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Fortnite | Confira as Novidades da Temporada 7

Fortnite, o famoso Battle Royale da Epic Games, recebeu hoje (08/06) sua mais nova atualização começando oficialmente a nova temporada do jogo.

Visão Geral do Capítulo 2: Temporada 7 do Fortnite — InvasãoA trama da nova temporada começa quando um exército alienígena começa a atacar a ilha cenário do título. Com isso, a Ordem Imaginária (O.I.) aceita a missão de enfrentar a raça invasora. Confira abaixo as novidades da Temporada 7:

Discos Voadores em FortniteHá discos voadores pelo mapa, controlados pelos alienígenas e que podem ser pilotados pelos jogadores derrubando ou sabotando um. Com isso se acrescenta mais um veículo ao jogo capaz de causar danos em adversários.

Inovações da O.I. para o FortniteNovas armas com tecnologia alienígena foram adicionadas: scanner de reconhecimento, rifle pulsos e armas de energia, dentre outras que surgirão durante este período. Além disso, assim como na temporada anterior, as armas podem ser transformadas através do sistema de criação presente no inventário – agora, utilizando parafusos e porcas encontradas no mapa.

No mapa agora há uma nave alienígena enorme sobrevoando-o e no local onde se encontrava O Pináculo, agora se encontra A Devastação que é uma enorme cratera.

Confira o trailer da nova temporada:

O passe de temporada também sofreu algumas alterações. Agora, com o passar dos níveis, o jogador desbloqueia estrelas e com elas ele poderá liberar os itens disponíveis nele. E falando no passe de temporada, neste estão presentes personagens como o icônico Superman/Clark Kent, tanto em seu uniforme clássico como em seu uniforme preto, e Rick Sanchez do desenho Rick e Morty. Junto a eles, estão presentes personagens originais do jogo.

Confira abaixo o trailer do Passe de Batalha:

O Passe de Batalha custa 950 V-Bucks (25 reais) e está disponível até o dia 12 de Setembro.

 

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Cinema

William Jackson Harper quer interpretar a nova versão do Superman nos cinemas

Com as recentes notícias de que o novo filme do Superman será protagonizado por um ator negro, o astro William Jackson Harper declarou em uma entrevista para o Jimmy Kimmel, que ele gostaria de viver a nova versão do personagem nas telonas. 

”Quando eu soube que as pessoas queriam me ver como o novo Superman, eu fiquei surpreso, não tinha noção de que eu era tão conhecido assim. Eu não quero fazer dieta e exercícios, mas isso seria a melhor coisa que poderia acontecer comigo, seria demais”. 

William ganhou notoriedade após participar da série The Good Place. Já, a procura para um novo Homem de Aço nos cinemas continua pela Warner Bros., e mais informações devem ser reveladas na segunda edição do DC Fandome, que será realizada em Outubro de 2021.

William Jackson Harper on Lessons From 'The Good Place' — Interview |  IndieWire

A última aparição do Superman nas telonas foi em Liga da Justiça, de 2017 vivido por Henry Cavill. Em 2013, foi lançado O Homem de Aço com direção de Zack Snyder, que deu início ao universo cinematográfico da DC.

Para futuras informações a respeito do Superman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

 

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Quadrinhos

Confira os detalhes da minissérie Superman vs. Lobo

O que acontece quando uma força indomável encontra com um objeto irritante? Essa pergunta será respondida em Superman vs. Lobo que a DC Comics irá publicar em agosto pelo selo Black Label. Confira a sinopse abaixo:

“Numen é o ser mais popular do universo, um deus que obstrui todos os canais sociais – e ele não gosta de dar atenção ao Superman e Lobo. Para complicar ainda mais as coisas, tem o Dr. Flik, ​​um cientista determinado a estudar os últimos filhos de Krypton e Czarnia, respectivamente. O que ela pode extrair do herói cujo planeta natal foi destruído quando ele era apenas um bebê e o menino mau que fez tudo ir embora só por causa disso?”

Superman vs. Lobo será uma minissérie em três partes e tem em sua equipe criativa Tim Seeley, Sarah Beattie, Mirka Andolfo e Arif Prianto.

Essa será a segunda minissérie em que o Lobo terá destaque na DC Comics esse ano. A editora já anunciou a publicação de Crush & Lobo a minissérie onde o Maioral e sua filhota terão aquele papo de pai para filha. Confira mais detalhes AQUI.

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Detective Comics Quadrinhos Tela Quente

Vamos Salvar o Simbolismo do Superman! E isso é um trabalho para Calvin Ellis!!

Super-força? Visão de raio X? Sopro-congelante? Super-velocidade? Qual o melhor poder do Superman? Você pode enumerar poderes do maior super-herói de todos os tempos, ou melhor, o super-herói definitivo. O Superman é o personagem que sempre será visado, em visões diferentes, versões diferentes e de formas diferentes. Mas as melhores versões do Superman (e acredite tem muitas versões) são aquelas que o maior poder do personagem é melhor executado e utilizado: o simbolismo.

O Superman é um símbolo. E quando qualquer escritor usa esse poder especial que poucos heróis tem, possivelmente o Steve Rogers/Capitão América chega próximo, são as melhores fases e histórias do personagem. Quando pegamos o quadrinho Entre a Foice e o Martelo, que Mark Millar apresenta o Superman soviético, resolve se transformar em um símbolo e mudar toda trajetória daquele país. O simbolismo em que Grant Morrison apresenta em Grandes Astros, como é importante ser o Superman no mundo. Até mesmo o Superman do Frank Miller, em Cavaleiro das Trevas, é um símbolo. Mesmo que seja um símbolo da derrocada dos heróis, o maior e mais forte homem do mundo virou um fantoche do governo. São alguns dos exemplos.


Então entendemos que o Superman é um símbolo. E só isso responde a pergunta que está encravada no título desse artigo. Mas como isso pode funcionar nos cinemas? É só fazer o simples e convicto no estilo Pantera Negra. Com representatividade, com respeito, amor e sendo um símbolo para as pessoas. Não que o Pantera Negra não tenha sido, ou melhor, não seja. Mas estamos falando do maior super-herói de todos os tempos.

Criando uma comparação meio forçada até, é como colocar o Martin Luther King com todos esses poderes. É o símbolo que até então na grande mídia e até mesmo nos quadrinhos, nunca conversou com a raça negra. Apesar de existir o Superman da Terra-23, ele nunca teve tanta importância no Universo DC, aparecendo em sagas entre as Terras ou algo similar. Ninguém na DC Comics nunca usou Calvin Ellis para ser protagonista de algo grande e único. Calvin Ellis precisa deixar de ser esse personagem que simplesmente somente representa uma contraparte de outra Terra e ser utilizado no como o símbolo que o Superman sempre teve.

Em um mundo em que as diferenças sociais estão cada vez mais ativas, em que casos como George Floyd, ou então em casos de pessoas famosas cometendo falas ou atos racistas em programas de realitys shows, e mesmo assim essas pessoas ainda ficando em evidência e ganhando milhares de seguidores, ou as infindáveis injustiças sociais que ocorrem no dia a dia e que se tornaram “rotina”. Um personagem do peso e da importância do Superman ser negro é extremamente importante. É um símbolo que pode e deve ter um efeito fantástico sobre a sociedade. Para os dois lados, tanto para inspirar para o bem, para inspirar, como para os milhares de imbecis vomitarem seus preconceitos em seus teclados covardes e seus relinchos que nada passa de uma “lacração”.

O Superman sempre foi a figura do imigrante. Aquela pessoa que tenta se incluir em um mundo que não é seu, que não pediu para ficar, mas escolheu ficar lá e proteger aquele povo que ele adotou. E o super-herói que vive de escolhas, que com sua audição escuta milhares de quilômetros e todos os problemas em volta, e precisa estar em vários lugares e salvamentos em locais diferentes. O Superman precisa decidir, usando um exemplo “idiota”, se vai se dar o luxo de jantar ou salvar um trem caindo de uma ponte.

Algo como a população negra hoje em dia. Como a população nordestina. Como a população indígena. Como a comunidade LGBTQ+. Como muitas mulheres. Pessoas que precisam escolher entre andarem sozinhas, entrar em lojas sem serem desconfiadas, de ter o um aparelho telefônico mais moderno ou ficar em casa para não correr o risco de acontecer nenhum preconceito/agressão contra.

Em uma época em que desconstruir as características benevolentes e inspiradoras do Superman virou moda em diversas mídias, e simplesmente sucatear o personagem como um super-herói violento é sinônimo de vendas, poder colocar o personagem com o simbolismo como sua maior virtude, seria muito bem-vindo. Provavelmente a última vez que o simbolismo do personagem foi melhor utilizado foi na, excelente, Superman: Smashes the Klan de 2020.

Possivelmente, eu, Ricardo Ramos, não seja a melhor pessoa para escrever esse texto. E tenho minha consciência isso e nem é minha intenção tentar me colocar no lugar de ninguém, eu não tenho esse direito. Eu não sofro como as pessoas que citei sofrem no dia a dia, como uma rotina maldita que não escolheram. Mas eu tenho certeza de que o Superman negro, e seu simbolismo, seria de suma importância para o mundo de hoje. Espero que realmente a Warner saiba fazer isso acontecer.

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Séries

Anunciada nova animação do Superman para o HBO Max com Jack Quaid

A Warner Bros. Pictures anunciou através da Variety, que está trabalhando em uma nova série animada do Superman para o HBO Max. 

Denominada de My Adventures With Superman, a trama irá girar em torno de Clark Kent tentando dividir a sua vida de herói com a de jornalista. Jack Quaid dará voz ao personagem principal. 

Lois Lane e Jimmy Olsen também estarão na trama como personagens coadjuvantes. 

Sam Register, Jake Wyatt, Brendan Clogher e Josie Campbell serão os produtores. Até o momento, a série animada não possui data de lançamento. 

Para futuras informações a respeito de My Adventures With Superman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

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Cinema

Warner já começou a procurar o ator que será o novo Superman nos cinemas

De acordo com o The Hollywood Reporter, a Warner Bros. Pictures já começou a procurar o ator que será o novo Superman nos cinemas. 

O longa-metragem será o primeiro protagonizado por um Super-Homem negro, uma vez que Kal-El será o protagonista, e não outro personagem. 

O estúdio também já iniciou a escalação para um cineasta que irá comandar o longa. Regina King, Barry Jenkins, Steven Caple Jr., JD Dillard e Shaka King são algumas das possibilidades.

Também foi revelado, que a história da obra cinematográfica será situada no século 20, e será baseada nas primeiras HQs do herói. 

A última aparição do Superman nas telonas foi em Liga da Justiça, de 2017 vivido por Henry Cavill. Em 2013, foi lançado O Homem de Aço com direção de Zack Snyder, que deu início ao universo cinematográfico da DC.

Para futuras informações a respeito do Superman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

 

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Cinema

Michael B. Jordan comenta sobre interpretar o novo Superman nos cinemas

Em um depoimento feito para o Jakes Takes, o ator Michael B. Jordan comentou sobre interpretar o novo Superman nos cinemas. 

”Fico honrado em saber que as pessoas me apreciam para esse tipo de papel. Não tenho muito o que comentar a respeito, apenas que eu fico muito grato e feliz. Quem quer que eles escolham, caso siga esse caminho, eu acho que será interessante.”

O novo filme do Superman já está em desenvolvimento, e possivelmente será estrelado por um ator negro. 

Michael B. Jordan responde se mundo está pronto para um filme do Superman negro

Atualmente, Michael está trabalhando com a DC no filme em live-action do Super Choque, no qual ele será o produtor executivo. 

Para futuras informações a respeito do Superman, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância. 

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Quadrinhos

Jonathan Kent, filho de Clark e Lois, se torna o Novo Superman, entenda:

A DC Comics anunciou que o manto do Superman terá um novo dono, e ficará tudo em família. Jonathan Kent, filho de Clark e Lois, vai ganhar uma série em quadrinhos, mas não como Superboy. E sim como o Superman, assumindo o legado do pai.

Com roteiro de Tom Taylor e artes de John Timms, Superman: Son of Kal-El, vai contar a trajetória ne Jonathan quando assume o posto do pai, enquanto este vai para o espaço sideral em busca de liberar a população escrava do planeta Warworld. O que acontecerá paralelamente em Action Comics. Confira abaixo uma galeria com lindas capas variantes:

 

“Jonathan Kent experimentou muito em sua jovem vida. Ele lutou contra o mal com Robin (Damian Wayne), viajou por galáxias com seu avô kryptoniano e viveu no futuro com a Legião de Super-Heróis, que pretendia treiná-lo para o dia em que seu pai não poderia mais ser o Superman”, diz a descrição do Superman: Son of Kal-El # 1. “Há um buraco na história da Legião que impede Jon de saber exatamente quando isso vai acontecer, mas todos os sinais apontam para que seja muito em breve. É hora de o filho vestir a capa de seu pai e continuar a batalha sem fim como um símbolo de esperança para seu planeta natal. “

A notícia do lançamento de Superman: Son of Kal-El foi muito bem recebida pelos leitores, ainda mais porque terá o roteirista Tom Taylor na frente da série.

Superman: Son of Kal-El começa a ser publicada em julho nos EUA.

 

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Cinema Tela Quente

O Legado e “Vingança” de Zack Snyder e do Seu Snydercut

Finalmente foi lançado o tão falado e esperado Liga da Justiça – Snydercut. E pasmem (para os haters) ele é bom! Sim! A visão/versão do Zack Snyder para a filme do maior grupo de heróis da DC Comics, lançado em 2017, capitaneado (em sua maior parte) pelo diretor Joss Whedon, que foi uma decepção tanto de crítica, para o estúdio, para os fãs e até para os atores, finalmente recebeu o seu devido tratamento. O filme de 2017 pareceu ganhar mais corpo e as coisas que ocorrem nele fizeram mais sentido com o Snydercut. Para os fãs foi um alento e alívio.

Primeiro porque os fãs ardorosos, alguns são muito mais fãs do Zack Snyder do que dos personagens do Universo da DC Comics fizeram acontecer em inúmeras petições online pelo mundo, os atores, principalmente o Ray Fisher, que interpreta o Cyborg no longa, foi um que mais levantou a bandeira para dar força ao diretor, que começou uma campanha na rede social Vero soltando esboços, storyboards de sua versão. E na verdade o Snyder merecia contar essa história. Desde que ela foi interrompida pela sua tragédia familiar. Eu imagino o grande UFA que ele soltou ao terminar.

O Snydercut foi chegando aos poucos, com muitas ironias de pessoas espalhadas pela internet, a cada notícia viam piadas e zombações com os fãs. Fãs esses, que obviamente não foram todos, se mostraram um fandom tóxico demais. Muitas vezes abrindo o esgoto que se encontra na rede mundial de computadores. E muitas vezes com atrocidades que quase equivalem a de trolls cibernéticos. Mas como eu disse acima, não são todos. E na força desse fandom, o Snydercut nasceu.

Um filme de quatro horas de duração, que completa a famigerada película de 2017. E possivelmente seja o maior calo do filme, em certa altura do filme, fica o pensamento de que poderia ser menor. Em certo momentos você torce para o filme acabar logo. Mas não é somente isso. Primeiro que sendo óbvio, melhorar o filme de 2017 não é nenhum mérito. A história é ruim. E o Snydercut tem uma história ruim. Ela não envolveu em 2017, e não envolve agora em 2021. O excesso de slow motion e cenas (que muitos consideram épicas) é cansativo e desgasta muito o que poderia ter de narrativa. E o CGI está falho em diversas cenas, chegando em alguns momentos ser até amador. Como a cena do Lex Luthor dentro da água vislumbrando o Lobo da Estepe e as Caixas Maternas.

O espectador não se apega muito na importância, por exemplo, das Caixas Maternas, onde a trama gira em volta. Mas esse “não se apegar”, sejamos justos, nem é totalmente culpa do filme. Sem querer comparar mas já comparando, você entende mais a importância das Joias do Infinito por exemplo. Mas essa importância foi construída durante anos, as Caixas Maternas praticamente caíram no colo de quem assiste.

Onde o Snydercut ajudou e melhorou?

Em lances pontuais. Abrir novos horizontes. Gostaria mesmo de ver um filme, ou quem sabe uma série, sobre Batman do Ben Affleck com o Exterminador de Joe Manganiello, caçando o Morcego por Gotham City e com J.K. Simons como Gordon. Ainda mais depois daquele final do Exterminador no iate com Lex Luthor, aliás esse dialogo ficou muito melhor do que “vamos montar nosso clubinho do mal”.

A construção do Victor Stone. Essa peça faltou no primeiro filme e foi colocada com o Snydercut. Uma importância ao Cyborg. Um personagem tão clássico da DC Comics. Aqui ele tem um desenvolvimento tão importante que abrange diversos personagens do filme. Principalmente a ligação e relacionamento com seu pai. A história de derrota e redenção dele é excelente e empolga. O que é uma recompensa para o ator, que foi o único do elenco que falou sobre o comportamento abusivo do diretor Joss Whedon nos sets de filmagem e as acusações de racismo pelos executivos Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg. O que resultou a retirada do ator no futuro filme do Flash.

O Lobo da Estepe também é outro personagem que melhorou muito, não tanto visualmente (pelo menos para mim) mas na sua essência. Em muitos momentos o vilão realmente mete medo. Ele é grandão, monstruoso e sem escrúpulos. A devoção à Darkseid é messiânica como se espera de um lacaio e mesmo ele sendo tão poderoso, se rebaixa para obter o perdão de seu líder maior. Darkseid é um espetáculo a parte. Gostaria de ver mais filmes com ele. Ele ficou do jeito que todos esperávamos e acho que ficou até melhor. Ele tem o porte de conquistador, tirano e também mete medo. É aquele cara que você não quer enfrentar. A batalha dos antigos deuses contra ele é muito boa também. O início em que ele segura a terra é de arrepiar.

O Coringa de Jared Leto, também foi melhorou demais. Zack Snyder mostrou que pode fazer o personagem sem inventar muito em cima. O dialogo dele com o Batman no “pesadelo/premonição”, é possivelmente, o melhor do filme.

Mas principalmente, a melhor coisa foram as exclusões de cenas onde o antigo diretor buscava sensualizar algumas personagens, principalmente a Diana. Como a famigerada cena do Flash caindo por cima dela e o olhando os seus seios. E as inúmeras cenas de piadas sem nexo e indesejáveis, como o Superman e o Cyborg rindo caídos no chão. Uma coisa de se lamentar do gigantesco fandom que brigou bravamente pelo filme, é que muitos comemoraram mais a exclusão das cenas das “piadas” do que as que sensualizavam.

O Snydercut chegou e mostrou uma versão mais engordada, um tanto quanto brega (que é muito bom!), mas não tão diferente do filme original de 2017. Ainda é um filme com uma história ruim, mas ele tem excelentes pontos que abrem para o futuro. Muitos falam que Snyder não entende dos personagens, pode até ser que ele escorregue aqui e ali. Até porque isso é uma coisa que é desde o Homem de Aço e continuou nos filmes dessa linha da DC Comics, os personagens são bem rasos e genéricos. Mas ele sabe o que queria fazer com os personagens. E onde queria colocar cada um deles no futuro. E em cima disso montou o que ele montou um horizonte interessante e introduziu um universo que pode e
deveria ser trabalhado.

No final das contas, Zack Snyder meio que se “vingou” da Warner ao abrir segmentos bastante interessantes para o futuro. E fez isso sabendo que o seu fandom estará sempre pronto para lutar por esse futuro. E agora com a adição de quem antes não acreditava em respiro desse universo.

Para a Warner só resta segurar essa batata quente.

E eles que lutem.

 

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Liga da Justiça de Zack Snyder sara todas as feridas

Quando os créditos finais de Liga da Justiça de Zack Snyder sobem, a primeira pergunta a ser feita: “Por quê?” Por que este não foi o filme lançado nos cinemas em 2017? Quanto mais tempo usado para refletir, menos sentido faz a decisão tomada há quase 4 anos. A obra é exatamente o que o estúdio buscava: É leve, bem humorada, otimista e extremamente esperançosa. Acima de tudo, mostra que Snyder sabe operar com o tradicional, mas sem perder sua assinatura.

Assinatura essa, tão criticada no passado, responsável por tocar as mentes, os corações e as almas de tantos fãs. Ainda pergunta-se o porquê de Liga da Justiça ter sido lançada? Porque enquanto críticos profetizavam com dedos nos teclados, um grupo de indivíduos atravessou o ódio e disse: “Você não está sozinho.” O senso de unidade do movimento #ReleaseTheSnyderCut é, metaforicamente, equivalente ao do time de super-heróis no filme.

Sem perder tempo com brigas ou piadas desnecessárias, a Liga da Justiça, como Snyder quis, não é a cópia fajuta dos Vingadores como eles foram na versão teatral (Parcialmente dirigida por Joss Whedon, que coincidência!). O roteiro de Chris Terrio traz o senso de urgência necessário e coerência para a união do time. Por mais que cada membro esteja quebrado por dentro, todos estão unidos por um ideal em comum, desde o início até o fim. Eles realmente são a nova era de heróis que precisa retornar. Talvez não seja adaptação sonhada por alguns fãs, mas ao assisti-los formulando um plano, é possível sentir: Não é simplesmente uma equipe. É a equipe.

O senso de unidade também está presente visualmente no aspect ratio 4:3. Apesar de ser uma produção conduzida por grandes cenas de ação, a proporção de tela não apenas concede mais detalhes ao espectador, mas também centraliza a ação, sem qualquer possibilidade de desviar o olhar. Além disso, a cinematografia de Fabian Wagner é fornecedora de um tom diferente, apropriadamente leve para o filme. Todos esses aspectos, aliados à direção de Snyder, com muito slow-motion e brilhantes movimentos de câmera e narrativa visual, tornam cada frame em uma pintura.

 

Apesar da montagem por David Brenner e Doddy Dorn não ser perfeita, ainda há uma ótima coordenação dos arcos de cada personagem no filme, um deles, em particular, é brilhante pela sua ressonância temática com a obra. Também é preciso destacar a excelente trilha sonora de Junkie XL, imponente, dramática e empolgante. Além disso, a decisão em dividir a obra em capítulos, é especial e cooperativa para a fluidez das 4 horas. É como a leitura de uma graphic novel publicada pela DC Comics. 

Cada personagem traz o seu melhor. A interpretação de Ben Affleck como Batman apresenta um vigilante mais esperançoso, mas não bobo, também é um excelente líder e estrategista, carregado de culpa. É interessante como o impacto das Amazonas é maior para a Mulher-Maravilha (Gal Gadot) do que em seus filmes solo e é fascinante como o Flash (Ezra Miller) é engraçado, criativo e inteligente, muito próximo dos quadrinhos e das animações da equipe. Talvez Aquaman (Jason Momoa) tenha o arco menos interessante, contudo, é bem desenvolvido como personagem e prepara um bom terreno para o seu ótimo filme solo.

O Cyborg sempre foi descrito por Snyder como o coração da equipe e ele realmente é. É criminoso como Ray Fisher foi tratado pela versão de 2017. Aqui Victor Stone é mais do que um homem dizendo “Booyah” ´para agradar alguns nerds. Ele é um personagem, com trauma, raiva, luto, todas as emoções possíveis, a performance de Fisher é brilhante e o seu arco é emocionalmente poderoso e inspirador. Liga da Justiça é um filme sobre ascensão, sobre a cura da dor através do coletivo, através do altruísmo.

Falando em altruísmo, o Superman de Henry Cavill é mil vezes mais Superman através do seu silêncio pacífico, calmo do que as milhões frases de efeito presentes na versão com bigode removido por CGI. Todos os momentos, toda a tranquilidade expressa em seus gestos e olhar, são catárticos, tanto quanto o seu reencontro com Lois e Martha. Todas as cenas do núcleo do Último Filho de Krypton são emocionantes graças à carga dramática presente nos dois filmes anteriores. É como um presente, um presente que esperamos muito tempo para abrir.

Se O Homem de Aço foi a construção, Batman vs Superman, a desconstrução, Liga da Justiça de Zack Snyder é a reconstrução. Todas as feridas provocadas pelo corporativismo aos fãs, ao elenco, à toda produção e especialmente, ao autor, foram curadas, tal qual os nossos heróis ao final da obra, olhando para um amanhã melhor, mais justo, mais esperançoso, unindo-se ao Sol. Porque eles não estão quebrados ou sozinhos. Nós também não.

Pela Autumn.