nessa coluna) está presente em Hap and Leonard, e espero que ela continue no decorrer da série.

OBS: Esses primeiros episódios adaptam o primeiro livro da série, nomeado de “Savage Season”, uma segunda temporada já foi confirmada, e, com base no acontecimento final da temporada, é praticamente certo que irão adaptar o segundo livro: “Mucho Mojo”.

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Indicação | Strike Back

Por muitos anos o canal Cinemax ficou conhecido pela suas produções para adultos, dando ao canal o apelido de “Skinemax“. O canal também era conhecido por incluir vários filmes em sua grade de programação, porém com a chegada da Netflix e outros serviços de streaming, dando aos telespectadores a possibilidade de assistir filmes a hora que quiser, o Cinemax decidiu focar em fazer séries de ação para o publico mais presente em seu canal, homens entre 18 e 49 anos.

E com isso vamos a primeira série do canal e primeira indicação indicação dessa coluna marota:

Strike Back (2010 – 2015, 2017)

SB-

 Abertura de Strike Back 

Em 2010 estreava no canal britânico Sky1, a série Chris Ryan’s Strike Back, baseada em um livro do ex-soldado Chris Ryan. Divida em 6 episódios, e protagonizada por Richard Armitage (de O Hobbit), a série conta a história de John Porter, um ex-soldado das forças especiais britânica, que se demitiu após ser considerado responsável pela morte de 2 colegas nas mãos de um menino de 13 anos, depois que Porter decidiu não mata-lo. 7 anos mais tarde , Porter retorna ao serviço, pela unidade Section 20, depois que uma repórter foi sequestrada, pelo mesmo garoto. Anos depois o Cinemax renomeou essa temporada para Strike Back: Origins.

Richard Armitage

Em 2011, o Cinemax anunciou que iria co-produzir Strike Back junto com a Sky1, agora com 10 episódios. A série foi exibida até 2015. Porém com Philip WinchesterSullivan Stapleton protagonizando o seriado, pois Richard Armitage estava ocupado gravando O Hobbit.

Philip Winchester e Sullivan Stapleton

Após John Porter, ser capturado pelo terrorista conhecido como Latif, a Section 20 envia o sargento Michael Stonebridge (interpretado por Winchester) em busca do densonrado ex-soldado americano, Damian Scott (interpretado por Stapleton), ex-colega de Porter. Relutante no inicio, Scott se junta a Section 20 para perseguir Latif, depois de alguns acontecimentos.

Recentemente o Cinemax anunciou uma sexta temporada da série, ela será uma especie de reboot e contará com um elenco totalmente novo, saiba mais.

Strike-Back

Strike Back com certeza é uma das melhores séries de ação dos últimos, as cenas fluem de uma maneira natural, sem parecer uma série genérica de militares. A série soube dosar muito bem quando ela precisava tratar de assuntos dramáticos durante sua exibição. Stapleton mandava muito com seu jeito de “foda-se e a todos”, e levava jeito para as cenas de comédia. Winchester recebeu treinamento das forças especiais por um mês para se preparar e isso realmente o ajudou nas cenas de ação. Cada temporada da série é focada em um terrorista diferente e contém mini-arcos de 2 episódios que se conectavam com o arco geral de cada temporada.