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Disney+ | Reta final de Ms. Marvel e parte da franquia do Amigão da Vizinhança são algumas das novidades do mês

O Disney+ também divulgou o que podemos esperar para esse mês em seu catálogo. Confira:

01/07

LENDAS da Marvel – S01E18 a S01E20 (Personagens de Thor: Amor e Trovão)
Ninguém Segura Este Bebê
O Menino que Queria Ser Rei

06/07

Star Wars: Guerras Clônicas – Primeira temporada
Operação Naufrágios – Primeira temporada
Eye Wonder – Primeira temporada
Sabores Extremos com Gordon Ramsay – Segunda temporada

08/07

Homem-Aranha (1 e 2 de Sam Raimi)
O Espetacular Homem-Aranha (1 e 2 de Marc Webb)
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
os Pinguins do Papai
Nos Bastidores de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
Mistérios da Antiguidade com Albert Lin: O Dilúvio
O Maravilhoso Verão do Mickey Mouse

13/07

Tesouros Perdidos de Roma – Primeira temporada
Molang – Primeira temporada
Ms. Marvel (Final de temporada)
Aprendendo com Disney Junior – Terceira temporada
Puppy Dog Pals – Quinta temporada
Anos Incríveis – Primeira temporada: Parte 2

15/07

Z-O-M-B-I-E-S- 3

20/07

Engenharia Extrema – Primeira temporada
Esquadrilha Parafuso – Primeira temporada
Critter Fixers: Hospital Veterinário
Os Vizinhos Green – Terceira temporada
Yukon: Plantão Veterinário – Temporada 10

22/07

Horton e o Mundo dos Quem!
This is The Year

27/07

Critter Fixers: Hospital Veterinário – Primeira temporada
Light & Magic – Primeira temporada
O Império dos Leões – Primeira temporada
Black-Ish – Temporadas 1 a 5
Grown-ish – Primeira temporada
High School Musical – A Série: O Musical (Início da terceira temporada)
PJ Masks – Heróis de Pijama – Quinta temporada (Novos episódios)

29/07

Team Marco
Bem Longe da Casa da Raven
Hora de Brilhar

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Documentário sobre Elon Musk e franquia Velozes e Furiosos são os destaques do Star+

O Star+ divulgou a lista de lançamentos para esse mês e você pode dar uma olhadinha abaixo:

01/07

Bad Hair
O Bom Patrão
A Caçada
Psych 2: Lassie está de Volta
Pompeia

06/07

Captive Audience: A Real American Horror Story – Primeira temporada
Family Guy (Temporada 20 Parte 2)


Alerta Aeroporto (Nona temporada)
Wu-Tang: An American Saga – Segunda temporada

08/07

Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos
A Fotografia
Emma
Noche Americana

13/07

O Beijo do Destino – Primeira temporada
Solar Opposites – Terceira temporada
The Resident (Quinta temporada: Parte 2)

15/07

O Cobrador de Impostos
Livre Demais/Sin Rodeos
Zoolander
ESPN 30 for 30: This Was the XFL

19/07

Caminantes: A Trilha do Medo – Primeira temporada
Aftershock: Um Choque de Realidade

20/07

Bob’s Burgers: O Filme

22/07

A Princesa
Concorrência Oficial
O Marido Perdido
Animais Corporativos
Caça Mortal


Anjos e Demônios


Velozes e Furiosos (1 ao 8)
O Preço Justo
ESPN 30 for 30: The Two Bills

26/07

Santa Evita – Primeira temporada

27/07

Promised Land – Primeira temporada
9-1-1 (Quinta temporada: Parte 2)
Big Sky (Segunda temporada: Parte 2)
Real Housewives of Atlanta (Temporada 13)
Real Housewives of Beverly Hills (Temporada 10)
Real Housewives of New York City (Temporada 13)

29/07

Influencer de Mentira / Not Okay
Amizade Adolescente
O Exterminador do Futuro 3 – A Rebelião das Máquinas
The Price of Gold
Elon Musk: O Verdadeiro Homem de Ferro
Bios. Vidas que Marcaram a Sua: Titãs

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Hora da maratona! Manifest, Agent Oculto e Resident Evil: A Série entrarão no catálogo da Netflix em julho

Nos primeiros dias de Julho, a Netflix adicionou em seu catálogo inúmeras produções. Isso é apenas o começo. Confira abaixo a lista completa o que já saiu e sairá nas próximas semanas:

01/07

Stranger Things: 4.2
As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas
O Culto de Chucky
Bons Meninos
Eu Sou Mais Eu
Mine
Connor McGregor: Tudo pelo Título
Gloria Bell
LEGO Friends: Histórias de Heartlake
Morphle (Terceira temporada)

02/07

O Assassino: O Primeiro Alvo
Meu Diário para a Liberdade (Primeira temporada)

03/07

Oh My Baby

04/07

O Tio de Outro Mundo

06/07

Olá, Adeus e Tudo Mais
Control Z (Terceira temporada)
Rei dos Stonks (Primeira temporada)
Veloz, Furioso & Apaixonado
A Garota da Foto

07/07

Vinland Saga (Primeira temporada)
O Mundo de Karma

08/07

A Fera do Mar
Pokémon — Jornadas de Mestre: Parte 3
Boo, Bitch (Primeira temporada)
Prisioneiro da Madrugada (Primeira temporada)
Ligações Perigosas
Como Criar um Quarto do Sexo (Primeira temporada)
Você Radical com Ranveer Singh e Bear Grylls
Marcas da Maldição
Inestimável
Os Segredos de Manscheid (Segunda temporada)
Ride on Time (Quarta temporada)

09/07

O Corvo Branco

11/07

Bastardoz
Tudo por um Jojo

12/07

O Assassino da Minha Filha
Como Mudar Sua Mente (Primeira temporada)

13/07

Sintonia (Terceira temporada)
D.B. Cooper: Desaparecimento no Ar
Uma Advogada Extraordinária (Primeira temporada)
O Sol de Amalfi
Soco no Estômago (Primeira temporada)
Terra Selvagem
Nunca Deixe de Sonhar: A Vida e o Legado de Shimon Peres
Se Sabem como Eu Sou, Por que Me Convidam? 2
Vida de Madeireiro (Segunda temporada)

14/07

Resident Evil – A Série (estreia)
Kung Fu Panda: O Cavaleiro Dragão

15/07

Manifest (Temporadas 1 a 3)
Persuasão
Farzar (Primeira temporada)
Alba (Primeira temporada)
Backstreet Rookie (Primeira temporada)
Match VIP (Primeira temporada)
Simon Chama
The Best of Enemies

17/07

Daughter of the Wolf

18/07

My Little Pony: A New Generation Sing-Along
Live is Life

20/07

Virgin River (Quarta temporada)
Exorcista de Aluguel
Dali & Cocky Prince

21/07

Jurassic World – Acampamento Jurássico (Quinta temporada)

22/07

One Piece (Novos Episódios)


Agente Oculto
My Unfamiliar Family
Vidrados (Terceira temporada)

23/07

Alquimia das Almas (Primeira temporada)
A Pura Verdade

25/07

A Casa Mágica da Gabby (Quinta temporada)

26/07

Street Food: EUA

27/07

Rebelde (Segunda temporada)
O Homem mais Odiado da Internet (Primeira temporada)

28/07

Oggy e as Baratas Tontas (Primeira temporada)

29/07

Continência ao Amor
Uncoupled (Primeira temporada)
Detetive Conan: O Dia a Dia de Zero
The Beauty Queen of Jerusalem (Segunda temporada)

30/07

Homem-Aranha: Longe de Casa

31/07

Extraordinário

 

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Casa Gucci, Spencer e Paper Girls são as novidades de julho no Amazon Prime Video

Chegamos na última semana de junho, mas o Amazon Prime Video já revelou o que poderemos esperar para julho. O catálogo contará, por exemplo, com a estreia de The Terminal List, série de ação com Chris Pratt e a adaptação televisiva de Paper Girls, baseada no gibi de mesmo nome do Brian K. Vaughan. Confira abaixo a lista de novidades:

01/07

Spencer
A Princesa Encantada: O Casamento Real


A Lista Terminal

02/07

Casa Gucci

08/07

Supernova (Memórias de um amor)


The Boys (Season Finale da atual temporada)
Sem Limites (Primeira temporada)

15/07

Don’t Make me Go

22/07

Anything’s Possible (Primeira temporada)

29/07

Paper Girls (Estreia)

 

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Arremessando Alto: Uma carta de amor ao basquete em atuação notável de Adam Sandler

Podemos comparar os filmes de Adam Sandler como uma ida numa montanha-russa: Gostamos ou não da viagem dependendo da imersão na qual iremos desfrutar. Vamos gostar de forma parcial ou total? Vai de cada um. Muitos não gostam do tom pastelão que as produções de Adam assumem com frequência, porém podemos curtir tramas puxando para o drama como Click e Como se Fosse a Primeira Vez.

Esse ponto fora da curva vem acompanhado de certo charme e consegue trazer lições importantes para quem assiste. Então, o que Arremessando Alto (Hustle no original) tem a informar para os espectadores? Para os fãs de basquete, muita coisa. E para o público em geral?

Um olheiro de basquete azarado encontra um jogador com um grande potencial e se esforça para mostrar ao mundo que os dois merecem chegar à NBA.

Lendo a sinopse fica notável como não apresenta uma história complexa. Muito pelo contrário, é bastante simples. Não tenta te enganar só para chamar a sua atenção. O filme não tenta reinventar a roda sobre o mundo do basquete e a dura superação para algum jogador ter o seu merecido lugar ao sol. Inúmeras produções já abordaram esse tema. Entretanto, não quer dizer que este em questão passaria despercebido. Ele também te cativa, emociona, envolve com uma excelente história de motivação.

Sabemos que quando um filme aborda qualquer tema específico, isso quer dizer que poderá atrair um público restrito. Quem não estiver acostumado tende a ficar um pouco perdido no uso de gírias e termos técnicos. Aposto que o Google estava ao lado quando assistiram O Lobo de Wall Street, A Grande Aposta e A Grande Escolha.

A vantagem de Arremessando Alto tem relação em dar um abraço nos fãs de basquete, mas ao mesmo tempo puxa para mais perto também quem não está familiarizado com o esporte. Dando para entender a maioria dos diálogos e jogadas dos personagens. Claro que o maior deleite para o bom entendedor desse mundo foi prestar atenção nas aparições dos principais jogadores profissionais do ramo. Quem perdeu, confira aqui .

Adam Sandler e Juancho Hernangómez (Bo) conseguiram estabelecer uma excelente química e por causa disso, o filme ficou ainda mais agradável para assistir. Os personagens mal tinham se conhecido, porém pouco tempo depois a parceria parecia de anos. O elenco secundário também se esforçou, como Queen Latifah e principalmente Ben Foster fazendo o papel de antagonista de Stanley Sugerman (Adam).

Arremessando Alto é um excelente filme para conhecer mais da veia dramática de Adam Sandler e também para conhecer mais do basquete sem enrolar a mente com diálogos incompreensíveis para quem não está acostumado em acompanhar as notícias da NBA. Quem já viu, ótimo. Quem não, faça o favor de assistir e curtir bastante. Vale muito a pena dar uma conferida.

Nota: Ouro.

 

Arremessando Alto está disponível na Netflix.

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Obi-Wan Kenobi: A ausência de roteiro e o excesso de nostalgia

Hello, there.

Todo grande fã de Star Wars, após ler Kenobi (livro da saga que, atualmente, é considerado ‘Legends’ pela Disney) ou simplesmente por pura curiosidade, desejava saber o que aconteceu entre os episódios III e IV com o personagem, não é mesmo?

Transportar esse desejo para as telas é uma tarefa bastante simples, afinal há um bom material base para se utilizar como inspiração e não há grande necessidade de se aprofundar nos protagonistas, uma vez que os episódios anteriores já o fazem. Em tese, a missão principal do showrunner seria apenas desenvolver suas narrativas para demonstrar essa passagem de tempo na franquia e como ela influenciou no que vemos na trilogia original.

De fato, o título foi bastante esperado pelos fãs, em especial pelo amor ao ator Ewan McGregor, que interpretou o Jedi com sua alma. Contudo, Obi-Wan Kenobi chega na Disney Plus com uma bagagem carregada em nostalgia e fan service, mas com um roteiro extremamente fraco e sem carisma.

Obi-Wan Kenobi': What We've Seen so Far in the First Half of the Season - PopTonic

De certa forma, o objetivo da série é bem claro em mostrar Obi-Wan em seu exílio no planeta desértico de Tattooine e garantindo a proteção de um jovem Luke Skywalker. No fim, certos pontos do roteiro fazem com que o Jedi saia do planeta e parta em uma missão que o faz encontrar seu antigo aprendiz, agora Sith, Darth Vader.

O que decepciona, em si, é que o roteiro de Obi-Wan Kenobi falha ao não apresentar uma trama plausível para sua existência e tenta se justificar através de inúmeras referências e fan services que só estão ali para tentar tampar todas as falhas existentes. Um roteiro extremamente preguiçoso é o que define essa minissérie.

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É emocionante ver Vader de novo em ação depois de anos, assim como McGregor vivendo Kenobi novamente, assim como os flashbacks da Ordem 66 e da relação entre os dois personagens. Mas a rasa exploração que o título faz desses personagens decepciona bastante e não faz jus ao legado que eles deixaram em Star Wars.

Um grande exemplo disso é que, observar um Obi-Wan que não crê mais na força é excelente para a jornada do herói, entretanto quando não se explora isso além do primeiro episódio, torna-se esquecível e, a partir do momento que ele volta a acreditar, o que era pra ser épico, é apenas mais uma cena da série.

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E é justamente nessa falta de desenvolvimento que a principal vilã da série não passa nenhuma ameaça, nem sequer tem relevância, tanto que no momento do seu plot twist, sua motivação passa despercebida e não choca o telespectador. No fim, a personagem que tinha grande potencial é ignorada e o foco gira em torno do reencontro de Vader e Kenobi.

E, por fim, na trama não há nenhuma situação de extremo perigo que faz com que você se importe com o que acontece em tela: muito pelo contrário, todas elas são convenientes para que os personagens consigam sair com êxito. Todas essas conveniências de roteiro cansam o telespectador e tornam toda a experiência mais previsível do que já é – visto que já sabemos o fim do personagem, tanto em Rebels como no Episódio IV.

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A nostalgia é o que salva a série do total fiasco. Afinal, ver o reencontro de Kenobi e Vader, assim como seus primeiros confrontos e todos os outros fan services em tela animam qualquer fã, mesmo com todos os defeitos em seu roteiro.

Em questão de direção, Deborah Chow consegue entregar um trabalho satisfatório, mesmo que inseguro em certos momentos. Devemos levar em questão que o roteiro preguiçoso não deu tanta liberdade para a mesma trabalhar, porém seu dever foi cumprido.

O figurino e os efeitos visuais merecem elogios, afinal, eles mantém a qualidade vista nas outras séries da franquia disponíveis no serviço de streaming. E quanto a atuação de McGregor e de Hayden Christensen, não há o que falar: o amor que ambos tem pelos seus respectivos personagens são expostos em tela, e por mais que Vader use uma máscara a todo o momento, é bom ver o ator de volta ao papel.

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Então, é bom?

Com um roteiro fraco e extremamente preguiçoso, Obi-Wan Kenobi nos entrega um prato cheio de nostalgia e referências e que deixa qualquer fã feliz com que está sendo exposto em tela. Infelizmente, não é uma produção digna para o personagem, mas serve como uma excelente adição – como diria General Grievous – para a história da franquia.

Nota: 3/5

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A dupla provocação (muito bem-vinda) em South Park: Guerras do Streaming

Com 25 temporadas e dois telefilmes nas costas, South Park conseguiu transbordar sua icônica acidez sobre inúmeros temas que foram pautados tanto na cultura geek quanto nos principais noticiários do mundo. Trey Parker e Matt Stone pisaram os pés no acelerador ao apresentarem um linguajar sujo e atitudes bizarras com os habitantes dessa cidade peculiar. Foi dessa forma que conseguiram conquistar seu público. E continuam conquistando!

Depois de Pós-Covid e Pós-Covid: A Volta da Covid, era possível que a próxima aventura pudesse trazer também algo atual para as telinhas e assim foi lançado Guerras do Streaming. Com esse título, o telespectador possa ter imaginado que a trama traria apenas referências ao constante embate das plataformas de streaming que acompanhamos todo santo dia. Só que o roteiro pregou uma bela pegadinha e trouxe mais uma boa discussão por trás disso tudo.

Atualmente, existe a séria preocupação sobre a crise hídrica ao redor do mundo e as terríveis consequências. O roteiro aproveitou este tema para conversar com seu público sobre o assunto. Com o plot de fornecimento de água sendo afetado em Colorado, o telefilme também apresentou o caos iminente quando determinadas regiões não possuem mais o ciclo hídrico da forma que era antes. Então, era preciso pensar numa solução para o retorno da qualidade desse serviço essencial.

Um inspetor foi designado para contornar a situação e acabou esbarrando nas fazendas de cultivo de maconha de Randy Marsh e Steve Black (100% Black, vale ressaltar). A partir disso, pudemos acompanhar a segunda provocação que a trama propôs em apresentar: a criação de serviços de streaming para os usuários comprarem o serviço de água deles. A metalinguagem tornando-se presente deixou toda essa construção genial e bastante afiada. Além do mais, este telefilme foi liberado onde? Exato, num streaming…

Do outro lado desse auê todo tivemos Eric Cartman querendo mudar o seu status de garotinho pobre para bastante rico após a chegada de seu novo vizinho. Querendo sair da sardinha que chama de lar, trouxe uma proposta indecente para sua querida mãe e após receber um sonoro não, resolveu ir atrás de seu sonho.

A trama do mesmo seguiu de forma paralela até determinado ponto com as Guerras de Streaming e quando se cruzaram, a situação ficou ainda mais engraçada quando mostrou até que ponto Cartman iria para alcançar seus objetivos. Nem que isso significasse andar todo turbinado.

Guerras do Streaming I conseguiu entreter com boas risadas ao longo de 48 minutos. A diversão foi absoluta com conspiração, diálogos insanos, seios bem turbinados e a sempre bem-vinda presença do Homem-Urso-Porco. As indiretas de âmbito ambiental foram pontuais e mostraram que mesmo numa série satírica ainda era possível abrir a roda para conversar sobre o meio ambiente.

O debate irônico sobre a suruba de streaming também veio com um timing excelente e mostrou como os usuários tornaram-se meros fantoches nas mãos dessas plataformas, ficando então completamente dependentes e exigindo cada vez mais pelo prazer da qualidade. Sempre querendo mais. Nunca satisfeitos. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, viu?

Nota: Ouro. 

As duas partes de South Park: Guerras de Streaming estão disponíveis no Paramount+.

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Reta final das Kardashians e segunda temporada de Only Murders In The Building são alguns dos destaques do Star+ em junho

O Star+ também trará muitas novidades para o seu catálogo neste mês e a lista de séries e filmes pode ser vista abaixo.

01/06

Queens (Primeira temporada)

Real Housewives of New Jersey (11° temporada)

03/06

ESPN 30 for 30: Bad Boys

Fire Island: Orgulho & Sedução

Palm Springs

Tempo de Matar

Corrida Mortal

Pai em Dose Dupla/Pai em Dose Dupla 2

Sorte no Amor/Just My Luck

Espartalhões

O Atirador: O Extermínio Final

Brazil: O Filme

O Último Desafio

Abaixo o Amor

G.I. Joe – A Origem de Cobra

Garotas Selvagens

08/06

El Galán. La TV Cambió, Él No (Primeira temporada)

Family Guy (20° temporada)

10/06

The Kardashians: An ABC News Special

Lolo

Crimes de Primeiro Grau

O Céu de Outubro

Por Amor

Culpado por Suspeita

Para Wong Foo, Obrigada por Tudo! Julie Newmar

Rocketman

A Passagem/Stay

15/06

American Crime Story: Impeachment

Million Dollar Listing: New York (Nona temporada)

Soprano: Sing or Die (Primeira temporada)

Love, Victor (Terceira temporada)

16/06

The Kardashians (Final de temporada)

17/06

In Search of Derrick Thomas

O Informante: Medo e Fé em Heartland

Crush: Amizade Colorida

Sin rodeos

Um Natal Brilhante

Refém do Silêncio

Fonte da Vida

A História Verdadeira/True Story

Mapa do Sexo

22/06

Have You Seen This Man (Primeira temporada)

Single Drunk Female (Primeira temporada)

American Crime Story (Primeira e Segunda temporadas)

City of Angels | City of Death (Primeira temporada)

24/06

Backstory: Serena vs. The Umpire

Yo Nena, Yo Princesa

Minha Querida Primeira Dama

Rápida Vingança

Hitch: Conselheiro Amoroso

Banana Split

Palavras de Amor/Bee Season

O Castelo de Vidro

A Batida Perfeita

Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre

Despertar de um Homem

Sonho de uma Noite de Verão

Zeroville: A Vida em Hollywood

State of Mind

Câmara da Morte

28/06

Only Murders In The Building (Segunda temporada – dois episódios no retorno)

29/06

Inside North Korea’s Dynasty (Primeira temporada)

Não Foi Minha Culpa: Colômbia (Primeira temporada)

Obras do Nazismo (Temporadas 4 a 6)

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Segunda temporada de Rio Shore, especial de South Park e Players são as novidades em junho no Paramount+

Chegamos na metade do ano e como de costume, temos mais novidades nos catálogos das principais plataformas de streaming. Os assinantes do Paramount+ terão entretenimento variado este mês. Confira a listinha:

02/06

South Park: The Streaming Wars

09/06

Rio Shore (Segunda temporada – dois episódios semanais)

Tainá e os Guardiões da Amazônia

17/06

Jerry & Marge Go Large

Players (episódios semanais)

Sin Ti, No Puedo (episódios semanais)

28/06

Bubble Guppies (Sexta temporada)

30/06

All Star Shore (dois episódios no lançamento e posteriormente, episódios semanais)

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Stranger Things e a força cativante de Hawkins nessa quarta temporada

[Texto atualizado com a segunda parte da temporada]

 

Acompanhar um elenco mirim ao longo dos anos numa mesma produção é carregada por um misto de emoções pelos fãs. Um exemplo claro disso foi a adaptação cinematográfica de Harry Potter. Foram 8 filmes acompanhando o crescimento dos atores, tanto físico quanto no que envolviam suas tramas. Enriquecendo ainda mais a mitologia da saga. Então, a maturidade seria o tom que define essa evolução diante de nossos olhos. Após três temporadas, eis que Stranger Things alcançou esse status maduro e o resultado foi além das expectativas.

O mundo perfeito da infância foi embora e no lugar entrou a melancolia da adolescência. Os personagens não são mais os mesmos que assistimos nos anos anteriores e essa energia da mudança foi composta de forma distinta. Eleven tentando sobreviver ao bicho-papão do ensino médio sem seus poderes (perdidos na reta final da terceira temporada). A mesma garota que enfrentou criaturas inconcebíveis para os habitantes de Hawkins, agora deixava a ansiedade dominá-la só de pensar na escola. O roteiro trouxe um acerto em devolvê-la ao chão com dramas que nós passamos na vida escolar: bullying foi um deles.

O gancho deixado anteriormente começou a ser desenvolvido aqui para o Will: sua orientação sexual. O jovem estava passando por um turbilhão na sua mente e não tinha ninguém que desse a mão e o guiasse para o melhor caminho do entendimento. Aonde o Filho Chora e a Mãe Não Vê é a expressão para defini-lo. Para mim, a interpretação de Noah Schnapp foi muito boa. O medo do julgamento e a dor de uma paixonite em segredo deixaram-no numa expressão mais melancólica até agora. Esse plot não teve um encerramento, então é possível que tenhamos um avanço em termos de sinceridade.

Max enfrentou o luto pela perda do Billy e tentou encontrar forças da melhor forma possível. Lucas viveu o dilema de largar sua vida nerd para entrar no maravilhoso mundo dos atletas. Já os outros jovens estavam vivendo o peso do relacionamento e outros nem tanto. Nancy e Jonathan não sabendo se comunicar. Enquanto Steve e Robin só querendo um mozão pra ficarem coladinhos.

Só que tudo isso foi esquecido quando uma nova ameaça surgiu para mostrar que nada será como antes. Assim como foi nessa primeira parte, deixarei os plots separados também. Para deixar mais divertido, será do regular ao excelente.

O núcleo do Will e cia. foi o que mais deixou a desejar nessa quarta temporada. A parte dramática envolvendo Eleven e Will, o ataque na casa e a aparição de Suzie foram os pontos relevantes. Sem a El, aí que o plot perdeu ainda mais o interesse. Fora isso, nenhum destaque que valha a pena ser mencionado. Argyle entraria como destaque cômico? Deixo essa para vocês.

Viva a Mãe Rússia! Com a revelação de que o amerrricano estava vivo, veio a curiosidade para saber como ele fugiria da prisão. Joyce e Murray provaram ser uma dupla bem dinâmica antes, e continuaram com esse mesmo clima gostoso de assistir. Só que deram uma deslizada na neve bonito em arrastar essa trama por óbvia conveniência.

Tinha tudo para ser ligeiro e jogar logo os personagens no caos de Hawkins mais uma vez, porém resolveram atrasá-los com traições, fuga frustrada e reencontro com um velho inimigo. Este último aceitei até como pedido de desculpas, uma vez que rendeu uma sequência bem sangrenta. A introdução de Tom Wlaschiha foi bacana e deu vontade de ver mais dele na segunda parte. Se não reconheceu o ator, Valar Morghulis para você!

Não tem jeito, né? Eddie foi o mais novo personagem de Hawkins que ganhou um espaço em nossos corações. Justo então que estivesse imerso no melhor núcleo. Os que permaneceram no bairro tiveram que se unir novamente após perceberem que o mal não tinha sumido completamente dali e iniciaram uma longa investigação para descobrir o que diabos estava acontecendo.

A trama foi tão fluída, interessante, gostosa e emocionante que esqueci completamente a longa duração dos 7 episódios imposta pela Netflix. Essa foi a força cativante de Hawkins, pois os personagens certos estavam onde deveriam ficar. A química foi tão consistente quanto antes. Queremos mais de Erica na equipe e sendo bastante afiada. A eloquência de Eddie e no aguardo do solo de guitarra na segunda parte. Queremos mais Max, Lucas, Dustin, Nancy, Robin e Steve, por favor.

Numa referência digna ao Freddy Krueger (inclusive, Robert Englund fez uma pontinha na série), o nosso vilão trouxe um lado mais sombrio e assustador para a trama. Até sua voz evoca bons arrepios nos diálogos e sua mitologia não deixou a desejar. Vecna passou uma vibe de último vilão, sendo assim questiono como será a quinta e última temporada caso ele seja derrotado.

Menção honrosa para a participação de Jamie Campbell na trama de Eleven após embarcar em sua própria jornada para deter Vecna. Sem dar muitos detalhes, só queria deixar pontuado como o ator deixou esse núcleo melhor. Assim como da Rússia, sofreu um certo arrasto para o bel prazer do roteiro. Só que até que valeu a pena esperar mais um pouquinho para o desfecho graças ao Jamie.

Apesar desses mínimos pontos negativos, o 4A de Stranger Things veio com um saldo bastante positivo. Tramas, referências e toda a nostalgia que a década de 1980 traz para quem curtiu essa época. Caso a qualidade continue na segunda parte, podemos esperar um excelente desfecho e um ótimo preparatório para a derradeira última temporada.

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A primeira parte da atual temporada de Stranger Things teve uma qualidade muito boa ao longo de seus sete episódios e por conta disso, deixou uma grande curiosidade sobre os eventos para os últimos episódios. Somando o fato que a produção prometeu um desfecho sangrento para a nossa turminha de Hawkins, os fãs criaram na cabeça uma narrativa de que o Finale poderia apresentar o mesmo toque de tragédia que tornou Game of Thrones num hit.

Mas será que essa narrativa teve o desejo atendido?

A expectativa de uma pessoa pode ser medida pelo grau do fator surpresa que a trama pode apresentar ao longo de uma temporada. Quanto mais surpresas, melhor. Então, quanto mais mortes melhor para o seu público? Ficariam satisfeitos de ver parte dos personagens principais morrendo? Chorariam? Xingariam? Enfim, são inúmeras variáveis para considerar nesse ponto. Só que devemos pensar na questão mais importante antes desse desenrolar: Os Irmãos Duffer teriam coragem de matar algum principal?

A decisão de matar o Eddie e deixar Max ”morta” foi uma quebra de expectativa pela galera que ansiava para o perigo mortal bater na porta daquela pessoa que estava na trama desde a primeira temporada. Os sinais estavam ali, certo? Parecia que perderíamos Steve a qualquer momento e Nancy ficou muito perto de se tornar a quarta vítima de Vecna, porém o roteiro pegou os dois no colo para proteger a todo custo.

Como uma tentativa de pedido de desculpas, usaram o personagem mais carismático que entrou na quarta temporada e para piorar, não foi uma morte inesperada. Estava tudo caminhando para aquele momento e a história de Eddie permitia esse sacrifício. Pela primeira vez na vida não estaria fugindo de algo. Estaria indo de encontro ao problema. Só que isso não quer dizer que sua morte não seria sentida. Eu senti e creio que muitos também tiveram a mesma sensação. Foi aquele misto de tristeza com a frustração de vê-lo sendo desperdiçado dessa forma. Imaginem o quanto ele poderia agregar na guerra que vai desabar na quinta temporada. E aquele solo de guitarra eternizou o Eddie para sempre em nossos corações.

O caso da Max foi ainda mais problemático e também inesperado. Ao menos para mim que não peguei esse spoiler, imaginei que ela conseguiria escapar tranquilamente daquele plano de invadir o covil do vilão. O flerte com a morte veio na primeira parte e retornar com a personagem como alvo ficou batido. Claro que era a solução para ter o foco direcionado e não precisar passar boa parte do episódio tendo que imaginar quem seria a quarta vítima. Running Up That Hill de Kate Bush tocou novamente e aconteceu numa das melhores sequências dessa reta final e trouxe todo o significado nessa despedida para a personagem. Assim como deixou mais empolgante a derrota, por ora, de Vecna.

A morte da quarta vítima foi concretizada, ou seja, o plano apocalíptico teve início. Só que quando Eleven a trouxe de volta, esse plano deu uma breve pausa. Causou apenas um terremoto e algumas mortes bem secundárias (Foi tarde, Jason). A sequência final revelou que o Mundo Invertido estava de fato em Hawkins. Isso significou a morte definitiva de Max naquele momento ou já estava morta antes? Apesar de terem sido covardes em seguir com essa condição do coma, conseguiram o objetivo de deixar os fãs teorizando sobre o desfecho dela. Enquanto isso, poderá ser chamada de Max de Schrödinger.

Vecna não morrendo deu aquele breve aceno aos filmes de terror onde o infame serial killer acaba sumindo e retorna depois para concluir seu plano. Com Hawkins sendo atacada por criaturas, o vilão dará um jeito de reunir suas forças novamente para liderar na destruição da cidade.

O plot de Will ganhou uma nova dimensão quando expressou o seu sentimento para com Mike, porém nas entrelinhas. O Noah conseguiu transmitir todo o sofrimento de um amor platônico e somando o fato desse medo de ser julgado pelos demais por ser gay. O personagem recolheu-se no seu casulo e passou a sofrer no escuro. Jonathan foi a mão necessária para colocá-lo um pouco na luz. Ele não precisou falar nada, pois a tentativa do choro no silêncio foi o suficiente para acender o alerta. A conversa deles na cozinha e trouxe um certo alívio pro Will. Seria o primeiro passo para assumir na próxima temporada? Veremos.

Apesar de umas decisões tortas em sua reta final, a quarta temporada de Stranger Things consolidou-se como uma das melhores até agora. Agora chegamos no início do fim e o destino de Hawkins está nas mãos dos bravos membros do Hellfire.

Nota: Ouro.  

P.s. 1: A sequência do deserto ficou do c******.

P.s. 2: Dr. Martin foi tarde.

P.s. 3: THIS IS MUSIC!

P.s. 4: Para quem ainda não conhece a música que a Max ouviu mil vezes:

Ainda não foram assistir? Vão antes que sintam aquele arrepio na nuca.