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Justice League vs Suicide Squad | Vejas as primeiras páginas da minissérie

O primeiro grande evento da era Rebirth da DC Comics será a minissérie Justice League vs Suicide Squad. Onde as duas equipes ficarão frente a frente. O crossover será tão significativo, que a própria editora já assinalou em entrevistas anteriores que a alguns mistérios que cercam o Rebirth serão esclarecidos na história, e que teremos uniões improváveis no futuro. Como a nova Justice League of America com o Lobo no time.

A editora disponibilizou algumas páginas da primeira edição do encontro desenhadas por Jason Fabok, onde vemos o Esquadrão em ação, e logo após chega a Liga. Um momento de tensão parece saltar da página.

A minissérie terá um esquema de rodízio de artistas por edição. E os roteiros serão de Joshua Williamson.

“Eu realmente queria fazer algo que fosse como um filme blockbuster de grande orçamento” disse Williamson ao site CBR. “Eu busquei que fosse um filme catástrofe de grande orçamento no Universo DC”.

Saiba quem são os artistas e suas respectivas edições:

Jason FabokJustice League vs. Suicide Squad #1
Tony S. Daniel Justice League vs. Suicide Squad #2
Jesus MerinoJustice League vs. Suicide Squad #3
Fernando PasarinJustice League vs. Suicide Squad #4
Robson RochaJustice League vs. Suicide Squad #5
Howard PorterJustice League vs. Suicide Squad #6

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Williamson ainda comentou um pouco sobre a trama: “Não se trata apenas de um embate entre as duas equipes. Mas um outro ‘elemento’ essencial é adicionado à história, mas será que esse ‘elemento’ vai torna-los unidos ou vai induzir para o combate? O Batman será importante no evento. Amanda Waller também será importante no evento. E a outras pontas que ainda não são conhecidos terão grande relevância”.

Na sinopse divulgada até agora, o Batman vai questionar a necessidade da Força Tarefa X, em um mundo onde a Liga da Justiça é uma realidade. Mas pelo o que tudo indica, vai muito além disso.

Justice League vs Suicide Squad terá seis edições, sendo duas lançadas em dezembro desse ano e quatro em janeiro de 2017.

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Entretenimento

Justice League Action | Revelada a trama do primeiro episódio

O primeiro episódio de Justice League Action, o novo desenho da Liga da Justiça, ganhou data de estreia nos EUA. O episódio intitulado “Shazam Slam” irá ao ar no dia 16 de dezembro e será um especial em quatro partes. Os episódios da série regular começam no dia 24 de dezembro. Na véspera do Natal.

A trama do especial foi divulgada: Adão Negro enfrenta o Batman e libera uma horda de Djinns na Terra. Ao ser afetado pelos poderes mágicos das criaturas, Batman se torna um monstro gigante que começa a destruir a Sala da Justiça, então Superman se vê forçado  a enfrentá-lo. Ao mesmo tempo, Shazam e o resto da Liga da Justiça saem à caça para derrotar cada um dos Djinns.

O Cartoon Network ainda divulgou um clipe do especial, em que o Superman e a Mulher-Maravilha combatem o Parasita. Mas o canal não explicou qual a conexão da cena com o resto da história.

A Torre de Vigilância havia divulgado três vídeos da nova animação da DC Comics. Veja AQUI.

Justice League Action tem produção de Jim Krieg, Butch Lukic e Alan Burnett e ainda não tem data de estreia no Brasil.

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Amazing Adventures

Guia de Leitura #14 | Lobo

Imagina a cena: você está no espaço sideral, com sua nave indo a toda velocidade quando de repente… POW!!! Você acerta algo. Ao parar em um bar espacial mais próximo você vai olhar o que foi atingido e então tem um golfinho espacial morto, com o sangue todo espalhado na frente da nave. É quando você escuta um grito que congela a sua alma e faz trancar o seu botãozinho: “GIZZ DE FEETAL!!!”. Você vira a cabeça já se borrando e vê que o Lobo está espumando de raiva te olhando.

O que você faz:

  1. Aceita a morte;
  2. Sai correndo rezando para todos os santos, deuses, demônios e aceita a morte;
  3. Entra na nave com o desespero subindo na garganta e sai desembestado? E aceita a morte.

Na boa, você sabe que a única saída é morrer de forma terrível, dolorosa e sanguinolenta. Porque nada deixa o Maioral mais p*to da vida do que matar algum dos seus golfinhos espaciais.

Para você que não conhece o Lobo, essa edição da Amazing Adventures traz mais um super Guia de Leitura. Conhecido como O Flagelo do Universo, o Caçador de Recompensas, o Mestre da F*delança entre tantos outros simpáticos adjetivos.

Criado por Keith Giffen, o Lobo teve dois momentos distintos. A primeira logo na sua criação em 1983, no período Pré-Crise. O personagem era um mero coadjuvante, um caçador de recompensas que tinha a tarefa de capturar o grupo Omega Men. Com um visual futurista de cores laranja e roxa, esse Lobo não era brutal, não fumava, não bebia, não falava palavrões e nem era super-forte. Ele também não se atentava a sua palavra. Às vezes mudava de lado se a outra parte pagasse mais. O curioso é que esse Lobo emanava luzes das mãos, para iluminar o local onde estava.

 Nessa versão, seu planeta de origem era Velórpia, e ele não tinha matado todos do seu planeta. Velórpia tinha um problema de super população, pois seus habitantes tinham a capacidade de se reproduzir cada vez que eram feridos, os Psions ofereceram riquezas para estudar o sistema de reprodução e ao entenderem melhor, criaram um vírus que matou todos no planeta. Menos o Lobo que não estava presente.

Quando chegou a fase Pós-Crise, Lobo ganhou o visual mais icônico. E se tornou o Maioral que todos nos amamos. Nesse tempo, ele entrou para a L.E.G.I.Ã.O, tampou o Superman na porrada, enfrentou a Mulher-Maravilha e participou de diversas histórias da Liga da Justiça. O personagem ganhou força mesmo com a dupla Simon Bisley e Alan Grant. Ambos trouxeram as loucuras e bizarrices às histórias do Lobo. As veias saltadas, o olhar sádico, a porradaria incansável se tornaram características da nova fase.

A sua origem também foi reformulada, agora Lobo tinha nascido há 400 anos no planeta Czárnia, o seu nome era original de um dialeto Khúndio que significa “aquele que arranca suas tripas e gargalha de alegria com isso”. Sua fonte de poder? Pura sacanagem do destino. Os Czarnianos viviam em paz e alegria, Lobo se cansou daquilo tudo e matou todos.

Com o crescimento da sua popularidade, principalmente durante o ano de 1993, Lobo ganhou uma revista mensal. O que causou descontentamento do seu criador Keith Giffen, que acabou saindo da DC Comics naquela ocasião. Giffen acreditava que as histórias do Lobo, funcionavam melhor no estilo nonsense. Onde nada fazia sentido com nada. E a proibição da editora em uma sátira a Jesus Cristo em Lobo Está Morto chateou o roteirista. A mensal decepcionou, pois os fãs sentiram falta das histórias loucas e bizarras, muitas das ideias de Alan Grant, que assumiu o titulo, eram vetadas pela editora que queria pegar um publico maior. A popularidade começou a cair e a mensal foi cancelada no número 64. Então Keith Giffen voltou para a editora e o Lobo voltou para os especiais e minisséries com histórias loucas e sanguinolentas. Que seguiram até o polêmico e contestado Lobo criado nos Novos 52. Em 2017, Lobo vai voltar ao visual antigo e fará parte da nova Liga da Justiça da América liderada pelo Batman.

Aqui no Brasil, as publicações do personagem rodaram nas mãos das Editoras Globo, Brainstore e Abril até chegar à Panini. Infelizmente, algumas edições nunca foram publicadas em terras tupiniquins. Mas use seu faro de caçador de recompensas e com a ajuda da Torre de Vigilância cace as histórias.

Por Keith Giffen & Mike DeCarlo
Por Keith Giffen & J. M. DeMatteis
Por Keith Giffen & J. M. DeMatteis
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Keith Giffen & Alan Grant

 

Por Alan Grant & Jim Fern
Por Len Wein & Joe Phillips

 

Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Dan Djurgens & Jerry Ordway
Por Al Gordon & Keith Giffen
Por Alan Grant & Mike McKone
Por George Pérez, Cynthia Martin & Joe Phillips
Por Keith Giffen, Gerard Jones & Darick Robertson
Por Barry Kitson & Alan Grant
Por Alan Grant & Jim Fern
Barry Kitson & Alan Grant
Por Alan Grant & Val Semeiks
Gerard Jones & Joe Station
Por Len Strazewski & Vince Giarrano
Por Alan Grant, Barry Kitson & Lee Moder
Por Barry Kitson & Vince Giarrano
Por Alan Grant, John Wagner & Cam Kennedy
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Christian Alamy
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Val Semeiks

 

Por Alan Grant & Kieron Dwyner
Por Alan Grant & Martin Emond
Alan Grant & diversos artistas
Por Peter David & Martin Egeland
Por Alan Grant, John Wagner, Val Semeiks & John Dell
Por Alan Grant & Martin Emond
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant & Vince Giarrano
Por Alan Grant & Carlos Ezquerra
Por Alan Grant & Carl Critchlow
Por Dan Jurgens, Claudio Castellini, Joe Rubinstein & Paul Neary
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Alan Grant & Vince Giarrano
Por Alan Grant & Greg Luzniak
Por Peter David & Todd Nauck
Por Keith Giffen & Alex Horley
Por Sam Kieth
Por Sam Kieth & Scott Ian
Por Tom Taylor & Mike Miller
Por Culen Bunn & Reily Brown

As histórias ilógicas e sem noção de nada do Lobo, levantaram muito a popularidade do personagem. Coisas como ser jurado de um concurso de Spring Brake, ou ser contratado pelo Coelhinho da Páscoa para matar o Papai Noel, ou quando vai para Hollywood porque estão produzindo um filme sobre ele sem sua autorização ou simplesmente quando Lobo invade a San Diego Comic Con.

Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen, Alan Grant & Simon Bisley
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Keith Giffen & Alan Grant
Por Alan Grant & Val Semeiks
Por Alan Grant , John Wagner & Carlos Ezquerra
Por Mike Carlin & Denis Rodier
45 - manual
Por Alan Grant & diversos artistas
Por Alan Grant & Jim Balent
Por Alan Grant & Christian Alamy
Por John Arcudi & Alan Grant
Por Alan Grant & Rafael Garres
Por Alan Grant & Vel Semeiks
Por Alan Grant & Greg Luzniak
Por Garth Ennis & Doug Mahnke
Por Alan Grant & Simon Bisley

 

Por Keith Giffen & Simon Bisley

Bem aqui está o Guia de Leitura do Maioral. E se tiver algum problema, o setor de reclamações fica em um bar espacial, na mesa perto da janela, onde tem intermináveis garrafas de cerveja, falar diretamente com o senhor Lobo.

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Lanterna Verde | Veja as capas do crossover com Planeta dos Macacos

Foram divulgadas as capas de Planet of the Apes / Green Lantern, o crossover entre a BOOM! Studios e a DC Comics com os personagens de Planeta dos Macacos e o Lanterna Verde.

As   editoras divulgaram a sinopse: Cornelius acaba descobrindo um anel antigo, diferente de tudo que já viu. Ao colocar o anel, e o seu poder ecoa através das estrelas, acaba forçando os Guardiões revelar aos Lanternas um segredo que eles esperavam deixar enterrado. Então a Tropa dos Lanternas Verdes, sob a liderança de Hal Jordan, partem para chegar à fonte deste poder antes que o Sinestro coloque as mãos nele, eles vão descobrir uma verdade que mudará para sempre… O Planeta dos Macacos!

Além de Planet of the Apes / Green Lantern, as duas editoras vão realizar um outro crossover em 2017 no encontro entre a Liga da Justiça e os Power Rangers. Saiba detalhes AQUI.

Planet of the Apes / Green Lantern #1 será publicada em fevereiro e terá seis edições. O roteiro será de Robbie Thompson e Justin Jordan e  artes de Barnaby Bagenda.

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DC Comics e a representatividade feminina

O mundo dos quadrinhos vem mudando aos poucos. Discussões sobre igualdade de gênero e sexualização de personagens aparentam estar criando mais consciência dentro das editoras americanas, e a DC Comics tem abraçado a causa em diferentes mídias nos últimos anos. Apesar de estar longe do que seria o ideal com relação à igualdade de gênero, tanto dentro das histórias quanto fora (nas equipes criativas), a Editora das Lendas vem sendo pioneira quando o assunto é a representatividade feminina.

Recentemente, a Mulher-Maravilha, maior heroína da editora, tornou-se embaixadora honorária da ONU para promover o empoderamento feminino. A ação, envolta em polêmicas e discussões sobre o que a personagem, fictícia, representa sendo branca e carregando uma bandeira americana no peito, ainda assim foi de extrema importância histórica para a Amazona, para a DC Comics e para todas as mulheres que se sentem representadas pela personagem e tudo que ela simboliza: força, compaixão, igualdade e paz. Na cerimônia, Lynda Carter e Gal Gadot (ambas atrizes que deram vida à personagem) discursaram sobre a ação, além de outras mulheres envolvidas, como Patty Jenkins, diretora do vindouro filme da personagem.

Mulher-Maravilha tornou-se embaixadora honorária da ONU para empoderamento feminino.
Mulher-Maravilha tornou-se embaixadora honorária da ONU para empoderamento feminino.

A ação tomada pela Organização das Nações Unidas não foi o único feito representativo da personagem nos últimos tempos. No cinema, a Mulher-Maravilha protagonizará, apenas um ano após sua estreia nas telonas, o primeiro filme moderno de uma super-heroína. Com sua estreia em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” a personagem tornou-se praticamente uma unanimidade de adoração entre os fãs (que tiveram opiniões divididas sobre o filme, bem como sobre o anúncio da atriz escalada, caindo sempre na questão da sexualização da personagem), e voltou a se tornar um pilar da DC Comics, algo que não acontecia há alguns anos. Além disso, Patty Jenkins é uma das poucas diretoras de Hollywood a dirigir um filme blockbuster com um orçamento acima dos 150 milhões de dólares.

Para traçarmos um panorama geral das mudanças mais recentes devemos voltar apenas 5 anos no tempo e tomarmos a iniciativa dos Novos 52 como um pilar de comparação. Na época, a decisão completamente empresarial da DC focava unicamente na quantidade de vendas de cada título, e como consequência, todos os personagens sofreram re-designs. Apesar de boas fases como a de Brian Azzarello no título da Princesa Amazona, ou a Batwoman de J.H. Williams III, grande parte das heroínas e vilãs foram hiper-sexualizadas com seus novos trajes. Supergirl, Estelar, personagens da Legião dos Super-Heróis e a Mulher-Gato ganharam novos uniformes, sendo todos micro-roupas ou trajes colados, afetando diretamente a arte interna das revistas, sempre priorizando as características sexuais de cada uma.

Sonhadora, Supergirl e Estelar após o reboot dos Novos 52.
Sonhadora, Supergirl e Estelar após o reboot dos Novos 52.

Na mesma época a DC também vinha sendo alvo de questionamentos por conta da massiva demissão de funcionárias de cargos criativos. Mais uma vez, a priorização do número de vendas de cada revista afetou o relacionamento entre a editora e as profissionais, tornando o percentual de artistas e roteiristas mulheres dentro da editora um número baixíssimo. Existem diversas artistas que passaram por más experiências na época, trabalhando para a DC, que juram não voltar a trabalhar lá nunca mais.

Polêmicas e um passado ruim (não tão distante) postos de lado, surgiu a reformulação da Batgirl, no número #35 de sua revista, em 2014. Escrita pelos roteiristas Brenden Fletcher e Cameron Stewart, a nova vida da Garota Morcego (que até então era escrita por Gail Simone, famosa roteirista) foi marcada pela reformulação de seu uniforme nas mãos da artista Babs Tarr, tirando o caráter sexual da personagem e criando um apelo para o público feminino (e mais jovem) que até então quase não consumia DC. O chamado “fator Batgirl” abriu os olhos da editora para as mudanças que vieram em seguida, como a reformulação da Canário Negro, das Aves de Rapina, da Arlequina, da Estelar, da Supergirl e de outras personagens. A maioria destas reformulações tiveram, em algum quesito (roteiro ou arte), dedo criativo de mulheres recém-contratadas, especialmente durante o DC You, selo criado após o fim dos Novos 52 visando adotar um aspecto mais indie para os quadrinhos da editora. Nomes como Amanda Conner, Meredith Finch, Annie Wu, Pia Guerra e Emanuela Lupacchino são, dentre outras, algumas das autoras envolvidas neste período, aumentando (e muito) o percentual de mulheres trabalhando na editora.

A jovem heroína de Gotham foi a responsável por grandes mudanças no panorama da editora.
A jovem heroína de Gotham foi a responsável por grandes mudanças no panorama da editora. Na mesma época, a Arlequina de Amanda Conner crescia e tornava-se um sucesso de vendas.

Tamanha foi a mudança no cenário dos quadrinhos que os produtos derivados (como as animações e séries de TV) também começaram a passar por mudanças ao longo dos anos. Em 2012, um ano após o início dos Novos 52, estreava a série de TV Arrow no canal CW. Algum tempo depois a Canário Negro (na época, Sara Lance) foi introduzida na mitologia da série, e posteriormente surgiram outras mulheres para compor as equipes de personagens, como a segunda Canário Negro (Laurel Lance, em seu uniforme muito similar ao da Batgirl de Babs Tarr), Nyssa Al’Ghul, Thea tornando-se a Speedy, assumindo o legado de Roy Harper, e mais recentemente, na quinta temporada, a Ártemis.

O canal CW sempre foi criticado pela escrita pobre de suas personagens femininas. Resumidas a interesses amorosos ou garotas em perigo, por um bom tempo as mulheres de suas séries eram somente alívios cômicos e românticos dentro da história focada em seus heróis. Em 2014, The Flash marcou sua estreia introduzindo Iris West e Caitlin Snow, ambas na época ainda sofrendo de uma má escrita dos roteiristas. E em 2015 os produtores do “CW-verso” criaram a série da Supergirl (primeira série moderna de uma heroína), onde a protagonista é uma mulher, com uma irmã forte (e, mais recentemente descoberta, homossexual), cercada por homens que servem na maioria das vezes exclusivamente como interesse amoroso ou alívio cômico.

Os papéis se inverteram, e o reflexo do sucesso de Supergirl, que lida com discussões sobre igualdade e racismo, foi instantâneo no universo das séries. Vixen ganhou uma série animada e foi apresentada em Arrow; Sara Lance foi, ao lado da Mulher-Gavião, viajar na Waverider com os membros de Legends of Tomorrow; Iris foi ganhando mais foco em suas características de repórter investigativa, enquanto Jesse Quick era apresentada, e gradativamente as personagens deste universo foram sofrendo mudanças e ganhando mais espaço. Mais recentemente, Sara assumiu o posto de Capitã da nave das Lendas e Caitlin Snow começou a desenvolver seus poderes de Nevasca ao mesmo tempo que Jesse foi desenvolvida como uma velocista. Além das séries heroicas o canal também conta com iZombie, adaptação de uma série da Vertigo protagonizada por uma mulher zumbi chamada Olivia Moore.

Em pouco tempo as personagens femininas das séries da CW foram ganhando mais espaço. Longe do que seria ideal e perfeito, mas conquistando gradativamente seus lugares de destaques tão merecidos.
Em pouco tempo as personagens femininas das séries da CW foram ganhando mais espaço. Longe do que seria ideal e perfeito, mas conquistando gradativamente seus lugares de destaques tão merecidos.

Como um ciclo sem fim, o impacto do sucesso das séries e filmes começou a afetar os quadrinhos mais recentes. Com a iniciativa do Rebirth, o aclamado roteirista Greg Rucka retornou à editora assumindo total controle criativo do título da Mulher-Maravilha, acompanhado dos artistas Liam Sharp e Nicola Scott (esta segunda, mulher, desenhando a nova origem da personagem). A Supergirl do DC Rebirth, reformulada, se assemelha muito à forma como a série retrata a personagem. A revista da Garota de Aço (que é escrita por um roteirista homossexual e teve edições desenhadas por uma mulher) somada a outras HQs de heroínas e vilãs como Batgirl, Arlequina, Aves de Rapina, Superwoman e a já citada Mulher-Maravilha compõem parte do atual catálogo diversificado da editora.

Além dos títulos solo, a Mulher-Maravilha também faz parte da Liga da Justiça e da revista Trindade, enquanto Jessica Cruz (a Anel Energético) assumiu o posto de Lanterna Verde na revista Green Lanterns e também faz parte da Liga. O Esquadrão Suicida conta com a presença da Arlequina, Katana e Magia, e os Titãs contam com Donna Troy e Lilith na equipe, enquanto os Jovens Titãs possuem Estelar Ravena (a segunda protagonizando também uma minissérie). O Arqueiro Verde divide seu título com a Canário NegroAcademia Gotham é uma revista protagonizada por uma garota. Detective Comics, clássico título do Batman, conta com uma equipe formada por Batwoman, Stephanie Brown e Cassandra Cain, além das séries paralelas e minisséries como DC Bombshells e Catwoman. Em breve o Cyborg ganhará uma contraparte feminina chamada She-Borg. O novo selo da DC chamado Young Animal traz a reinvenção do clássico personagem Shade, O Homem Mutável, agora reformulado para Shade, A Garota Mutável. Quadrinhos da Hanna Barbera como Flinstones tomam o fronte de criticar as imposições de uma sociedade machista, criando paralelos com os homens das cavernas, e aos poucos todas as obras da DC rumam cada vez mais a uma Era de Ouro de suas personagens.

O DC Rebirth, momento atual da editora nos EUA, é marcado por uma boa quantidade de títulos protagonizados ou com presenças femininas constantes.
O DC Rebirth, momento atual da editora nos EUA, é marcado por uma boa quantidade de títulos protagonizados por mulheres ou com presenças femininas constantes, quase sempre contando também com mulheres nas equipes criativas.

E nas animações? Com uma alta produtividade anual a DC Comics conta com diversos longas animados e séries para TV e web sendo produzidas constantemente. Apesar de deslizes (como o irrefutável erro cometido na animação da Piada Mortal, envolvendo a Batgirl), há também uma preocupação constante com o protagonismo feminino em suas séries e filmes cartoon. As atuais e vindouras séries (como Justice League Action) contam sempre com personagens femininas no elenco fixo, e existem exceções que são totalmente focadas nas garotas.

DC Super Hero Girls é uma série animada que estreou em 2015 visando o público infantil. Com duas temporadas exibidas até o momento, sendo a segunda ainda em andamento, a série de curtas vem fazendo sucesso entre garotas graças ao protagonismo de uma variedade de heroínas e vilãs da editora, todas com designs leves e agradáveis, como a Mulher-Maravilha, Hera Venenosa, Batgirl, Katana, Arlequina e outras. A marca tornou-se forte dentro da DC e o interesse das garotas nas bonecas e produtos derivados da obra (que é focada nas garotas frequentando uma Escola de Super-Heróis) foi tornando a animação uma grande marca, já contando com spin-offs e até mesmo quadrinhos baseados neste universo.

A animação focada nas garotas da DC Comics é um sucesso graças ao streaming nos canais oficiais da série.
A animação focada nas garotas da DC Comics é um sucesso graças ao streaming na internet através dos canais oficiais da série.

Pode não parecer a primeira vista, especialmente quando você está ocupado constantemente em acompanhar universos tão ricos derivados das propriedades intelectuais da DC Comics, mas o fato é que as garotas vem ganhando cada vez mais espaço dentro da editora. A somatória de uma boa representação, oportunidades de trabalho para mulheres dentro da editora, não sexualização das personagens e outros fatores que devem se tornar absolutos vem transformando as iniciativas da casa dos Maiores Heróis do Universo em ideias verdadeiramente revolucionárias.

É inegável que nem tudo são flores. Boa parte das mudanças proporcionadas nos últimos 5 anos tiveram colaboração de fatores externos nem sempre positivos, como as reclamações, denúncias de abuso, algumas poucas ideias inspiradas da Marvel (como a Miss Marvel fazendo sucesso alguns anos atrás), mas o fato também incontestável é que a Editora Azul passou disparada na frente da concorrência na questão da representatividade feminina, em todas as mídias, especialmente nos últimos dois anos com tantas ideias sendo botadas em prática, criando um parâmetro de comparação que, se for seguido por outras editoras, somente beneficiará as consumidoras e todos os leitores de quadrinhos. A expectativa é que as coisas melhorem ainda mais, e que no futuro possamos olhar para trás não lamentando os erros, mas sim nos vangloriando de todos os acertos.

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Big Trouble in Little China/Escape from New York é a HQ mais vendida de Outubro

Nem Marvel, e nem DC. Foi da Boom! Studios a HQ mais vendida nos  EUA. A editora surpreendeu e colocou no topo das mais vendidas a primeira edição do crossover de Big Trouble in Little China/Escape from New York. O título é uma junção entre os dois filmes clássicos dos anos 80: Os Aventureiros do Bairro Proibido e Fuga de Nova York, ambos dirigidos por John Carpenter e estrelados por Kurt Russel.

Veja as capas variantes e algumas páginas de Big Trouble in Little China/Escape from New York:

O resultado foi muito influenciado pelo serviço de assinatura, chamado de Loot Crate, que a editora Boom! Studios tem com seus parceiros. A HQ entrou no Box de outubro e a base do Loot Crate tem em volta de meio milhão de assinantes, acabou elevando os números da publicação.

Kurt Russel em Os Aventureiros do Bairro Proibido e Fuga de Nova York.

Vale ressaltar que Big Trouble in Little China/Escape from New York só levou a Boom! Studios ao primeiro lugar no ranking de HQ mais vendida. No das editoras, ela ficou em quarto lugar, atrás da Image Comics. A Marvel Comics que perdeu nas vendas para a DC Comics entre os meses de julho e setembro voltou a ser a editora mais vendida.

Top das editoras mais vendidas em outubro nos EUA:

  1. Marvel Comics36,5%
  2. DC Comics 34,7%
  3. Image Comics 8,8%
  4. Boom! Studios – 5,5%

A liderança da Marvel foi muito impulsionada pelas estreias de Champions #1 e Doctor Strange and the Sorcerers Supreme #1 (esta última ganhou força com a estreia do filme do Dr. Estranho). Na DC Comics, o Batman de Tom King emplacou duas edições entre o top 10 (lembrando que a HQ do Homem Morcego é quinzenal) ficou na frente da saga Civil War II. E a Image sempre indo bem com o arrasa-quarteirão The Walking Dead.

Mas uma polêmica surgiu hoje sobre as vendas de outubro, segundo o site Cosmicbooknews.com a Casa das Ideias teria manipulado os números das vendas. Segundo o site, a editora contabilizou a HQ Champions foi contabilizada as vendas em escolas através do “Scholastic Book Clubs”, os clubes escolares de leituras, e colocou várias primeiras edições do seu novo título em “caixas de surpresas Geek”. E não somente as vendidas nas lojas.

Top das HQ’S mais vendidas em outubro:

  1. Big Trouble in Little China/Escape from New York #1
  2. Champions #1
  3. Doctor Strange and the Sorcerers Supreme #1
  4. Dark Knight III: The Master Race #6
  5. Batman #8
  6. Batman #9
  7. Civil War II #6
  8. Darth Vader #25
  9. All-Star Batman #3
  10. The Walking Dead #159

Na batalha das editoras, quem ganha somos nós leitores de quadrinhos. Pois quanto mais acirrada, maior qualidade nos produtos as editoras irão buscar. Então aproveitem e leiam e vamos usufruir de tudo.

 

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Justice League Action | Veja novos vídeos da animação

Foram divulgados três novos vídeos de Justice League Action, a nova série animada do maior grupo de super-heróis da DC Comics vai ser transmitida pelo Cartoon Network.

No primeiro vídeo, temos uma sequência do Coringa contra o Mongul. Vale ressaltar que quem da à voz ao Palhaço do Crime é o seu habitual dublador nos EUA, o ator Mark Hamill e o Batman terá voz de Kevin Conroy.

https://www.youtube.com/watch?v=olqC1UqqeS4

No segundo vídeo, o Homem-Brinquedo tem em seu poder, Batman, Superman, Mulher Maravilha e o Cyborg. Como de costume, o vilão coloca os heróis em uma brincadeira muito sem graça para eles.

https://www.youtube.com/watch?v=s5k66ChoHgo

Já no terceiro vídeo, mostra uma viagem ao passado, precisamente no momento em que aconteceu o primeiro encontro entre o Homem-Morcego e Carmine Falcone. Cortesia de Chronos. Mas Batman e o Besouro Azul também viajam ao mesma época atrás do vilão.

https://www.youtube.com/watch?v=b_tzyQFyENQ

Em Justice League Action ainda terá James Woods fazendo a voz do Lex Luthor e Diedrich Bader dublando o Gladiador Dourado. Cada episódio terá 11 minutos de duração.

Com produção de Jim Krieg, Butch Lukic e Alan Burnett, Justice League Action estreia em 27 de novembro.

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Guia de Leitura #13 | Canário Negro

Com gritos ensurdecedores e capazes de derrubar até o mais alto dos edifícios, Dinah Lance, a Canário Negro, desde a sua primeira aparição, mostrou que merece um lugar de prestígio dentro da DC Comics, e não seria diferente por aqui, na Amazing Adventures.

Provando para todos que é muito mais que um rostinho bonito, Dinah, além de possuir seus incríveis poderes, é uma das maiores lutadoras da DC. Seu treinamento foi feito por diversos mestres (assim como o Batman) e um deles foi o Pantera (Que em breve terá um Guia aqui na nossa coluna).

Além de trabalhar sozinha, ela já fez parceria com uma grande leva de personagens da editora. Dentre eles podemos destacar o seu par romântico Oliver Queen (o arqueiro verde), sua melhor amiga Barbara Gordon (a Batgirl, que inclusive ja tem um guia por aqui), com quem criou as Aves de Rapina, e participou de inúmeras equipes, inclusive da Liga da Justiça da America, onde fez sua estréia.

Bom, acho que você já conhece bem a personagem, e se não conhece, após uma boa leitura vai conhecer. Portanto, sem mais delongas, com vocês… A Canário Negro!

Por Dennis O'Neil e Dick Dillin
Por Dennis O’Neil e Dick Dillin
02 - justice league
Por Gardner Fox, Mike Sekowsky
Por Denny O'neil e Neal Adams
Por Denny O’neil e Neal Adams
Por J.M. DeMatteis e Kevin Maguire
Por J.M. DeMatteis e Kevin Maguire
Por Mike Grell
Por Mike Grell
Por Mike Grell, Ed Hannigan e Chuck Dixon
Por Mike Grell, Ed Hannigan e Chuck Dixon
Por Dennis O'Neil
Por Dennis O’Neil
Por Peter David
Por Peter David
 Por Alan Brennert e Joe Staton
Por Alan Brennert e Joe Staton
Por Sarah Byam
Por Sarah Byam
Por Sarah Byam e Trevor von Eeden
Por Sarah Byam e Trevor von Eeden
Por Christopher Priest e Howard Porter
Por Christopher Priest e Howard Porter
Por Alan Grant e Barry Kitson
Por Alan Grant e Barry Kitson
Por Chuck Dixon e Gary Frank
Por Chuck Dixon e Gary Frank
Por Chuck Dixon e Matt Haley
Por Chuck Dixon e Matt Haley
 Por Ron Marz e Darryl Banks
Por Ron Marz e Darryl Banks
Por Jordan B. Gorfinkel e Jennifer Graves
Por Jordan B. Gorfinkel e Jennifer Graves
Por Mark Waid
Por Mark Waid
Por Devin Grayson e Rick Mays
Por Devin Grayson e Rick Mays
Por Geoff Johns e Peter Snejbjerg
Por Geoff Johns e Peter Snejbjerg
Por David S. Goyer e Uriel Caton
Por David S. Goyer e Uriel Caton
Por Chuck Dixon e Diego Barreto
Por Chuck Dixon e Diego Barreto
Por Chuck Dixon e Greg Land
Por Chuck Dixon e Greg Land
Por Jordan B. Gorfinkel, Chuck Dixon
Por Jordan B. Gorfinkel, Chuck Dixon
Por Kevin Smith, Brad Meltzer, Judd Winick, Phil Hester, Ande Parks e Tom Fowler
Por Kevin Smith, Brad Meltzer, Judd Winick, Phil Hester, Ande Parks e Tom Fowler
 Por Gail Simone e Joe Bennett
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Por Geoff JohnsDavid e S. Goyer
Por Geoff JohnsDavid e S. Goyer
Por Chuck Dixon e Marcos Martin
Por Chuck Dixon e Marcos Martin
por Gail Simone e Ed Benes
por Gail Simone e Ed Benes
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por Gail Simone, Ed Benes, Cliff Richards e Michael Golden
por Gail Simone, Ed Benes, Cliff Richards e Michael Golden
por Gail Simone e Joe Bennett
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por Gail Simone, Ed Benes, Eric Battle e Ron Adrian
por Gail Simone, Ed Benes, Eric Battle e Ron Adrian
por Gail Simone e Jim Fern
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por Gail Simone e Eduardo Barreto
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por Gail Simone, Ed Benes e Tom Derenick
por Gail Simone, Ed Benes e Tom Derenick
por Gail Simone e Joe Bennett
por Gail Simone e Joe Bennett
 por Gail Simone, Joe Bennett e Eddy Barrows
por Gail Simone, Joe Bennett e Eddy Barrows
por Gail Simone, Bruce Timm, Adriana Melo e David Lopez
por Gail Simone, Bruce Timm, Adriana Melo e David Lopez
Por Kurt Busiek e Ron Garney
Por Kurt Busiek e Ron Garney
por Gail Simone, Joe Bennett, Eddy Barrows,  Adam Dekraker e Paulo Siqueira
por Gail Simone, Joe Bennett, Eddy Barrows, Adam Dekraker e Paulo Siqueira
por Jim Alexander e Brad Walker
por Jim Alexander e Brad Walker
por Gail Simone, Paulo Siqueira e Joe Prado
por Gail Simone, Paulo Siqueira e Joe Prado
por Gail Simone, Paulo Siqueira e James Raiz
por Gail Simone, Paulo Siqueira e James Raiz
 por Gail Simone e Nicola Scott
por Gail Simone e Nicola Scott
por Gail Simone e Nicola Scott
por Gail Simone e Nicola Scott
Por Brad Meltzer,Ed Benes, Dwayne McDuffie, Len Wein, James Robinson, Mark Bagley
Por Brad Meltzer,Ed Benes, Dwayne McDuffie, Len Wein, James Robinson, Mark Bagley
Por Tony Bedard e Paulo Siqueira
Por Tony Bedard e Paulo Siqueira
Por Judd Winick e Amanda Conner
Por Judd Winick e Amanda Conner
Por Judd Winick, Cliff Chiang, Andrew Kreisberg, Mike Norton
Por Judd Winick, Cliff Chiang, Andrew Kreisberg, Mike Norton
Por Gail Simone e Ed Benes
Por Gail Simone e Ed Benes
 Por Paul Dini e Joe Quinones
Por Paul Dini e Joe Quinones
Por Cameron Stewart, Brenden Fletcher e Babs Tarr
Por Cameron Stewart, Brenden Fletcher e Babs Tarr
Por Brenden Fletcher, Annie Wu e Pia Guerra
Por Brenden Fletcher, Annie Wu e Pia Guerra
Por Brenden Fletcher, Annie Wu e Sandy Jarrell
Por Brenden Fletcher, Annie Wu e Sandy Jarrell

O título Aves de Rapina passou por altos e baixos e a equipe só se consagrou como uma das melhores revistas da DC na década passada com a entrada de Gail Simone no titulo. mas claro que não deixaríamos de fora as histórias anteriores. Gostaram? então esperem só um pouquinho que tem muito Guia novo pra sair aqui na Amazing Adventures!

 

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Batman/TMNT Adventures | O novo encontro entre o Morcego e as Tartarugas Ninjas

Foram divulgadas as primeiras páginas do novo crossover entre Batman e as Tartarugas Ninjas. É o segundo encontro produzido pela DC Comics e a IDW, o ultimo foi entre dezembro do ano passado e começo de 2016.

A minissérie será chamada de Batman/TMNT Adventures e desta vez, vai contar com a versão do Homem Morcego criada na Batman: The Animated Serie de Bruce Timm e as tartarugas do seriado animado da Nickelodeon.

Na trama os presos do Asilo Arkham começam a fugir misteriosamente e vão surgindo na Nova York das Tartarugas.

Batman/TMNT Adventures terá roteiro de Matthew K. Manning e desenhos de Jon Sommariva. E a publicação começa a ser vendida nos EUA a partir dessa quarta-feira, dia 09 de novembro.

hp

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Superman #10 | Veja as primeiras páginas do encontro entre Superboy e Robin

Em Superman #10 acontecerá um dos encontros mais esperados desde o começo do Rebirth. Pois será nessa edição aonde Jon Smith (Jonathan Kent) e Damian Wayne estarão juntos pela primeira vez.

A HQ será publicada em novembro, e terá um arco em duas edições com o título de “In Name of The Father”. Além de simbolizar o primeiro encontro, será o trampolim para a união do Superboy e do Robin para as aventuras da sua própria revista, intitulada Supersons. Os responsáveis por esse primeiro encontro serão Peter Tomasi e Patrick Gleason.

“Damian e Jon vão ser cautelosos um com o outro, e ao mesmo tempo, eles são crianças em seu próprio mundo. Eles são mais solitários do que você imagina” disse Tomasi ao site CBR. “Eles vão trabalhar juntos mas também estarão sempre em desacordo um com o outro. A criação, a genialidade deles vão causar diferenças entre a dupla”.

Peter Tomasi ainda falou da influencia dos pais sobre a pequena dupla:

“Eles terão as sombras de Batman e Superman nas suas costas. São dois ícones. E essa sombra vai trazer o peso da mitologia e da família de cada um” falou Tomasi. “Tanto o Superboy quanto o Robin sabem o que significa o peso dessa ‘sombra’. Mas veremos como cada um reage às influências e referências que os pais famosos trazem e como eles vão seguir em frente com suas próprias vidas. Ambos só querem provar para seus pais que eles são capazes e o que aprenderam”.

Peter Tomasi também ficará a cargo de Supersons. A HQ do Superboy e do Robin será publicada a partir de fevereiro.

hp