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Confira a capa variante de Homem de Ferro nº1 de Philip Tan!

A Marvel Comics acaba de divulgar a capa variante de Homem de Ferro nº1, série que marca a nova fase do super herói bilionário da editora. Confira:

O design apresentado na nova capa segue a mesma ideia da capa titular, assinada pela quadrinista Yasmine Putri. Em Ambas as artes é perceptível uma armadura composta por peças reaproveitadas dignas de ferro velho, uma realidade muito diferente do usual para Tony Stark:

A nova capa só coloca mais dúvidas a respeito do que será a nova série que, segundo a sinopse divulgada pela Marvel, os inimigos de Stark “enfrentarão um Homem de Ferro mais do que disposto a revidar, jogar sujo e liberar todo o seu intelecto para derrubá-los. Novas armaduras, velhos inimigos e reviravoltas inacreditáveis ​​​​abundam nesta nova versão de uma fúria! Homem de Ferro movido a energia!”

Homem de Ferro nº1 conta com roteiro do jornalista vencedor do Prêmio Pulitzer de 2014 Spencer Ackerman, arte de Julius Ohta e tem lançamento programado para 23 de outubro de 2024 nos Estados Unidos, ainda  sem previsão no Brasil.

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Fúria Primitiva: A Violência Visual que Deslumbra em Meio ao Comum

Filmes de ação com violência excessiva e coreografias cativantes ganharam popularidade desde o lançamento de John Wick: De Volta ao Jogo, criando uma onda de produções focadas em vingança desenfreada e com pouca inovação. Fúria Primitiva surge nesse cenário, marcando a estreia de Dev Patel como diretor, além de atuar e assinar como produtor.

A proposta de Fúria Primitiva não se afasta muito da fórmula consagrada, mas a ambientação na Índia e a influência cultural trazem uma leve diferenciada. O filme se posiciona entre os tradicionais longas de ação, mas com uma camada de profundidade que poderia ter sido mais explorada.

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Após anos de raiva reprimida, um lutador descobre uma maneira de se infiltrar no enclave da elite. Ele logo embarca em uma campanha explosiva de vingança para acertar as contas com os homens que tiraram tudo dele.

Fúria Primitiva é uma obra comum e formulaica, que não traz inovações e parece tímida ao abordar temas mais sérios que poderiam ser seu diferencial, como uma exploração mais profunda da religião hinduísta. Apesar de se alinhar a dezenas de filmes que contam histórias semelhantes, ele cumpre seu papel de entreter, sem se esforçar para ir além do que foi proposto.

Em sua estreia como diretor, Patel faz um bom trabalho, mas que permanece no básico. Ele não imprime uma assinatura própria que poderia diferenciá-lo de outros cineastas especialistas em ação, podendo ser facilmente substituído por diretores como David Leitch ou Chad Stahelski, sem grande impacto na qualidade final.

Por outro lado, a atuação de Patel é brilhante, como de costume. O ator, mais uma vez, prova ser um dos melhores de sua geração em Hollywood. Ele encarna perfeitamente um personagem furioso em busca de justiça, com olhares e gestos arrepiantes que convencem o espectador de que sua sede por vingança é genuína.

Monkey Man chega com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes

Apesar de um começo arrastado e tedioso, Fúria Primitiva revela seu verdadeiro potencial à medida que a tensão aumenta e a ação se intensifica. Os últimos 50 minutos não apenas elevam o ritmo, mas também trazem uma mudança significativa na qualidade da narrativa, mantendo o espectador à beira do assento. É como se ele finalmente encontrasse sua identidade, revelando uma intensidade e urgência que estavam ausentes na primeira metade.

A violência apresentada não é gratuita; ela é uma extensão do personagem central, refletindo a brutalidade do mundo em que está inserido. Patel utiliza cenas de ação coreografadas com maestria, criando uma dança de caos e controle que é visualmente impressionante. Esses momentos são a alma do filme, oferecendo um espetáculo visual que contrasta com a história monótona.

Se a narrativa tivesse ousado mais, poderia ter elevado o filme a um patamar superior, mas, mesmo dentro de seus limites, Fúria Primitiva consegue se destacar, ainda que de forma modesta.

Monkey Man: Filme de ação de Dev Patel ganha data de estreia no Brasil | Chippu

Fúria Primitiva é um longa que se leva um pouco mais a sério do que as tradicionais obras de Sessão da Tarde, mas que poderia facilmente ser encaixado nesse mesmo contexto. Com cenas de ação de alta qualidade, que acabam sendo seu ponto forte, o filme não se destaca pela inovação, mesmo com um potencial latente para explorar algo diferente, com raízes indianas mais presentes. É uma escolha certeira para quem busca uma pausa em um dia monótono, oferecendo um entretenimento mediano sem exigir reflexões complexas.

NOTA: 3/5

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Serial-Nerd Séries

A Vida segundo O Urso

Tolice é acreditar que a vida será um devaneio de bênçãos, assim como é fútil concluir que a vida resultará exclusivamente em uma onda de maldições. A existência é um equilíbrio entre momentos bons e ruins, e devemos nos preparar para enfrentar tanto os ápices agradáveis quanto os desagradáveis ao longo de nossa jornada. O Urso é exatamente sobre isso: uma história crua e bela sobre o que é viver em meio às adversidades do cotidiano, enquanto coisas boas acontecem simultaneamente.

Produzida pela Disney através de sua subsidiária FX, à primeira vista, O Urso parece ser apenas mais uma série de alto padrão: boas atuações, direção coerente, roteiro de qualidade e uma história simples, mas cativante. No entanto, a obra vai além de qualquer atributo de perfeição, atingindo um patamar quase inalcançável de excelência.

The Bear” Is Overstuffed and Undercooked | The New Yorker

Carmen Berzatto (Jeremy Allen White) é um jovem chef que herda um restaurante e tenta transformar o lugar em um grande negócio. No entanto, Carmy enfrenta várias dificuldades e busca ajuda nos diversos funcionários para tentar melhorar e transformar o The Beef em um dos maiores e melhores restaurantes de Chicago. A trama explora como cada personagem lida com suas vidas pessoais enquanto tentam alavancar suas carreiras na indústria alimentícia. Além das ambições profissionais e a rotina estressante do restaurante, a relação de Carmy com a família é cheia de tensão, especialmente depois do suicído do irmão que impactou a todos. A produção discute comida, família e a rotina insana dos restaurantes. Carmy batalha para elevar seu estabelecimento e a si mesmo ao lado da equipe de cozinha carrancuda que aos poucos se transforma em uma nova família.

A obra captura com precisão a essência do que significa ser humano, com todas as suas falhas, esperanças e desesperos. Em cada cena, O Urso nos lembra que a vida é uma dança caótica entre o sucesso e o fracasso, onde a verdadeira força reside em nossa capacidade de continuar, mesmo quando tudo parece desmoronar. É nessa resiliência silenciosa, que o seriado encontra seu maior poder, revelando que, em meio ao caos, ainda existe beleza.

À medida que Carmy (Jeremy Allen White) lida com os desafios de assumir o restaurante de seu falecido irmão, somos convidados a refletir sobre nossos próprios dilemas e inseguranças.

O Urso não oferece respostas fáceis, mas sim uma jornada introspectiva que desafia o espectador a aceitar a imprevisibilidade da vida, compreendendo que a verdadeira riqueza da existência está nas pequenas vitórias cotidianas, muitas vezes invisíveis aos olhos desatentos.

The Bear GIFs | Tenor

Jeremy Allen White, como Carmy, encarna perfeitamente o que é ser uma pessoa constantemente preocupada e ansiosa, sempre à beira do colapso. Sua atuação é executada com maestria, transmitindo sentimentos reais e não meramente encenados. Ao assistir, é quase impossível não sentir que Jeremy está, de fato, sofrendo internamente, tamanha a autenticidade com que dá vida ao personagem.

Todavia, o que mais chama a atenção em Carmy é o fenômeno curioso da não aceitação inconsciente das coisas boas. Sua vida caótica, que começou em uma família disfuncional e se estendeu à sua carreira como chef e empresário, fez com que ele se acostumasse a viver no meio do caos e das adversidades. Quando algo bom finalmente acontece, como ser “presenteado” com um relacionamento genuíno, o personagem reage com estranheza à nova situação. Como defesa, devido aos traumas do passado, ele resiste aos momentos bons, lutando contra a felicidade que tanto parece desejar.

Esse contraste em Carmy reflete uma verdade profunda sobre a condição humana: a tendência de muitos de nós a rejeitar o que é bom por medo de perder ou não merecer. Jeremy Allen White capta essa dualidade com uma sutileza que transcende a tela, fazendo o espectador refletir sobre suas próprias resistências às consagrações da vida.

O desempenho de White em O Urso vai além da representação de um personagem; ela nos faz questionar como nossas próprias inseguranças e experiências passadas moldam a maneira como lidamos com as oportunidades que a vida nos oferece. É um retrato poderoso de como, muitas vezes, somos nossos maiores inimigos, impedindo-nos de abraçar plenamente as coisas boas quando elas finalmente nos alcançam.

The Bear season 3: release date, how to watch, cast and more - Mirror Online

Não é apenas de Carmy que se sustenta O Urso. O elenco de apoio é tão crucial quanto o protagonista, dividindo o peso da narrativa com o chef central.

Primo (Ebon Moss-Bachrach), Sydney (Ayo Edebiri) e os demais personagens e astros transmitem com precisão a luta interna de enfrentar as adversidades cotidianas, muitas vezes invisíveis ao olhar alheio. Cada um carrega seus próprios dilemas e anseios, travando batalhas quase que silenciosas fora das paredes caóticas do restaurante.

Esses personagens são tão bem construídos que se fundem à trama como uma verdadeira amálgama, tornando impossível imaginar uma história tão cativante sem a presença de cada um deles. Mesmo com substituições, a força da narrativa seria irremediavelmente enfraquecida.

O que torna O Urso verdadeiramente excepcional é a profundidade com que cada personagem é desenhado. Eles não são meros coadjuvantes; são representações das complexidades humanas, das lutas internas que todos enfrentamos em algum nível. O espectador se vê refletido neles, nas suas falhas e nas suas pequenas vitórias, o que reforça a conexão emocional com a série.

Assim, a série converte-se mais que uma simples narrativa sobre um restaurante ou a vida de um chef. É uma exploração cuidadosa da condição humana, onde cada personagem representa um aspecto diferente dessa jornada. O seriado nos lembra que, em meio ao caos, são as interações humanas e a luta silenciosa de cada um que realmente definem quem somos.

The Bear's Ebon Moss-Bachrach on Richie's Transformation & the Season Finale

Christopher Storer, showrunner e criador de O Urso, demonstra uma genialidade única ao criar uma série que transcende a categorização de comédias tradicionais. O que é entregue por ele para o público não é apenas uma comédia dramática, mas uma verdadeira obra-prima de trágica beleza, que reflete as nuances da vida com uma precisão quase desconcertante. Storer entende que a vida não é um espetáculo linear de risos ou lágrimas, mas uma mistura caótica de ambos, onde os momentos de humor e dor coexistem de forma interdependente. Ele captura essa essência ao construir um universo onde os personagens são forçados a enfrentar suas próprias falhas e inseguranças, enquanto navegam por uma realidade que oscila entre o cômico e o devastador. A habilidade de Storer em tecer uma narrativa que é ao mesmo tempo cruel e compassiva, sombria e luminosa, é o que torna O Urso uma experiência profundamente humana.

Em O Urso, a comédia não serve apenas como alívio cômico, mas como uma lente através da qual as tragédias da vida são vistas com uma clareza ainda mais dolorosa. Cada momento de humor é uma faca de dois gumes, revelando as camadas de dor e desesperança que permeiam na rotina dos personagens. 

Storer nos força a confrontar a verdade de que, por mais que tentemos planejar e controlar nossas vidas, estamos todos sujeitos as imprevisibilidades do superior. E é nessa incerteza que reside a verdadeira beleza da vida, algo que O Urso capta com uma precisão e uma profundidade que poucas séries conseguem alcançar.

The Bear GIFs | Tenor

Rasgando nossos sentimentos quase como uma faca afiada, O Urso é uma obra tão reflexiva que deixa o espectador imerso em pensamentos por dias a fio. O seriado dá um tapa na cara de quem assiste, oferecendo uma mensagem clara e contundente: “Seja maduro e aceite que a vida é uma montanha-russa, onde felicidade e tristeza se alternam constantemente.”

O Urso se destaca como uma joia na televisão moderna, combinando atuações impecáveis, uma narrativa envolvente e uma visão profunda e honesta sobre a vida. É uma série que não apenas entretém, mas também desafia, ressoando profundamente com o público ao explorar as complexidades da existência humana com uma excelência inigualável.

NOTA: 5/5

 

 

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Cinema

É O SHADOW! Assista ao trailer de Sonic 3: O Filme

A Paramout Pictures divulgou o primeiro trailer oficial de Sonic 3: O Filme, longa-metragem que estreia ainda em Dezembro de 2024 nos cinemas. 

Sonic, o porco-espinho azul mais famoso do mundo, se junta com os seus amigos para derrotar o terrível Doutor Eggman, um cientista louco que planeja dominar o mundo, ao mesmo tempo que transforma animais inocentes em robôs.

Produtos de Sonic com preços especiais você só encontra na amazon.com.br, confira agora mesmo!

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O Horror Profano de Longlegs: Vínculo Mortal que Intimida até o Terror de Shopping Center

O terror é o gênero cinematográfico que mais oferece liberdade criativa aos seus criadores, dado o número infinito de caminhos que os cineastas podem explorar ao contar uma história.

Longlegs: Vínculo Mortal exemplifica essa liberdade de maneira notável, entregando um horror profano que causa impacto até nos populares filmes de terror de shopping center. Esta obra mergulha no conceito do satanismo com um toque de realismo perturbador, mesmo ao incorporar elementos de fantasia, afastando-se da previsibilidade cansativa de grandes franquias como Invocação do Mal.

Nicolas Cage breaks down his 'androgynous' Longlegs role and using his mother as inspiration

Longlegs – Vínculo Mortal é dirigido pelo cineasta Oz Perkins. A narrativa segue a agente do FBI, Lee Harker (Maika Monroe), que é convocada para reabrir um caso arquivado de um serial killer em uma cidade tranquila. À medida que Lee mergulha na investigação, ela descobre indícios perturbadores de práticas ocultas ligadas aos crimes, levando-a por um caminho sinuoso e perigoso. Conforme desvenda pistas, Harker se vê confrontada com uma conexão pessoal inesperada com o assassino, lançando-a numa corrida contra o tempo para evitar novas vítimas. Contudo, à medida que avança, percebe que algo sinistro a observa de perto, ameaçando não só o desfecho do caso, mas também sua própria segurança. Enquanto luta para desvendar a verdade por trás dos assassinatos, Harker se vê numa encruzilhada entre o dever profissional e os segredos sombrios que emergem, transformando sua investigação em uma batalha intensa entre a razão e o desconhecido.

Filho do icônico Anthony Perkins, eternizado como Norman Bates em Psicose, Oz Perkins vem deixando sua marca em Hollywood desde que dirigiu o aclamado O Último Capítulo. Conhecido por contar histórias assustadoras com uma abordagem crua e realista, Perkins desafia os clichês hollywoodianos ao trabalhar com a seguinte questão: “Como o ocultismo impactaria a vida de alguém, sem os exageros típicos de Hollywood?”

Em Longlegs: Vínculo Mortal, Perkins se mantém fiel a esse conceito, conduzindo com maestria uma trama que flerta com o drama, como fez em A Enviada do Mal. Contudo, a diferença nesta nova produção está em seu ritmo. Embora menos acelerado em comparação aos filmes de horror convencionais, Longelegs é mais ágil que os demais trabalhos de Perkins, mantendo o espectador em constante tensão. A cada cena, o diretor manipula o ritmo com sua direção arrepiante, alternando entre momentos de quietude inquietante e tomadas que preparam o terreno para o mal iminente.

Perkins demonstra um domínio notável sobre os elementos visuais, utilizando a iluminação e o design de som para criar uma atmosfera que não só conta a história, mas também a intensifica. As transições entre cenas mais lentas e momentos de puro terror são executadas com precisão, elevando a sensação de perigo constante que permeia o filme. Esse equilíbrio entre suspense psicológico e horror visceral faz de Longlegs uma experiência única e memorável.

Ao evitar os clichês do gênero e explorar a escuridão de forma sutil, Perkins entrega mais do que sustos baratos; ele convida o espectador a enfrentar o medo e a incerteza de maneira profunda.

Longlegs: Terror com Nicolas Cage promete ser o mais impactante do ano; Confira o trailer! | Cine Vibes

Longlegs: Vínculo Mortal não se destaca apenas pela história aterrorizante, mas também pela excelência das atuações, que são o verdadeiro ponto alto da produção.

Nicolas Cage está impressionante no papel-título, incorporando com maestria um serial killer ocultista com sérios distúrbios mentais. Seus trejeitos bizarros, em vez de tornarem o personagem caricato, contribuem para a construção de uma figura memorável e assustadora. A bizarrice e o exagero presentes na sua performance não resultam em um vilão cafona, mas sim em uma entidade tão apavorante quanto as aparições do “Homem Lá de Baixo”, que observa o telespectador e a protagonista nos momentos mais aterrorizantes do filme.

Maika Monroe, no papel da detetive Lee Harker, não fica atrás de Cage. Enquanto ele traz exagero ao interpretar Longlegs, Monroe atua com uma sutileza que transmite a timidez e o medo de sua personagem, moldando uma detetive desconfiada até de si mesma, mas determinada a colocar um fim no mal. O contraste entre essas duas personas resulta em uma interação profunda e caótica, deixando o espectador em dúvida sobre a possibilidade de uma mudança de lado por parte de Harker.

A trilha sonora também merece destaque. Composta por uma combinação de sons dissonantes e ritmos perturbadores, a música amplifica a atmosfera sombria e intensifica o impacto das cenas mais assustadoras. A sonoridade imersiva contribui para a experiência geral, adicionando uma camada extra de terror que se entrelaça perfeitamente com a narrativa visual e as performances intensas dos astros.

Longlegs: Vínculo Mortal é perturbador e incômodo — e isso é ótimo | Review

Infelizmente, Longlegs: Vínculo Mortal possui seus pontos baixos, embora isso não prejudique sua excelência geral. No entanto, é importante abordá-los.

Por ser um terror mais contemporâneo, o uso excessivo de jump scares acaba banalizando certos momentos. Inicialmente, Oz Perkins emprega essa técnica com inteligência, utilizando-a como um recurso que enriquece a trama e contribui para a tensão. Contudo, à medida que o filme avança, o cineasta parece perder a mão, utilizando os jump scares de forma mais gratuita e previsível, o que reduz o impacto que esses sustos poderiam ter em momentos críticos.

O plot twist, apesar de bem elaborado e com uma justificativa dramática e aterrorizante, é revelado de forma um tanto direta, sem o mistério e a construção que poderiam intensificar o impacto. Embora a revelação não seja ruim, sua entrega antecipada tira parte da surpresa e da profundidade que um mistério bem trabalhado poderia proporcionar. Em um filme com uma narrativa tão envolvente como Longelegs, um enigma mais sutil e desenvolvido teria elevado ainda mais a experiência.

Apesar dessas falhas, Longlegs: Vínculo Mortal continua a ser uma obra impressionante dentro do gênero, oferecendo uma experiência que, mesmo com suas imperfeições, mantém o espectador cativado e imerso em seu terror perturbador.

How to watch Longlegs – Is it streaming? - Dexerto

Em um cenário onde obras de horror frequentemente se tornam previsíveis e se baseiam em fórmulas desgastadas, Longlegs: Vínculo Mortal surge como um verdadeiro alívio para os aficionados do gênero. Eu não me lembrava da última vez que um longa do gênero conseguiu me causar um medo genuíno; mas essa produção conseguiu exatamente isso. Cada cena é carregada de uma tensão palpável que se intensifica de forma magistral, mantendo o espectador completamente imerso. O medo que ele provoca é visceral e autêntico, um ponto fora da curva em um mar de produções que muitas vezes preferem se apoiar em sustos fáceis e previsíveis.

O que realmente distingue Longlegs dos habituais “terror de shopping center”, é sua abordagem ousada. Enquanto muitos há longas-metragens que se contentam com efeitos superficiais e roteiros formulaicos, Vínculo Mortal se destaca pelo seu medo profundo e real por meio de uma estética que abraça o horror profano de maneira genuína. É uma produção que não apenas assusta, mas também desafia e inquieta, oferecendo uma experiência cinematográfica memorável que permanece depois dos créditos finais. Em suma, Longlegs: Vínculo Mortal é um exemplo brilhante de como o terror pode ser elevado a um patamar superior, misturando uma narrativa realista com uma atmosfera de arrepiar.

NOTA: 4/5

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James Spader reprisará o papel de Ultron em VisionQuest

O The Hollwyood Reporter confirmou com exclusividade, que o ator James Spader reprisará o papel de Ultron em VisionQuest

Anteriormente, James deu vida ao vilão em Vingadores: Era de Ultron. O interessante, é que o robô morreu no longa-metragem, deixando o seu retorno em aberto. 

VisionQuest estreia em 2026 no Disney+, com suas filmagens se iniciando no primeiro semestre de 2025.

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Séries

Desafiador ganhará série animada situada no DCU

Foi divulgado através do The Nexus Point, que o personagem Desafiador ganhará uma série animada situada no DCU

De acordo com o site, o projeto animado ainda não recebeu luz verde e não possui um diretor e roteiristas atrelados à produção. 

Esse, é o terceiro seriado animado que está em produção pela DC Studios, sendo Creature Commandos e Besouro Azul os outros dois. 

Desafiador é um personagem da DC Comics. Ele é o fantasma do trapezista Boston Brand, que vaga pela Terra possuindo corpos. Sua primeira aparição foi em Strange Adventures #205, criado por Arnold Drake e Carmine Infantino. O personagem também é famoso por ter sido desenhado posteriormente por Neal Adams. 

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Planeta dos Macacos: O Reinado | Quando o modesto se torna o maior e a lição cinematográfica para a própria Disney

Não há o que esconder: O Reinado consolida-se como o melhor filme da nova franquia Planeta dos Macacos, iniciada em 2011 com César, interpretado por Andy Serkis.

Não obstante, o longa-metragem, que chegou ao Disney+ na última sexta-feira (02/08/2024), demonstra à própria Disney que grandes obras cinematográficas não necessariamente emergem de vastas sagas, mas sim de produções relativamente “menores”. Afinal, permanece um mistério o motivo pelo qual a maior produtora do mundo trata seus maiores e mais lucrativos trunfos com desleixo, enquanto suas franquias de menor escala são lapidadas como diamantes.

Sci-fi Gifs — Kingdom of the Planet of the Apes (2024), dir. Wes...

Muitas sociedades de macacos cresceram desde que César conduziu seu povo a um oásis, enquanto os humanos foram reduzidos a sobreviver e se esconder nas sombras. Um líder macaco começa a escravizar outros grupos em busca de tecnologia humana, enquanto um jovem macaco, que testemunhou a captura de seu clã, embarca em uma jornada para encontrar a liberdade, sendo uma jovem humana a chave para essa conquista.

Planeta dos Macacos: O Reinado não apresenta uma narrativa original ou inovadora, utilizando uma fórmula comum frequentemente adotada pelos filmes hollywoodianos. Todavia, a relevância da trama reside em sua execução fluída, que cativa o espectador em uma sequência de emoções intensas.

Assim como nas demais edições de Planeta dos Macacos, O Reinado apela ao emocional com inteligência e consistência, através de diálogos redigidos de forma excepcional. A direção de Wes Ball conduz o universo do filme por meio de ações humanizadas e imaturas, fazendo com que os símios se assemelhem mais aos humanos, e os humanos, mais aos símios.

A crítica social presente, embora mais sutil em comparação com os filmes anteriores, revela-se ainda mais incisiva, evidenciando ao espectador a natureza do ser humano como intrinsecamente má e a nossa disposição para buscar poder, até mesmo escravizando nosso próprio povo.

Kingdom Of The Planet Of The Apes Review – 'These apes are still strong'

Os laços entre os personagens são explorados na medida certa, sem excessos. Dessa forma, os protagonistas interagem de maneira genuína e natural, criando uma relação espontânea e verdadeira que espelha a vida real.

Proximus César destaca-se como um vilão à parte. A forma como é inserido na história revela que Proximus é uma ameaça mesmo sem aparecer diretamente, tornando-se o melhor antagonista da saga. Sua postura, que o faz acreditar ser um discípulo de César, contribui para sua construção como adversário de Noa, conferindo-lhe um propósito que foge às razões convencionais de se tornar maligno.

Sci-fi Gifs — Kingdom of the Planet of the Apes (2024), dir. Wes...

Planeta dos Macacos: O Reinado é surpreendente. Simples, mas eficaz, a produção evita ser um entretenimento barato e se estabelece como uma obra cinematográfica que supera expectativas, oferecendo um verdadeiro espectáculo visual e sensorial para o espectador.

NOTA: 5/5

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Cinema

Galactus será uma entidade única no MCU, não havendo demais variantes pelo multiverso

Foi divulgado pelo My Cosmic Circus, que o Galactus será uma entidade única no MCU, não havendo demais variantes no multiverso. 

Essa informação, corrobora com a Teoria que o vilão não será um devorador de mundos segundo a interpretação da Marvel Studios, mas sim, um devorador de universos inteiros, viajando de realidade em realidade para saciar sua fome. 

Ralph Ineson, será o intérprete do personagem. 

Galactus aparecerá em The Fantastic Four: First Steps, filme que não se passará no MCU e que chega em Julho de 2025 nos cinemas. A equipe estará presente em Avengers: Doomsday e Avengers: Secret Wars. 

 

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Séries

Kumail Nanjiani é escalado como o Gladiador Dourado do DCU

Após dar vida ao Kingo no MCU, Kumail Najiani foi oficialmente escalado como o intérprete do Gladiador Dourado no DCU. A oficialização veio através do ator Xolo Mariduena ao My Cosmic Circus. 

Kumail viverá o personagem no seriado solo, que será exclusiva do MAX e chega em 2026 no streaming

Além disso, o astro interpretará o herói em demais filmes e séries do DCU.

Inicialmente, o Gladiador Dourado foi apresentado como um homem vaidoso e egoísta, que acaba se tornando um super-herói apenas para ser rico e famoso. No entanto, conforme sua história progride e sofre várias tragédias pessoais, Michael Jon Carter é obrigado a se tornar um herói de verdade, oprimido pela reputação que ele fez para si mesmo. Nos quadrinhos, o personagem é o melhor amigo de Ted Kord, o segundo Besouro Azul.