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Juiz Dredd: Heavy Metal | O lado porra-louca de Mega-City Um

As histórias do Juiz Dredd transitam entre o sério e o caricato, equilibrando muito bem os dois estilos graças a incrível capacidade dos artistas e roteiristas envolvidos, que são capazes de abordar tantos elementos deste universo com naturalidade. Em Juiz Dredd: Heavy Metal, lançamento da Mythos Editora, encaramos os lados pouco explorados e muito inusitados de Mega-City Um, especialmente para leitores casuais: a zoeira, a porra-louquice, com histórias imprevisíveis, brutais, politicamente incorretas e muito caricatas.

Biba Baitolo, O Homem Que Matou o Juiz Dredd, quer ser chamado de Cabra-Macho. Bimba, um pequeno veadinho dos estúdios Wolt Bisley, perdeu sua mãe, morta por um caçador que tem uma piroca na cabeça. E não podemos deixar de mencionar o Grande Arsoli, que possui a maravilhosamente útil habilidade de esconder objetos no cu.

As histórias que compõem o encadernado Juiz Dredd: Heavy Metal dividem opiniões não somente no Brasil mas também no Reino Unido, terra de origem do personagem. Quando foram criadas, em meados dos anos 90, muitos fãs encararam o estilo satírico escrachado como algo ruim, e até hoje estas histórias são polêmicas e geram discussões por conta disso. Apesar do Juiz Dredd ser o meu personagem favorito dos quadrinhos, eu quero que se foda. aqui pra ver o caos.

Uma das principais particularidades dos quadrinhos do Juiz Dredd é justamente a possibilidade de criar histórias sérias, densas e políticas mas também ir para o lado oposto, lidando com o absurdo engraçado do início ao fim.

Este tipo de abordagem só poderia ser feita por grandes mentes criativas que entendem o personagem e são exímios profissionais capazes de escrever todo tipo de história, fazendo o Juiz Dredd lidar com inimigos Soviéticos e problemas sociais ou, por outro lado, investigar Senhoras do Politicamente Correto que usam corpos de macacos para saírem pelas ruas matando a corja da sociedade, usando somente controle mental. É isso aí.

Dredd foi criado no final dos anos 70 na revista semanal 2000 AD como uma paródia das medidas de Margaret Thatcher, a Dama de Ferro do governo inglês. Desde a sua criação, por John Wagner e Carlos Ezquerra, passando pela dupla Pat Mills e Mike McMahon e voltando posteriormente aos seus criadores (longa história), o personagem equilibrou as sátiras com as tramas mais relevantes.

A Revolta dos Robôs, primeiro arco longo do Juiz, publicado (pelo menos o início) no Brasil pela Ebal, lidava com a ideia do futuro onde as máquinas se revoltam, mas também encara as situações com muito humor. Não é absurdo que, ao decidirem publicar aventuras de seis páginas na revista Rock Power voltadas para os metaleiros da época, decidissem fazer algo diferente, apresentando um show visual e entretenimento barato e divertido.

Curtas, diretas e belissimamente ilustradas por nomes que revolucionaram o mercado como Simon Bisley, Dean Ormston, Brendan McCarthy, John Hicklenton e Colin MacNeil, as aventuras da antologia Heavy Metal foram idealizadas por David Bishop, visando criar algo separado do universo regular. John Wagner (que, ora pois, é O criador), Alan Grant, John Smith e Jim Alexander, todos nomes intimamente ligados ao Juiz, cuidaram dos roteiros e o resultado é absurdamente bom.

O nível de violência é extrapolado: você começa a ler e suas mãos ficam sujas de sangue. Palavrões, cenas ridículas e muitas paródias musicais, que vão de Elvis Presley a Beatles, resumem perfeitamente o teor Heavy Metal que dá nome ao quadrinho. Sobra piada até para o Ozzy Osbourne. Tudo é muito caricato, mas também extremamente detalhado. E o já citado show visual tornou-se um trabalho pioneiro pois daí em diante surgiram, oriundos destes nomes fortíssimos da nona arte, diversos clones que reproduzem seus estilos à exaustão até os dias de hoje.

E a revolução de Heavy Metal Dredd pode ser vista também em outras mídias. A série animada Judge Dredd: Superfiend (2014), por exemplo, bebe da influência de histórias como as mencionadas acima para, misturando com a cronologia comum do personagem, criar cada um dos episódios, cheios de momentos absurdos, com violência e extrapolação de conceitos.

Heavy Metal é um trabalho diferente. Se encarado da forma errada pode sim soar somente como algo ridículo, mas a ideia é outra, merecendo atenção e elogios. O capricho da edição nacional (a despeito de alguns imperceptíveis errinhos de letreiramento), traduzida por Érico Assis, também merece todo o louvor possível, adaptando perfeitamente as piadas e até mesmo as músicas, como na história A Cartilha de Mega-City.

Feito para ser lido de mente aberta e visando única e exclusivamente a diversão, Juiz Dredd: Heavy Metal possui 132 páginas em papel couché encadernadas em capa dura no formato 26,4 x 18,8 cm, com preço sugerido de R$ 64,90. Ficou interessado? Aproveite os 40% de desconto na Amazon! Quer conhecer mais sobre o personagem? Confira nosso Guia de Leitura completo clicando aqui!

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A história do Tarântula em Sandman: Teatro do Mistério

Antes de começarmos é bom explicitar, se você acha que Sandman: Teatro do Mistério nos traz o Sandman do Neil Gaiman, o Perpétuo dos Sonhos, irmão da Morte, está bastante enganado (apesar de nós também o amarmos). O buraco na verdade é bem mais fundo no Universo DC. A obra nos traz o primeiro Sandman, aquele da Era de Ouro, criado em um período pós-Guerra, caracterizado por sua famosa máscara de gás e por sempre botar seus inimigos para dormir. Falamos de Wesley Dodds.

Wesley Dodds como Sandman.

Inicialmente já temos que fazer uma viagem pela história. Vamos para 1938, período pós-Lei Seca nos EUA, quando os americanos queriam aproveitar e recuperar todo o tempo perdido bebendo tudo que não conseguiam.

Casado de forma perfeita com todo o contexto histórico surge o primeiro mistério da trama, um sequestro, que consequentemente é seguido por outros e assassinatos, e a principal pergunta: Quem é o assassino que envolve as suas vítimas como uma tarântula? Parece um pouco clichê para tramas de investigação, mas ao mesmo tempo da forma que é escrita, sempre é trazido um algo a mais na história, quebrando a forma clichê de se ler o quadrinho.

Capa da edição da Panini Comics

Reviravoltas e plot twists são bem comuns, a ponto de você conseguir duvidar sobre quem é quem, herói ou vilão, até certo ponto. Com um conteúdo mais adulto, envolvendo de incesto a tortura, o material não é indicado para crianças, como a maioria do selo da Vertigo Comics.

A arte também casa com a história, e com a época em que é retratada, um excelente encadernado que com certeza faz você ficar imerso em seu contexto e preso em sua trama.

Escrito por Matt Wagner e desenhado por Guy Davis, Teatro do Mistério consegue te prender em cada detalhe. Se você procura por mistérios e drama imersos em um clima noir, com certeza não irá se arrepender. Vale cada centavo.

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Seis séculos de história retratados em A Infância do Brasil

A Infância do Brasil, obra de José Aguiar publicada pela AVEC Editora, é uma narrativa única. Ao apresentar um quadrinho histórico narrando seis séculos do nosso Brasil, o autor decide com maestria situar a perspectiva em um lado pouco explorado: o das crianças brasileiras.

Da colonização a modernidade, passando pelo período escravagista e industrial, A Infância do Brasil é um verdadeiro documento do passado, com imagens fidedignas que se assemelham a retratos e pinturas de livros, e texto apurado, com nuances de cada momento da nossa língua portuguesa em que a narrativa está situada.

A premissa desta série, publicada inicialmente como uma webcomic entre 2015 e 2016 e agora compilada em uma belíssima edição impressa, é lidar com o lado mais delicado e chocante da nossa história, criando paralelos com o Século XXI e levantando questionamentos sobre as diferenças entre passado e presente. Será que a situação mudou para melhor? Evoluímos como sociedade, ou as coisas não sofreram tantas alterações no decorrer das eras?

José Aguiar, dono de uma arte única complementada pelas lindas e vivas cores de Joel de Sousa, parte de uma característica em comum que é a presença de nomes iguais conforme o tempo passa, fechando um arco ao longo dos seis capítulos. A forma como o autor retrata a infância é crua e reflexiva desde as primeiras páginas. A escolha aqui é por mostrar o lado do povo brasileiro (pessoas NASCIDAS no Brasil, não colonizadores) mais sofrido, encarando problemas que construíram a sociedade como a temos hoje e que estão presentes nas fundações desta construção.

Fome, miséria, violência física e moral, trabalho e saúde são alguns dos temas explorados, dentre muitos outros como o abandono e questões familiares, modernas ou não e sempre remetendo a perda da infância.

Entre os momentos mais chocantes e memoráveis destacam-se o capítulo sobre a Lei do Ventre Livre, baseado em um relato histórico real, o caso da mãe que cria seu filho na cadeia, e a abordagem do presente, comparando a vida boa de um casal com a misérias nas ruas.

A leitura deste quadrinho desperta o desejo de saber mais. Aprender mais sobre o passado, encarar outras realidades e descobrir quais características estão marcadas com ferro quente no âmago do nosso país. A sofrida perspectiva das crianças é um sopro de criatividade na forma de abordar a história, tornando-se um relato que poderia ser aplicado nas escolas como material didático.

Nos extras são apresentados textos contextualizando cada um dos períodos da HQ, destacando ainda mais o caráter fidedigno da retratação histórica. Um dos grandes destaques dos quadrinhos nacionais mais recentes, com temática relevante e desenvolvimento único, a obra de José Aguiar merece ser lida por todos. Recentemente A Infância do Brasil foi indicado ao Troféu HQMIX 2016 na categoria Web Quadrinhos.

A Infância do Brasil possui 96 páginas encadernadas em capa brochura no formato 28 x 21 cm, com preço sugerido de R$ 49,90.

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Juiz Dredd Apresenta | Missionário: Lua de Sangue

O Missionário habita a Terra Maldita, uma vastidão radioativa que engloba a maior parte do que já foram os Estados Unidos. Série spin-off do Juiz Dredd, Lua de Sangue é o primeiro lançamento da Mythos Editora que está correlacionado com o universo do Bom Juiz, entregando muita ação e histórias curtas, porém extremamente divertidas.

Missionário (Missionary Man, no original) surgiu em 1993 na revista inglesa Judge Dredd Megazine. Criada por Gordon Rennie e Frank Quitely, a série narra as aventuras do Pastor Cain, um homem enigmático e durão que traz a ordem e a palavra de Deus para a terra sem lei dominada pelos mutantes e criaturas perversas. Vagueando por estes territórios sem crença, como uma personificação física do anjo da morte, Cain pune os ímpios e perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem, proporcionando o descanso eterno para suas almas.

Com uma premissa simples, as aventuras do Missionário são tão simples quanto aparentam, e a simplicidade as torna extremamente proveitosas. Ao unir elementos de western com ficção-científica, o quadrinho cria um apego instantâneo para os leitores ávidos de Dredd, e funciona bem como stand alone, podendo ser consumido por leitores casuais.

As histórias são curtas, formato típico das publicações britânicas da 2000 AD, onde em poucas páginas os autores demonstram um poder de síntese absurdo. Gordon Rennie teve em Missionary Man a sua estreia escrevendo uma série longeva, e apesar do pouco reconhecimento entre os leitores brasileiros, Rennie veio a se tornar um dos nomes mais respeitáveis e sinônimo de boas histórias dentro da revista. Este início da série do Pastor Cain (que durou quase dez anos de publicação, e foi escrita por Rennie até o fim) já demonstra o bom nível do texto do autor, que entrega sequências de ação com versículos bíblicos extremamente divertidas, casando sempre com o contexto em que as cenas estão inseridas.

Não bastasse o carisma de “personagem durão” do Pastor Cain, alguns dos coadjuvantes também recebem destaque. É o caso de Joe, parceiro mutante do Missionário, condenado à forca por ser feio, e salvo pelo enigmático protagonista. Joe (coincidentemente, o mesmo nome do Juiz Dredd) funciona como uma ponte mais humana para o leitor, sendo o personagem que faz as perguntas ao quase divino (que ironia) e inflexível guerreiro que o auxiliou. E desde as primeiras páginas, o passado de Cain é um mistério que cria uma aura de incerteza ao redor dele, tornando a leitura ainda mais prazerosa.

O time de artistas reunidos nesta compilação encadernada também é de ponta. Frank Quitely, o grande destaque, estava em início de carreira na época em que a série começou a ser publicada, e seu belíssimo traço já era reconhecível como uma marca, sinônimo de qualidade artística em todos os trabalhos posteriores feitos por ele. Para a época em que este quadrinho saiu, a perspectiva de Quitely foi um sopro de ar fresco aos britânicos, visto que todos possuíam um estilo parecido. Todas as aventuras ilustradas por ele estão neste encadernado, e outros dois ilustradores, Garry Marshall e Sean Longcroft, completam o time e entregam belos desenhos em alguns dos sermões do Missionário.

Os problemas com os quais o herói desta série deve lidar são tão bizarros quanto quaisquer outros deste universo. Alienígenas, criaturas selvagens, mutantes, humanos perversos e até mesmo aparições fantasmagóricas são alguns dos que se opõem à palavra do Senhor. Entre estes inimigos, encaixam-se referências diretas ao (mais uma vez) universo dos Juízes, com citações a Texas City, aos acontecimentos de sagas anteriores e a participação ativa dos Gila-Munja, criaturas assassinas e mutantes que se assemelham a animais selvagens, mortais e extremamente violentos.

O encadernado compila seis arcos de Missionary Man, que ao todo possui vinte e quatro aventuras, tendo sido publicado até o ano de 2002. Entre os artistas que assumiram a série após a saída de Quitely estão grandes nomes dos quadrinhos, tais como Simon Davis, Henry Flint e Jesus Redondo.

A pregação do Missionário entrega o que há de melhor nos gibis da 2000 AD: ação, cenas memoráveis, boa ficção-científica, personagens carismáticos e artistas de primeiro escalão. Apesar do lançamento inesperado por parte da Mythos Editora, é importante lembrar que não existem outras compilações da série publicadas no exterior, e caso lancem uma sequência (que com certeza depende do sucesso deste volume), serão materiais exclusivos do mercado brasileiro. E esperamos que estas sequências apareçam por aqui, para que haja alguma chance de redenção para nós pecadores.

Juiz Dredd Apresenta: Missionário – Lua de Sangue é um encadernado de 108 páginas coloridas em formato 18,7 cm x 25,9 cm, contendo lombada quadrada, capa dura e preço de capa sugerido de R$ 59,90.

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Resenha | O Código do Caçador de Recompensas

Você ama o universo expandido de Star Wars, é fã do Boba Fett, gosta do modo como os caçadores de recompensa trabalham, ou apenas gosta da franquia e queria saber mais? Acabou de encontrar o livro perfeito para isso tudo! E o nome dele é: O Código do Caçador de Recompensas.

Já diferenciando de qualquer outra obra, aqui não trataremos de uma narrativa e sim de um manual. E aí você se pergunta: “O que eu faria com um manual de caçadores de recompensas intergaláticos do universo expandido de uma franquia fictícia?”. Bom, primeiramente não é qualquer “manual intergalático do universo expandido de uma franquia fictícia” mas sim, um manual que já “passou pelas mãos” dos caçadores Boba Fett, Greedo, Dengar, Bossk e de alguma forma, depois de um tempo, acabou parando nas mãos do próprio Han Solo.

Respectivamente: Bossk, Dengar, Boba e Greedo
Respectivamente: Bossk, Dengar, Boba e Greedo

Bom, vamos ao que interessa. O primeiro detalhe que se pode observar é o trabalho maravilhoso que foi feito no acabamento da obra, tudo, em toda a coleção (que será comentada nas resenhas seguintes), foi feito para sentirmos que estamos pegando em um objeto que foi utilizado pelos próprios personagens da franquia (sensacional, né?). A capa se parece realmente com um manual espacial, desde a pintura até a espessura, e o mais legal é que logo atrás, em baixo relevo, temos um brasão Mandaloriano, que pode ser considerado um indício que a edição foi encadernada pelo próprio Boba Fett.

Capa do livro
Capa do livro

Logo ao abrir, temos uma espécie de relatório Rebelde anexado dizendo como, quando e onde o manual foi encontrado (o que já mexe bastante com a imaginação do leitor). No decorrer do livro, temos o manual com tudo o que se precisa saber para se tornar um caçador de recompensas: As noções básicas, requisitos de alistamento em guildas, credos, regulamentos de guilda, recompensas por regiões, história dos caçadores de recompensas, armas que se devem ser utilizadas, veículos, procedimento com o império, as quatro fases de como caçar uma aquisição, enfim, exatamente tudo que você precisaria para se tornar um caçador de recompensas.

Anotações de Boba Fett e gravuras de modelos de Landspeeders.
Anotações de Boba Fett e gravuras de alguns modelos de Landspeeders.

Além de todo o manual muito bem estruturado, e com cada parte escrita por um membro importante da guilda dos caçadores de recompensas, temos o ponto alto do livro, enquanto você aprende tudo sobre esse universo, também pode desfrutar de comentários feitos pelos próprios caçadores quando também estavam lendo a obra. veja um exemplo abaixo:

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Comentário feito por Bossk em relação ao que era a guilda antigamente.

Em termos cronológicos, respondendo a pergunta: “Mas como eles pegaram o mesmo livro e leram ao mesmo tempo?” A leitura de cada um ocorreu em tempos diferentes, fica subentendido que primeiro, o manual estava nas mãos de Greedo, após um tempo foi para as mãos de Bossk, depois Dengar que o entrega para Boba, até que finalmente vai parar com Han Solo através da Aliança Rebelde.  Em determinadas partes da obra é possível ver respostas dos que pegaram o livro depois, para alguns comentários dos que pegaram antes, outro atrativo sensacional.

Por fim, nas ultimas páginas, temos outra história, um manifesto dos sentinelas da morte Mandalorianos (raça do caçador Boba Fett), Onde podemos ver a origem da fama e a grandeza da espécie. Ideal para desvendar inúmeros mistérios sobre o Caçador. Dentro desta parte podemos desfrutar dos comentários de Jango fett, que são direcionados para o filho Boba, que depois, deixa comentários para a filha Ailyn Vel, já que se trata de um exemplar passado de geração em geração. Além deles ainda temos palavras de Aurra Sing e do pirata Weequay Hondo Ohnaka.

Respectivamente: Aurra Sing, Jango Fett, Ailyn Vel
Respectivamente: Aurra Sing, Jango Fett , Weequay Hondo Ohnaka e Ailyn Vell.

O livro é considerado para mim, um item indispensável para um colecionador de Star Wars, principalmente para quem foca a sua coleção nos caçadores de recompensa da franquia.

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Resenha | L’Amour: 12 oz

Como leitor, quantas histórias você entendeu? Quantas você achou complicadas, mas após algumas releituras, veio a entender – ou achar que entendeu? Este é o tipo de história que Luciano Salles se propõe a contar, e L’Amour: 12 oz, da Editora MINO, ressalta esta característica de uma bela maneira.