Segundo informações do Anime News Network, a Aniplex of America divulgou um novo trailer e imagens inéditas para o filme Sword Art Online the Movie: Ordinal Scale, durante a Anime Expo 2016, em Los Angeles. O trailer revela que a produção estreia nos cinemas japoneses na primavera de 2017, e a Aniplex confirmou que o longa-metragem será lançado internacionalmente.
A Aniplex descreve a história de Sword Art Online the Movie: Ordinal Scale:
Em 2026, dois anos depois do incidente de Sword Art Online, um novo jogo chamado Oridinal Scale, um MMO de realidade aumentada, está se tornando populares entre os jogadores. Mas coisas estranhas estão acontecendo dentro do game, e Kirito, Asuna e sua turma devem descobrir como enfrentar esse novo perigo. É uma história totalmente original criada pelo autor, Reki Kawahara, com direção de Tomohiko Ito. Sword Art Online the Movie: Ordinal Scale está chegando aos cinemas no verão de 2017.
O designer de personagens, Shingo Adachi, desenhou o novo visual. Haruka Tomatsu e Ayahi Takagaki, as vozes de Asuna e Lisbeth no anime, apareceram no painel da Aniplex, na Anime Expo 2016, como convidadas surpresa.
Sword Art Online the Movie: Ordinal Scale tem no seu elenco: Yoshitsugu Matsuoka como Kirito,Haruka Tomatsu como Asuna,Rina Hidaka como Silica,Ayahi Takagaki como Lisbeth,Miyuki Sawashiro como Sinon e Hiroaki Hirata como Klein.
A história de Sword Art Online the Movie: Ordinal Scale passará-se depois do arco Mother’s Rosario, que é a saga final da segunda temporada da série de TV do anime. O autor da light novel original, Reki Kawahara, está escrevendo o roteiro do filme. Tomohiko Ito será o diretor, depois de dirigir as duas primeiras temporadas de Sword Art Online e o especial de TV, na A-1 Pictures. Shingo Adachi, que trabalhou anteriormente em SAO na televisão, retorna para fazer o design dos personagens, e Yuki Kajiura voltará para compor a música.
No evento Shingeki Matsuri, em Tokyo, nesse domingo, 3 de julho, foi anunciado que a segunda temporada de Attack on Titan vai estrear na primavera de 2017, de acordo com informações da Anime News Network. Revelaram também uma primeira imagem da sequência da série clássica, junto com uma lista da equipe de produção e elenco para os novos episódios.
Equipe de Produção de Attack on Titan abaixo:
Diretor Chefe: Tetsuro Araki (diretor da primeira temporada);
Diretor: Masashi Koizuka (storyboard, diretor de episódio para primeira temporada);
Compositor da série: Yasuko Kobayashi;
Design de Personagens: Kyoji Asano;
Diretores Chefe de Animação: Kyoji Asano, Satoshi Kadowaki, Ayumi Yamada;
Produção de Animação: WIT STUDIO;
Diretor Assistente: Hiroyuki Tanaka;
Diretores de Animação de Ação: Yasuyuki Ebara, Arifumi Imai, Takuma Ebisu;
Criação de Arte: Yuuho Taniuchi;
Criação dos Titãs: Takaaki Chiba;
Design dos Objetos Cênicos: Takuma Ebisu;
Colorização: Ken Hashimoto;
Diretor de Arte: Shunichiro Yoshihara;
Diretor de 3DCG: Shigenori Hirozumi;
Produtor de 3DCG: Shuhei Yabuta;
Diretor de Fotografia: Kazuhiro Yamada;
Edição: Aya Hida;
Diretor de Som: Masafumi Mima;
Música: Hiroyuki Sawano;
Efeitos de Som: Shizuo Kurahashi;
Produção de Som: Techno Sound;
Elenco da série Attack on Titan abaixo:
Yuuki Kaji como Eren;
Yui Ishikawa como Mikasa;
Marina Inoue como Armin;
Kishō Taniyama como Jean;
Yu Shimamura como Annie;
Yu Kobayashi como Sasha;
Shiori Mikami como Christa;
Hiro Shimono como Conny;
Yoshimasa Hosoya como Reiner;
Tomohisa Hashizume como Bertholt;
Saki Fujita como Ymir;
Hiroshi Kamiya como Levi;
Daisuke Ono como Erwin;
Romi Park como Hanji;
Keiji Fujiwara como Hannes;
A segunda temporada de Attack on Titan tem sido esperada pelos fãs há muito tempo, desde que a série original, com 25 episódios. foi exibida em 2013.
Segundo informações do Crunchyroll, o volume 17 do mangá Blue Exorcist, que será lançado no Japão, no dia 4 de julho, juntamente com edição de agosto da revista Jump Square, confirma que uma nova série do conhecido anime está em produção.
Ao mesmo tempo, a autora Kazue Kato confirmou que estará na Anime Expo desse ano, no dia 1 de julho, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Em 2017, Blue Exorcist retorna com um novo anime para TV, cobrindo o arco Kyoto Impure King.
A série Blue Exorcist foi adaptada anteriormente em um anime com 25 episódios, 1 OVA e 1 filme, em abril de 2011.
A página oficial de Dragon Ball Super divulgou a arte do novo arco da série, que iniciará no episódio 47, dia 12 de junho. A trama começará no futuro quando a Terra está livre da dominação dos androides. Um homem chamado “Black” aparece diante de Trunks, que mesmo na forma Super Saiya Jin, não consegue detê-lo. Bulma resolve fazer uma máquina do tempo para Trunks pedir ajuda de Goku e Vegeta no passado. No entanto, depois de meio ano, ela só conseguiu acumular energia para uma viagem sem volta.
Confira o vídeo com a prévia com episódio 47 de Dragon Ball Super.
Akira Toriyama está desenvolvendo a história e criando os designs dos personagens do novo arco de Dragon Ball Super. Depois da luta entre os universos 6 e 7, Goku e Vegeta encontram-se com o Trunks do futuro novamente. Toriyama disse que o novo inimigo se chamará Goku Black e envolverá os Deuses da Destruição, e o Supremo Kai.
A página oficial de Dragon Ball Super divulgou a arte do novo arco da série, que iniciará no episódio 47, dia 12 de junho. A trama começará no futuro quando a Terra está livre da dominação dos androides. Um homem chamado “Black” aparece diante de Trunks, que mesmo na forma Super Saiya Jin, não consegue detê-lo. Bulma resolve fazer uma máquina do tempo para Trunks pedir ajuda de Goku e Vegeta no passado. No entanto, depois de meio ano, ela só conseguiu acumular energia para uma viagem sem volta.
Confira o vídeo com a prévia com episódio 47 de Dragon Ball Super.
Akira Toriyama está desenvolvendo a história e criando os designs dos personagens do novo arco de Dragon Ball Super. Depois da luta entre os universos 6 e 7, Goku e Vegeta encontram-se com o Trunks do futuro novamente. Toriyama disse que o novo inimigo se chamará Goku Black e envolverá os Deuses da Destruição, e o Supremo Kai.
Japonês é um povo estranho. Até quando falamos sobre coisas que já são estranhas normalmente, eles conseguem se superar e torná-las piores do que você podia imaginar. E o tema “Joguinhos online” é algo que claramente se encaixa nessa descrição. Sério, vocês já viram KanColle? Aquilo é bizarro demais.
Só que hoje, o Primeiras Impressões vai falar sobre um fato que só poderia ter sido desmentido numa obra de ficção vinda da Terra do Sol Nascente. Como tudo vindo de lá, o extenso e quase cansativo nome, Netoge no Yome wa Onnanoko ja Nai to Omotta? serve como uma sinopse para o show: “E você pensou que não existiam garotas na internet?“.
Primeiramente eu queria comentar sobre a ambientação do jogo. Ou melhor, a representação da representação do jogo no anime. Ficou meio confuso? Enfim:
Eles estão jogando um bagulho bem simples. Joguinho 2D, com habilidades clicáveis e tal, no melhor estilo Tibia ou Ragnarok Online (Inclusive, a cidade principal do jogo é extremamente parecida com Prontera, a capital do reino de Ragnarok…). Mas quando as cenas se passam dentro do jogo, somos levados pra um ambiente imersivo completo: O traço sofre uma leve alteração para um padrão mais pincelado; as imagens de fundo se tornam menos detalhadas, dando maior destaque para os personagens; o movimento parece mais fluido, devido as cenas de ação… Para, logo em seguida, voltarmos para o quarto do protagonista, e lembrarmos que o jogo é 2D baseado em Sprites, quando olhamos pro monitor do garoto. Isso torna os momentos online muito mais interessantes e visualmente agradáveis do que seria se ficássemos na câmera real o tempo inteiro.
Esse aspecto de MMORPG, que tem sido, nos últimos anos, uma mídia muito utilizada na cultura japonesa no geral (Não consigo lembrar da última temporada que NÃO teve algum anime com ambientação completa ou alguma relação com jogos), não permite meios termos. É algo que, obrigatoriamente, acaba sendo extremamente positivo ou demasiadamente negativo. Exemplos negativos, temos aos montes por ai (olá, Sword Art Online!), mas é difícil encontrar um positivo (que não seja Log Horizon)… Mas Netoge parece estar caminhando para o lado certo.
Assim, não me levem a mal, mas eu sou um cara que joga muito no PC. Devido a isso, eu tenho um conhecimento, no mínimo, ‘satisfatório’ sobre como MMORPGs funcionam. E alguns animes conseguem me ofender com a forma que eles retratam os aspectos do jogo (Até hoje alguém já entendeu como funcionam as lutinhas em SAO? Aquilo não faz sentido nenhum). Não é o caso de Netoge. O autor realmente sabe o que é e como funciona o sub-mundo dos malditos joguinhos de computador que sugam as suas almas.
Isso é um ponto positivo, por retratar de forma mais fiel (na medida do possível) a real ambientação de um jogo online. Eles utilizam um sistema e formação de combate que faz sentido; botam a culpa no healer quando alguém morre; reclamam quando o tanque puxa mais mobs do que o grupo pode aguentar; usam uma linguagem típica de jogos, com termos que você vê com frequência no Reddit…
Por outro lado, pode acabar não sendo tão apelativo ou engraçado para alguém que não seja chegado ou não conheça muito sobre joguinhos, como eu já comentei num outro post.
Lembra do Alemão maluco jogando CS? É quase isso.
Mas chega de falar do jogo, e vamos falar sobre a vida real. Digo… Você consegue diferenciar os dois… Né?
O tema primário (ou a premissa) do anime beira a genialidade por misturar uma verdade absoluta com uma situação extremamente improvável. Esse contraste de real e inimaginável é um excelente mote pra comédia. E comédia é o objetivo do show. É óbvio que não existem mulheres na internet, mas quem iria imaginar que aquela garota que dá em cima de você online não é um velho barbudo brincando de shemale pra ganhar itens?
Acontece que isso é uma piada descartável. Você usa uma vez e ela não pode ser reutilizada. É ai que precisa entrar o tema secundário (ou o desenvolvimento) nem-tão-genial-assim. ‘Garota que vive no mundo da lua e não se toca das besteiras que faz‘ é um tópico bem batido e que eu consigo citar uns três que o usam só de cabeça. Não desmerecendo o uso do tema, que inclusive achei muito bem utilizado, mas é bom lembrar que já fizeram isso outras duas mil vezes antes.
“O mundo real e o virtual são coisas separadas! Não me importo com a identidade do jogador, desde que sua personagem seja bonitinha!”
O elenco de personagens foi muito bem construído em apenas dois episódios. Todos os protagonistas tem um design marcante (menos o rapaz, pois como já apontei diversas vezes, eles sempre são genéricos. Mas mesmo ele, em sua forma online, consegue ter seu charme), e uma personalidade bem definida. Desde o início, já é possível entender como eles funcionam e para onde eles estão indo, coisa que muitos animes demoram séculos para conseguir. Isso quando conseguem.
Inclusive, a garota principal, Ako, é simplesmente fofa demais. Meu deus do céu, como o Japão consegue fazer personagens tão bonitinhos e que dão vontade de apertar ai que cuticuti meu deus…
Er, digo…
Então, uma conclusão seria que é um anime extremamente engraçado se você gosta de MMORPGs no geral, mas tem uma comédia apenas mediana caso não goste. É um anime que tem bons traços e boa animação, com personagens bacanas e de personalidade forte logo de cara. E também é um anime que sabe como um jogo funciona e entende o que mecânicas como “Aggro” são.
Tipo, sério. Cêis tão ligados que um jogo que não tem Aggro não funciona né? Na moral, não façam jogos sem Aggro.
O que acontece quando eu digo pra alguém que assisto animes.
Eu costumo dizer que tenho um sistema de notas especial apenas para comédias, e Netoge ficará com um belo 9/10 no meu Comedômetro até o momento que eu tiver saco de ir atualizar o meu My Anime List outra vez.
A série pode ser assistida na Funimation, caso a barreira idiomática não seja um problema. Caso seja, algum beco escuro da internet pode servir.
Olá! Sejam muito bem-vindos ao Primeiras Impressões, um quadro que servirá para podermos dar piti sobre coisas que estamos assistindo, sem termos que nos preocupar com profundidade ou seriedade. Mais seriamente, ele funcionará para, como o nome sugere, darmos nossas primeiras impressões sobre os lançamentos, tanto de séries quanto de animes.
E pra começar de maneira fabulosa, iremos falar sobre o cara mais legal do colégio.
Sakamoto desu ga? fez sua estréia na temporada de abril no dia oito (8), e desde cedo já chamou a atenção de muita gente. Afinal, como não se voltar para essa magnificência de pessoa que é o Sakamoto? Ele é tudo que você sempre quis ser, e ainda mais: Descolado, bonito, inteligente, atlético, bom cozinheiro, amigável, gentil… Ai… Que homem!
Essa comédia colegial parece ter vindo da cabeça de todos as crianças excluídas, góticas e emos do planeta. Afinal, quem não queria ter uma vida escolar como a do Sakamoto? Te pago uma coxinha se você, nos devaneios mais profundos da sua doentia mente, durante aquela massante aula de biologia, nunca pensou em fazer algo que ele faz, ou se imaginou sendo tão descolado quanto ele (me cobrem no Anime Friends/CCXP).
Um paralelo que posso fazer é com Joukamachi no Dandelion, de julho (Ou como eu gostava de chamá-lo, “DEMOCRACIA DUVIDOSA“).
É uma comédia bem simples, e que se apoia bastante em situações absurdas e características cartunescas dos personagens. Ou um famoso NONSENSE, se preferir. É um tipo de humor que eu simplesmente adoro, por apelar para a imbecilidade do espectador (coisa que eu tenho de sobra).
Continuando o paralelo, para conseguir preencher vinte minutos de tempo televisivo, ambos dividem seus episódios em “mini-episódios”. Lembra de quando você tinha doze anos, e sua única preocupação era qual capítulo de Os Padrinhos Mágicos estava passando no Disney Channel? É mais ou menos isso. Dividindo em partes menores e mostrando duas ou três historinhas na mesma semana, eles evitam o prolongamento excessivo de uma mesma situação, coisa que sempre acaba estragando comédias (vide Nurse Witch Komugi-chan R, na temporada passada). Inclusive esse é um dos motivos de porque curtas de comédia são tão bons, como Sekkou Boys foi na última temporada. Mas isso é assunto pra outro post.
Diferenças incluem a animação desanimadora da DEEN, quando comparada com o marcante Estúdio IMS. O tempo todo só temos uns tons pastéis deixando o clima extremamente pra baixo, um contraste enorme com a ambientação do anime. Pode até funcionar como forma de aumentar ainda mais o absurdo da comédia, mas eu não compro essa ideia não, e prefiro botar como incompetência do estúdio mesmo.
Eu quando sofro ataque das inimiga.
Também possui um design de personagens extremamente fraco: Tipo, sério? O cara mais famoso, descolado e popular da escola e ainda protagonista da história não tem nenhum destaque além dos óculos. Tá certo que protagonistas são genéricos mesmo… Mas todo o resto do elenco também? Na preview do episódio dois vimos uma tal de “idol do colégio”, e ela é simplesmente inexpressível.
Os outros “antagonistas”, ao menos, possuem um pouco mais de personalidade em seus designs. Os três amigos da primeira parte tem claramente uma pegada delinquente em seu visual, por mais óbvio e clichê que essas pegadas possam ser.
Uma última reclamação viria sobre a cena de abertura: Passar quase dois minutos num fundo estático com bonecos minúsculos feitos em 3DCG jogando vôlei de uma forma estranhamento desgostosa, enquanto conversam de uma forma estranhamento desgostosa… Foi uma exposição muito massante e que não valeu a piada que trouxe. Quando eles voltaram, no final, eu quase dei um suspiro de agonia.
Por outro lado, os pontos negativos acabam por aí. Eu não vejo motivos para reclamar de todo o resto do anime. O roteiro foi excelente; os personagens interagem entre si e com o ambiente de uma forma ótima (para uma comédia, etc); as músicas de fundo, em sua maioria, se mesclaram perfeitamente com as situações, deixando as cenas ainda mais engraçadas; As piadas são forçadas, mas o objetivo era esse desde o princípio, então entrega muito bem o prometido; o elenco de dubladores conta com diversos nomes de peso (como Hikaru Midorikawa no papel principal e Tomokazu Sugita sendo um dos punks) e que caíram muito bem em seus personagens.
Eu observando o recalque das inimiga
Pra um primeiro episódio, foi excelente. Pra quem gosta de humor retardado, é uma escolha obrigatória na season. Facilmente um 7/10, com potencial de crescimento elevadíssimo.
Você pode encontrar o anime para assistir na Crunchyroll, ou em qualquer beco escuro da sua internet.
Durante a maior parte do ano, a grande maioria dos animes vivem de clichês e sempre repetem uma fórmula; mas há casos em algumas obras que ganham destaque, pois fogem de tais clichês. Desta vez venho falar de uma obra chamada “Boku dake ga inai machi – Erased“, merecedora de todo o destaque que ganhou durante a temporada atual de animes, assim como já foi explicado pelo meu colega Vini (clique aqui).
Boku dake se destacou por tratar de um tema muito polêmico, a violência infantil, mas com uma sensibilidade gigantesca, visto poucas vezes em qualquer obra audiovisual.
A SINOPSE
”Satoru Fujinuma é um mangaká recluso sem planos para o futuro, que enquanto não consegue emplacar o sonho de ser mangaká, trabalha como entregador de pizza. O que o distingue dos outros preguiçosos em sua cidade é uma habilidade de viagem no tempo involuntária, que lhe permite prever acontecimentos futuros, sendo assim, capaz de evitar acidentes e até mortes. Satoru possui um arrependimento de infância, o de não ter feito nada sobre acontecimentos do seu passado que levaram a uma série de mortes de crianças. Ele finalmente começa a questionar o que trouxe a sua capacidade para a superfície, e se é ou não poderoso o suficiente para mudar o passado, que provoca acontecimentos que podem trazer prejuízos a sua própria vida e a quem está ao seu redor, lembrando muito o filme “Efeito borboleta”.
Eis o nosso herói!
Só que “o herói” da trama não é perfeito, pois está longe de ser um policial ou um detetive. Ele é uma pessoa comum, que não possui know-how para a maioria das coisas que precisa fazer.O que torna a trama mais interessante é que durante sua infância nos são apresentados vários personagens,que mesmo com a inexperiência de lidar com problemas reais e, teoricamente, de responsabilidade adulta, causa uma tensão típica do gênero suspense; mas mesclado com momentos que são bastante divertidos, quebrando bem a tensão e desenvolvendo os personagens com situações corriqueiras, desde os mais participativos aos coadjuvantes, que não têm tanto tempo de tela mas que, quando aparecem, roubam a cena.
Os motivos de Satoru, querer ser herói.
Outra qualidade muito relevante a obra é a abordagem da relação do personagem principal com a primeira vítima dos assassinatos, Hinazuki Kayo. Quando Satoru volta ao passado, ele tem a mentalidade adulta, mas em um corpo de criança, e isso gera um pouco de polêmica pelo fato de, em alguns momentos, ter alguma insinuação amorosa entre os personagens; mas vejo que tais críticas não fazem sentido, pois o que há é um sentimento de proteção, mais do que um sentimento amoroso entre os personagens. Mas, enfim, a cultura japonesa tem as suas bizarrices e aqui abre tal possibilidade, apesar de achar ridícula.
Que cena bonita!
Outro destaque do roteiro é quanto ao suspense sobre quem é o assassino. Esse tipo de fórmula sempre nos prende a atenção, e sempre queremos teorizar quem é o real causador de todos os males e isso é algo que estimula, e muito, a curiosidade. Mas o maior ponto que o anime tem é a relação familiar da Kayo e a mãe dela em contraste com a relação do Satoru com mãe dele, que aborda, como já dito acima, a violência doméstica, com alguns momentos em que a animação nos comove profundamente.
Muito mais do que um prato de comida!
Por fim, tenho que dizer que o anime vale muito a pena, pois acima de tudo é uma história sobre amizade, sem ser algo que fique piegas, que soe como aquele espírito do “gambaré” ,visto em vários desenhos japoneses, mas que nos faz refletir como pessoas comuns que somos e o quanto isso reflete nas nossas vidas.
Até a próxima!
Boku Dake ga inai machi – Erased
Estudio: A1 Pictures
Número de episódios: 12
Pode ser visto aqui
Se você não leu a parte um, largue de ser louco de querer começar as coisas do meio, e leia-a aqui.
Japonês é um povo estranho. E embora o título de hoje possa fazer parecer que iremos discutir a linguística oriental (que, convenhamos, também é estranha. Sabiam que não existe “espaço” em frases em japonês? Elesescrevemtipoassim, só que com runas lunares), vamos falar mesmo de outro assunto que envolve as três flexões de verbo.
GÊNERO
Não, não ESSA discussão de gênero…
Da mesma forma que as suas tão queridas séries do Netflix são divididas em categorias, separando-as em coisas como “Romance”, “Terror”, “Psicológico”, “Só quero ver explosões” e “Amostra as teta” (e acho que “Game of Thrones” estaria em todas essas), animes também tem subdivisões, para deixar mais fácil a filtragem de o que você gostaria de assistir, ou o que será um lixo total.
O principal problema das pessoas que tem “preconceito” com anime é a ideia errônea de que todos eles são sobre ou A) Colegiais Seminuas ou B) Ninjas. Embora seja verdade que essas duas categorias cubram uns 90% de tudo que é lançado, ainda tem muita coisa que não cai no estereótipo das lendas urbanas do limbo.
Um dia™ eu planejo fazer uma série de posts contando detalhadamente sobre o que se trata cada gênero de anime, e o que eles têm a oferecer. Mas esse dia não é hoje, e por isso eu vou apenas explicar resumidamente o que se deve esperar de animações japonesas no geral, e como elas diferem de séries e sitcons americanas ou seja lá onde o Netflix esteja situado.
I) OS TRÊS PRINCÍPIOS DA COMÉDIA:
O primeiro princípio da comédia é a repetição… e o segundo princípio da comédia é a repetição. O humor japonês (não só o dos animes) segue uma vertente bem diferente do que o ocidental. Meu antigo professor de teatro, quando realmente aparecia para dar aulas, costumava dizer que “A verdadeira comédia é a desgraça alheia“, e isso resume bem a perspectiva que nós temos.
Animes diretamente focados na comédia existem, e são uns dos meus prediletos. Como foi dito no início, a repetição realmente é um ponto importante, mas ela sozinha não sustenta séries por mais de 100 episódios, como acontece com Gintama. Paródias também são muito mais comuns do que se espera (até por ser mais fácil de fazê-las, já que o risco de levar um processo por direitos autorais e/ou difamação é bem menor).
Porém, a verdadeira estrela das cenas de humor em qualquer mídia japonesa são o Boke e o Tsukkomi (E não, não estou falando grego. É japonês, lembra?). Também chamado de “Manzai”, esse tipo de comédia se centra em conversas onde o cara bobo (Boke) fala alguma coisa muito idiota, e o cara sério (Tsukkomi) reage, normalmente de forma exagerada. Isso pode gerar alguns problemas de “choque cultural”, pois a piada em si é a reação do Tsukkomi, e não o que supostamente viria depois. No começo você acaba esperando algo no nível de “O Gordo e o Magro”, onde após a conversação de uma ideia, o Magro acaba sendo convencido e quem se ferra é ele. Olha só, voltamos a desgraça alheia… Pois é, essa última parte se perde quando tratamos de Manzai. É só uma questão de se acostumar (e eu já escrevi um post inteiro sobre isso, lembra?). Isso acaba se tornando especialmente engraçado quando o dublador do Tsukkomi é ótimo em gritar.
Ah, o terceiro princípio da comédia? Bem…
II) UMA FATIA DE VIDA:
Perdão pelo título, não resisti.
“Slice of Life” é o maior terror daqueles que não estão totalmente (ou suficientemente) acostumados com a cultura japonesa. É um gênero onde – na maior parte dos casos – não há super-poderes, não há organizações malignas tentando dominar o mundo e nem há ninjas (nem sempre). A trama se desenvolve, como o título sugere, apenas seguindo a vida de um grupo de pessoas. Os temas são tão diversos como o dia-a-dia nos permite, e os dramas são coisas rotineiras, com o objetivo de você conseguir, de certa forma, se espelhar naquela personagem, enquanto ela supera suas dificuldades (ou morre. As vezes elas morrem).
Embora existam alguns seriados onde não há nada de “extraordinário”, e você também acompanha a rotina dos personagens, o que as diferem dos animes (além da cultura fazer com que o dia-a-dia deles seja diferente) é a premissa de muitos dos problemas que se tornam a trama principal. Explico: Como japonês é um povo estranho, você vai ver que uma frase mal entendida numa conversa aleatória no meio do primeiro episódio, vai ser a causa de uma caçada vingativa por trinta e oito episódios, sendo que tudo poderia ser resolvido em questão de minutos, sentando e conversando. Não sou a melhor pessoa pra fazer uma comparação, pois nunca parei pra ver uma série Slice of Life completa, mas pela minha experiência assistindo “Meninas Malvadas” (que se você parar pra pensar, tem uma ambientação bem anime-like, cheia de garotas colegiais), as tramas diárias americanas costumam ser bem mais agressivas.
III) COM GRANDES PODERES, VEM GRANDES…
Mas, se você quer assistir o dia-a-dia de pessoas com a vida muito melhor que a sua, existe Novela pra isso, não é? O negócio é ver gente dando porrada umas nas outras, soltando energia pelas mãos e tal.
Super-poderes em animes costumam ser bem aceitos por vocês, visitantes das áreas menos obscuras da Torre. Isso se dá pois o que mais existe em quadrinhos, comics e HQs (que até hoje eu não sei se existe uma diferença entre os três) são pessoas com habilidades especiais e pouco questionamento sobre elas. Por isso, não me prolongarei muito nessa parte, e só farei o favor de citar Super Sentai pra vocês.
Super Sentai é um negócio muito grande lá no Japão. No ar desde 1975, essa série (com pessoas de verdade, não é uma animação) é o que deu origem à sua cópia ruim: os Power Rangers. Embora fosse mais válido eu citar que animes Shounen de lutinha normalmente são episódicos, com diversos vilões de pouca relevância pro enredo como um todo, apenas para que existam explosões… Acho que falar de Power Rangers é mais fácil e ajuda vocês a associar melhor o que estou dizendo. Além do mais, Super Sentai é uma referência do gênero como um todo, e diversos animes seguem tendências estabelecidas por ele.
Fora que depois eu faço um post sobre isso.
NÚMERO:
“Nossos segredos guardados, enfim revelados… nus sobre o sooooooooool!”
Falando em números… Logo o que vem a cabeça são os grandes. Mas pode desencanar que quando o assunto é desenho, a maior parte deles é pequeno (menos os preços das coisas, mas eu comento sobre isso lá em baixo). E no contexto gramatical que envolve esse post todo, podemos dizer também que é normalmente no Plural.
E já que estamos falando em Números, vou fazer a contagem usando apenas primos. É bom que vocês se acostumam ao enorme apelo familiar que temos nas obras japonesas (e consequentemente, suas complexas árvores genealógicas):
II) VINTE MINUTOS:
Tá, um monte de seriado também tem em média, vinte minutos de duração, e daí? Ah, é bom comentar que todos os animes tem, em média, vinte minutos de duração, né? Afinal, algumas séries tem o dobro do tamanho (e eu dropei Falling Skies por não aguentar assistir um negócio tão longo, mesmo tendo gostado do que vi).
E, embora o subtítulo sugira vinte, também existem os animes chamados “curtas”. Talvez você os curta. Categorias variam, de coisas de três minutos, a coisas de quinze minutos. Um ponto interessante a se notar é que todos, independente de sua duração, precisam ter um tema de abertura e/ou encerramento (que são importantes. Tipo, muito importantes. Posso comentar outro dia sobre). Isso leva a situações onde um curta tem três minutos, mas metade dele é o encerramento, dando um tempo útil de menos de 90 segundos.
Tão curto quanto, será essa parte do post.
III) DOZE EPISÓDIOS:
Até hoje, eu não entendo a lógica (se é que existe uma lógica) do número de episódios que uma série tem por temporada. Cada hora é um número, e cada série tem o seu. Como o Japão é um pouco mais metódico que o ocidente, por lá a coisa é diferente, e temos – quase – tudo nivelado (embora tenhamos programas que começam em horários como 15h37). Dentro de cada temporada (que explicarei no próximo número primo), tudo precisa ter a mesma duração. A programação da TV nipônica é bem mais rígida, e não dá pra simplesmente mudar algo para o horário nobre, só porque começou a fazer sucesso.
Daí o padrão adotado foi o que eu já tinha explicado num post anterior: O número de episódios de um show precisa, necessariamente, ser um múltiplo de 12 + 1. As vezes algumas abominações aparecem, como coisas de 10, 15 ou 18 episódios, mas elas são sempre compensadas na temporada seguinte.
E já que estamos falando de aberrações e episódios, um comentário rápido sobre OVA’s. Sigla pra “Original Video Animation“, são episódios que não fazem parte de uma temporada propriamente dita. Eles normalmente tem a mesma duração de um episódio normal (embora possam ser menores ou maiores), e retratam coisas pouco relevantes para o enredo principal (implicando que os episódios normais são relevantes). Seria o equivalente a “Episódios Especiais” de séries, que contam alguma coisa que aconteceu fora dos acontecimentos da série principal, ou tem algum comentário dos diretores, ou coisas assim. Não vejo série o bastante pra saber se algo mais existe.
V) QUATRO TEMPORADAS:
Não, a palavra “Temporada” acima não tem a mesma semântica que na frase “The Big Bang Theory tem uma porrada de temporadas”. Embora a palavra seja empregada nesse sentido, também para animes (i.e. “Naruto tem uma porrada de temporadas”), o termo, no contexto, implica outra coisa.
O período de aproximadamente treze semanas, onde diversos shows são lançados e estão com número de episódios semelhantes, é chamado de “Temporada”. Como uma pessoa com habilidades medianas em matemática consegue supor, quatro temporadas totalizam 52 semanas, também conhecido como um ano. Outra coisa que temos quatro durante o ano são as estações; daí, as temporadas são batizadas com a estação onde elas ocorrem.
Em Janeiro, temos a Temporada de Inverno; Em Abril, a Temporada de Primavera; em Julho, a Temporada de Verão; e em Outubro, a Temporada de Outono. Vale lembrar que as estações do ano no hemisfério norte são invertidas, por isso a associação mês-estação não faz muito sentido pra nós.
Se há alguma diferença entre as temporadas? Teoricamente, todas são iguais, não havendo nenhuma vantagem ou desvantagem entre escolher uma ou outra pra lançar o seu desenho. Na prática, alguns feriados afetam a competição por vagas em determinados períodos do ano. Por exemplo, coisas lançadas em Outubro terão seus Blurays vendidos próximo ao Natal (e daí a fama de Outubro sempre trazer os melhores shows).
Conhecer o conceito de “Temporada” é importante pois o ano inteiro haverá coisas sendo lançadas, mas se você quiser acompanhar algo desde o início, precisa saber quando elas começam. Também é importante pra saber quando algo em específico vai começar, ou pra se preparar mentalmente pra nova leva de fanboys alucinados que virá poluir suas redes sociais.
GRAU:
Nem é bem disso que estamos falando, mas pelo menos tu não apareceu com um termômetro.
Só percebi que não faço ideia de o que “Grau” significa, gramaticamente, depois que escrevi o resto do post inteiro… Bem, seja lá o que for, vou usar esse espaço pra explicar conceitos que soam diferentes pra quem não conhece o submundo das animações japonesas.
I) Grande parte dos animes são ADAPTAÇÕES:
Esse é um ponto que costuma ser estranho para pessoas que são acostumadas com séries. Embora hoje em dia estejamos tendo bastante conteúdo com origem em outras fontes (vide esses milhões de seriados sobre heróis… Inclusive eu dropei Supergirl no episódio dois), a grande maioria dos roteiros são originalmente escritos para o show.
E enquanto isso pode não ser algo extremamente relevante, é algo que eu gostaria de comentar, pois muitas vezes, o anime pode sofrer com problemas na adaptação de seu conteúdo original para animação. Diversos tipos de problemas, sendo um deles o que eu comentarei a seguir.
II) Grande parte dos animes são objetos de PROPAGANDA:
Dezessete temporadas no ar? Horário nobre na televisão? Alta qualidade de produção? Isso tudo é importante, mas não o foco principal da maioria esmagadora dos animes.
Como comentado acima, a maioria das animações são baseadas em outras coisas. Seja um Mangá (espécie de ‘comic japonês’), uma Light Novel (Uma série de livros curtos, de 100 a 200 páginas, que normalmente possuem linguagem mais leve e com Kanjis menos complexos, daí o nome, ‘light’), uma Visual Novel (Jogo onde você encarna um protagonista e lê a história dele. Opções aparecem em momentos-chave, e fazem você tomar rumos diferentes no desenvolvimento) ou um joguinho de celular, o maior foco dessas adaptações não é o produto novo, mas sim o antigo.
Animes são feitos, acima de tudo, para promover; fazer propaganda; divulgar; jogar panfleto pro alto sobre… A sua obra original. É muito comum que shows acabem em momentos de tensão (malditos cliffhangers!) ou ao fim de um arco que claramente não é o que o encerra. Isso serve para atiçar as pessoas a irem buscar a continuação no seu local de origem.
Às vezes o Cliffhanger é literal…
III) Quem determina a continuação de algo são SUAS VENDAS:
Esqueça essa conversa de ibope, audiência, número de visualizações… Quem manda no negócio dos animes são as vendas posteriores.
Sabe aqueles box com Bluray (ou DVD, se você for macaco velho/pobre, igual eu sou) que contém todos os episódios de uma série, tem uma capinha bonita, e vende por uma fortuna nas Lojas Americanas? O que dá lucro para quem produz os animes é justamente isso.
Um show comum, com 1-cour de duração (12~13 episódios), normalmente venderá quatro ou cinco “volumes” de Blurays. Um volume trará entre um e três episódios da série e normalmente algum bônus como um pequeno especial de cinco a dez minutos, e custa em média uns ¥7,000 (o que dá uns R$230).
Pode parecer caro pra caramba… É porque é caro pra caramba, propositalmente. Não vou me detalhar em como funciona a venda de Blurays no Japão, mas esse artigo da Anime News Network (que está em inglês, infelizmente) se dedica a explicar isso.
Voltando ao assunto, o que importa é que pessoas que compram esses volumes existem, e o que determina o futuro de uma série, é a quantidade de malucos que pagaram o preço de um pulmão por ela.
Inclusive, pegar a audiência desprevenida é o terceiro princípio da comédia.
A nova temporada da franquia Dragon Ball está trazendo novidades muito empolgantes para os fãs que esperaram muito tempo para isso.
Além de um novo enredo (que até agora estava sendo baseado nos longas lançados anteriormente), o anime contará com novos personagens, sendo um deles da raça Sayajin, o que promete batalhas intensas no decorrer da história.
Imagem retirada da revista V-Jump
Tudo isso foi divulgado pela revista japonesa V-Jump nessa segunda-feira (18), juntamente com o lançamento da edição 8 do mangá.
Confira uma pequena sinopse do novo arco disponibilizada pela IGN:
“O arco Champa, que está sendo revelado em Dragon Ball Super, inclui um grupo de lutadores nativos do Universo 6, para onde Son Goku e o restante do time vão viajar para participar de um torneio. Lembrando que, de acordo com a saga, o planeta Terra faz parte do Universo 7.”
Dragon Ball Super está em seu episódio 27 e é continuação da franquia Dragon Ball.