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BGS 2016 | Jogamos ReCORE

Durante a Brasil Game Show 2016, tivemos a oportunidade de testar ReCore, um dos games em destaque no estande da Xbox.

O game é produção de Keiji Inafune, e trás a tona o desejo da humanidade de explorar o universo. A história de ReCore narra a vida de Joule, logo após acordar de um sono criogênico. O planeta recém descoberto e batizado de Novo Éden, deveria ter passado por uma terraformação e se tornado habitável, entretanto os robôs antes designados para preparar o planeta para a chegada dos humanos, se revoltaram e se tornaram hostis.

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Não tem como negar que ReCore diverte tanto por conta de sua jogabilidade e história envolvente quanto pelo carisma de seus personagens, embora os controles tenham várias combinações possíveis, e que muitas vezes não são respondidos de imediato. Alguns minutos de jogatina e já nos acostumamos com os padrões de comandos e como os ataques se relacionam com o sistema de dano, um pouco complexo, mas rapidamente assimilado pelo jogador.

Durante a gameplay a protagonista é acompanhada por dois robôs, Mack e Seth, que funcionam como os bichinhos de estimação da personagem, um “cachorrinho” e uma “aranha”. Ambos possuem características únicas e carisma inigualável, cada um tem sua maneira de agir, de se comunicar e de desempenhar os ataques simples e seus “especiais”. Em contra ponto, não é possível controlar simultaneamente os dois robozinhos. Uma iniciativa adaptada ao ritmo do jogo. Por um lado, reprime a liberdade do jogador e por outro, evita a fadiga de erros bobos e agiliza a dinâmica da gameplay. Todo o jogo é repleto de efeitos visuais bonitos e convincentes, além de que, durante os quase 3o minutos de jogatina, não notamos nenhum engasgo perceptível.

Tanto Joule, quanto seus robôs recebem melhorias com o decorrer da gameplay, mas os desenvolvedores ainda estão mantendo em segredo o quão vasto será. Os usos dos recursos encontrados seão fatores chaves para a tomada de decisões dentro do jogo. Joule, Mack e o resto dos robôs tem uma grande jornada pela frente, mas ainda vamos ter que esperar um pouco para poder descobrir o que acontecera com Novo Éden.

Com versões para Xbox One e PC, ReCore tem lançamento marcado para 13 de setembro.

 

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BGS 2016 | Jogamos Halo Wars 2

Durante a Brasil Game Show 2016, a Torre de Vigilância teve a oportunidade de jogar Halo Wars 2 e notar como as forças de Cutter e Atriox funcionam na arena de batalha.

O gênero de estratégia em tempo real, atualmente possui uma quantidade pouco significativa no mercado de consoles, principalmente por conta dos PCs cada vez mais potentes e relevantes. Halo Wars 2 vem com o objetivo de dar um gás a mais nas táticas e estratégias para os consoles.

Segundo Graeme Jennings, produtor executivo do game, Halo Wars fez um bom trabalho, e esse novo jogo não é nada mais que um refinamento nos sistemas anteriores de controle e jogabilidade. A ideia principal do novo game é atrair os jogadores mais casuais que só querem se divertir.  

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Apesar do pouco tempo de jogo que tivemos, cerca de 15 minutos, foi unanime o desagrado de boa parte dos que estavam testando o game pela primeira vez. Começando pelo fato do jogo não ser didático, a ponto de deixar a jogador entre 3 ou 5 minutos buscando entender o objetivo da partida e/ou tentando movimentar as tropas para pontos específicos no mapa, já que no computador basta clicar no mini-mapa e direcionar as tropas, enquanto no console é preciso movimentar a câmera até alcançar o ponto desejado para enviar unidades. 

Esse é um problema encontrado no confronto de console versus PC que precisa ser resolvido antes de o game chegar as prateleiras. 

 

Entretanto o jogo possui algumas particularidade relevantes, começando pela vasto leque de unidades que podemos criar, desde tropas terrestres a naves. Além da possibilidade de, toda vez que você destruir uma base inimiga, transforma-la em uma base aliada, aumentando suas tropas. O balanceamento das bases e tropas, são pontos chaves, que prometem render batalhas onde a estratégia vai contar muitos pontos para conseguir alcançar o objetivo. Claro que durante as partidas “reais”, Halo Wars 2 deve contar com um sistema de nivelamento entre jogadores.

Vale ressaltar sobre o uso dos efeitos gráficos, como explosões, muito bem localizados que ajudam a trazer ação ao modo já acelerado, sem comprometer o gameplay, sem nenhum resquício de poluição visual desnecessária. Realizar upgrades na base também adiciona uma camada a mais de complexidade as partidas. 

Halo Wars 2 tem data de lançamento marcada para 21 de fevereiro de 2017, Xbox One e Windows 10.

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Xbox One S | Versão de 2 TB esgotada.

Se você pretendia comprar um Xbox One S em sua próxima viagem aos Estados Unidos, já que não há previsão de seu lançamento no Brasil, pode guardar seu dinheiro e escolher outra maneira de como gastá-lo. A versão do console com disco rígido de 2 TB esgotou em praticamente todas as lojas americanas, e a Microsoft já anunciou que não vai produzir novas unidades.

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A versão “slim” do Xbox One lançado como Xbox One S iniciou suas vendas na última semana, mas em entrevista ao site Eurogamer a empresa Microsoft afirma que não pretende fabricar mais aparelhos e que a única chance de se adquirir a nova versão seria a linha limitada de Gears of War, que chega aos mercados em setembro.

Os modelos de 500 GB e de 1TB do novo console foram anunciados, mas ainda não há datas de lançamento.

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Xbox Play Anywhere | Jogos compatíveis são o futuro?

Durante a E3 2016 a Microsoft anunciou uma nova iniciativa, a premissa era ter jogos compatíveis para consoles da empresa e para  PC´s com Windows 10.  Todos os jogos do Xbox One publicados pela Microsoft Studios terão versões para o Windows 10.

Yusuf Mehdi  vice-presidente de marketing da Microsoft, escreveu no blog do Windows que “Todos os títulos publicados pela Microsoft Studios terão suporte para o Xbox Play Anywhere e ficarão acessíveis na Windows Store“.

O Xbox Play Anywhere é uma nova iniciativa da Microsoft anunciada na E3 2016. Basicamente esse sistema funcionará da seguinte forma, ao comprar um jogo no Xbox One, o jogador receberá gratuitamente a versão para o Windows 10, e vice-versa.

O primeiro jogo à fazer parte dessa nova iniciativa, será ReCore, com data de lançamento marcada para o mês de Setembro. Outros jogos como Forza Horizon 3, Gears of War 4, Scalebound, e Sea of Thives também farão parte do Xbox Play Anywhere e terão versões para PC.

https://youtu.be/KDtOEvxjnG0

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Análise | Quantum Break

Quantum Break chega ao mercado com a premissa de mudar a conduta básica de narrativas em jogos eletrônicos.

Desenvolvido pela Remedy Entertainment (Alan Wake; Max Payne), e distribuída pela Microsoft, o game aborda a ficção científica, e consegue conciliar um jogo com uma série episódica em live-action, além de possuir um elenco de fazer inveja.

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A trama do game se inicia quando o protagonista Jack Joyce (Shawn Ashmore), e seu amigo Paul Serene (Aidan Gillen), testemunham um experimento temporal. Em questão de poucos minutos, percebemos que as coisas saíram completamente do controle.

O incidente é gatilho para a trama de Quantum Break e a partir disso o enredo se desenvolve, vemos a relação de Jack e Paul transformando-se em uma inimizade. Jack tendo que escapar do exército particular da empresa Monarch Solutions, ao mesmo tempo em que descobrimos a relação conturbada entre ele e seu irmão William Joyce (Dominic Monaghan), e a descoberta de Jack sobre os seus poderes de manipulação do tempo-espaço.

Quantum Break nos entrega uma narrativa linear, guiada em princípios “reais” de viagem no tempo, e uma mescla necessária de fantasia.

Tendo como característica, ao final de cada ato fazer o jogador escolher como seguir na história, por meio das chamadas Bifurcações, elas trarão impacto na série live-action, na continuidade do game e em certos personagens.

Infelizmente nos decepcionamos quando chegamos ao fim do jogo, temos um desfecho mal aproveitado, tão previsível quanto insuficiente. Mas conseguimos suprir a carência de um final, mais épico, pela atuação excelente por parte dos atores, não só na série live-action, como no quesito captura de movimentos. O que ajuda a passar um pouco de credibilidade aos acontecimentos retratados durante toda a gameplay.

A jogabilidade implementada no game, não é nada mais que um shooter em terceira pessoal, algo como o que Uncharted já havia nos entregado. Mas o que realmente faz a diferença aqui são as habilidades do personagem, o gameplay é divido entre a utilização de armas de fogo, e o poder de cronocinese de Jack.

Seguindo o caminho básico, como por exemplo, utilizar de maneira moderada os seus poderes, você não encontrará perigos realmente desafiadores durante todo o jogo. Os inimigos que você encontrará são facilmente derrotados. Porem em certos momentos, aparecerão alguns tipos diferentes de soldados, alguns com equipamentos que os permitem possuir por alguns instantes os poderes de Jack e outros que acabam por desabilitar o uso da cronocinese. Mesmo assim, se acostumar e entender o modus operandi desses soldados diferenciados não é tarefa difícil.

E além de utilizar os poderes de Jack para acabar com os soldados da Monarch Solutions, você pode gastar um pouquinho mais de tempo de gameplay, realizando puzzles que exigem o uso dos poderes temporais do personagem. Infelizmente, os poderes que controlamos não podem ser usados em qualquer objeto ou lugar que queremos, apenas em ocasiões específicas, pre-definidas pelos desenvolvedores.

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A Remedy apostou tudo na qualidade visual, mas infelizmente o jogo não corre nativamente a 1080p. A resolução falha é perceptível em alguns momentos, mas nada que comprometa sua experiência.

Certamente o ideal seria que fosse mantido uma resolução superior, mas uma maior resolução nem sempre significa gráficos melhores, e Quantum Break é a prova disso. Dando um show em quesitos gráficos, não só pela beleza técnica, encontrada em seus efeitos especiais, mas pela dinâmica de iluminação que torna as paisagens urbanas e industriais do jogo em belos panoramas. Conferindo ao jogo uma atmosfera cinematográfica.

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VEREDITO:

O estúdio soube aproveitar o conceito de viagens no tempo, amarrando uma história envolvente, com personagens que marcam, nem que seja apenas durante a gameplay. Quantum Break é um game para jogadores pacientes que gostam de narrativas bem elaboradas e jogos lineares. Não revoluciona, mas também não decepciona, utilizando de artifícios já estabelecidos para nos entregar um produto com muitas qualidades. Quantum Break é indispensável para quem possui Xbox One, e para os apaixonados por ficção-científica.

Quantum

Quantum Break será lançado no 5 de abril, e disponível nas plataformas Xbox One e PC.

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Cross-play | Sony se pronuncia sobre o cross-play entre plataformas

Depois de Street Fighter V anunciar que haveria cross-play entre suas versões de PlayStation 4 e PC, e Fallout 4 anunciar compatibilidade para a mesma função entre Xbox One e os computadores, a pressão das empresas pela indústria está cada vez maior, para descobrir se haverá o possível suporte entre plataformas.

Depois dos produtores de conteúdo da Xbox abrirem as portas para um possível cross-play entre plataformas na segunda-feira (14), link do post completo, foi a vez da Sony se pronunciar a respeito do assunto, e comentar se os usuários da PlayStation Network poderiam atravessar a barreira, e jogar com os usuários da Xbox Live.

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Respondendo a uma pergunta feita pelo Gamespot à respeito de um trabalho conjunto com a Microsoft, o representante da Sony disse:

 

“O PlayStation tem dado suporte entre plataformas com o PC em diversos títulos começando com Final Fantasy 11 entre o PC e o PS2 em 2002.

Nós ficaríamos felizes em ter uma conversa com quaisquer produtoras ou desenvolvedoras que estejam interessadas no assunto.”

 

Não está claro, mas a decisão da Sony de evitar mencionar outros detentores de plataformas na sua declaração, pode significar que eles ainda estão avaliando suas opções ou estão completamente rejeitando tais planos.

O que sabemos é que o primeiro jogo do console da Microsoft anunciado para aproveitar essa conectividade multi-plataforma será Rocket League, permitindo que usuários do Xbox One e clientes de PC possam jogar uns contra os outros online. Tal recurso já está presente na versão de PlayStation 4, que permite que os jogadores da PSN possam configurar partidas com os jogadores da Steam.

Mas a Microsoft indicou que agora quer fazer a ponte entre o seu console e da Sony, e foram tão longe ao ponto de dizer que o trabalho de base tinha sido completado. Na segunda-feira o seu diretor de desenvolvimento, Chris Charla disse:

 

“Além de suportar nativamente jogos de plataforma cruzada entre Xbox One e Windows 10 jogos que usam Xbox Live, estamos permitindo aos desenvolvedores apoiar jogos cross-rede também.”

“Isto significa que os jogadores do Xbox One e Windows 10 usando Xbox Live será capaz de jogar com jogadores em diferentes redes multiplayer online – incluindo outros consoles e redes de PC.”

 

O certo é que em algum momento iremos descobrir se realmente haverá uma possível conectividade entre plataformas diferentes. Esperamos que não demore muito para termos essa resposta.

 

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Sem Limites! | Partidas Online entre Xbox One, PS4, e PC.

Hoje o sonho de muitos gamers, está caminhando para virar realidade. Qual deles? Bem, nessa segunda-feira(14/03) está acontecendo em São Francisco, Estados Unidos, a Game Developers Conference 2016. Trata-se, nada mais, nada menos, do que um evento anual, em que são divulgadas novidades vindas diretamente das fontes mais confiáveis do mercado de games, os desenvolvedores.

A boa notícia aconteceu durante um painel oferecido pela Microsoft, nele foi apresentado um projeto, confeccionado a partir de pedidos e desejos de muitos consumidores. Tecnicamente chamado de “Cross-Network Play”, em tradução livre “redes que se cruzam” o recurso vem para permitir a jogatina cruzada entre jogos do Xbox One e do Windows 10. Ou seja, se você é um PC gamer, mas seu amiguinho é adepto do console de mesa, nada irá impedi-los de jogarem juntos.

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Entretanto a novidade não para por ai. Logo após explicar e debater sobre o novo projeto, a Microsoft, afirmou que está disposta a trabalhar em conjunto com outras plataformas. Isso quer dizer que, caso a Nintendo, e Sony, acreditem, e apostem nessa novidade, pode ser que em alguns meses ou anos, possamos ter uma jogatina entre Sonystas, Caixistas e Nitendistas.

Porém não só de flores vivem os desenvolvedores e distribuidores. Um estudo deve ser realizado para avaliar quais games poderão possuir essa nova opção. Um mouse e teclado ainda pode se sobressair à um gamepad para jogos de tiro em primeira pessoa, por isso é um novo desafio que os desenvolvedores terão que enfrentar será escolher os jogos que poderão possuir o cross-rede.

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