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Watch Dogs: Legion e o futuro pela Ubisoft

Watch Dogs é uma franquia cheia de altos e baixos. Já logo no primeiro game tivemos grandes promessas mas acabamos recebendo grandes falhas. No segundo jogo já tivemos o efeito contrario, foi melhorado praticamente tudo em que o primeiro havia falhado, dando uma ideia bastante animadora do que viria a seguir, e a pergunta que fica é: seria o terceiro jogo da franquia, Watch Dogs: Legion o grande jogo que os fãs esperavam? Vamos descobrir!

Antes de começar a falar sobre o jogo achei bastante pertinente trazer uma observação: logo naquele menu de configurações do jogo, onde definimos brilho, tamanho da tela, entre outros ajustes, algo bastante interessante me chamou a atenção. Como trabalho em áreas inclusivas achei super pertinente o trabalho da Ubisoft em desenvolver um modo de Daltonismo para os jogadores que possuem essa deficiência, o que ainda infelizmente é raro hoje em dia nos jogos, fora as diversas opções de legenda e áudios que são focadas também em um público com restrições, ponto super positivo da Ubisoft. Aos poucos as empresas vem dando opções de acessibilidades.

A proposta principal de Watch Dogs: Legion é sair do protagonismo e nos fazer ser “todos” os personagens do jogo. Praticamente todos os NPCs e figurantes do jogo podem ser jogáveis se adicionados à equipe e apesar de ser bem ousado, conseguiram inserir essa mecânica de uma forma sensacional.

Cada personagem possui habilidades únicas, dentre elas temos a capacidade de hackear mais rápido, possuir veículos ou armas específicas e até mesmo empregos que nos ajudam a entrar em locais que poderíamos ser detectados utilizando outros personagens se não àqueles. O meio de consegui-los é por recrutamento, mas não significa que se conversamos com alguém na rua a pessoa vai simplesmente entrar para a equipe. Cada personagem gera missões específicas, que basicamente são favores pessoais que temos que fazer para conseguir recruta-los.

É interessante que antes de tentarmos recrutar os outros players conseguimos ver onde trabalham e por que possuem certas habilidades. Um exemplo disso é um empresário da bolsa que possui uma habilidade de ganhar mais dinheiro do que os outros personagens e por aí vai. Isso ajuda muito em tornar a lore do jogo mais real, já que cada habilidade tem uma explicação para existir. Podemos encontrar pessoas fúteis que as habilidades se resumem em possuir um veículo apenas, mas também conseguimos encontrar pessoas com diversas habilidades diferentes ao mesmo tempo.

Informações sobre os personagens

Com a possibilidade de jogar com vários personagens, pode vir à sua cabeça pensamentos como: “Será que preciso então fazer melhorias e upar todos?” As respostas são Não e Não! O conceito de level não existe dentro do jogo, não é um RPG, e cada habilidade comprada com pontos de melhoria como equipamentos, drones, armas de atordoamento, entre outros, podem ser usadas por todos os personagens.

Outro ponto interessante é que não é possível adquirir novas habilidades com um personagem, ou seja, o jogo te “obriga” a viver a experiência de ter que jogar e saber que cada personagem possui as habilidades certas para certos momentos, trazendo assim uma experiência incrível e completamente diferente do que estamos acostumados, deixando fazer mais sentido o fato de que quanto mais gente recrutarmos, mais “armas” teremos ao jogar.

Menu de seleção de personagens

Detalhe importantíssimo! Há opção de morte permanente para os players e você escolhe se quer aderir ou não logo antes de iniciar. Mas não é possível modificar essa opção depois, então escolha com sabedoria e caso opte por escolher essa opção não se apegue a nenhum personagem.

A história do jogo muda um pouco em comparação aos jogos anteriores. Aqui também somos membros da Deadsec, um grupo de “Hacktivistas” que querem transformar o mundo, mas que foram taxados como terroristas após alguns acidentes criados pelo grupo Zero Day. Logo após isso a Albion, uma agência de segurança privada, começa a culpar a Deadsec como responsável pelos ataques, e assim tomam o “controle” de Londres com a justificativa de gerar segurança e promover uma guerra contra hackers ativistas, claro que em meio a tudo, temos emoções e plot twists (alguns rasos), mas não iremos estragar nenhuma surpresa por aqui, já que a história e suas surpresas são partes fundamentais para a experiência do jogo.

No decorrer do jogo encontramos várias facções e inimigos além da Albion, e como em diversas outras propostas da empresa, temos aquela fórmula de reduzir a influência de facções e afins, para conseguirmos fazer com que as pessoas se rebelem contra os governantes (uma espécie de conquista de territórios). Você deve estar pensando que essa fórmula já esteja um pouco cansativa, mas uma das grandes diferenças de Watch Dogs: Legion é a qualidade das sidequests inseridas dentro das áreas. Elas não são parecidas e você demora muito tempo para “enjoar” de faze-las, o que deixa essa fórmula completamente mais dinâmica em relação à jogos anteriores.

Como nem tudo são flores, encontrei algumas coisas que realmente me incomodaram durante a gameplay. Uma delas foi a demora dos loadings em viagens rápidas e na entrada de algumas áreas (isso não acontece na troca de personagens ou no menu).

Outro ponto que me deixou bastante incomodado foi a inteligência artificial dos inimigos. o Stealth se torna algo bem tranquilo com o nível da IA, alguns inimigos praticamente conseguem ficar na sua frente e ainda assim não te perceber, claro que isso varia com a dificuldade escolhida, porém ainda assim temos uma IA um pouco “burra”.

Por que então por meio de apenas um jogo falamos no título sobre o futuro da empresa? Bom… Sabemos que a Ubisoft recebe diversas críticas em relação ao conteúdo “repetitivo” dentro de alguns jogos de mundo aberto lançados anteriormente e o conjunto que veio com Watch Dogs: legion foi algo completamente animador dentro desse aspecto. Porque nos é apresentado um mapa vivo e não repetitivo, é possível interagir com “todos” os NPCs e figurantes presentes dentro do mapa, somos capazes de recruta-los e cada um possui uma história diferente aumentando bastante a imersão.

Durante as nossas lives da Twitch (aproveitem e sigam o nosso canal por lá) jogando o game perguntei para algumas pessoas o que os prendia dentro de um mundo aberto com um mapa grande, e uma das respostas que mais me chamou atenção foi: “Acredito que dentro desses jogos urbanos, a protagonista é a cidade, o mapa e não o jogador… e se a cidade é viva o jogo é bom”. É exatamente isso que Watch Dogs: Legion nos apresenta, uma cidade viva e interativa e que foge completamente da repetição que iniciamos falando no parágrafo acima.

Respondendo àquela pergunta final que sempre fazemos: “Mas então… O jogo vale a pena?” Sim, bastante. Você terá horas e horas de um gameplay fluido, divertido e nada repetitivo.

Nota: Ouro

Agradecimentos à Ubisoft pela cópia digital do game.

O jogo foi testado em um Playstation 4, mas já está disponível para Xbox One e PC, assim como versões para a nova geração de consoles.

 

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Watch Dogs: Legion, novo jogo da franquia tem Gameplay e data de lançamento revelada

Com um eletrizante trailer, a Ubisoft liberou uma Gameplay de Watch Dogs: Legion, o terceiro jogo da franquia de games futuristas. O novo Watch Dogs vem com a premissa de você conseguir controlar qualquer pessoa na cidade, e não especificamente uma só, com isso, durante a morte de um personagem, outro assumiria seu lugar.

A data de lançamento, que antes era para março deste ano, agora ficou para o dia 29 de Outubro, nas plataformas da nova geração.

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Testamos na GameXP 2019: Ghost Recon Breakpoint e Roller Champions

A Ubisoft veio com tudo na GameXP, além de partidas livres de Rainbow Six Siege, a publicadora trouxe dois novos jogos para serem testados em seu estande: Ghost Recon Breakpoint e Roller Champions. Além de promover o vindouro Watch Dogs Legion, com atividades e cosplayers.

Eu tive a oportunidade de testar tanto o Ghost Recon Breakpoint, quanto Roller Champions, e minhas impressões sobre os dois são bem mistas.

Ghost Recon Breakpoint

No estante, foi possível fazer uma simples missão de invasão e extração de uma pessoa. Eram quatro pessoas, contando com um dos funcionários da Ubisoft, que comandou a missão. Cada um tinha uma arma e objetivo específico. Eu era o Sniper, então tinha que limpar a área inicial, antes de meus companheiros começarem a invadir.

A movimentação do jogo é bem pesada, o que é proposital. Já mirar e atirar é bem tranquilo. Na demo, tínhamos que seguir passo à passo do que o instrutor pedia, inclusive nas escolhas de diálogo, então no jogo completo poderemos fazer as missões como bem entendemos e com acontecimentos alternativos.

Pelo pouco que joguei de seu antecessor, Ghost Recon Wildlands, o game me pareceu bastante similar. Não percebi grandes inovações no gameplay. Mas, novamente, só devo ter jogado umas 2 horas de Wildlands.

Os gráficos estão bem realistas, pra quem curte esse estilo vai adorar. Sobre a performance, é uma demo, então claramente haveriam problemas técnicos. O jogo lagou algumas vezes comigo, já com o instrutor, era praticamente direto. Mas era uma demo.

Ghost Recon Breakpoint chega em 4 de outubro para PlayStation 4, Xbox One, PC e Google Stadia.

Roller Champions

Anunciado na E3 2019, não é surpresa para ninguém que Roller Champions veio para tentar patinar (há) no sucesso (já ultrapassado?) de Rocket League.

Roller Champions é totalmente focado em multiplayer. Em times de 3×3, os jogadores devem marcar o máximo de gols/pontos possíveis. Para isso, devem pegar a bola e contornar a arena. Assim que passar pela primeira vez perto da baliza, uma luz da cor de sua equipe se acenderá. Então deverá contornar novamente a arena e pontuar.

Eu joguei umas duas partidas de Roller Champions. A primeira foi bastante confusa, o jogo não é bem generoso com quem está começando. Já a segunda foi bem mais de boa e de fato consegui entender o jogo.

É um jogo bastante divertido, que com um time fechado irá melhorar bastante. Os jogadores podem bater um nos outros, para roubar a bola. Há também um botão de “pedir a bola”, surgindo um símbolo na cabeça de quem pediu, que é o mesmo que passa a bola.

É um jogo simples, mas com bastante potencial pra se tornar popular e entrar em competições oficiais. Resta saber se a Ubisoft irá conseguir fazer isso.

Roller Champions chega no inicio de 2020.

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Amazon revela supostos detalhes sobre Watch_Dogs: Legion

A Amazon do Reino Unido acabou vazando acidentalmente os primeiros detalhes a respeito do terceiro jogo da franquia Watch_Dogs. Em uma página no seu site, que agora se encontra fora do ar, a loja online divulgou o título, um pouco sobre a trama e novidades na jogabilidade do jogo.

Watch_Dogs: Legion irá se passar em Londres e tem como principal novidade a possibilidade de controlar qualquer personagem do mapa, sendo que, antigamente, só era possível ver informações sobre cada cidadão. Confira os detalhes da página:

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A respeito da novidade na jogabilidade do novo título da franquia, a página descreveu o seguinte:

Jogue como qualquer um, qualquer indivíduo que você encontrar no mundo aberto tem um conjunto completo de animações, vozes, habilidades e visual que são gerados de acordo com os sistemas de jogabilidade.

O rumor a respeito do jogo se passar em Londres já tinha surgido anteriormente, e esse anúncio só reforçou mais onde a história do título irá se passar. A Ubisoft ainda não confirmou nada a respeito do jogo, portanto, ainda são só rumores.

Provavelmente mais informações sobre Watch_Dogs: Legion surgirão na conferência da empresa durante a E3 , que irá acontecer em 10 de Junho, a partir das 17 horas (horário de Brasília).