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DC Comics anuncia Batman: Gotham Knights: Gilded City, prequela do game Gotham Knights

Para os fãs de videogames, vem aí, Gotham Knights: Gilded City, prequela em quadrinhos do jogo Gotham Knights, que será lançado ainda em 2022 no mês de Outubro. Alguns influenciadores e jornalistas já receberam uma prévia do game, que parece bem interessante. A DC comics expande a ritmo frenético seu rico universo, em várias mídias, assim como fez com a franquia Arkham, que conta com diversos arcos prequelas entre os games, explicando e adicionando detalhes as tramas.

Confira as prévias do quadrinho:

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“Em Batman: Gotham Knights -Gilded City, um vírus misterioso infectou Gotham City – transformando suas vítimas em maníacos raivosos, de íris amarela. Saqueadores, ladrões e insanos! Batman – em seu último caso antes de sua morte – e seus Cavaleiros de Gotham lutam para manter esse vírus estranho contido enquanto investigam suas origens.” diz a sinopse do quadrinho.

 “Batman está morto. Agora compete à família Batman – Batgirl, Nightwing, Red Hood, e Robin proteger Gotham.”

Gotham Knights: Gilded City terá 6 edições e conta com roteiros de Evan Narcisse e arte de ABEL. A previsão é que chegue às gôndolas norte-americanas em Outubro, junto com o game. Uma versão luxuosa em capa dura está prevista para 2023.

 

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DC Comics anuncia Gotham City: Year One

Gotham City: Ano Um vem aí! Escrita pelo já conhecido Tom King e desenhada por Phil Hester, Eric Gaspur e Jordie Bellaire, o quadrinho contará como Gotham se tornou a Gotham que conhecemos hoje, e mostrará o detetive Slam Bradley tentando resolver o sequestro do pequeno Bruce Wayne. A trama se desenrolará entre passado e presente, com um tom noir e detetivesco, como o clima gótico de Gotham pede. Mais detalhes sobre a trama serão revelados em breve.

Confira as prévias da HQ:

Ainda sem previsão para o Brasil, a HQ em 6 volumes chega em Outubro nas comic shops norte-americanas.

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Morre aos 73 anos, Alan Grant, lendário roteirista de Batman e Juiz Dredd

2022 não está fácil para os fãs de quadrinhos. Morreu hoje (21) aos 73 anos o icônico Alan Grant, roteirista responsável por escrever muitos sucessos atemporais da nona arte. A informação foi confirmada por sua esposa, Susan.

Alan deixou sua marca histórica em várias runs, principalmente durante os anos 80 e 90, em títulos como Juiz Dredd, Batman, Lobo, entre outros. Mas talvez seu maior legado tenha ficado na editora britânica 2000AD, que lamentou a morte do roteirista em suas redes sociais. Ele também teve uma memorável passagem pela DC Comics, e junto com Norm Breyfogle, e criaram ótimos personagens da galeria do Morcego, como Victor Zsasz, Caça-Ratos, Ventriloquo e o Anarquia.

Descanse em paz, Sr. Grant.

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Deste Drácula, não há do que ter medo

Em seu 8º título publicado na que já é informalmente conhecida como “Biblioteca Alberto Breccia”, a editora Comix Zone traz ao Brasil o título Drácula – Dracul, Vlad? Bah… que adapta um dos mais famosos personagens do terror mundial de forma um tanto pitoresca e imprevisível, bem diferente de inúmeras outras versões disponíveis em incontáveis mídias.

Dividido em cinco capítulos publicados originalmente entre 1984 e 1985 na revista Ilustración + Comix Internacional, temos aqui uma versão escrachada do personagem inspirado em Vlad, O Empalador. O Drácula de Breccia é nada mais, nada menos que um total sarro do início ao fim, já a julgar em sua capa que apresenta um protagonista desajeitado e salivando tal qual um recém-nascido.

Aqui, Drácula enfrenta uma versão (posteriormente censura no referente ao seu logo) do super-herói popularmente conhecido como O Homem de Aço, tem medo de uma necessária consulta ao dentista, sofre por saudades de sua amada, sente na pele o assustador autoritarismo em tempos de ditadura e suas desumanas consequências… em cada página que se avança vemos um homem-vampiro cada vez menos fantástico e mais humano, sendo mais uma vítima dos problemas corriqueiros de nossa contemporaneidade e vivendo suas consequências como qualquer cidadão.

IMAGEM: pinterest.com

A arte de Breccia segue sua fase anteriormente apresentada em Era Outra Vez… e que dominou seus últimos anos de carreira, com seu traço psicodélico e cores berrantes que em nada lembram os tempos de Sherlock Time, Mort Cinder, Perramus, entre outras. De forma alguma sua mudança de estilo diminui seu Drácula, muito pelo contrário: por se tratar de uma obra mais voltada para a sátira, o traço mais abstrato se encaixa ainda melhor na ideia proposta, afinal de contas, humor não é elemento de maior presença quando se lembra de suas principais obras e, nessa publicação, foi a melhor decisão e isso é visto em cada capítulo.

IMAGEM: amazon.com.br

Falando em capítulos, apesar do conteúdo ter sua notória qualidade, é uma pena a edição inteira ser devorada em pouquíssimo tempo de leitura: desconsiderando o prefácio e material extra, temos aqui, ao todo, 50 páginas de quadrinhos que, por sua característica proposta de não conter caixas de texto ou diálogo, podem ser lidas em poucos minutos. Dessa forma, o leitor deve ser advertido que, o custo/benefício desta publicação não é dos melhores caso o interessado esteja com baixo poder de compra, inclusive sendo recomendado outros títulos do mesmo autor já lançados pela própria Comix Zone. Drácula serve melhor para aqueles que já estão mergulhados no universo de Breccia, e não marinheiros de primeira viagem.

IMAGEM: amazon.com.br

A edição da Comix Zone segue o mesmo padrão das anteriores, assim reforçando o que já foi explicitado a respeito desta ser integrante de uma, no Brasil, informal coleção. Que se explique: a editora Fantagraphics Books, atual responsável pelos títulos do autor em nos Estados Unidos, oficialmente considera seus volumes parte de uma coleção intitulada The Alberto Breccia Library, cujos títulos quase todos já foram publicados recentemente no Brasil em diferentes editoras, faltando apenas Evita – Vida y obra de Eva Perón, que por lá tem previsão de sair em 2023. Sendo justo, somando todos os lançamentos recentes, incluindo os do catálogo da Comix Zone, nosso acervo de títulos de Breccia à disposição é bem maior se comparado ao estadunidense.

Não tenha medo em desvendar os mistérios que cercam o Drácula de Alberto Breccia, ainda mais porque, na verdade, não encontrará nenhuma dose de pavor, e sim de muitas risadas.

 

Drácula – Dracul, Vlad? Bah..
Alberto Breccia (roteiro e arte)
Comix Zone
Capa dura
88 páginas
28,5 x 21 cm
R$89,90
Data de publicação: 06/2022

 

 

 

 

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Lute para não cair na Obsolescência Programada

Valor que surge mais de uma vez numa distribuição de frequência

Conforme registrado no dicionário Michaelis, a definição acima é um dos significados aceitos para a palavra moda. Entretanto, é preciso admitir que tal sentido é raramente usado em nosso cotidiano, ficando reservado quase que exclusivamente à exercícios em livros e provas de matemática. Não é à toa que esta é provavelmente a menos conhecida acepção do substantivo feminino em questão, e para chegar à mesma, é necessário passar por outras seis explicações a respeito do mesmo vocábulo.

A moda, em conceito popular, remete a ideia de que vários indivíduos estejam usando, agindo, falando ou até mesmo praticando a mesma ação, tornando-a repetitiva em nossas vidas. Pois para alívio dos leitores de histórias em quadrinhos, o que vemos em A Obsolescência Programada dos Nossos Sentimentos, disponível em nosso mercado pela Pipoca e Nanquim, não passa sequer perto de ser redundante.

IMAGEM: Amazon.com.br

Apesar dos pesares, podemos declarar sem medo de errar que tanto Zidrou quanto Aimeé de Jongh estão na moda por aqui. Em um surpreendente ritmo, a quadrinista holandesa natural de Roterdã em menos de um mês teve dois títulos lançados no Brasil e com um terceiro já anunciado previsto para agosto, cada um dos três sob responsabilidade de uma editora distinta. Mesmo que em um intervalo mais espaçado, também podemos considerar o mesmo ao tratar do prolífico roteirista belga: desde 2017, cinco títulos do autor desembarcaram em nossas livrarias e lojas especializadas, seja aquecendo nossos corações com as férias da família Falderáut ou surpreendendo meio mundo com a anunciada biografia de um pintor catalão do século XIX. Assim, um curioso paralelo pode ser traçado entre a dupla criativa e os dois protagonistas presentes na narrativa gráfica aqui idealizada.

Ulisses e Mediterrânea são dois franceses de meia-idade. Ele, um viúvo recém demitido de seu emprego como carregador de caminhões mudança e que envergonhadamente satisfaz seus desejos carnais com uma prostituta bem mais jovem; ela, uma ex-modelo que hoje administra uma queijaria, acaba de perder a mãe e a cada dia que passa se arrepende de não ter vivido tudo que poderia, ao passo que a idade vai avançando.

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Em comum, é vista a notória solidão que assola a vida dos dois, que a veem cada vez mais se escorrer entre seus dedos indo de encontro ao dia em que não estarão mais presentes entre os vivos. Influenciados pela sociedade a qual os arrodeia, ambos pensam que estão ultrapassados, e que nada mais têm a acrescentar nem sequer a si mesmos. Tudo isso muda quando Mediterrânea tem uma consulta marcada com o Doutor Varennes que, por coincidência, é filho de Ulisses. A partir de então, duas vidas que pareciam caminhar para um fim encontram um novo começo.

Da mesma forma que nossos equipamentos eletrônicos se tornam ultrapassados cada vez mais rápido, os seres humanos também estão sofrendo do mesmo mal. Nos enchem a cada dia de etiquetas com prazos de validade, como se tivéssemos um limite de idade para estudar, trabalhar, conhecer pessoas, se apaixonar, namorar, casar, viver… Mas, assim como Ulisses e Mediterrânea, não somos obrigados a seguir a moda. Cada um tem seu tempo de alcançar suas metas e se prender aos padrões sociais traz sério risco de não viver para si mesmo, e sim para os outros, tirando o merecido disfrute que vem com nossas conquistas.

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O único problema de Obsolescência é que, do capítulo 3 em diante, é muito previsível o que se esperar do enredo. Ao final da narrativa, nos surpreendemos uma novidade até então impensada e que não se encontra registro na literatura médica, mas a licença poética dá um ar de renovação à trama. A história de encerra com a mesma exclamação com que se iniciou, agora com significado totalmente oposto, como um paradoxo entre a vida e a morte.

Editorialmente, o trabalho da Pipoca e Nanquim permanece irretocável. Não há nada ao que dizer sobre o tratamento gráfico à publicação: capa dura, papel couché que ressalta as cores vibrantes, tradução e revisão… talvez apenas alguns considerem estranha a escolha de traduzir os versos das canções presentes, uma vez que muitas vezes partes musicais são deixadas de forma ipsis litteris, mas é necessário lembrar que estas originalmente são em francês, idioma com menor número de falantes no Brasil, o que traria difícil entendimento ao público geral e assim faria a história perder parcialmente seu sentido, uma vez que os versos condizem com o ponto em que a trama está quando são apresentados.

Se alguém um dia dizer que seu tempo passou, deixe essa pessoa falando sozinha.  A história de Ulisses e Mediterrânea prova que nunca é tarde para viver e desistir nunca será uma boa opção.

 

A Obsolescência Programada dos Nossos Sentimentos
Zidrou (roteiro)
Aimeé de Jongh (arte)
Pipoca e Nanquim
Capa dura
148 páginas
23 x 15 cm
R$59,90
Data de publicação: 04/2022

 

 

 

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Coletânea de Tirinhas A Menina, o Gato e o ex-Gato n°1, de Felipe Manhães será lançado no FIQ

Imagina uma menina. E essa menina tem um gato. E esse gato é o único que consegue enxergar um ex-gato. E além de tudo, a menina é aspirante a youtuber de gastronomia. Que confusão né? É sobre isso que o cartunista Felipe Manhães traz em sua publicação A Menina, o Gato e o ex-Gato.

Coletânea de Tirinhas A Menina, o Gato e o ex-Gato n°1 reúne tirinhas desenvolvidas e publicadas online desde 2019 por Felipe Manhães, principal é a culinária brasileira, seus ingredientes e pratos típicos. São apresentadas dicas culinárias, fatos históricos e curiosidades sobre os alimentos, tudo com uma pegada leve e bem humorada, onde não faltam piadas, deboches e implicância entre os personagens.

Entre as várias vertentes temáticas das histórias estão as conflituosas relações entre a Menina e o Gato espertalhão, e este com o ex-Gato, que só se comunica por emojis. O ex-Gato já foi gato um dia, morreu e voltou à vida na forma de um bolo de pelos, reanimado acidentalmente por um curto-circuito com um aspirador de pó.

A proposta das tiras é levar a um público diverso um pouco da gastronomia brasileira, seus saberes e ingredientes que muitas vezes são desconhecidos da população entre as regiões do país.

O lançamento oficial da revista impressa Coletânea de Tirinhas A Menina, o Gato e o ex-Gato n°1 será na FIQ 2022, com 60 páginas coloridas contendo as primeiras 120 tiras e muitos extras.

A revista já pode ser adquirida nas versões impressa e digital (PDF) AQUI.

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Pai de Mentira, de Joe Ollmann, chega ao Brasil pela Comix Zone

A editora Comix Zone começou a pré-venda de Pai de Mentira, quadrinho do elogiado Joe Ollmann, que conta a história de Caleb, um pintor de meia-idade com altos e baixos e uma carreira que nunca deslancha. E ainda tem que enfrentar o fato de ser filho de Jimmi Wyatt, um cartunista multi-famoso. E é aqui que reside todo o drama.

O pai de Caleb é autor de Chapa & Chapinha, uma tira sobre pai e filho muito conhecida e adorada pelos fãs. Mas a família perfeita retratada nas tiras, nunca se passou pela realidade pois Jimmi ignorava o próprio filho.

Hoje sóbrio, Caleb é assombrado pelos excessos do passado e briga para ter responsabilidade pelo seu presente – antes que seja tarde demais. Quando tem a chance de sair da sombra do pai e tocar o negócio da família, Caleb toma as piores decisões possíveis e vê sua vida desmoronar. É tarde demais para desfazer o estrago? Estamos condenados a repetir os erros dos nossos pais?

Pai de Mentira tem formato 16.7 x 24 cm, 216 páginas, capa dura e tradução de Érico Assis. Na compra na pré-venda, você consegue um desconto de 30%.

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Como Fazer Amigos e Enfrentar Feiticeiros está em campanha no Catarse

A dupla dinâmica Gustavo Borges e Eric Peleias vai levar os leitores em uma viagem de volta à década de 90 com a trupe composta por Olívia, Leo e Arthur. A molecada que já enfrentou fantasmas e alienígenas, agora vão bater de frente com feiticeiros.

Como Fazer Amigos e Enfrentar Feiticeiros já está em campanha de financiamento coletivo no Catarse, e agora eles vão conhecer Melissa, uma menina que tem tudo para ser incrível. Exceto por ela sempre ouvir que nunca vai ser álguem na vida.

A situação da amiga nova faz com que os meninos se questionem sobre suas próprias vidas e como tudo parece ter dado errado para eles até ali: Olívia viu sua família se desfazer novamente; Leo se separou várias vezes de tudo que ama, inclusive de seu cãozinho Saturno; e Arthur sente que é incapaz de ser amado.

É assim que eles chegam à conclusão de que precisam ajudar a Melissa e também a si mesmos. Juntos vão embarcar em uma aventura para encontrar a causa desses problemas e acabar com o feitiço que parece pairar sobre todos: um tesouro que foi perdido pela família da Melissa há décadas.

O trio principal você já conhece por outras publicações: Como Fazer Amigos e Enfrentar Fantasmas e Como Fazer Amigos e Enfrentar Alienígenas. Ambos os quadrinhos foram muito elogiados e esse novo lançamento já é muito esperado pelos leitores.

Como Fazer Amigos e Enfrentar Feiticeiros tem formato 17 x 26 cm, 96 páginas coloridas, lombada quadrada e capa cartonada. Para saber mais sobre a campanha, valores e recompensas, clique AQUI.

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A Origem que não se sabe de onde vem nem até onde vai

Em sua segunda aposta na bibliografia referente ao mesmo autor, editora Comix Zone retorna ao metafísico mundo do premiado quadrinhista francês Marc-Antoine Mathieu com A Origem, a primeira parte da epopeia de Julius Corentin Acquefacques, o Prisioneiro do Sonhos. Dessa vez, temos uma obra que logo de cara se questiona seu formato e número de páginas da edição nacional, mas pouco tempo depois o que se vê é que quem subestima o volume pelas aparências somos nós, os leitores.

Você realmente tem controle sobre si mesmo e suas atitudes? Pensa que é dono de seu próprio destino ou há alguém superior na hierarquia das ações responsável pelo caminho a ser trilhado? No campo espiritual, diferentes povos e culturas têm representações das mais diferentes formas, mas em todas elas é comum acreditar em uma entidade superior que religiosamente decide sobre nosso futuro, como o próprio Mathieu já refletiu em Deus em Pessoa. Passando pelo campo da vida real, durante diversas fases de nosso desenvolvimento somos apenas subordinados, comandados por nossos genitores, educadores, chefes… portanto, nossa liberdade é muito relativa e, por incrível que pareça, em determinados casos é melhor que assim seja para que liberdade não entre em conflito com libertinagem.

Julius é um funcionário público solteiro com sonhos confusos que vive em uma quitinete e trabalha no Ministério do Humor, responsável pela aprovação das piadas e pegadinhas a serem usadas pela sociedade. Certo dia, recebe em seu escritório uma página em quadrinhos de uma história intitulada A Origem, cujo significado é desconhecido em seu mundo.

IMAGEM: comicboom.com.br

Além disso, a página tem curiosamente como protagonista o próprio Julius. Após a estranha surpresa, Julius continua a receber outras páginas da mesma história, devidamente numeradas e contêm situações referentes ao passado, presente e até futuro do protagonista e pessoas próximas a si.

A edição nacional, apesar de também possuir o genial artifício vistos nas páginas 37 e 38 e seguir um alto padrão com capa dura, papel couché, páginas de guarda, mesma fonte de texto usada em Deus em Pessoa e etc., inicialmente assusta por conter apenas um tomo de uma saga publicada desde 1990 e que, até o momento, conta com sete volumes lançados em seu país de, ironicamente, origem. Dessa forma, é natural que se questione porque a Comix Zone não decidiu por compilar mais de um capítulo por edição, assim diluindo os custos de produção e venda. A resposta é simples, apesar de incomum: um número maior de páginas por edição prejudicaria a proposta principal da história, dada a metalinguagem oferecida pelo autor na narrativa. Tais dúvidas renderam inclusive um vídeo no canal oficial da editora, explicando exatamente o porquê de tudo isso.

Assim, a conclusão da leitura de A Origem deixa o leitor já ávido para a leitura do próximo capítulo da saga, que inclusive já foi anunciado pela editora brasileira e tem previsão de lançamento para julho de 2022. Intitulado O Processo, este é na verdade o terceiro capítulo da saga, fazendo propositalmente a a editora brasileiro pular o capítulo dois, batizado originalmente de La Qu…, assim não seguindo a ordem original de publicação. Mais uma vez a surpresa nos acerta em cheio: a saga não obedece necessariamente uma ordem cronológica de leitura, por isso mesmo cada parte pode ser publicada quando for, independente da sequência original.

IMAGEM: comicboom.com.br

Temos uma obra altamente recomendada para quem procura por novas experiências, pois é exatamente o que aqui será encontrado, tal qual em narrativas gráficas como Imbatível, de Pascal Jousselin ou Building Stories, de Chris Ware. É esperar para ver o que mais nos espera na intrigante jornada de Julius Corentin Acquefacques.

Prisioneiro dos Sonhos Vol. 1: A Origem
Marc-Antoine Mathieu (roteiro e arte)
Fernando Paz (tradução)
Comix Zone
Capa dura
48 páginas
28,5 x 20,5 cm
R$72,50
Data de publicação: 06/2022

 

 

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Ultimato do Bacon Editora anuncia HQ de Oscar Schmidt, maior ídolo do basquete brasileiro

A mais recente novidade da Ultimato do bacon Editora é seu próximo lançamento, com nada mais, nada menos do que a história do grande Oscar do basquete, a HQ Oscar e o Pan 87. Esse será o segundo quadrinho da editora envolvendo a temática esporte, sendo a primeira a revista do Zico – 50 anos de futebol em quadrinhos.

Oscar e o Pan 87, terá o roteiro de Milena Azevedo (Gibi de menininha, Viúva Veneno, Amor em quadrinhos, A parteira), a arte de Isaque Sagara (Quando a música acabar, A morte da máscara branca, Tecnodreams) e cores de Thaynan Lana, Bernardo Spengler e Rodrigo Matostem, e teve seu lançamento oficial em 28 de julho.

Milena Azevedo é grande fã de basquete e do Oscar, e esse evento teve grande importância na sua vida, trazendo memórias que hoje teve a oportunidade de transformar em um roteiro de quadrinhos, com a ajuda do próprio Oscar para incrementar e completar essa pesquisa. O quadrinho chegou a levar Isaque Sagara a querer se ambientar para ter uma relação mais imersiva com a história, fazendo algumas aulas e treinando para conhecer de perto a sensação do que é ser um jogador de basquete, ainda que não seja um profissional.

“Era o “impossível” acontecendo na nossa frente, era o impossível virando história. (…) Aquela medalha de ouro mudou a história do basquete para sempre.”, comenta Oscar, que contou as histórias que inspiraram o roteiro de Milena, em primeira mão.

A HQ tem parceria entre Ultimato do Bacon e Memorabília do Esporte. A Memorabília é um projeto desenvolvido pelos jornalistas Bruno Neves e Samy Vaisman, com objetivo de resgatar, celebrar e eternizar momentos do esporte brasileiro.

Oscar e o Pan de 87 terá pré-venda a partir do dia 28 de junho exclusivamente pelo site Memorabília do Esporte – Tem 100 páginas coloridas em couché fosco 115 g /cm2, lombada quadrada e formato americano 17 x 25 cm, a HQ tem posfácio do jornalista esportivo Álvaro José e textos de quarta capa do ex-capitão da Seleção Brasileira de basquete Marcelinho Machado e do jornalista e editor da Maurício de Sousa Editora, Sidney Gusman. A edição tem como parceiras oficiais a Confederação Brasileira de Basquete – CBB; a Memorabília do Esporte e a Sportsbília Brasil. Para adquirir, clique AQUI

Para saber um pouco mais sobre essa história, confira a live que rolou no canal do Fora do Plástico com o próprio Oscar, Milena Azevedo, Isaque Sagara e Mariana Viana.