Os Últimos Dias da Magia é o nome do segundo arco do novo quadrinho do Doutor Estranho que, aqui no Brasil, está sendo publicado pela Panini em formato mensal em um título próprio do Mago Supremo da Marvel. Pela Panini, o arco saiu entre as edições 3-6 do quadrinho do personagem, que compila as edições de Doctor Strange Vol.4 #6-10 e Doctor Strange: Last Days of Magic #1. O roteiro é de Jason Aaron e arte é de Chris Bachalo, e ainda há participações especiais de outros desenhistas, como Mike Perkins, Danilo Beyruth e Leonardo Romero.
Os Últimos Dias da Magia continua o desenvolvimento do arco anterior (confira o review aqui), apresentando novos personagens místicos e a origem do Empirikul, o novo antagonista do Doutor Estranho que está assassinando a magia em todo o multiverso Marvel.
Um dos aspectos mais divertido dessa história envolve a criação de personagens místicos novos no Universo Marvel. Porém, eles são apresentados, mas não são muito aprofundados ou tem grande relevância na trama, e o mesmo acontece com os feiticeiros já existentes, como a Feiticeira Escarlate e Magia. Há um desenvolvimento superficial dos personagens secundários que poderia ser resolvido se a saga fosse um pouco maior, ou uma mega saga mais abrangente, mas isso não acontece porque o arco se limitou ao Doutor Estranho.
August Wu e Medico Místico, personagens novos.
Um outro aspecto interessante que merece destaque é a nova abordagem que o Doutor Estranho ganhou nos quadrinhos Marvel a partir desse arco. Com a magia acabando, Stephen Strange agora não é mais tão supremo como já foi um dia, então ele começa a caçar artefatos mágicos com resquícios de magias que talvez o ajudem ele na luta contra o Empirikul, e isso rende momentos de ações bastante divertidos de se ver. Se antes Stephen só balançava as mãos e dizia meia dúzia de palavras para resolver seus problemas, agora, ele usa machados, arco e flechas até mesmo um taco de beisebol encantado.
O Doutor Estranho é um personagem difícil de ser trabalhado. Ele é tão grandioso e poderoso que mal pode se envolver com os outros heróis da Marvel para que seus poderes não destoem dos outros. As ameaças de Stephen precisam ser grandiosas, como o temível Dormammu. Limitar a magia do Universo Marvel foi uma estratégia inteligente para o novo Doutor Estranho, que está mais presente nas histórias em quadrinhos e, agora, precisa lidar com as ameaças a terra com uma magia limitada.
Doutor Estranho e suas armas encantadas
O antagonista da história não é nada grandioso, mas é no mínimo curioso. A origem do Empirikul foi claramente uma referência ao Superman e ainda e envolve um velho dilema entre ciência e magia. Ainda é notável a semelhança desse arco com O Carniceiro dos Deuses, que também foi escrito por Jason Aaron. No fim, a história e o vilão parecem uma paródia muita doida e bizarra do que o escritor fez em Thor. Pode parecer algo negativo, mas isso é um elogio, pois a bizarrice é muito bem vinda para o Doutor Estranho.
Há vários aspectos da trama que causam estranheza, como a resolução da história envolvendo um segredo de Stephen e o preço de se usar magia. Por mais bizarro que pareça, ainda sim funciona porque estamos falando de Stephen Strange. Talvez não funcionasse com outros personagens.
Empirikul
Os Últimos Dias da Magia de Jason Aaron e Chris Bachalo é um arco que causa estranheza, mas é divertido e empolgante com seus mistérios e muita ação. Umas pontas soltas ainda são deixadas para o próximo arco. A ameaça do Empirikul é detida, mas a Magia não é restaurada, ou seja, agora, o Mago Supremo não é tão supremo assim.
O Eisner Awards é uma das maiores premiações de histórias em quadrinhos, equivale ao Oscar dos quadrinhos.
Anualmente, na San Diego Comic Con, os ganhadores da premiação são anunciados durante o evento.
O destaques da premiação foi Saga de Brian K. Vaughan e Fiona Staples, que ganhou o prêmio de Melhor série mensal pela quarta vez. Vaughan também foi premiado como Melhor Roteirista por Saga e Paper Girls. Staples se tornou a desenhista mais premiada dos últimos anos, ganhando nas categorias de Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas e Melhor Capista por Saga.
O Prêmio Humanitário Bob Clampett foi para Joe Ferrara, por seu trabalho de conscientização do câncer de próstata, e para Mark Andreyko, pela antologia Love Is Love após ao atendado terrorista em uma boate LGBT em Orlando.
Jack Kirby recebeu o prêmio póstumo Bill Finger Excellence in Comics Writing, apesar de ser mais conhecido por sua arte, Kirby também escrevia histórias em quadrinhos e, neste ano, estaria completando 100 anos se estivesse vivo.
Garota Esquilo
Confira a lista com indicados de cada categoria. Os ganhadores estão em negrito.
Melhor história curta
“The Comics Wedding of the Century,” de Simon Hanselmann, em We Told You So: Comics as Art (Fantagraphics)
“The Dark Nothing,” de Jordan Crane, in Uptight #5 (Fantagraphics)
“Good Boy,” de Tom King e David Finch, em Batman Annual #1 (DC)
“Monday,” de W. Maxwell Prince e John Amor, in One Week in the Library (Image)
“Mostly Saturn,” de Michael DeForge, em Island Magazine #8 (Image)
“Shrine of the Monkey God!” de Kim Deitch, em Kramers Ergot 9 (Fantagraphics)
Melhor história/edição única
Babybel Wax Bodysuit, de Eric Kostiuk Williams (Retrofit/Big Planet)
Beasts of Burden: What the Cat Dragged In, de Evan Dorkin, Sarah Dyer, e Jill Thompson (Dark Horse)
Blammo #9, de Noah Van Sciver (Kilgore Books)
Criminal 10th Anniversary Special, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
Sir Alfred #3, de Tim Hensley (Pigeon Press)
Your Black Friend, de Ben Passmore (Silver Sprocket)
Melhor série mensal
Astro City, de Kurt Busiek e Brent Anderson (Vertigo/DC)
Kill or Be Killed, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Image)
The Mighty Thor, de Jason Aaron e Russell Dauterman (Marvel)
Paper Girls, de Brian K. Vaughan e Cliff Chiang (Image)
Saga, de Brian K. Vaughan e Fiona Staples (Image)
Melhor minissérie
Archangel, de William Gibson, Michael St. John Smith, Butch Guice, e Tom Palmer (IDW)
Briggs Land, de Brian Wood e Mack Chater (Dark Horse)
Han Solo, de Marjorie Liu e Mark Brooks (Marvel)
Kim and Kim, de Magdalene Visaggio e Eva Cabrera (Black Mask)
The Vision, de Tom King e Gabriel Walta (Marvel)
Melhor série estreante
Black Hammer, de Jeff Lemire e Dean Ormston (Dark Horse)
Clean Room, de Gail Simone e Jon Davis-Hunt (Vertigo/DC)
Deathstroke: Rebirth, de Christopher Priest, Carlo Pagulayan, et al. (DC)
Faith, de Jody Houser, Pere Pérez, e Marguerite Sauvage (Valiant)
Mockingbird, de Chelsea Cain e Kate Niemczyk (Marvel)
Melhor publicação infantil (para crianças de até oito anos)
Ape and Armadillo Take Over the World, de James Sturm (Toon)
Burt’s Way Home, de John Martz (Koyama)
The Creeps, Book 2: The Trolls Will Feast! de Chris Schweizer (Abrams)
I’m Grumpy (My First Comics), de Jennifer L. Holm e Matthew Holm (Random House Books for Young Readers)
Narwhal: Unicorn of the Sea, de Ben Clanton (Tundra)
Melhor publicação infantil (de 9 a 12 anos)
The Drawing Lesson, de Mark Crilley (Watson-Guptill)
Ghosts, de Raina Telgemeier (Scholastic)
Hilda and the Stone Forest, de Luke Pearson (Flying Eye Books)
Rikki, adapted de Norm Harper e Matthew Foltz-Gray (Karate Petshop)
Science Comics: Dinosaurs, de MK Reed e Joe Flood (First Second)
Melhor publicação juvenil (13 a 17 anos)
Bad Machinery, vol. 5: The Case of the Fire Inside, de John Allison (Oni)
Batgirl, de Hope Larson e Rafael Albuquerque (DC)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Monstress, de Marjorie Liu and Sana Takeda (Image)
Trish Trash: Roller Girl of Mars, de Jessica Abel (Papercutz/Super Genius)
The Unbeatable Squirrel Girl, de Ryan North e Erica Henderson (Marvel)
Melhor publicação de humor
The Further Fattening Adventures of Pudge, Girl Blimp, de Lee Marrs (Marrs Books)
Hot Dog Taste Test, de Lisa Hanawalt (Drawn & Quarterly)
Jughead, de Chip Zdarsky, Ryan North, Erica Henderson, e Derek Charm (Archie)
Man, I Hate Cursive, de Jim Benton (Andrews McMeel)
Yuge! 30 Years of Doonesbury on Trump, de G. B. Trudeau (Andrews McMeel)
Melhor antologia
Baltic Comics Anthology š! #26: dADa, editado por David Schilter e Sanita Muizniece (kuš!)
Island Magazine, editado por Brandon Graham e Emma Rios (Image)
Kramers Ergot 9, editado por Sammy Harkham (Fantagraphics)
Love Is Love, editado por Sarah Gaydos e Jamie S. Rich (IDW/DC)
Spanish Fever: Stories by the New Spanish Cartoonists, editado por Santiago Garcia (Fantagraphics)
Melhor não-ficção
Dark Night: A True Batman Story, de Paul Dini e Eduardo Risso (Vertigo/DC)
Glenn Gould: A Life Off Tempo, de Sandrine Revel (NBM)
March (Book Three), de John Lewis, Andrew Aydin, e Nate Powell (Top Shelf)
Rosalie Lightning: A Graphic Memoir, de Tom Hart (St. Martin’s)
Tetris: The Games People Play, de Box Brown (First Second)
Melhor álbum gráfico (inédito)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Black Dog: The Dreams of Paul Nash, de Dave McKean (Dark Horse)
Exits, de Daryl Seitchik (Koyama)
Mooncop, de Tom Gauld (Drawn & Quarterly)
Patience, de Daniel Clowes (Fantagraphics)
Wonder Woman: The True Amazon, de Jill Thompson (DC Comics)
Melhor álbum gráfico (republicação)
Demon, de Jason Shiga (First Second)
Incomplete Works, de Dylan Horrocks (Alternative)
Last Look, de Charles Burns (Pantheon)
Meat Cake Bible, de Dame Darcy (Fantagraphics)
Megg and Mog in Amsterdam and Other Stories, de Simon Hanselmann (Fantagraphics)
She’s Not into Poetry, de Tom Hart (Alternative)
Melhor edição americana de material estrangeiro
Equinoxes, by Cyril Pedrosa, traduzido por Joe Johnson (NBM)
Irmina, by Barbara Yelin, traduzido por Michael Waaler (SelfMadeHero)
Love: The Lion, de Frédéric Brémaud e Federico Bertolucci (Magnetic)
Moebius Library: The World of Edena, de Jean “Moebius” Giraud et al. (Dark Horse)
Wrinkles, by Paco Roca, traduzido por Erica Mena (Fantagraphics)
Melhor edição americana de material estrangeiro (asiático)
The Art of Charlie Chan Hock Chye, de Sonny Liew (Pantheon)
Goodnight Punpun, vols. 1–4, by Inio Asano, traduzido por JN PRoductions (VIZ Media)
orange: The Complete Collection, vols. 1–2, by Ichigo Takano, traduzido por Amber Tamosaitis, adaptação de Shannon Fay (Seven Seas)
The Osamu Tezuka Story: A Life in Manga and Anime, de Toshio Ban e Tezuka Productions, traduzido por Frederik L. Schodt (Stone Bridge Press)
Princess Jellyfish, vols. 1–3 de Akiko Higashimura, traduzido por Sarah Alys Lindholm (Kodansha)
Wandering Island, vol. 1, by Kenji Tsuruta, traduzido por Dana Lewis (Dark Horse)
Melhor coleção de arquivo (tiras)
Almost Completely Baxter: New and Selected Blurtings, de Glen Baxter (NYR Comics)
Barnaby, vol. 3, by Crockett Johnson, editado por Philip Nel e Eric Reynolds (Fantagraphics)
Chester Gould’s Dick Tracy, Colorful Cases of the 1930s, editado por Peter Maresca (Sunday Press)
The Realist Cartoons, editado por Paul Krassner e Ethan Persoff (Fantagraphics)
Walt & Skeezix 1931–1932, by Frank King, editado por Jeet Heer e Chris Ware (Drawn & Quarterly)
Melhor coleção de arquivo (quadrinhos)
The Complete Neat Stuff, de Peter Bagge, editado por Eric Reynolds (Fantagraphics)
The Complete Wimmen’s Comix, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)
Fables and Funnies, by Walt Kelly, compilado por David W. Tosh (Dark Horse)
Trump: The Complete Collection, de Harvey Kurtzman et al., editado por Denis Kitchen e John Lind (Dark Horse)
U.S.S. Stevens: The Collected Stories, de Sam Glanzman, editado por Drew Ford (Dover)
Melhor roteirista
Ed Brubaker, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image)
Kurt Busiek, Astro City (Vertigo/DC)
Chelsea Cain, Mockingbird (Marvel)
Max Landis, Green Valley (Image/Skybound), Superman: American Alien (DC)
Jeff Lemire, Black Hammer (Dark Horse); Descender, Plutona (Image); Bloodshot Reborn (Valiant)
Brian K. Vaughan, Paper Girls, Saga (Image)
Melhor roteirista/desenhista
Jessica Abel, Trish Trash: Roller Girl of Mars (Papercutz/Super Genius)
Box Brown, Tetris: The Games People Play (First Second)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Tom Hart, Rosalie Lightning: A Graphic Memoir (St. Martin’s)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor arte-finalista ou time de arte-finalistas
Mark Brooks, Han Solo (Marvel)
Dan Mora, Klaus (BOOM!)
Greg Ruth, Indeh (Grand Central Publishing)
Francois Schuiten, The Theory of the Grain of Sand (IDW)
Fiona Staples, Saga (Image)
Brian Stelfreeze, Black Panther (Marvel)
Melhor desenhista/artista multimídia (páginas internas)
Federico Bertolucci, Love: The Lion (Magnetic)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Manuele Fior, 5,000 km per Second (Fantagraphics)
Dave McKean, Black Dog (Dark Horse)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Jill Thompson, Wonder Woman: The True Amazon (DC); Beasts of Burden: What the Cat Dragged In (Dark Horse)
Melhor capista
Mike Del Mundo, Avengers, Carnage, Mosaic, The Vision (Marvel)
David Mack, Abe Sapien, BPRD Hell on Earth, Fight Club 2, Hellboy and the BPRD 1953 (Dark Horse)
Sean Phillips, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed (Image)
Fiona Staples, Saga (Image)
Sana Takeda, Monstress (Image)
Melhor Colorista
Jean-Francois Beaulieu, Green Valley (Image/Skybound)
Elizabeth Breitweiser, Criminal 10th Anniversary Special, Kill or Be Killed, Velvet (Image); Outcast by Kirkman & Azaceta (Image/Skybound)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Laura Martin, Wonder Woman (DC); Ragnorak (IDW); Black Panther (Marvel)
Matt Wilson, Cry Havoc, Paper Girls, The Wicked + The Divine (Image); Black Widow, The Mighty Thor, Star-Lord (Marvel)
Melhor letreirista
Dan Clowes, Patience (Fantagraphics)
Brecht Evens, Panther (Drawn & Quarterly)
Tom Gauld, Mooncop (Drawn & Quarterly)
Nick Hayes, Woody Guthrie (Abrams)
Todd Klein, Clean Room, Dark Night, Lucifer (Vertigo/DC); Black Hammer (Dark Horse)
Sonny Liew, The Art of Charlie Chan Hock Chye (Pantheon)
Melhor livro sobre quadrinhos
blanc et noir: takeshi obata illustrations, de Takeshi Obata (VIZ Media)
Ditko Unleashed: An American Hero, de Florentino Flórez e Frédéric Manzano (IDW/Editions Déese)
Krazy: George Herriman, A Life in Black and White, de Michael Tisserand (Harper)
The Life and Legend of Wallace Wood, vol. 1, editado por Bhob Stewart e J. Michael Catron (Fantagraphics)
More Heroes of the Comics, de Drew Friedman (Fantagraphics)
Melhor trabalho acadêmico
Brighter Than You Think: Ten Short Works by Alan Moore, editado por Marc Sobel (Uncivilized)
Forging the Past: Set and the Art of Memory, editado por Daniel Marrone (University Press of Mississippi)
Frank Miller’s Daredevil and the Ends of Heroism, editado por Paul Young (Rutgers University Press)
Pioneering Cartoonists of Color, editado por Tim Jackson (University Press of Mississippi)
Superwomen: Gender, Power, and Representation, editado por Carolyn Cocca (Bloomsbury)
Melhor design de publicação
The Art of Charlie Chan Hock Chye, designed de Sonny Liew (Pantheon)
The Complete Wimmen’s Comix, designed de Keeli McCarthy (Fantagraphics)
Frank in the Third Dimension, designed de Jacob Covey, 3D conversions by Charles Barnard (Fantagraphics)
The Realist Cartoons, designed de Jacob Covey (Fantagraphics)
Si Lewen’s Parade: An Artist’s Odyssey, designed de Art Spiegelman (Abrams)
Mark Waid e Chris Samnee, a dupla premiada dos quadrinhos do Demolidor, será a nova equipe criativa dos quadrinhos do Capitão América após os eventos da saga Império Secreto.
Atualmente, o Capitão América é uma figura controvérsia que vem causando muito discussão na internet desde que o roteirista Nick Spencer revelou que o personagem fazia parte da Hidra no quadrinho Steve Rogers: Captain America #1. Todo o desenvolvimento do Capitão América da Hidra culminou na saga Império Secreto, em que Steve Rogers é o Líder Supremo da Hidra e rege uma nova ordem mundial.
Capitão Hidra
O que acontece no Universo Marvel depois de Império Secreto, em partes, ainda é um mistério, mas já foi anunciada a iniciativa Marvel Legacy, em que os principais heróis da Casa das Ideias voltarão a seus status originais.
Em Legacy, muitos títulos da Marvel serão renumerados considerando os quadrinhos já lançados de alguns personagens. O quadrinho do Capitão América receberá a numeração #695, contando com a estreia de Mark Waid no roteiro e Chris Samnee nos desenhos. A nova fase do bandeiroso da Marvel promete trazer o que os leitores querem.
“Este é um Steve ouvindo as pessoas para descobrir como elas se sentem em relação a ele e o que elas querem dele a partir de agora.” disse Waid.
Imagem de divulgação da nova fase do Capitão América nos quadrinhos.
Marvel Legacy começa em Setembro nos EUA a partir do one-shotMarvel Legacy #1 com roteiro de Jason Aaron e arte de Esad Ribic.
Captain America #695 com Mark Waid e Chris Samnee está previsto para estrear em Novembro nos EUA.
Retornando aos anos 60-80 da Marvel Comics, a Panini vem lançando a Coleção Histórica da Marvel, com histórias dos primeiros dias de diversos personagens da editora, incluindo Homem-Aranha, Thor, Homem de Ferro, Hulk, Vingadores, X-Men, entre outros. É chegada a hora de revistar os primeiros momentos dos heróis e anti-heróis urbanos da Casa das ideias na coleção dos Paladinos Marvel.
O primeiro volume da Coleção Histórica: Paladinos Marvel será com o Demolidor, logo em seguida vem Poderoso e Punho de Ferro, Cavaleiro da Lua e Justiceiro. Todas as histórias foram concebidas por grandes escritores e desenhistas da indústria dos quadrinhos, como Stan Lee, Dennis O’Neil, Archie Goodwin, Chris Claremont, Steven Grant, John Romita, John Byrne, Gene Colan, Bill Sienkiewicz e Mike Zeck.
Coleção Histórica: Paladinos Marvel Volume 1
Mais informações sobre a coleção:
Volume 1: Os primeiros dias do Demônio da Cozinha do Inferno, o Demolidor! Conheça a trágica origem de seus poderes e as primeiras batalhas contra seus principais vilões, como o Coruja, o Homem-Púrpura, o Metaloide e o Gladiador! Até mesmo uma luta contra Namor, o Príncipe Submarino! Lançamento em Julho.
Volume 2: Conheça a maior e mais descolada dupla de heróis do mundo dos quadrinhos. A origem de Luke Cage! A primeira aventura solo do Punho de Ferro! E o primeiro encontro entre esses dois heróis das ruas, que resultou na aliança e na formação dos Heróis de Aluguel, vigilantes que combatem o crime… se você pagar o preço! Lançamento em Julho.
Volume 3: O protetor dos viajantes noturnos faz sua estreia! Sua primeira aparição, numa caçada ao Lobisomem; a origem de seu alter ego aos pés do deus egípcio Khonshu; a criação de suas muitas identidades secretas… ele é o Cavaleiro da Lua, e vai cruzar a noite da cidade em busca de justiça! Lançamento em Agosto.
Volume 4: Um vigilante implacável… Um cruel caçador de criminosos… Muitos nem mesmo o consideram um herói! O Justiceiro surgiu caçando o Amigão da Vizinhança, o Homem-Aranha, e seus métodos duvidosos o levaram à cadeia… exatamente onde ele queria estar! Acompanhe sua estreia e sua primeira revista solo! Lançamento em Agosto.
Coleção Histórica: Paladinos Marvel está previsto para ser lançado entre Julho e Agosto nas bancas e pontos de vendas em capa cartão, 164 páginas, papel offset e valor fixo de R$ 25,90.
Sam Wilson, o Falcão, vinha sendo o Capitão América nos quadrinhos da Marvel desde 2014. Sam está prestes a retornar a sua antiga alcunha de Falcão em um quadrinho próprio intitulado The Falcon (O Falcão) após os eventos da saga Secret Empire (Império Secreto).
O roteirista do novo quadrinho do Falcão será Rodney Barnes, conhecido por roteirizar episódios de Eu, a Patroa e as Crianças e Todo Mundo Odeia o Chris. O desenho será de Joshua Cassara.
Na trama, Sam Wilson se martirizará por não ter percebido indícios da mudança de Steve Rogers como sendo parte da Hidra. Além disso, Sam ainda terá um novo parceiro, o novo Patriota que foi apresentado em Império Secreto.
The Falcon de Rodney Barnes e Joshua Cassara começará na iniciativa Marvel Legacy, que se inicia em Setembro nos EUA.
O Marvel Cinematic Universe, também conhecido como MCU, já é um Universo Cinematográfico consolidado que expandiu bastante no decorrer dos anos e expandirá ainda mais, seja no cinema, na TV ou nos serviços de streaming.
Não é segredo que os filmes e as séries atuais da Marvel se passam em um mesmo Universo, mesmo que isso não seja mencionado nos filmes, as séries estão sempre retomando elementos do cinema como forma de ligar ambas as mídias em um mesmo lugar: o MCU.
Como consequência da expansão do MCU para além do cinema, naturalmente, ficou mais difícil acompanhar todos os acontecimentos desse universo. A fim de facilitar o entendimento dos fãs que querem entender todos os acontecimentos desse universo estendido, um fã criou um mapa interativo que mostra todos os acontecimentos do MCU e a conexão existente entre os eventos, incluindo os filmes e as séries, bem como as suas respectivas localizações no globo.
Confira o mapa criado pelo fã:
É possível filtrar os acontecimentos dos cinemas e das séries. Usufrua do mapa completo aqui.
Cavaleiro da Lua: Lunático é o primeiro arco de Moon Knight Vol.8 , lançado entre as edições #1-5 do título, e dá início à fase de Jeff Lemire, Greg Smallwood e Jordie Bellaire com o Cavaleiro da Lua.
Marc Spector, mercenário que morreu no Egito e foi ressuscitado por Konshu, o Deus Egípcio da Vingança que deu dons a Marc para proteger os viajantes noturnos. Depois de enfrentar diversos vilões, é chegada a hora do Cavaleiro da Lua enfrentar sua maior ameaça, a sua mente.
Quando Jeff Lemire, um dos maiores nomes em ascensão na indústria de quadrinhos atualmente, assumiu o título do Cavaleiro da Lua, uma das propostas do escritor era entrar na cabeça perturbada do herói lunático da Marvel e desenvolver as nuances das várias personalidades do personagem. Já adianto que, sim, Lemire conseguiu cumprir com o que prometeu.
A trama do quadrinho começa com Marc Spector, a personalidade principal do Cavaleiro da Lua, em um sanatório, onde ele é torturado, dopado e levado a crer que o Cavaleiro da Lua é fruto de sua imaginação.
Quando Spector começa questionar a existência do Cavaleiro da Lua, o leitor também entra na paranoia do personagem, até que, de repente, Konshu e outras figuras misteriosas começam a aparecer na história para deixar a mente de Marc, e do leitor também, mais confusa.
Junto a uma trama bastante inquietante e misteriosa, Greg Smallwood e Jordie Bellaire enriquecem a história com uma arte bonita e rica de detalhes. É muito notável a forte presença intencional da cor branca em toda a história, desde o uso do branco nas roupas que os personagens usam no sanatório até o uso nos painéis dás páginas.
Arte de Greg Smallwood e Jordie Bellaire
O que é real e o que não é sobre o Cavaleiro da Lua? Essa é maior questão dessa história, que passa a envolver diversos elementos da mitologia egípcia e personagens misteriosos. Não espere respostas definitivas para os mistérios do Cavaleiro da Lua, pois o primeiro arco dessa nova fase do personagem é só o começo de uma viagem lunática na mente de um herói complexo.
Cavaleiro da Lua: Lunático foi lançado no Brasil em Cavaleiro da Lua 4 pela Panini.Apesar da numeração 4, o quadrinho pode ser lido de forma independente dos quadrinhos lançados anteriormente, pois é o começo de uma nova fase.
Marvel Legacy #1 será uma história especial lançada em um one-shot de 50 páginas com roteiro de Jason Aaron e arte de Esad Ribic. A história desse quadrinho será o ponto de partida para uma nova fase na Marvel Comics.
A premissa básica de Marvel Legacy é conectar os personagens do Universo Marvel a um grande ciclo de Legado que vem desde 1.000.000 aC até os dias atuais.
1.000.000 atrás, um panteão de figuras poderosas surgia, um grupo formado por: Odin, Fênix, Agamotto e versões antigas do Pantera Negra, Punho de Ferro e Estigma.
Confira a prévia de Marvel Legacy #1:
Marvel Legacy #1 está previsto para ser lançado em 27 de Setembro dos EUA. Ainda não tem previsão para o lançamento no Brasil.
Finn, o Stormtrooper redimido de Star Wars: O Despertar da Força, serviu de inspiração para que o escritor Jason Aaron aprofundasse a personalidade e motivação de alguns Stormtroopers nas histórias em quadrinhos. Reunidos em um esquadrão de elite e liderados por um sargento poderoso, Jason Aaron e Jorge Molina nos apresentam os Stormtroopers mais legais de Star Wars: a Task Force 99.
Task Force 99
O arco “The Last Flight of Harbinger” (O Último Vôo do Precursor), que acontece entre as edições #21-25 do título Star Wars da Marvel, apresenta a Task Force 99, um esquadrão de elite composto por Stormtroopers que possuem uma forte motivação para se unir ao Império Galáctico. Esse esquadrão não é muito suscetível a morte como os soldados cabeça de balde dos filmes de Star Wars e ainda possuem um visual extremamente bad ass.
Kreel, também conhecido com Agente 5241, é o sargento do Task Force 99 e o personagem mais notável do grupo. A maior peculiaridade dele está no fato de possuir um sabre de luz verde, bem com uma forte motivação para ser leal ao Império Galáctico.
Kreel vs Luke Skywalker
A ideia do Task Force 99 veio do Bad Batch, uma equipe “irregular” de Stormtroopers defeituosos que tinham um método bruto e diferenciado dos Stormtroopers normais. O Bad Batch faz parte de um episódio inacabado da animação Star War: Clone Wars que seria lançado na sétima temporada, mas a produção da série animada foi interrompida.
Bad Batch em Star Wars: Clone Wars
O escritor Jason Aaron e o desenhista Jorge Molina resgataram o conceito do Bad Batch nos quadrinhos e criaram alguns conceitos novos para criar a Task Force 99. Aaron desenvolveu as motivações da equipe, principalmente as do Sargento Kreel. Molina deu forma ao grupo pegando o visual clássico dos Stormtroopers e acrescentando alguns apetrechos.
Confira o design dos membros da Task Force 99 criado por Jorge Molina:
A primeira aparição da Task Force 99 acontece em Star Wars #19 da Marvel Comics e, posteriormente,a equipe possui um arco próprio entre as edições #21-25 do quadrinho.
Ian Mckellen é amplamente conhecido por interpretar Gandalf e Magneto, personagens de O Senhor dos Anéis e X-Men, respectivamente. O ator é um dos poucos atores de Hollywood que é assumidamente gay e constantemente aparece na mídia fazendo parte de movimentos que apoiam a causa LGBT.
Gandalf e Magneto
Em uma entrevista recente para a Variety, McKellen falou sobre a falta de representação LGBT nos filmes de super-heróis e ainda expressou seu desejo de vê-los na Marvel.
“Eu não diria que os filmes que saem do mainstream estão relacionados ao que está acontecendo no mundo real como eu gostaria que fossem.”, disse McKellen. “Se você é uma dessas iniciais (LGBT), você percebe que, realmente, esses filmes não são sobre você … Gostaria de acreditar que a Marvel como uma editora responsável e que criou os X-Men – uma história com teor político, visto que seus protagonistas, os mutantes, são uma espécie de minoria – seria favorável a ideia de ter um herói gay, bissexual ou transgênero. Você consegue imaginar a complexidade maravilhosa da história – as identidades confusas e etc …Francamente, olhando as imagens de alguns desses super-heróis é uma surpresa para mim eles não serem homossexuais. Essa foi a razão que me fez interpretar o Magneto. Eu queria que ele parecesse gay”, completou o ator.
McKellen ainda lamentou nunca ter conseguido usar o uniforme vermelho e roxo do Magneto das histórias em quadrinhos.
“Eu não tinha permissão para usar essa roupa. Eu não pareço o Magneto dos quadrinhos.”
Ian McKellen e Patrick Stewart
Atualmente, os uniformes de X-Men dos filmes já ganharam algumas cores, mas ainda falta a representatividade LGBT em todos os filmes de super-heróis.