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Primeiras Impressões | Patrulha do Destino é bizarramente criativa

Em fevereiro de 1989, tinha início uma nova era para a Patrulha do Destino nas HQs. Pelas mãos do Grant Morrison, o grupo composto por estranhos desajustados se tornou ainda mais estranho. A ideia era simples: Se eles são esquisitos, eles enfrentam vilões esquisitos. Desde homens-tesoura, até pessoas com complexo de Deus. Não há limites para o que as histórias do grupo podem ser.

Exatamente por isso, ninguém  jamais imaginaria que a Patrulha ganharia uma adaptação em live-action. Visto que eles confrontam o absurdo e o grotesco, produzir uma película poderia resultar em algo inovador, ou tosco.  Se a Patrulha do Destino ganhasse uma série, ninguém esperaria que fugiria dos padrões estabelecidos pelas séries de super-heróis. Pois bem, aconteceu.

O piloto dirigido por Glen Winter é provavelmente o mais criativo e cinematográfico das produções da DC Comics até então. O que a direção é capaz de realizar com apenas alguns movimentos de câmera, beira ao surreal, para uma série com um orçamento limitado. Cenas em primeira-pessoa e até mesmo enquadramentos que parecem ter saído de um gibi. Inclusive, para os leitores, há uma cena idêntica à primeira edição de Morrison pela equipe.

Fiquei arrepiadinho :3

A atmosfera grotesca e bizarra, não apenas ganha contornos narrativos interessantes, tais como chocam e impressionam o espectador, logo em seus primeiros minutos de projeção. Aviso: Se você não gosta de elementos separados caminhando, assim como eu, feche os olhos, pois ficarão na sua memória. Por um lado, os efeitos especiais são decentes, por outro lado, é fácil sentir agonia ao decorrer dos 58 minutos com cada personagem em tela. O que parando para pensar, não é um ponto negativo. É só um problema do redator mesmo.

Falando em personagens, não há como apontar uma caracterização ruim: Alan Tudyk como Senhor Ninguém em sua primeira cena, já vende o personagem completamente para o espectador. Timothy Dalton está perfeito como Chefe, assim como Brendan Fraser está impecável e com uma boca bem suja como Homem-Robô. Facilmente, a melhor performance. April Bowlby e Matt Bomer como Rita Farr e o Homem-Negativo, também não apresentam problemas. Apesar de não tão impressionante por enquanto, Diane Guerrero entrega uma boa Crazy Jane. Não há também problemas de interação aqui, há uma sinergia irônica e dramática ao redor do grupo.

Entretanto,  o verdadeiro trunfo do piloto está no roteiro de Arnold Drake, Bob Haney e Bruno Premiani. Não apenas unindo todos os elementos bizarros em uma trama crível, como também contando a origem de cada personagem, sem que a narrativa seja prejudicada. Além disso, vale a pena destacar a forma como a série utiliza da narração em terceira pessoa do Senhor Ninguém, para construir um humor interlinguístico. Algumas partes de seus monólogos, se conectam com o que os heróis conversam no presente, sendo contraditos por noticiários de TV, ou até mesmo flashbacks.

Patrulha do Destino poderia facilmente ser apenas uma série sobre desajustados, dentre outras séries. Ainda bem que o showrunner Jeremy Carver tinha noção do material-base. Aliando o bizarro, o grotesco, o agoniante, a metalinguagem e a sensação de ser uma pária para a sociedade, este é o início daquela que promete ser a melhor, senão a mais criativa produção televisiva da DC. A mente é apenas o limite.

Você também pode conferir a análise com SPOILERS de Titãs aqui

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Assista ao segundo trailer do seriado Patrulha do Destino

O serviço de streaming DC Universe liberou o segundo trailer do seriado Patrulha do Destino, spin-off de Titãs e que também será para maiores de idade.

Patrulha do Destino é uma releitura de um dos mais estranhos grupos de párias da DC: Homem-Robô, Homem Negativo, Mulher-Elástica e Crazy Jane. Liderados pelo misterioso Dr. Niles Caulder, eles são chamados à ação pelo herói definitivo da era digital, Ciborgue. Unindo esses rejeitados, eles se encontram em uma missão que os levará aos cantos mais estranhos e inesperados do universo DC.

Veja ao novo cartaz da produção logo abaixo.

O grupo foi criado por Arnold Drake, Bob Haney, Bruno Premiani e teve a sua primeira aparição em Junho de 1963. 

Patrulha do Destino estreia em 15 de Fevereiro e até o momento, não possui data de lançamento para o Brasil.

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Monstro do Pântano em primeira arte conceitual do seu seriado no DC Universe

Vazou a primeira arte conceitual do visual de Alec Holland já transformado como Monstro do Pântano em seu seriado que será exibido pelo serviço de streaming DC Universe nos Estados Unidos.

Holland é um cientista que morre a partir de um acidente que posteriormente, é ressuscitado pelas águas misteriosas de um pântano local. Com uma forma monstruosa, Holland volta a vida com o intuito de descobrir mais a respeito de sua morte.  Derek Mears interpretará a versão distorcida de Alec.

A série mostrará a detetive Abby Arcane investigando uma doença rara nos pântanos de Louisiana, que ao ir mais fundo em suas investigações, acaba descobrindo que algo muito mais terrível habita o lugar.

Monstro do Pântano estreia em Maio desse ano.

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Netflix exibirá segunda temporada de Titãs

A Netflix anunciou através de suas redes sociais, que exibirá a segunda temporada de Titãs no Brasil, visto que, a produtora original do seriado, DC Universe, é exclusividade dos Estados Unidos.

Titãs, é o primeiro de três seriados que a DC está produzindo com uma abordagem mais adulta e sombria, sendo os outros dois Patrulha do Destino e Monstro do Pântano. O departamento de entretenimento da editora também está desenvolvendo um projeto focado em Stargirl, um projeto focado para o público adolescente.

Titãs já está disponível na Netflix.

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Exterminador será o vilão da segunda temporada de Titãs

O site  ThatHashtagShow informa que o Exterminador será o principal antagonista da segunda temporada de Titãs, aparecendo em dez dos treze episódios do segundo ano.
 
O veículo de comunicação afirma que o vilão será um ex-militar que se separou de seus filhos, Jericó e Ravager, devido a sua personalidade forte. Exterminador está caçando todos aqueles que ele considera traidores devido à um acontecimento ocorrido no período que servia o exército.
 Resultado de imagem para exterminador

 

Já a vindoura série Patrulha do Destino, ganhou novas imagens oficiais, que destacam Chief (Timothy Dalton), Homem-Negativo (Matt Bomer), Ciborgue (Joivan Wade), Crazy Jane (Diane Guerrero), Homem-Robô (Brendan Fraser) e Mulher Elástica (April Bowly).

O grupo foi criado por Arnold Drake, Bob Haney, Bruno Premiani e teve a sua primeira aparição em Junho de 1963. 

 
Titãs já está disponível na Netflix e Patrulha do Destino chega em 15 de Janeiro no DC Universe.

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Ciborgue dá as caras em novo vídeo de Justiça Jovem: Outsiders

Foi liberado um vídeo com as primeira cenas de Victor Stone, também conhecido como Ciborgue, em Justiça Jovem: Outsiders, que já está disponível no DC Universe.

https://www.youtube.com/watch?v=NiIR0lXhW80

Justiça Jovem: Outsiders apresenta o retorno da série animada favorita dos fãs com um enorme elenco de jovens super-heróis mais icônicos da DC, além de novos personagens, muitos dos quais estão apenas descobrindo seus meta-poderes únicos e habilidades especiais. Tendo como pano de fundo um mundo rico e profundo que toca todos os cantos do universo de DC, a temporada foca no meta-tráfico e uma corrida armamentista intergaláctica pelo controle desses jovens superpoderosos.

Para futuras informações de Justiça Jovem: Outsiders, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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Crazy Jane aparece com visual repaginado nos bastidores de Patrulha do Destino

Vazaram novas  imagens dos bastidores de Patrulha do Destino, que mostram a personagem Crazy Jane com um visual repaginado. Jane será vivida por Diane Guerrero (O Amor Vem Depois).

Crazy Jane possui inúmeras personalidades que habitam sua mente, e quando cada psique domina seu corpo e vida, a moça adquire novos poderes.

Patrulha do Destino será um spin-off de Titãs e estreia em 15 de Fevereiro no DC Universe.

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Titãs: Definitivamente não é uma série de super-heróis [SPOILERS]

Titãs não é uma série de super-heróis. Parece absurdo, mas é verdade. Este não é um seriado sobre pessoas as quais pretendem salvar o mundo. Este é um seriado sobre pessoas tentando sobreviver, atormentadas por sua próprias habilidades. Cabe ao espectador, dizer sim ou não à proposta da produção. Se você gosta (exclusivamente) dos Jovens Titãs combatendo o mal em sua mais plena leveza juvenil, essa série não é para você. Todavia, caso você adore desconstruções de personagens, uma sensação de suspense e um tom gritante, então você foi feito para essa série.

O CONTEXTO 

Primeiro, é necessário dizer que criticar produções em decorrência de sua tonalidade, não é crítica. Arte é relativa. O contexto precisa ser entendido. Alguns enxergam como algo leve, vibrante, outros simplesmente, preferem a vertente melancólica. A questão nunca é o tom, mas sim, à forma como ele é aplicado dentro de sua narrativa. Afinal, narrativa é narrativa. “Mas por que justamente uma série sombria e violenta dos Titãs, João?” Bom, meu caro leitor, eu explico:

1 – Pois pertencem a um serviço de streaming, onde há mais liberdade para a produção de conteúdo.

2 – Greg Berlanti é um dos criadores da série.

Que homem esse tal de Berlanti!

Não conhece o Berlanti? Ele é o criador da maioria das séries da DC exibidas na CW. Ele criou Arrow, uma versão mais sombria e violenta do Arqueiro Verde. Entretanto, ele trabalhou com outras adaptações de quadrinhos, como por exemplo: Riverdale. A série é uma adaptação sombria dos quadrinhos da Archie Comics, misturando horror, suspense e adolescentes problemáticos e bonitos. Enfim, essa série é o exagero em pessoa. Mas por que comparar Titãs à Riverdale? Pois a ideia é a mesma. Pegue personagens de quadrinhos vibrantes e os transforme na versão mais sombria possível. A única diferença é que Titãs tem mais liberdade para cenas de violência, pois como já dito anteriormente: serviços streaming não tem restrições.

“Por que ninguém reclama de Riverdale?” Devem existir reclamações, mas os Jovens Titãs são muito mais conhecidos na cultura pop, existiu uma geração a qual cresceu com os quadrinhos por Marv Wolfman e George Pérez, outra, com o desenho animado de 2003 e uma nova está crescendo com Jovens Titãs em Ação. Então por que as pessoas estavam tão inconformadas com a série antes de sua estreia? Pois não parecia em nada com a imagem tida da equipe. “Mas isso justifica os comentários racistas com a Estelar?” Não, não justifica. Nada justifica racismo. Entretanto, aguardar pelas escolhas tomadas na produção se justificarem na narrativa era o sensato a ser feito.

Essa família é muito unida! Turututu E também muito ouriçada!

Felizmente, todas se justificaram. As mudanças não são o problema de Titãs. Cada membro do elenco regular traz algo único para a série: Dick Grayson (Brendon Thwaites) traz a fúria, Rachel Roth (Teagan Croft) traz o horror e em alguns momentos, inocência, ao lado de Garfield Logan (Ryan Potter) e Kory (Anna Diop), traz um maravilhoso senso de ironia. A familiaridade a qual permeia o grupo durante os 11 episódios, faz deles um verdadeiro – peço perdão por isso – Quarteto Fantástico revoltado. Todavia, os roteiristas não parecem entender o elo mais forte do show, o que fará o espectador vibrar e acompanhar com carinho cada detalhe da história. Não, ao invés da união ser priorizada, os roteiristas escolhem destacar a individualidade. Mas quem dera fosse a individualidade dos quatro personagens.

DICK GRAYSON

 

Titãs não é uma série dos Titãs. Parece absurdo? Parece e talvez seja. Titãs é uma série do Dick Grayson. Você, leitor, deve estar se perguntando: “Por que? O quê?” É a verdade nua e crua. Mas não, não pense que isso torna a série uma produção ruim, só a torna menos boa do que ela poderia ser. A temporada começa com os Grayson Voadores e termina com Dick aceitando o seu lado sombrio. É sobre ele. É tudo sobre ele.

Do primeiro ao quinto episódio, o espectador descobre que Robin se afastou do Batman, pois estava se tornando, em teoria, um psicopata. Proteger e cuidar do Rachel, é uma chance de desconstruir isso e ele apenas enxerga a oportunidade no quarto episódio, ao impedir a queda dela na escuridão. A interação entre os dois personagens não apenas se assemelha com a relação paterna entre Batman e Robin, como também é bem escrita e pontuada por momentos traçados por paralelos interessantes. No quinto episódio, o único onde os Titãs agem como uma equipe propriamente dita, é levantada uma questão: “O que Dick pode trazer para a equipe?” Ravena tem seus poderes demoníacos, Kory, rajadas flamejantes e Garfield, se transforma em um tigre. O roteiro resolve responder através da aceitação de Dick ao manto de Robin. É uma das cenas mais satisfatórias da série.

Aqui estou eu mais um dia, sob o olhar sanguinário do Robin.

Você deve estar pensando: “Essa é a maneira perfeita para finalizar o arco dramático dele e priorizar a trama, certo?” Sim, mas os roteiristas não pensaram que eles tinham mais seis episódios pela frente. Ou será que pensaram? Eu não sei. De qualquer forma, do sexto ao oitavo episódio, Dick recebe um novo arco dramático: Matar o Robin. É coerente, se parar para pensar que nas HQs, o personagem assume, após o Garoto-Prodígio, o manto de Asa Noturna. Entretanto, a temporada parece não finalizar o arco o qual foi iniciado, provocando um enorme vazio. Uma pena, pois a preparação é ótima:

  • No sexto episódio, o melhor da temporada, Dick conhece Jason Todd, o novo Robin. Todd serve como um espelho para mostrar a ele o que pode acontecer, caso a ideia de continuar sendo o Passarinho suba a sua cabeça. No final do episódio, ao ver como Jason se sente poderoso com a máscara, Dick resolve aposentar o seu codinome.
  • No sétimo episódio, os personagens param em um asilo, onde vivem seus piores medos, o maior medo de Grayson, é enlouquecer usando a máscara. Ao final do episódio, o personagem ordena que Kory incendeie o local, mais tarde, na última cena, Dick queima o traje de Robin, aposentando sua aparência.
  • No oitavo episódio, a série explora uma faceta diferente do personagem, trazendo um pouco de humor a ele, ao lado de sua amiga, Donna Troy. A ex-Moça-Maravilha argumenta sobre a diferença entre parar e se aposentar. Ela sugere que Dick não precisa ser o Robin para ajudar pessoas, ele precisa ser algo a mais.

Fica difícil entender o porquê existir essa demora em torná-lo o Asa Noturna. Não é apenas o caminho óbvio, mas o caminho narrativo certo a se seguir. Entretanto, a série resolve seguir o caminho “errado”. No final da temporada, intitulado “Dick Grayson“, o personagem precisa lutar contra seu lado sombrio e a forma como o roteiro encontra para executar essa ideia é através de uma realidade artificial onde Batman se tornou um assassino. Ele é o único capaz de pará-lo, mas isso significaria, sacrificar o seu compasso moral.

Você caiu na artimanha do Trigo kkk

Caro leitor, você já deve ter visto inúmeras capas de quadrinhos onde o herói grita furiosamente: “Preciso pará-lo de uma vez por todas.” Entretanto, você também deve saber que na maioria das vezes, a história por trás da capa, nunca apresenta o tal acerto de contas. Como um exemplo audiovisual, eu posso citar Batman vs Superman: A Origem da Justiça. Pois em determinado momento, Batman está lá para matar Superman, mas segundos antes de enfiar uma lança de kryptonita em seu peito, Superman, através de um nome, faz com que o Cavaleiro das Trevas perceba o monstro o qual ele se tornou.

Em Titãs, não há momento para essa percepção, o heroísmo é negado por completo, no exato momento em que ele diz: “Meu Deus, Bruce. Isso é o que você queria, que eu abraçasse a escuridão. Vai se foder, Bruce. Você ganhou.” Ele deixa Batman para morrer naquele mundo fictício e abraça tudo o que há de ruim nele. Para muitos, inclusive para mim, soou como um arco mal finalizado, mas após muitos dias de reflexão, eu percebi: Isto não foi um equívoco narrativo. O que me leva ao próximo ponto.

A ATMOSFERA

Como dito no primeiro parágrafo: “Titãs não é uma série de super-heróis.” Não há nada heroico (com exceção de uma ou duas cenas) sobre esta série. Literalmente nada. Esta série é como um filme de 13 horas idealizado por Josh Trank. Caso não conheça o diretor, ele é o responsável pelo ótimo Poder Sem Limites e o terrível Quarteto Fantástico (É culpa do estúdio, para falar a verdade). Estes filmes não são sobre super-heróis, mas sim, sobre pessoas atormentadas pelas suas habilidades extraordinárias. Há um senso de horror diferente em cada personagem e a proposta da série é explorada ao máximo no episódio “Asylum”. Por que?

  • 1 – Personagens lidando com o que há de pior dentro deles.
  • 2 – Eles precisam fugir. Fuga é um aspecto constante na série.
  • 3 – O asilo é anônimo, as pessoas trabalhando lá também. Outra característica de Titãs é o fato de que existem vilões por toda parte e nós nunca saberemos os nomes deles.

Os roteiristas poderiam facilmente fazer dessa, mais uma série de conspiração criada pelos antagonistas, mas eles são o que menos importam e isso é ótimo. O que eles representam para os heróis é o que realmente importa e essa constante adrenalina se desenrola no decorrer desses 11 episódios, onde os personagens precisam lidar com seus problemas e fugir ao mesmo tempo. Não dá para confiar em ninguém, pois todo personagem fora do núcleo principal podem ser uma ameaça: Policiais, freiras, uma família geneticamente modificada, médicos de um asilo, idiotas em restaurantes, demônios, maníacos sexuais. Todos são motivo para pelo menos levar um soco na cara.

Exceto esse cara carbonizado. Ele só queria amor.

Esse fato contribuí para moldar o suspense da produção, justamente pela falta de ciência em relação a tudo o que não é fantástico neste mundo. Outro fator o qual colabora bastante é a excelente trilha sonora composta por Kevin Kiner & Clint Mansell trazendo o senso de adrenalina mesclado com o medo do desconhecido, a música cresce em momentos de tensão, em momentos violentos e imerge o espectador dentre deste universo doido. Entretanto, fica evidente a preocupação dos produtores em deixar a série com uma cara moderna. A quantidade de músicas tocadas no decorrer dos episódios (e bem selecionadas) confere à série um estilo pop.

Entretanto, a série não apenas transita entre esses dois fatores, ela serve como uma introdução ao Universo DC do serviço de streaming. Logo, conta com inúmeras participações especiais bem pontuadas em sua maioria. É impossível escolher o que parece mais atrativo. A Patrulha do Destino tem um tom próprio, misturando drama com humor (provavelmente o que se pode esperar da série). Rapina e Columba (Alan Ritchson e Minka Kelly) são carismáticos e trazem aventuras pé-no-chão, mas a série cometeu um equívoco em trazer um episódio piloto perfeito para a dupla no meio da temporada. Jason Todd (Curran Walters) entrega a raiva imatura e Donna Troy  (Conor Leslie) entrega maturidade através da ironia, provavelmente, serão os mais recorrentes na série.

Família! Família! Almoça junto todo dia
E nunca perde essa mania.

VEREDITO

Confesso, Titãs me deixou dividido. Não por ser sombrio e desconstruir os personagens, mas pela ausência de heroísmo. Entretanto, não posso simplesmente concluir que a primeira temporada é ruim. Pois é bem produzida, bem dirigida e cativa o espectador a continuar assistindo. O final, entretanto, pode ser considerado jogar o arco dramático de um personagem no lixo, ou o prelúdio para algo maior. Prelúdio. Era essa palavra que faltava. Titãs soa como um episódio piloto de 13 horas sobre Dick Grayson, com outros heróis como pano de fundo, na busca do confronto contra seus demônios internos. Em alguns momentos, usa o exagero ao seu favor, em outros momentos, parece querer reafirmar ao espectador a que veio, mas no fim, é uma ideia diferente, predominantemente bem executada, mas repleta de imperfeições.

Titãs já está disponível na Netflix.

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Titãs ganha novas fotos promocionais pela Netflix

A Netflix disponibilizou novos cartazes individuais de Titãs, que destacam os heróis centrais. São eles Robin, Mutano, Estelar e Ravena.

Titãs, é o primeiro de três seriados que a DC está produzindo com uma abordagem mais adulta e sombria, sendo os outros dois Patrulha do Destino e Monstro do Pântano. O departamento de entretenimento da editora também está desenvolvendo um projeto focado em Stargirl, um projeto focado para o público adolescente.

Titans gira em torno de um grupo de jovens aspirantes a heróis do universo da DC Comics. Dick Grayson, provavelmente mais conhecido pelo seu alter-ego ‘Robin’, é o protagonista, que sai das sombras de Batman para se tornar o Nightwing, ou Asa Noturna, líder de um grupo de novos heróis que inclui Estelar, a Ravena e muitos outros.

Titãs chega em 11 de Janeiro na Netflix.

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Diretor compartilha vídeo dos bastidores de Monstro do Pântano

O diretor Len Wiseman compartilhou em seu Instagram, um vídeo dos bastidores da nova série exclusiva do DC Universe, Monstro do Pântano, que assim como suas outras produções, será voltada para o público adulto.

 

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@pedroluque always adding a spot of romance to the occasion

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