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Testamos | Closed Beta de Line Of Sight

Utilizando a Unreal Engine, a mesma utilizada em franquias como BioShock e Gears of War, a Level Up lança seu mais novo título, que pretende mudar o cenário de jogos de shooter no Brasil.

Logo de início notamos que Line Of Sight segue uma tendência mundial, claramente influenciado pelos novos shooters, principalmente Call Of Duty Black Ops III, de onde ele tira a sua principal “novidade”, as habilidades e especialidades dos seus personagens.

https://www.youtube.com/watch?v=fTBrJhmMkuw

A dinâmica que encontramos, corresponde perfeitamente a seus padrões de jogo, muito parecido com seu antecessor, o Combat Arms.

O frenesi é constante em todos os modos de jogo. Assim como a poluição visual, durante todo o gameplay, um número imenso de informações são dispostas na tela de uma forma não muito articulada, o que pode prejudicar e muito o desempenho de alguns jogadores, durante as partidas.

Ultra Kill - Line Of Sight

Muito esmero foi dado a criação de um sistema de customização, não ficando restrito ao personagem, podemos também personalizar nossas armas, sendo possível, ate o momento, modificar 8 partes dela, incluindo boca e camuflagem, além do jogo possuir uma possível conexão com o Facebook, o que permite o compartilhamento de fotos e momentos de gameplay.

Captura de Tela (47)

Em relação a conexão e bugs, não há muito o que reclamar. Claro que por se tratar de uma versão Beta, e ainda mais por ser uma Closed Beta, problemas serão encontrados. Entretanto, em comparação com outros jogos da Level Up, Line of Sight distanciasse muito quando falamos de problemas na conexão, o jogo responde de forma consistente e sem muitos problemas com os servidores.

O que temos em mãos, ainda não é o produto final, ou seja, muita coisa pode ser aderida e retirada do título. Normalmente distribuidoras e desenvolvedoras utilizam essas versões, para reunir o máximo de informações possíveis, como por exemplo, saber se é necessário melhorar o balanceamento entre armas, teste de conexões, e qual será o maior número de jogadores conectados possíveis.

A Level Up disponibilizou um Fórum Oficial de Line Of Sight, onde os jogadores podem deixar informações importantes que ajudarão na melhoria do jogo.

Line Of Sight tem data de lançamento prevista para 31 de Março.

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Tela Quente

Comentários Oscar 2016 | Melhor Filme

Nesta semana acontece a maior premiação do cinema mundial. Em sua 88ª edição, o Oscar apresenta grandes e fortes candidatos para concorrerem a indicação de melhor filme. Confira os oito indicados;

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– A GRANDE APOSTA

Tendo sua história baseada no livro de Michael Lewis, A Grande Aposta tem um ótimo elenco composto por grandes estrelas como: Steven Carell, Christian Bale, Brad Pitt, etc… Além de seus atores, o longa de Adam McKay ainda consegue impressionar com um bom roteiro e uma ambientalização socioeconômica durante uma crise entre 2007-2008. Forte candidato ao prêmio de melhor filme.

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– PONTE DOS ESPIÕES

Um dos melhores filmes do Oscar 2016, Ponte dos Espiões traz consigo uma bagagem enorme, e dentro dela encontramos Steven Spielberg e Tom Hanks. É indiscutível o valor que estes dois tem no cinema atualmente e a parceria entre eles é bem visível. Contudo, o que prejudica um pouco esta parceria é o jeito patriotista de conduzir a trama que acaba se perdendo um pouco. Prato cheio aos críticos do Oscar, chances existem.

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– BROOKLYN

Entre os indicados, Brooklyn é o único romance. Sendo um filme elegante e bonito com um simples enredo, a única coisa que marca é a sua protagonista Eilis Lacey (Saoirse Ronan) que atua muito bem e tem uma presença incrível, mas que não pesa muito na hora da abertura do envelope. Para mim, Trumbo deveria estar no lugar por apresentar uma narrativa bem mais interessante e profunda.

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-MAD MAX: ESTRADA DE FÚRIA

Com certeza o favorito dos nerds, Mad Max esbanja qualidade, mas não é o que o Oscar procura. Ok, o filme é espetacular, as cenas de ação, os atores, o roteiro, etc… tudo é muito bom. Porém, um blockbuster não chama muita atenção dos críticos da academia, o que pode acabar frustrando algumas pessoas. Pouquíssimas chances de ganhar, mas há outras indicações com mais probabilidades da vitória.

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-PERDIDO EM MARTE 

Mais uma “película experiente”, Perdido em Marte conta com a direção de Ridley Scott, famoso por sua empreitada na ficção, mas que não acerta há um tempo. Achei interessante essa abordagem mais cômica à situação que os personagens são envolvidos e Matt Damon manda muito bem.

Há 2 anos tivemos Interestelar, dirigido por Christopher Nolan, e foi muito difícil não haver comparações. Infelizmente, o filme foi mais comparado do que analisado, perdendo um pouco de sua credibilidade. Não deve levar nada para a casa.

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-O REGRESSO

Liderando as indicações, o Regresso chega como favorito a ‘Melhor Filme’ e ainda podendo concretizar o sonho de Leonardo DiCaprio. Certamente todos só disseram isso nos últimos tempos, entretando, se pararmos um pouco conseguimos ver o Regresso como um lindo filme técnico. A direção (que provavelmente levará o Oscar) de Alejandro G. Inñarritu é impecável. Seu plano-sequência junto com o desenvolvimento da história encaixam perfeitamente, agregando qualidade à obra. Ainda temos as locações de cenários que foram também muito bem escolhidas, o figurino, a maquiagem, etc… poderia escrever uma redação inteira sobre.

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-O QUARTO DE JACK

-CLAP, CLAP, CLAP- Essa onomatopéia é usada para transmitir ao leitor o barulho de palmas, mas ela é inútil para demonstrar o que eu fiz no final de O Quarto de Jack. Sem dúvida foi o que mais me tocou por contar uma história simples sobre o amor de mãe e filho que pode ultrapassar limites inimagináveis. A construção dos personagens também é muito boa, destaque para os dois principais: Brie Larson (Joy) e Jacob Trembler (Jack) que levaram o filme nas costas e que ainda darão muitas contribuições ao mundo cinematográfico.

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-SPOTLIGHT: SEGREDOS REVELADOS

Finalizando a lista de indicados, Spotlight é mais um que conta relatos reais agora relacionados ao abuso infantil feito por padres e funcionários da igreja. Quando vi o seu pôster, o que mais me chamou atenção foi a quantidade de bons atores: Michael Keaton, Mark Ruffalo, Rachael McAdams, John Slattery, Liev Schreiber, etc… Todos eles ajudaram a deixar a história do jornal Spotlight mais interessante. Além de atuarem muito bem, cada ator tem seu momento certo na tela, o que acaba levando o telespectador para dentro do jornal e o tornando um jornalista durante 2 horas, por fazê-lo ter seus próprios questionamentos acerca do assunto. A surpresa do Oscar 2016, que não deve ganhar de melhor filme, mas que tem chances de ganhar um prêmio pelo seu roteiro.

Então, agora é esperar dia 28 de fevereiro para o Oscar 2016, que será exibido no Brasil pelo canal TNT.

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Análise | Far Cry Primal

Atualmente vemos a gradual melhoria na Ubisoft quando o assunto é mundo aberto, a empresa já declarou ter a capacidade de fazer o que nenhuma outra empresa já fez, em relação ao tema. Algumas séries da companhia como Assassin’s Creed, ou Watch Dogs continuam a tentar cativar os jogadores pelo mundo, com as suas propostas guiadas por um livro de regras básico e obrigatório para qualquer título deste gênero dentro da produtora.

Mas com Far Cry, as coisas foram diferentes, nos dois primeiros títulos da franquia, os desenvolvedores pareciam perdidos, não conseguiam encontrar aquilo que eles tanto almejavam. Porém em 2012, o trabalho com Far Cry 3, rendeu muitos prêmios, e recebeu notas acima da média entre os críticos. Em 2014, a série teve regresso, com Far Cry 4, tendo qualidade e resultados, quase que semelhante do antecessor, entretanto o caminho perante a Ubisoft está longe de ser fácil. Pois uma das principais críticas ao 4º capítulo da série foi a sua proposta repetitiva e sua saturação.

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Depois da Ilha no Pacífico e do Tibete, a Ubisoft nos entrega a essência de Far Cry, paisagens exóticas, animais selvagens, personagens loucos, saindo do molde da era moderna e partindo para o cenário pré-histórico, onde o arco e flecha, lanças, e pedras, eram os principais mecanismos de defesa do ser humano. Muito longe do topo da cadeia alimentar, o ser humano tem como obrigação, enfrentar Mamutes, Tigres Dentes de Sabre e outras criaturas para servir de alimentos, e para sua própria sobrevivência.

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O jogo nos leva para uma viajem a Terra de Oros, onde conhecemos o conflito entre as tribos Wenja, Izila e Udam.

Jogamos com Takkar, ele e outros 3 companheiros possuem a difícil missão de chega a Oros para se reencontrarem com sua tribo. Ao chegar, ele percebe a imensidão do que o rodeia, e descobre que sua tribo é ameaçada constantemente por duas tribos rivais, já “nativas” de Oros, os Udam, canibais que governam o norte, e os Izila, adoradores do fogo que governam o sul. Como é de esperar num jogo em mundo aberto, teremos que percorrer Oros para gradualmente eliminar as outras tribos e elevar Takkar e os Wenja à supremacia da região.

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No entanto, nem os Izila ou os Udam estavam preparados para Takkar, um Wenja diferente capaz de realizar o que nenhum outro ser humano até então teve coragem de fazer. É com esta mecânica em particular que conheceremos a nova experiência, a mais marcante neste contexto que Far Cry Primal nos concede.

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Apesar de Oros ser imensa e rica em fauna, flora e locais para explorar, rapidamente sentimos que é tudo tão similar a outros jogos que se não fosse a roupagem pré-histórica, nem perderíamos nosso tempo. Acredito que a Ubisoft poderia ter produzido com um pouco mais de esmero, nesse quesito, a experiência Far Cry não foi traduzida para a pré-história, apenas lançaram a essência da pré-história em Far Cry

Parte desse cansaço que podemos sentir em Far Cry Primal é muito por parte da sensação que estamos perante um título comum, nada mais que um fruto da máquina de desenvolvimento em que se tornou a Ubisoft e a sua estrutura de produção. A quantidade de missões secundárias é tão imensa quanto Oros, e com o passar do tempo perdem todo o tipo de encanto pois são tão repetitivas que nem merece nossa devida atenção. Felizmente as missões não estão ali por acaso, através delas conseguimos mais experiência e recursos para reforçar as armas e habilidades de Takkar.

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Em termos gráficos, o jogo ganha muitos pontos, facilmente iremos parar diante, todo o frenesi do gameplay, pra ver e sentir um pouco de Oros. Sejam pela luz e cor, seja pela qualidade dos personagens principais, sejam pelas texturas dentro de uma caverna, Oros irá surpreender em todos os instantes. Em alguns momentos porém, perceberemos a queda na qualidade gráfica, mas como qualquer outro jogo de mundo aberto, com escalas próximas a essa, nada mais que aceitável.

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O resultado é um jogo espetacular, onde ainda existem lacunas vazias. Falta um vilão claro. Far Cry é o jogo onde você sempre será capaz de fazer a sua própria diversão e, em alguns momentos, ele pode ser um jogo violento e muito bonito. No entanto, esqueceram de dar alma ao jogo. Esse é, talvez, o maior problema de Primal. Com um mundo tão belo, que rapidamente se torna a personalidade principal do jogo, e com tanto para fazer, a história de Primal não consegue emocionar o jogador e o gameplay hora ou outra não convence.

VEREDITO:

Far Cry Primal é essencial caso você seja adepto da jogabilidade e do modus operandi da série. Se quiser um jogo de mundo aberto com uns visuais de arrebentar, façam o favor de conhecer Oros, mas simplesmente não esperem ficar maravilhados.

É esse game, que a Ubisoft terá que analisar minuciosamente, caso queira realmente se destacar no gênero de mundo aberto.

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Far Cry Primal está disponível para PlayStation 4, Xbox One e PC. 

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Consoles Gameplay Games PC

Análise | Street Fighter V – Pancadaria clássica

Encontrar a combinação certa entre a velha guarda de jogos de luta e as novas tecnologias que acercam o gênero não é tarefa fácil, porém de maneira fantástica a Capcom junto a Dimps, conseguiram trazer o que faltava na franquia, com o novo Street Fighter V. Lidando com equilíbrio, graça e estilo, o jogo consegue ocupar o espaço que faltava, 8 anos após o lançamento de seu antecessor. 

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Aqui os jogadores começarão a jogar no mesmo nível de habilidade. Jogadores de alto nível vão encontrar uma grande quantidade de detalhes na nuance, e maleabilidade do game. E os menos experientes têm uma estrada muito longa e estimulante do crescimento, aperfeiçoamento, aprendizagem e descoberta à frente deles. A diferença desta vez é que a clareza dos sistemas de combates e apresentação de Street Fighter V estão mais claros, deixando o jogo de certo modo mais fluente.

Tendo em mãos um jogo old-school, que remete as grandiosas brigas de rua à moda antiga, é muito importante termos algo que nos possibilita lembra disso, eis que surge o V-System. Assim como o Focus Attack em Street Fighter IV, esse novo sistema altera o fluxo e refluxo das partidas consideravelmente. Nesse sistema temos as V-Skills que nada mais são que ações free-to-use que difere de personagem para personagem, elas servem para preencher a barra de V-Gauche. Ao preenchê-la, seja utilizando as V-Skills ou recebendo dano de combate, você poderá liberar o V-Trigger, que simplificando, funciona como um power-up para o seu personagem, auxiliando na utilização de combos. Como um todo, o V-System é uma brilhante sistemática. Concedendo-lhe recompensas pela sua percepção de combate.

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Com todas as novidades, o jogo ainda vêm ao lado de um núcleo de combate, com clareza em seus movimentos durante as partidas. O fácil controle é fluente, com entradas especiais para movimentos ágeis e eficazes. Com intervalos de combinação mais tolerante do que nunca, e uma clareza fantástica de feedback visual que atravessa cada soco, bloqueio, contra-ataque, tornando muito fácil entender a lógica, a estratégia e a mecânica de Street Fighter V, que se torna quase o jogo de luta perfeito.

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Quase o jogo de luta perfeito? Infelizmente sim. A fórmula utilizada pela Capcom aqui, talvez não agrade todos os aficionados por Street Fighter, o game seguirá um modelo de temporadas, com conteúdos programáticos, novos recursos e um sistema de balanceamento.

O sistema online ainda precário talvez trará alguns transtornos, principalmente para os que não possuem uma rede de internet banda-larga de qualidade, além de não possuir um conjunto forte, e inventivo de opções de modo solo em termos de aliviar o stress do jogador.

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A falta de um modo arcade tradicional, fará com que você busque as únicas alternativas que o jogo possui, o modo história e o de sobrevivência. O modo história inicialmente parece promissor, mas encontramos apenas ⅓ de todo o seu potencial, isso porque só está concedido que você jogue uma espécie de prequel de cada personagem, bem curta, não mais que duas ou três lutas rápidas, amarradas a cenas com quadrinhos em movimento.

A campanha narrativa adequada está chegando como uma atualização gratuita, mas só desembarcará em junho, o que pode ser tarde demais para jogadores sem companheiros de luta. Já o modo de sobrevivência, permite que o jogador treine, e ganhe Fight Money para adquirir conteúdos quando disponíveis. Uma troca não muito justa.

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Então Street Fighter V é brilhante com ressalvas. Mas é, em sua essência, brilhante. Ser brutalmente honesto, durante a fase inicial de sua vida útil, que dependerá da disponibilidade de amigos para disputar partidas com você. O game satisfaz, e muito, mas você realmente precisa parar e explorá-lo de ponta a ponta. Isso, é claro, por que o coração de qualquer grande jogador de jogos de luta realmente segue as batidas de Street Fighter. Como tal, seria uma pena se os novos jogadores curiosos que tem muito a oferecer, fossem desligados por seu conteúdo um tanto quanto limitado.

VEREDITO:

Qualquer pessoa que se interesse por games de luta precisa mergulhar em Street Fighter V. Os curiosos se darão igualmente bem. No geral o jogo é praticamente inigualável, mas tem um longo caminho a percorrer antes de se destacar dos outros jogos de luta, incluindo o seu próprio antecessor, em termos de conteúdo geral. Mas sem perder a essência da franquia, Street Fighter V quer que você se divirta, e seu intuito primário é entregar isso a você, o quão rápida possível. Nada mais do que um verdadeiro Street Fighter.

VEREDITO

Street Fighter V tem data de lançamento marcado para 16 de Fevereiro de 2016 para PC, e PlayStation 4.

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Detective Comics Quadrinhos

Resenha | Harmatã

Premiado com um Troféu HQMIX em 2014 na categoria Novo Talento – Roteirista, Harmatã de Pedro Cobiaco utiliza diversas maneiras diferentes para narrar uma história de amor simples e única.

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Anime Cultura Japonesa Pagode Japonês

Como entrar no mundo dos animes | Parte 2: Gênero, número e grau

Se você não leu a parte um, largue de ser louco de querer começar as coisas do meio, e leia-a aqui.

Japonês é um povo estranho. E embora o título de hoje possa fazer parecer que iremos discutir a linguística oriental (que, convenhamos, também é estranha. Sabiam que não existe “espaço” em frases em japonês? Elesescrevemtipoassim, só que com runas lunares), vamos falar mesmo de outro assunto que envolve as três flexões de verbo.

  • GÊNERO
Não, não ESSA discussão de gênero...
Não, não ESSA discussão de gênero…

Da mesma forma que as suas tão queridas séries do Netflix são divididas em categorias, separando-as em coisas como “Romance”, “Terror”, “Psicológico”, “Só quero ver explosões” e “Amostra as teta” (e acho que “Game of Thrones” estaria em todas essas), animes também tem subdivisões, para deixar mais fácil a filtragem de o que você gostaria de assistir, ou o que será um lixo total.

O principal problema das pessoas que tem “preconceito” com anime é a ideia errônea de que todos eles são sobre ou A) Colegiais Seminuas ou B) Ninjas. Embora seja verdade que essas duas categorias cubram uns 90% de tudo que é lançado, ainda tem muita coisa que não cai no estereótipo das lendas urbanas do limbo.

Um dia eu planejo fazer uma série de posts contando detalhadamente sobre o que se trata cada gênero de anime, e o que eles têm a oferecer. Mas esse dia não é hoje, e por isso eu vou apenas explicar resumidamente o que se deve esperar de animações japonesas no geral, e como elas diferem de séries e sitcons americanas ou seja lá onde o Netflix esteja situado.

I) OS TRÊS PRINCÍPIOS DA COMÉDIA:

O primeiro princípio da comédia é a repetição… e o segundo princípio da comédia é a repetição. O humor japonês (não só o dos animes) segue uma vertente bem diferente do que o ocidental. Meu antigo professor de teatro, quando realmente aparecia para dar aulas, costumava dizer que “A verdadeira comédia é a desgraça alheia“, e isso resume bem a perspectiva que nós temos.

Animes diretamente focados na comédia existem, e são uns dos meus prediletos. Como foi dito no início, a repetição realmente é um ponto importante, mas ela sozinha não sustenta séries por mais de 100 episódios, como acontece com Gintama. Paródias também são muito mais comuns do que se espera (até por ser mais fácil de fazê-las, já que o risco de levar um processo por direitos autorais e/ou difamação é bem menor).

Porém, a verdadeira estrela das cenas de humor em qualquer mídia japonesa são o Boke e o Tsukkomi (E não, não estou falando grego. É japonês, lembra?). Também chamado de “Manzai”, esse tipo de comédia se centra em conversas onde o cara bobo (Boke) fala alguma coisa muito idiota, e o cara sério (Tsukkomi) reage, normalmente de forma exagerada. Isso pode gerar alguns problemas de “choque cultural”, pois a piada em si é a reação do Tsukkomi, e não o que supostamente viria depois. No começo você acaba esperando algo no nível de “O Gordo e o Magro”, onde após a conversação de uma ideia, o Magro acaba sendo convencido e quem se ferra é ele. Olha só, voltamos a desgraça alheia… Pois é, essa última parte se perde quando tratamos de Manzai. É só uma questão de se acostumar (e eu já escrevi um post inteiro sobre isso, lembra?). Isso acaba se tornando especialmente engraçado quando o dublador do Tsukkomi é ótimo em gritar.

Ah, o terceiro princípio da comédia? Bem…

II) UMA FATIA DE VIDA:

Perdão pelo título, não resisti.

Slice of Life” é o maior terror daqueles que não estão totalmente (ou suficientemente) acostumados com a cultura japonesa. É um gênero onde – na maior parte dos casos – não há super-poderes, não há organizações malignas tentando dominar o mundo e nem há ninjas (nem sempre). A trama se desenvolve, como o título sugere, apenas seguindo a vida de um grupo de pessoas. Os temas são tão diversos como o dia-a-dia nos permite, e os dramas são coisas rotineiras, com o objetivo de você conseguir, de certa forma, se espelhar naquela personagem, enquanto ela supera suas dificuldades (ou morre. As vezes elas morrem).

Embora existam alguns seriados onde não há nada de “extraordinário”, e você também acompanha a rotina dos personagens, o que as diferem dos animes (além da cultura fazer com que o dia-a-dia deles seja diferente) é a premissa de muitos dos problemas que se tornam a trama principal. Explico: Como japonês é um povo estranho, você vai ver que uma frase mal entendida numa conversa aleatória no meio do primeiro episódio, vai ser a causa de uma caçada vingativa por trinta e oito episódios, sendo que tudo poderia ser resolvido em questão de minutos, sentando e conversando. Não sou a melhor pessoa pra fazer uma comparação, pois nunca parei pra ver uma série Slice of Life completa, mas pela minha experiência assistindo “Meninas Malvadas” (que se você parar pra pensar, tem uma ambientação bem anime-like, cheia de garotas colegiais), as tramas diárias americanas costumam ser bem mais agressivas.

III) COM GRANDES PODERES, VEM GRANDES…

Mas, se você quer assistir o dia-a-dia de pessoas com a vida muito melhor que a sua, existe Novela pra isso, não é? O negócio é ver gente dando porrada umas nas outras, soltando energia pelas mãos e tal.

Super-poderes em animes costumam ser bem aceitos por vocês, visitantes das áreas menos obscuras da Torre. Isso se dá pois o que mais existe em quadrinhos, comics e HQs (que até hoje eu não sei se existe uma diferença entre os três) são pessoas com habilidades especiais e pouco questionamento sobre elas. Por isso, não me prolongarei muito nessa parte, e só farei o favor de citar Super Sentai pra vocês.

Super Sentai é um negócio muito grande lá no Japão. No ar desde 1975, essa série (com pessoas de verdade, não é uma animação) é o que deu origem à sua cópia ruim: os Power Rangers. Embora fosse mais válido eu citar que animes Shounen de lutinha normalmente são episódicos, com diversos vilões de pouca relevância pro enredo como um todo, apenas para que existam explosões… Acho que falar de Power Rangers é mais fácil e ajuda vocês a associar melhor o que estou dizendo. Além do mais, Super Sentai é uma referência do gênero como um todo, e diversos animes seguem tendências estabelecidas por ele.

Fora que depois eu faço um post sobre isso.

  • NÚMERO:
"Nossos segredos guardados, enfim revelados... nus sobre o sooooooooool!"
“Nossos segredos guardados, enfim revelados… nus sobre o sooooooooool!”

Falando em números… Logo o que vem a cabeça são os grandes. Mas pode desencanar que quando o assunto é desenho, a maior parte deles é pequeno (menos os preços das coisas, mas eu comento sobre isso lá em baixo). E no contexto gramatical que envolve esse post todo, podemos dizer também que é normalmente no Plural.

E já que estamos falando em Números, vou fazer a contagem usando apenas primos. É bom que vocês se acostumam ao enorme apelo familiar que temos nas obras japonesas (e consequentemente, suas complexas árvores genealógicas):

II) VINTE MINUTOS:

Tá, um monte de seriado também tem em média, vinte minutos de duração, e daí? Ah, é bom comentar que todos os animes tem, em média, vinte minutos de duração, né? Afinal, algumas séries tem o dobro do tamanho (e eu dropei Falling Skies por não aguentar assistir um negócio tão longo, mesmo tendo gostado do que vi).

E, embora o subtítulo sugira vinte, também existem os animes chamados “curtas”. Talvez você os curta. Categorias variam, de coisas de três minutos, a coisas de quinze minutos. Um ponto interessante a se notar é que todos, independente de sua duração, precisam ter um tema de abertura e/ou encerramento (que são importantes. Tipo, muito importantes. Posso comentar outro dia sobre). Isso leva a situações onde um curta tem três minutos, mas metade dele é o encerramento, dando um tempo útil de menos de 90 segundos.

Tão curto quanto, será essa parte do post.

III) DOZE EPISÓDIOS:

Até hoje, eu não entendo a lógica (se é que existe uma lógica) do número de episódios que uma série tem por temporada. Cada hora é um número, e cada série tem o seu. Como o Japão é um pouco mais metódico que o ocidente, por lá a coisa é diferente, e temos – quase – tudo nivelado (embora tenhamos programas que começam em horários como 15h37). Dentro de cada temporada (que explicarei no próximo número primo), tudo precisa ter a mesma duração. A programação da TV nipônica é bem mais rígida, e não dá pra simplesmente mudar algo para o horário nobre, só porque começou a fazer sucesso.

Daí o padrão adotado foi o que eu já tinha explicado num post anterior: O número de episódios de um show precisa, necessariamente, ser um múltiplo de 12 + 1. As vezes algumas abominações aparecem, como coisas de 10, 15 ou 18 episódios, mas elas são sempre compensadas na temporada seguinte.

E já que estamos falando de aberrações e episódios, um comentário rápido sobre OVA’s. Sigla pra “Original Video Animation“, são episódios que não fazem parte de uma temporada propriamente dita. Eles normalmente tem a mesma duração de um episódio normal (embora possam ser menores ou maiores), e retratam coisas pouco relevantes para o enredo principal (implicando que os episódios normais são relevantes). Seria o equivalente a “Episódios Especiais” de séries, que contam alguma coisa que aconteceu fora dos acontecimentos da série principal, ou tem algum comentário dos diretores, ou coisas assim. Não vejo série o bastante pra saber se algo mais existe.

V) QUATRO TEMPORADAS:

Não, a palavra “Temporada” acima não tem a mesma semântica que na frase “The Big Bang Theory tem uma porrada de temporadas”. Embora a palavra seja empregada nesse sentido, também para animes (i.e. “Naruto tem uma porrada de temporadas”), o termo, no contexto, implica outra coisa.

O período de aproximadamente treze semanas, onde diversos shows são lançados e estão com número de episódios semelhantes, é chamado de “Temporada”. Como uma pessoa com habilidades medianas em matemática consegue supor, quatro temporadas totalizam 52 semanas, também conhecido como um ano. Outra coisa que temos quatro durante o ano são as estações; daí, as temporadas são batizadas com a estação onde elas ocorrem.

Em Janeiro, temos a Temporada de Inverno; Em Abril, a Temporada de Primavera; em Julho, a Temporada de Verão; e em Outubro, a Temporada de Outono. Vale lembrar que as estações do ano no hemisfério norte são invertidas, por isso a associação mês-estação não faz muito sentido pra nós.

Se há alguma diferença entre as temporadas? Teoricamente, todas são iguais, não havendo nenhuma vantagem ou desvantagem entre escolher uma ou outra pra lançar o seu desenho. Na prática, alguns feriados afetam a competição por vagas em determinados períodos do ano. Por exemplo, coisas lançadas em Outubro terão seus Blurays vendidos próximo ao Natal (e daí a fama de Outubro sempre trazer os melhores shows).

Conhecer o conceito de “Temporada” é importante pois o ano inteiro haverá coisas sendo lançadas, mas se você quiser acompanhar algo desde o início, precisa saber quando elas começam. Também é importante pra saber quando algo em específico vai começar, ou pra se preparar mentalmente pra nova leva de fanboys alucinados que virá poluir suas redes sociais.

  • GRAU:
Nem é bem disso que estamos falando, mas pelo menos tu não apareceu com um termômetro.
Nem é bem disso que estamos falando, mas pelo menos tu não apareceu com um termômetro.

Só percebi que não faço ideia de o que “Grau” significa, gramaticamente, depois que escrevi o resto do post inteiro… Bem, seja lá o que for, vou usar esse espaço pra explicar conceitos que soam diferentes pra quem não conhece o submundo das animações japonesas.

I) Grande parte dos animes são ADAPTAÇÕES:

Esse é um ponto que costuma ser estranho para pessoas que são acostumadas com séries. Embora hoje em dia estejamos tendo bastante conteúdo com origem em outras fontes (vide esses milhões de seriados sobre heróis… Inclusive eu dropei Supergirl no episódio dois), a grande maioria dos roteiros são originalmente escritos para o show.

E enquanto isso pode não ser algo extremamente relevante, é algo que eu gostaria de comentar, pois muitas vezes, o anime pode sofrer com problemas na adaptação de seu conteúdo original para animação. Diversos tipos de problemas, sendo um deles o que eu comentarei a seguir.

II) Grande parte dos animes são objetos de PROPAGANDA:

Dezessete temporadas no ar? Horário nobre na televisão? Alta qualidade de produção? Isso tudo é importante, mas não o foco principal da maioria esmagadora dos animes.

Como comentado acima, a maioria das animações são baseadas em outras coisas. Seja um Mangá (espécie de ‘comic japonês’), uma Light Novel (Uma série de livros curtos, de 100 a 200 páginas, que normalmente possuem linguagem mais leve e com Kanjis menos complexos, daí o nome, ‘light’), uma Visual Novel (Jogo onde você encarna um protagonista e lê a história dele. Opções aparecem em momentos-chave, e fazem você tomar rumos diferentes no desenvolvimento) ou um joguinho de celular, o maior foco dessas adaptações não é o produto novo, mas sim o antigo.

Animes são feitos, acima de tudo, para promover; fazer propaganda; divulgar; jogar panfleto pro alto sobre… A sua obra original. É muito comum que shows acabem em momentos de tensão (malditos cliffhangers!) ou ao fim de um arco que claramente não é o que o encerra. Isso serve para atiçar as pessoas a irem buscar a continuação no seu local de origem.

Às vezes o Cliffhanger é literal...
Às vezes o Cliffhanger é literal…

III) Quem determina a continuação de algo são SUAS VENDAS:

Esqueça essa conversa de ibope, audiência, número de visualizações… Quem manda no negócio dos animes são as vendas posteriores.

Sabe aqueles box com Bluray (ou DVD, se você for macaco velho/pobre, igual eu sou) que contém todos os episódios de uma série, tem uma capinha bonita, e vende por uma fortuna nas Lojas Americanas? O que dá lucro para quem produz os animes é justamente isso.

Um show comum, com 1-cour de duração (12~13 episódios), normalmente venderá quatro ou cinco “volumes” de Blurays. Um volume trará entre um e três episódios da série e normalmente algum bônus como um pequeno especial de cinco a dez minutos, e custa em média uns ¥7,000 (o que dá uns R$230).

Pode parecer caro pra caramba… É porque é caro pra caramba, propositalmente. Não vou me detalhar em como funciona a venda de Blurays no Japão, mas esse artigo da Anime News Network (que está em inglês, infelizmente) se dedica a explicar isso.

Voltando ao assunto, o que importa é que pessoas que compram esses volumes existem, e o que determina o futuro de uma série, é a quantidade de malucos que pagaram o preço de um pulmão por ela.

 

 

 

Inclusive, pegar a audiência desprevenida é o terceiro princípio da comédia.

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Os easter eggs de Dredd (2012)

Apesar do filme “Dredd” ter sido exibido há quase quatro anos, ainda existem coisas interessantes para se comentar. E os easter eggs são bem legais, por isso merecem um espaço especial de discussão!

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Detective Comics

Esquadrão Suicida | O que ler antes do filme?

O Esquadrão Suicida ao lado de Batman vs Superman abrirá as portas do universo cinematográfico da DC Comics indo para um lado mais obscuro da editora, lidando com os vilões e tramas mais malucas. O diretor David Ayer prometeu que teremos algo semelhante a diversas fases dos quadrinhos, e levando em conta o histórico da equipe e os integrantes presentes no filme é possível selecionar algumas HQs que podem servir como inspiração para o enredo do longa. Confira abaixo quais são essas histórias!

LENDAS (1986-87)

Lendas foi uma mini-série da DC que serviu como um crossover entre títulos e primeira saga da editora após a Crise nas Infinitas Terras. Numa trama que envolve Darkseid, a Liga da Justiça e diversos outros personagens, houve uma proibição da intervenção de superseres nos problemas da humanidade, e temos a criação do Esquadrão Suicida com o objetivo de lidar secretamente com assuntos governamentais.


ESQUADRÃO SUICIDA v.1 (1987-1992)

A primeira formação do Esquadrão Suicida como conhecemos nasceu após a saga Lendas, e liderados por Amanda Waller o grupo enfrentava diversos problemas, de assuntos políticos a invasões alienígenas. Esta fase do grupo era escrita por John Ostrander e ilustrada inicialmente por Luke McDonnell e tinha uma rotatividade de personagens bem significativa. Aqui podemos conhecer mais sobre o Pistoleiro, Capitão Bumerangue, Amarra, Coronel Rick Flag e Magia, além da própria Waller, todos protagonistas do vindouro filme. Esta fase do grupo é tida pelos fãs como a melhor e durou 66 edições.


BATMAN: LOUCO AMOR (1994)

Vencedora de um Prêmio Eisner, Louco Amor foi uma história escrita por Paul Dini e ilustrada por Bruce Timm, os criadores da Arlequina (que surgiu na série animada do Batman) e abordou um pouco mais da psicologia da vilã. Frustrada, a personagem relembra seus dias como psiquiatra e como ela veio a se apaixonar pelo Coringa, narrando assim toda sua transformação. Altamente recomendado como preparação para o filme pois aparentemente a origem da personagem também será contada na telona.


CORINGA (2008)

Coringa de Brian Azzarello e Lee Bermejo é uma reinvenção do Palhaço do Crime tornando-o mais psicótico e gângster que suas versões anteriores. A história contida em um único volume pode ser usada como inspiração para a concepção do Coringa de Jared Leto, que aparentemente será mais mafioso que suas encarnações prévias.


SEXTETO SECRETO (2005-2011)

Grupo de anti-heróis da DC, o Sexto Secreto não é exatamente uma série ligada ao Esquadrão Suicida mas utiliza e explora o passado de um personagem essencial do grupo: o Pistoleiro. A revista, escrita por Gail Simone, abordou um pouco mais da psicologia do personagem que será um dos pilares do filme, interpretado por Will Smith.


ESQUADRÃO SUICIDA v.4 (2011-2014)

Talvez a inspiração mais recente, o Esquadrão Suicida do reboot Novos 52 possui a formação que mais se assemelha ao que virá nas telonas. Arlequina, Pistoleiro, El Diablo e Capitão Bumerangue são alguns dos protagonistas desta fase que estarão no filme, e a chefe Amanda Waller marca presença constante. Esta fase do grupo também abordou a origem da Arlequina e possui uma rotatividade de personagens tão frequente quanto as fases posteriores.


MORTE EM FAMÍLIA (1988)

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Em Batman vs Superman, Jason Todd está morto. Será que veremos sua morte no filme do Esquadrão Suicida? O segundo e impulsivo Menino Prodígio foi espancado cruelmente até a morte pelo Coringa. A decisão foi tomada por telefone, e os leitores decidiram optar pela morte do personagem. Jim Starlin, Marv Wolfman, Jim Aparo e George Peréz foram os responsáveis por criar um clássico chocante.


Esquadrão Suicida tem estreia prevista para o dia 04 de agosto de 2016 nos cinemas nacionais e conta com elenco formado por Will Smith (Pistoleiro), Viola Davis (Amanda Waller), Cara Delevigne (Magia), Margot Robbie (Arlequina), Jared Leto (Coringa), Adewale Akinnuoye-Agbaje (Crocodilo), Joel Kinnaman (Rick Flag), Jai Courtney (Capitão Bumerangue), Adam Beach (Amarra), Karen Fukuhara (Katana) e Jay Hernandez (El Diablo).

Esperamos que tenha gostado e nos vemos na estreia!

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Guia de Leitura #1 | Batman

Nada como estrear nossa nova coluna na Torre com um dos heróis mais populares das HQ’s. O Batman possui uma vasta mitologia, uma galeria imensa de vilões e quase 80 anos de história. É algo complicado de assimilar de uma vez, eu sei. As obras compiladas abaixo são pertencentes apenas a cronologia do Batman, ou seja, você lerá em ordem de acontecimentos, não necessarimente em ordem de lançamento. Histórias que não fazem parte desta linha cronológica, como O Cavaleiro das Trevas, Reino do Amanhã, Guerra ao Crime, NÃO estarão nesta lista.

Vai faltar coisa? Vai. Tive que cortar muitos títulos para não deixar a matéria maior do que ela já é. Bom, espero que gostem, pois foi feito de fã para fã. Com vocês: Guia de leitura #1 | Batman

batman ano um
por Frank Miller e David Mazzucchelli
batman xama
por Dennis O’Neil, Ed Hannigan e John Beatty
batman-e-os-homens-monstro
por Matt Wagner
mad monk
por Matt Wagner
batman-prey
por Doug Moench e Paul Gulacy
the man who laughs
por Ed Brubaker e Doug Mahnke
gothic
por Grant Morrison e Klaus Janson
batman venom
por Dennis O’Neil, Trevor Von Eeden, Russell Braun e Jose Luis Garcia Lopez
batman-neve-snow
por J.H. Williams III e Dan Curtis Johnson
por Paul Neary, Alfredo Alcala, Mark Farmer e Todd McFarlane
por Paul Neary, Alfredo Alcala, Mark Farmer e Todd McFarlane
longo dia das bruxas batman
por Jeph Loeb e Tim Sale
batman-vitoria-sombria
por Jeph Loeb e Tim Sale
por Chuck Dixon, Scott Beatty, Javier Pulido e Marcos Martin
por Chuck Dixon, Scott Beatty, Javier Pulido
e Marcos Martin
contos-do-demonio
Dennis O’Neil, Bob Brown, Neal Adams, Irv Novick, Michael Golden e Don Newton
Batman: Ten Nights of the Beast
por Jim Starlin e Jim Aparo
batman 408 jason todd
por Max Allan Collins e Chris Warner
batman-messias
Jim Starlin e Bernie Wrightson
por Alan Moore e Brian Bolland
por Alan Moore e Brian Bolland
uma-morte-em-familia
por Jim Starlin e Jim Aparo
lonely place to die
por Marv Wolfman, George Pérez e Jim Aparo
demonio
por Mike W. Barr, Bingham, Tom Grindberg, Dennis O’Neil e Norm Breyfogle
Arkham Asylum: A Serious House on Serious Earth
por Grant Morrison e Dave McKean
batma-aqueda-do-morcego
por Chuck Dixon, Jo Duffy, Alan Grant, Dennis O’Neil, Doug Moench, Jim Aparo, Jim Balent, Eduardo Barreto, Bret Blevins, Norm Breyfogle, Vincent Giarrano, Tom Grummett, Klaus Janson, Barry Kitson, Mike Manley, Graham Nolan, Sal Velluto, Mike Vosburg e Ron Wagner
terremoto
por Chuck Dixon, Alan Grant, Devin Grayson, Doug Moench, Rick Burchett, Kelley Puckett, Klaus Janson, Jim Aparo, Eduardo Barreto e Scott McDaniel
No Man's Land
por Jordan B.Gorfinkel, Greg Rucka, Chuck Dixon, Scott Beatty, Paul Dini, Bob Gale,Devin K. Grayson, Kelley Puckett, Larry Hama, Bronwyn Carlton, Greg Land, Andy Kuhn, Yvel Guichet, Alex Maleev, Dale Eaglesham, Frank Teran, Phil Winslade, Damion Scott, Dan Jurgens, Mike Deodato, Tom Morgan, Mat Broome e Sergio Cariello
por Greg Rucka, Ed Brubaker, Chuck Dixon, Devin Grayson, Kelley Puckett, Rick Burchett, Scott McDaniel, Geoff Johns
por Greg Rucka, Ed Brubaker, Chuck Dixon, Devin Grayson, Kelley Puckett, Rick Burchett, Scott McDaniel, Geoff Johns
batman hush
por Jeph Loeb e Jim Lee
death-and-the-maidens
por Greg Rucka e Klaus Janson
por Brian Azzarello e Eduardo Risso
por Brian Azzarello e Eduardo Risso
por A. J. Lieberman, Bill Willingham, Andersen Gabrych, Devin Grayson, Dylan Horrocks, Ed Brubaker, Greg Rucka, Raymond Bachs, Pete Woods, Brad Walker, Mike Lilly, Sean Phillips, Giuseppe Camuncoli, Jon Proctor, Thomas Derenick, Kinsun, Paul Lee e Paul Gulacy
por A. J. Lieberman, Bill Willingham, Andersen Gabrych, Devin Grayson, Dylan Horrocks, Ed Brubaker, Greg Rucka, Raymond Bachs, Pete Woods, Brad Walker, Mike Lilly, Sean Phillips, Giuseppe Camuncoli, Jon Proctor, Thomas Derenick, Kinsun, Paul Lee e Paul Gulacy
por Judd Winick, Doug Mahnke. Eric Battle e Shane Davis
por Judd Winick, Doug Mahnke. Eric Battle e Shane Davis
por James Robinson, Leonard Kirk e Andy Clarke
por James Robinson, Leonard Kirk e Andy Clarke
por Grant Morrison e Andy Kubert
por Grant Morrison e Andy Kubert
por Grant Morrison, Peter Milligan, Fabian Nicieza, Paul Dini, Tony Daniel, Freddie E. Williams II, Don Kramer e Ryan Benjamin
por Grant Morrison e Tony S. Daniel
por Grant Morrison e Tony S. Daniel
por Grant Morrison e Tony S. Daniel
por Grant Morrison e Tony S. Daniel
por Grant Morrison, J. G. Jones, Marco Rudy, Carlos Pacheco, Doug Mahnke
por Grant Morrison, J. G. Jones, Marco Rudy, Carlos Pacheco, Doug Mahnke
o-que-aconteceu-com-o-cavaleiro-das-trevas
por Neil Gaiman e Andy Kubert
por Tony S. Daniel
por Tony S. Daniel
por Grant Morrsion e Frank Quitely
por Grant Morrison e Frank Quitely
por Grant Morrison, Chris Sprouse, Frazer Irving, Yanick Paquette, Georges Jeanty, Ryan Sook e Lee Garbett
por Grant Morrison, Chris Sprouse, Frazer Irving, Yanick Paquette,
Georges Jeanty, Ryan Sook e Lee Garbett
por Grant Morrison e Chris Burnham
flashpoint
por Geoff Johns e Andy Kubert

CONSEQUÊNCIAS

Com as alterações na linha do tempo em Ponto de Ignição, o Universo DC sofreu drásticas mudanças. Alguns personagens foram ”reiniciados”, outros apenas sofreram algumas mudanças em suas histórias. (É uma bagunça mesmo). E assim nascia o que conhecemos hoje como Os Novos 52.

Cansou? Eu também, mas no fim valeu. O Guia continuará, abordando essa nova fase dos N52.  Um dia, um dia…

Confira também a Análise de Batman: O Cavaleiro das Trevas e as Armaduras do Cruzado Encapuzado

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Detective Comics

Batman vs Superman | O que ler antes do filme?

Batman Vs Superman é sem dúvidas um dos filmes mais aguardados de 2016. Zack Snyder é conhecido por seus ótimos trabalhos a frente de adaptações quadrinísticas para os cinemas, é o tipo de diretor que adora beber da fonte e reaproveitar elementos visuais e estruturais. Dito isso, confira abaixo quais histórias podem ser lidas como uma preparação para o filme, onde o diretor e o roteirista Chris Terrio devem ter buscado inspirações.

LEX LUTHOR: HOMEM DE AÇO (2005)

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Vilão ou herói? Lex Luthor: Homem de Aço retrata o Superman na visão de Lex Luthor. Brian Azzarello manipula tão bem a trama que em alguns instantes você se questiona qual o lado certo. A arte de Lee Bermejo é sombria e realística, e com cenas memoráveis o artista consegue retratar um Superman completamente dúbio.


MORTE EM FAMÍLIA (1988)

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Em Batman vs Superman, Jason Todd está morto. O segundo e impulsivo Menino Prodígio foi espancado cruelmente até a morte pelo Coringa. A decisão foi tomada por telefone, e os leitores decidiram optar pela morte do personagem. Jim Starlin, Marv Wolfman, Jim Aparo e George Peréz foram os responsáveis por criar um clássico chocante.


BATMAN: SOB O CAPUZ (2005)

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Jason Todd está de volta! Rumores apontam que ele voltará como Capuz Vermelho no Universo Cinematográfico DC. Leitura indispensável para os fãs da mitologia do Morcego. Antes deste arco, a história Silêncio funciona como preparação para o retorno de Jason.


A MORTE DO SUPERMAN (1992)

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Choque de gigantes! O Superman enfrenta o seu mais mortal oponente numa luta que marcaria o Universo DC para sempre. Aqui somos apresentados ao Apocalypse, um dos vilões de Batman vs Superman.


LIGA DA JUSTIÇA: ORIGEM (2011)

origem

O primeiro encontro entre os maiores heróis da DC Comics após o reboot mais recente. Os 7 Magníficos terão que deixar suas diferenças de lado e se unirem para enfrentar um inimigo sem precedentes. Visualmente, esta origem recontada por Geoff Johns e Jim Lee (bem como quase tudo dos Novos 52) parece ser uma grande inspiração para o universo cinematográfico da DC Comics.


BATMAN/SUPERMAN/MULHER-MARAVILHA: TRINDADE (2003)

trindade

Questionamentos sobre os métodos de cada um dos heróis da Trindade são jogados em cena. Conheça um pouco mais sobre a relação dos heróis nos quadrinhos nesta minissérie em três partes escrita e desenhada por Matt Wagner.


SUPERMAN: ORIGEM SECRETA (2009)

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Origem Secreta revive a mitologia do Homem de Aço com novos e velhos elementos da DC Comics. Aqui também sabemos como Lex Luthor perde seus cabelos (apesar desta história já ter sido contada antes) e entendemos um pouco de seu ódio pelo Último Filho de Krypton. A personalidade de Lex também é um atrativo na HQ, que se assemelha ao que foi mostrado nos trailers do filme de 2016. Segundo Zack Snyder, teremos um Lex Luthor detestável.


MULHER-MARAVILHA: SANGUE (2012)

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A reinvenção da Mulher-Maravilha para os Novos 52. Um dos títulos mais agressivos do reboot, que além de reapresentar a personagem também utiliza muito bem conceitos dos deuses gregos que serão utilizados no filme solo da personagem. Sim, a Amazona dos cinemas beberá diretamente desta fonte! Brian Azzarello (olha ele mais uma vez!) e Cliff Chiang criaram uma das melhores revistas do reboot (se não a melhor).


BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS (1986)

CDT

Batman vs Superman não será uma adaptação direta de Cavaleiro das Trevas, mas a obra servirá como a espinha dorsal da trama. Do uniforme à armadura, dos métodos questionáveis a mística do Morcego, tudo isso estará presente no filme. Análise completa aqui.


SUPERMAN: A REVANCHE (1998)

hunter_prey

Após sua morte e retorno, o Homem de Aço quer uma revanche contra a criatura que o matou. Este retcon é bem interessante mas não essencial. Ele aborda a origem do Apocalypse e seus poderes de cura e evolução.


Batman Vs Superman: A Origem da Justiça tem estreia prevista para  24 de março de 2016 nos cinemas nacionais. É isso, espero que tenham gostado e nos vemos na estreia!