O destino dos irmãos Lannister deixou muitos fãs divididos e uma semana após o término da série, Nikolaj veio em defesa de seu personagem sobre seu último ato de amor.
”Bronn aparece e Jaime percebe que ele foi enviado lá por Cersei para matá-lo e Tyrion – é essa estranha verificação da realidade”, disse Coster-Waldau à HBO. ”Cersei tem um jeito de garantir que você não se esqueça dela. Esse ato é uma coisa tão extrema. Eu não acho que Jaime acredite que Bronn vá matá-los, porque ele é um homem de negócios.”
O diálogo com Sansa sobre seu desejo de estar lá quando executassem Cersei foi o ponto de virada.
”Ele sabe que Cersei provocou Daenerys e ela subestimou seu inimigo. Toda a sua vida tem sido sobre tentar proteger Cersei e tentar estar perto dela. Ele a ama – é amor incondicional. Está tão arraigado nele. Jaime e Bronn estavam juntos quando o exército Lannister foi atacado por Drogon – eles viram em primeira mão o que Dany pode fazer. Se você for contra os dragões, vai morrer.”
O ator continuou falando sobre Brienne.
”Em um mundo diferente, Jaime teria ficado com Brienne. O que os dois tiveram foi algo diferente – um amor muito puro e inocente. Há uma parte dele que deseja que não possa ser quem ele é. É uma daquelas coisas que fazemos em Game of Thrones. Você tem essa ideia do que quer que esses personagens façam e supostamente termina bem para esses dois, já que passaram por tantas coisas juntos – mas não é assim que acontece. A mais extrema de todas essas cenas é quando Myrcella revela sobre ser sua filha e que está feliz por ele estar. Tem esse momento de felicidade e depois, ela morre em seus braços.”
Seu desejo de morrer junto com sua amada já estava traçado pelo próprio personagem.
”Bronn pergunta a ele: Como você quer partir? Jaime diz: Nos braços da mulher que amo. É aí que ele morre. O mundo inteiro está caindo ao seu redor. É uma coisa poética.”
É completamente compreensível aprimorar seu gosto por produções televisivas após ter se deparado com alguma que tenha prendido a sua atenção totalmente e assim, filtrar o que for assistir. Esse foi o pensamento de nossa Arya Stark em relação a roteiros recebidos.
Conversando com Digital Spy, Maisie comparou o roteiro de Game of Thrones com projetos que a mesma recebeu.
”Eu leio outros roteiros agora e penso: Isso é lixo! As histórias simplesmente não são complexas. E então, às vezes, você lê um roteiro que definitivamente tem 30 páginas a mais e pensa: Mas ainda não há mudança!”
Ela continuou.
”É realmente difícil encontrar algo que te surpreenda. Acho que é isso que o show sempre fez tão bem. E você não pode fazer esse tipo de escrita, a menos que seja bom em escrever, porque caso contrário, isso se torna um absurdo. E você está apenas sendo chocante por ser chocante em vez de escrever algo que é crível.”
Após uma jornada árdua e difícil, Arya decidiu explorar o que existe para além do Oeste de Westeros.
O final da série medieval gerou uma grande polarização entre os fãs e recentemente, o intérprete de Bran, o Aleijado, revelou que decisão partiu do autor das Crônicas de Gelo e Fogo.
Isaac Hempstead Wright foi entrevistado pelo MakingGameOfThrones, da HBO, e ao ser questionado sobre o final de seu personagem, respondeu o seguinte:
”Os criadores, David Benioff e Dan Weiss, me disseram duas coisas que George R.R. Martin tinha planejado para Bran: revelação de Hodor e que Bran seria Rei. Então, é muito especial estar diretamente envolvido em algo que faz parte da visão de George. Foi uma maneira muito legal de finalizar.”
Wright também comentou ter ficado surpreso com este desfecho.
”Tive que levantar e andar pelo meu apartamento. Eu disse: o que? você está brincando. Era a última coisa que eu esperava acontecer e não acreditei até a leitura, mas acho que ele é um ótimo personagem para assumir esse papel. Você nunca pensou nele dessa forma, mas o que mais você poderia pedir em um rei que possui uma compreensão de todo o universo? É a pessoa ideal para estar no comando.”
O ator interpretou Bran Stark durante sete temporadas, já que na sexta ele permaneceu ausente.
Está disponível atualmente no Catarse uma campanha para trazer ao Brasil o incrível jogo de miniaturas A Song of Ice & Fire, baseado na obra máxima de George R. R. Martin. A Conclave Editora já alcançou o dobro da meta a ser batida, e os detalhes você pode conferir abaixo!
A Song of Ice & Fire: Jogo de Miniaturas é um jogo competitivo de miniaturas para dois jogadores ou mais. Cada jogador controla uma das Grandes Casas de Westeros, comandando unidades de batalha, recrutando Heróis lendários e manipulando o cenário político, na tentativa de conseguir o maior de todos os prêmios: O Trono de Ferro. Apresentando a Casa Stark e a Casa Lannister, o Jogo Base vem com mais de 100 incríveis miniaturas pré-montadas que estão prontas para jogar assim que retiradas da caixa! Todas as novas esculturas são baseadas na arte original criada para o jogo pela equipe da CMON, sob a supervisão de George R.R. Martin e da Dark Sword Miniatures, para garantir que o jogo entregue exatamente o que os fãs vêm esperando por anos.
O Stark vs Lannister Jogo Base é a introdução perfeita para um novo jogo de miniaturas. Com regras acessíveis e simplificadas, desenvolvidas por Eric M. Lang e Michael Shinall, A Song of Ice and Fire: Jogo de Miniaturas traz 5 diferentes modos de jogo, construção de exércitos e opções de customização, alem de escolhas de comandantes e anexos.
O jogo é recomendado para maiores de 14 anos, podendo ser jogado com dois jogadores ou mais, e cada jogatina dura em média 60 minutos. A campanha descrita acima está sendo feita em conjunto com o Kickstarter americano, que ofertará recompensas exclusivas aos apoiadores (brasileiros e americanos).
O preço para adquirir o jogo base é R$ 699. Com R$ 1500,00 o apoiador também irá receber todas as recompensas exclusivas do Kickstarter, como miniaturas extras, um conjunto de florestas e um conjunto de fortificações, além do manual de luxo.
Também é possível obter o pacote com as miniaturas pintadas e diversos addons que acrescentarão novidades à caixa base. Para conferir a campanha em detalhes, clique aqui.
O escritor George R.R. Martin, responsável pela série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, postou recentemente em seu blog, um texto sobre o recém terminado seriado Game of Thrones, onde falava de seus futuros projetos, como consultar os spin-offs da série da HBO, e bom, terminar seus livros.
Em um dos parágrafos, Martin diz que foi “consultado para um videogame no Japão”, o que fez crescer os rumores de que o autor esteja trabalhando em um jogo em conjunto da desenvolvedora FromSoftware, conhecida pela franquia Souls (Demon’s Souls e Dark Souls), Bloodborne e mais recentemente, Sekiro: Shadows Die Twice.
O rumor surgiu por volta de março, em um vídeo do canal Spawn Wave, onde comentava sobre o futuro projeto da FromSoftware, que teria Martin como um dos escritores-chefes. O game seria de mundo-aberto, com vários reinos, e os jogadores ganhariam habilidades ao matar cada líder desses reinos.
De acordo com o site Gematsu, uma fonte interna confirmou o desenvolvimento do jogo, chamado pelo nome fictício “GR”. Segundo a fonte, o game será realmente em mundo-aberto e terá a utilização de cavalos.
Fonte: Artstation
Ainda segundo a fonte, o jogo será publicado pela Bandai Namco e anunciado na conferência da Microsoft na E3 2019.
Dark Souls nórdico?
O site GamesRadar deu novas informações sobre o jogo. Ele se chamará Great Rune, e terá como base a mitologia nórdica. O site reiterou a informação de que os jogadores irão adquirir novos poderes ao derrotar os chefes.
Até o momento, nenhuma das partes confirmaram os rumores. A conferência da Microsoft ocorrerá no dia 9 de junho, às 17h, no horário de Brasília.
Bastardo. Refugiada. Intendente. Khaleesi. Senhor Comandante da Patrulha da Noite. Quebradora de Correntes. Rei do Norte. Conquistadora.
É bastante comum que a trajetória de um herói seja marcada por alegrias e tragédias. Elementos basais para amadurecer o personagem e se tornar aquilo que está destinado, como se fosse uma espécie de profecia há tantos anos contada. Nada de Azor Ahai e Nissa Nissa. Aqui temos, Jon Snow e Daenerys Targaryen. E só.
A rejeição e o medo que ambos sofreram bem no início foram a prova necessária para o início de suas jornadas como herói e heroína. Sem olhar para trás, Jon foi para a Muralha. Daenerys como refugiada e distante de seu lar, permitiu ser moeda de troca para que seu insano irmão, Viserys, conseguisse um exército digno para conquistar os Sete Reinos. Decisões que mudariam suas vidas para sempre. Até porque, caos é uma escada.
Momentos icônicos de Dany.
Daenerys da Casa Targaryen, a Primeira do Seu Nome, Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Nascida na Tormenta, Khaleesi do Grande Mar Dothraki, A Não-Queimada, Mãe dos Dragões, Quebradora de Correntes e Mhysa.
Quando você possui Targaryen no sobrenome, os olhos se voltam para você e esperam muito de você. A dinastia dos senhores dos dragões que teve início quando Aegon I desembarcou com suas irmãs-esposas Visenya e Rhaenys, e chegou ao fim com a morte de Aerys II durante o Saque de Porto Real. A magia e soberania tinham morrido, mas o destino resolveu agir novamente. A Nascida na Tormenta foi capaz de trazer o renascimento dos dragões e com isso, o retorno da magia. Só faltou a soberania.
É sabido que os títulos dizem muito sobre o seu portador e assim, Dany o fez. Sua fama foi feita por seus grandes feitos do Outro Lado do Mar Estreito em Essos. Enquanto em Westeros acontecia a Guerra dos Cinco Reis e tudo que veio em seguida como consequência, nossa personagem foi aos poucos conquistando seu devido espaço e ganhando respeito mesmo sendo uma mulher. Até porque o valor feminino era desprezado e muitas vezes, ignorado pelos homens.
Existe recompensa no esforço, certo? Daenerys fez e fez muito mais para si, e principalmente por seu povo. Até porque além de Mãe dos Dragões (ao menos na época), ainda era uma Mhysa. Todas as suas realizações foram por mérito próprio. Suas conquistas na Baía dos Escravos (Astapor, Yunkai e Meereen) serviram para catapultar o seu nome pelo Mundo Conhecido, onde ajudou a libertar seus filhos da escravidão e dando uma nova vida para todos. Meereen serviu como um grande preparatório para a mesma no que diz respeito ao ato de governar, tendo assim acertos e erros. Nada anormal para uma governante. A prova de fogo veio em Westeros e apesar das vitórias, vieram a partir de sacrifícios. Que deixaram uma marca em sua alma e resultou numa atitude sombria, porém esperada há muito tempo.
Principais momentos de Jon na série.
Snow não possui um apelo popular quanto Daenerys possui, mas é impossível não reconhecer seus feitos durante sua trajetória como herói. O que ele fez pela Patrulha durante a Batalha na Muralha e a consequente aliança com os selvagens merecem nota, apesar de ter sido a sua queda como Senhor Comandante. A traição doeu nele e doeu na gente. Foi sujo e cruel, mas permitiu o seu amadurecimento. Sem as amarras do importante juramento, agora precisava colocar ordem em casa. Sua Casa.
O título denominado Rei do Norte é uma herança que remonta por milhares de anos quando aquele que tinha a coroa era chamado de Rei do Inverno. O último foi Torrhen Stark, também conhecido como o Rei Que Ajoelhou, durante a Conquista de Aegon. Este título retornou com a proclamação de Robb Stark durante o conflito dos Cinco Reis. Jon veio receber um pouco depois após a vitória na Batalha dos Bastardos. Sua proclamação foi tão bonita quanto de seu primo. Além de merecido, foi também a recompensa por vingar o sangrento Casamento Vermelho. Os Stark estavam de volta em seu lar ancestral.
Jon durante toda a sua vida foi reconhecido como um bastardo, porém vem descobrir que na verdade tem sangue de dragão. Como lidar com esta importante revelação? Algo que o retira de uma posição de tremendo conforto e o joga para uma posição de suma relevância perante todos. Ah, se Janos Slynt e Alliser Thorne estivem vivos agora. O Rei Corvo agora é um Rei Targaryen, primogênito de Rhaegar e Lyanna Stark. Não é qualquer coisa. O verdadeiro herdeiro para o Trono muda tudo aquilo que a Rainha Prateada estava almejando por anos.
Gelo e Fogo. A união de elementos que ferem, mas que também possuem sua estética e significado. Podemos considerar que as Crônicas de Gelo e Fogo faz referência aos dois personagens? Saberemos em algumséculo. Só que aqui nesta adaptação televisiva, a referência se fez mais presente. Seus feitos foram responsáveis por juntá-los. A aliança se transformou em amor. Essa ironia do destino permitiu que familiares se juntassem sem saberem do real parentesco por um instante e assim, honrando o preceito Targaryen de manter o sangue puro entre os próprios parentes.
A legitimidade ao Trono de Ferro sempre foi uma linha tênue durante a história westerosi e esta questão se complica quando nos deparamos com dois familiares da mesma Casa como pretendentes a governar, tal como foi durante a guerra civil conhecida como a Dança dos Dragões, que levou a grande conflitos desses dois lados.
Com apenas um episódio para encerrar a série, pode ser que exista uma certa pressa para lidar com o assunto e por assim dizer, ser aquém do esperado. Esse plot demandaria mais episódios para ser explorado, mas entendo que as Batalhas em Winterfell e Porto Real demandaram um esforço maior para uma temporada mais reduzida.
O lance é que Daenerys seria a mais digna para governar devido ao seu longo histórico até aqui. Só que se descobrissem a verdade, Jon seria o preferido pelo povo. Ele é mais amado em seu lar que a própria Rainha. É uma problemática para considerar. Quem estará disposto a abrir mão de sua pretensão por amor? Quais serão as consequências depois da Destruição de Porto Real? Saberemos logo mais com o Series Finale.
Apesar do Series Finale se aproximando, a HBO não pretende deixar os westerosi órfãos de sua principal série de fantasia. Eis que será lançado um documentário uma semana após o episódio final. Confira o primeiro trailer:
Intitulado The Last Watch, ele promete vasculhar os bastidores da oitava e última temporada com relatos da equipe técnica, criadores e todo o elenco. Mostrando em riqueza de detalhes como as importantes cenas foram realizadas para impressionar os telespectadores.
Após os eventos assustadores em Porto Real, finalmente conheceremos a nova Rainha dos Sete Reinos. Ou será que teremos novas surpresas?
Game of Thrones encontrará o seu derradeiro final no próximo domingo (19).
Bob Iger, o CEO da Walt Disney, revelou que o próximo filme da franquia Star Wars após A Ascensão Skywalker, será da autoria dos cineastas David Benioff e D.B. Weiss, roteiristas e showrunners do seriado Game of Thrones.
O primeiro longa da dupla chegará em Dezembro de 2022. Entretanto, não foi revelado se em 2024 o próximo filme da saga será de Benioff e Weiss, ou de Rian Johnson, visto que a Lucasfilm está desenvolvendo duas trilogias de Star Wars ao mesmo tempo.
Especula-se que a nova leva de longas será baseada na Velha República, visto que David e D.B. já possuem um certo tipo de conhecimento a respeito de cenários épicos e antigos.
Velha República foi um governo galáctico que existia antes do estabelecimento da República Galáctica, que viria a se formar após a reestruturação daquela em 1.032 ABY, milhares de anos antes das Guerras Clônicas. Com o apoio da Ordem Jedi, a República se envolveu em múltiplos conflitos com muitos oponentes como os Sith, os Mandalorianos e o Império Escravista Zygerriano.
Até o momento, a Velha República não possui data de lançamento.
Muitos reclamaram. Outros gostaram. Alguns não esperavam. Outra parte sim. Esse misto de emoções foi parte de uma das sequências mais controversas e sombrias na história da Casa Targaryen, assim como na jornada de Daenerys. Porto Real está destruída e muitos inocentes foram mortos na investida feroz naquela que era a Mãe dos Dragões.
As consequências deste ato ecoará pelos Sete Reinos. Preparados para o desfecho? Veja abaixo o primeiro promo do Series Finale.
Westeros conhecerá a sua nova Rainha ou teremos algumas surpresas pelo caminho?
O último episódio de Game of Thrones será exibido no próximo domingo (19).
“O Rei Jaehaerys disse-me um dia que a loucura e a grandeza eram dois lados da mesma moeda. “Sempre que um novo Targaryen nasce”, disse ele, “os deuses atiram uma moeda ao ar e o mundo segura a respiração para ver de que lado cairá.”
– Sor Barristan Selmy (Arstan Barba-Branca) em Tormenta de Espadas.
Essa tradição foi tema do diálogo entre Tyrion e Cersei ainda na segunda temporada da adaptação televisiva.
https://www.youtube.com/watch?v=9kejw3PgapM
Um dos privilégios de George R.R. Martin em sua longa escrita é permitir que sua narrativa não seja algo simples. Seus personagens possuem camadas para serem descobertas pelos leitores e como consegue chamar atenção pela riqueza de detalhes sobre o passado do Mundo Conhecido e as principais Casas. O grande exemplo é a Casa Targaryen.
Desembarque de Aegon I aconteceu junto com suas irmãs-esposas, Visenya e Rhaenys.
Tendo uma duração de 300 anos, a dinastia Targaryen foi muito bem balanceada por reis e rainhas notáveis, sendo estes margeando entre a bondade, crueldade e piedade. Características estas que levaram os Sete Reinos numa tormenta (Maegor I, o Cruel) ou na paz absoluta (Jaehaerys I, o Conciliador) ou num período de fanatismo religioso (Baelor I, o Abençoado).
Essa balança permitiu alimentar a tradição do lançamento da moeda para definir o caráter do próximo que viria a sentar no Trono de Ferro. As linhas da fala de Selmy deixam bem claro como todos os habitantes ficavam apreensivos a cada nascimento. Dado ao histórico familiar, a inclinação para a loucura foi aumentando de forma gradativa a cada nova geração e podemos afirmar que esta mácula foi apresentava de formas distintas por seus portadores. Baelor I era o piedoso, porém fanático. Maegor I, Aerion, Aerys II e Viserys eram arrogantes insanos. Então, qual lado da moeda caiu para Daenerys Targaryen?
Tudo parece bastante fácil quando você possui dragões, que lhe garanta vitórias sucessivas. A confiança se transforma em arrogância e esta se torna em algo mais maligno o suficiente para apontar o dedo e confirmar que a maldição continua sendo palco de deuses cruéis. Daenerys já provou um pouco desses sentimentos ao longo da série e com o Series Finale chegando mais rápido que o Gendry bolt correndo sem parar do Além-Norte até a Muralha, a equipe criativa parece-me apressada em torná-la como seu pai, o Rei Louco.
Dany precisou somente de seis temporadas completas para amadurecer, criar um exército, passar por provações e tentar não cometer muitos erros. Até porque como conseguiria governar Westeros se não aprendesse as principais lições como uma Quebradora de Correntes por toda extensão da Baía de Escravos, certo? Ela não foi perfeita, porém deu muito de si para criar novas regras e por fim, esperar o momento certo para quebrar a tão famosa roda westerosi. Este momento chegou e vai custar quanto?
O episódio recente provou que ainda existia algo para ser tirado de nossa personagem principal e assim foi de forma brutal com Rhaegal num ataque surpresa feito por Euron Greyjoy, e no final com a decapitação de Missandei perante a um desesperado Verme Cinzento. Dany vira as costas e sai com um ódio que a chega a gelar a alma. Agora todo cuidado é pouco, pois ela se encontra num campo minado muito bem preparado por Cersei Lannister. Paz nunca foi uma opção. Agora é guerra. As duas rainhas não possuem mais nada a perder e estão dispostas a vencer. Custe o que custar.
É deste sentimento que a mácula se alimenta como um câncer e se alastra sem chance de cura. A Mãe dos Dragões está bem perto de abraçar essa insanidade que sempre esteve flertando com ela nas sombras. O Burn Them All! foi dito por Rei Louco como seu último ato extremo antes de Jaime Lannister assassiná-lo. Sua última ordem foi simplesmente trazer o fogo como o beijo da morte. Ela poderia estar repetindo a atitude do pai? Anteriormente, defenderia que jamais faria isso. Só que após a morte dos Tarly e os eventos deste episódio mais recente, não espero mais nada. Dany pode recuperar a razão e ser mais branda, enquanto acontece o cerco ou impor total medo como seus antepassados fizeram há séculos quando o céu era o palco para a Dança dos Dragões.
A disputa para o Trono ficará acirrada nestes dois últimos episódios.