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“A Ascensão dos Fantasmas” chegou quebrando tudo em RAGE 2

Escrito por Luan Oliveira

Para aqueles que acreditavam que as megalomanias de RAGE 2 haviam chegado ao fim, a Bethesda Softworks, junto a id Software e Avalanche Studios, lançaram a primeira de duas DLC´s. A Ascensão dos Fantasmas trouxe os mesmos combates insanos, corpos e explosões em sua tela e as quantidades incontáveis de munição descarregadas para matar seus inimigos durante as missões.

Como é costume na maioria dos jogos da Bethesda, ou melhor dizendo, “No velho estilo Fallout” você recebe uma transmissão de rádio, assim você segue até a sua fonte. Chegar no ponto o sinal está sendo transmitido, você percebe uma nova cidade surgida das cinzas. Overgrown City, não parece tão perigoso ao primeiro olhar, mas logo você entende o motivo de estar ali. Neste ponto, você está livre para escolher o que fazer a partir de agora, seguir pela linha da história principal ou realizar algumas missões paralelas.

É uma história a parte da história principal de RAGE 2, você não é necessariamente obrigado a jogar a DLC assim que ela é ativada, o jogo te da liberdade de decidir o que fazer. Uma dica, é jogá-lo após o termino da maioria das missões em RAGE 2, pois está DLC  não te dá um grande leque de habilidades e arsenal, ela acrescenta o que já foi ou será feito durante a linha principal da história.

A Ascensão dos Fantasmas tem toda uma campanha a parte do jogo principal, além de várias missões secundárias que preenchem espaços dentro do mundo aberto. Você encontrará um novo ponto de contato, novos retrato de personagens e ícones codificados. Santuários, os lares do membros da nova gangue, os fantasmas, refinarias de drogas, e antenas usadas para enviar mensagens e gotas de ar protegidas, são suas mais novas zonas de brincadeiras, nelas você vai realizar tudo o que é de costume aqui, atirar, explodir e matar. E como é a maioria de jogos em mundo aberto, as repetições e aborrecimentos são suas companheiras. Por sorte, tudo isto dura pouco mais de três horas, assim dada as devidas proporções a sensação de tédio pode passar despercebida.

Os novos inimigos, os fantasmas, são definitivamente mais difíceis de matar, se comparados aos demais que estavamos habituados em RAGE 2. O que de certa forma faz sentido, já que você tem que ter um repertório um pouco mais avançado de arsenal e habilidades para entrar de cabeça nesta DLC. Além dos membros da gangue dos fantasmas, algumas criaturas diferentes passam a aparecer, mas nada de grande relevencia, pelo menos até agora, pois nem o jogo se importa em explicar sobre eles. 

Como ja dito, a DLC é bem curta. Por tanto algumas propostas não conseguem se desenvolver. Diversos novos personagens não são desenvolvidos e você fica com a sensação de ter faltado algo mais em relação a eles. Infelizmente alguns momentos são bem curtos, de certo modo apressados, impedindo que o jogador sinta o peso de suas decições durante a gameplay. Overgrown City é de longe a coisa mais mal explorada dentro da DLC, toda sua extensão parece sem graça e sem vida em comparação com o resto do mundo criado para o jogo. Mas o final consegue superar as expectativas, e finalizar com um gostinho de quero mais, mesmo diante de alguns pontos negativos dentro da linha do história.

Essa expansão bebe do mesmo rio do jogo principal, falando em adrenalina, mas deixa a desejar, parecendo as vezes um jogo a parte, isolada da gameplay principal. Ainda é um jogo muito divertido, e se há possibilidade de você jogar está DLC, jogue-a. Entretanto o mercado irá receber alguns novos jogos,  como Borderlands 3 e DOOM Eternal e isto pode acabar com alguns planos futuros para possíveis DLC´s que estão para chegar.

O código Steam para a Deluxe Edition foi fornecido pelo editor para esta análise.

 

 

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Sobre o Autor

Luan Oliveira

"Quando eu era jovem, eu tinha liberdade, mas não via isso. Eu tinha tempo, mas não sabia disso. E eu tinha amor, mas eu não sentia isso. Muitas décadas passaram antes que eu entendesse o significado destes três. E agora, no crepúsculo de minha vida, este entendimento passou a contentamento"

- Ezio Auditore