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Cinco coisas que queremos ver no filme da Mulher-Maravilha

O primeiro lançamento da DC Comics para os cinemas em 2017 será somente no meio do ano. Mulher-Maravilha, com data de estreia marcada para o dia 2 de Junho, será o primeiro filme moderno protagonizado por uma super-heroína. A personagem interpretada por Gal Gadot já fez sua estreia em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, e terá sua origem contada pela diretora Patty Jenkins no filme solo.

O roteiro do filme foi escrito por Geoff Johns e Allan Heinberg, baseado num concept criado por Heinberg e Zack Snyder. Gal Gadot voltará a dar vida à personagem, e com dois fantásticos trailers divulgados até o momento, a existência de alguns aspectos dos quadrinhos da Amazona na mitologia do filme não ficaram explícitas. A ausência do clássico jato invisível já foi confirmada, mas e quanto a outros elementos clássicos e modernos da personagem? Confira abaixo cinco coisas que devem ser mostradas no filme da Princesa de Themyscira!

5 – Figuras Mitológicas

Os trailers do filme já deixaram claro que irão tomar como base a origem moderna da personagem, contada por Brian Azzarello nos Novos 52. Ao contrário da origem clássica ou da origem pós-Crise de George Pérez, nesta versão ela não foi criada do barro, mas sim da relação entre Hipólita e Zeus, tornando a personagem não somente uma Princesa como também uma semideusa. Durante toda sua fase na personagem, Azzarello utiliza as figuras mitológicas do Panteão Grego como vilões ou personagens de apoio, abordando os deuses e semideuses de diferentes formas. A presença dos mitos é constante, e apesar de sabermos da existência deles através das falas de Diana no primeiro trailer, não ficou claro se os regentes do Olimpo e relacionados irão de fato aparecer. E deveriam.

4 – Laço da Verdade

Apesar da personagem carregar seu laço em Batman vs Superman e até utilizá-lo para segurar o Apocalypse no ato final do filme, os trailers mostraram Diana usando sua corda mágica forjada por Hefesto somente como uma arma de batalha. Em determinado momento do segundo trailer é possível deduzir que as amazonas estejam utilizando-o para que Steve Trevor (Chris Pine) diga a verdade, contudo este elemento também não ficou claro e este pequeno trecho cria somente uma especulação. Nos quadrinhos a Mulher-Maravilha utiliza seu laço como uma ferramenta de batalha, mas também considera que “a verdade é a maior arma que existe“. Uma ideia plausível é que a heroína utilize o laço nos vilões no ato final do filme, obrigando-os a contarem seus planos e coisas do tipo, ou até mesmo no desenrolar da história para facilitar a narrativa no mundo dos homens. Como curiosidade, o criador da personagem sempre alegou ser também um dos precursores da invenção do polígrafo, o detector de mentiras. Mas sua fama nunca foi das melhores.

3 – Poder de Voo

Enquanto divulgava Batman vs Superman, Gal Gadot deixou claro que a Mulher-Maravilha seria capaz de pular grandes alturas e praticamente voar. Durante o filme vemos a personagem entrando em um avião, automaticamente descartando a possibilidade da heroína de fato ser capaz de voar. Contudo, no segundo trailer divulgado recentemente é possível ter um vislumbre da personagem parada no ar enquanto bate seus braceletes, levando muitos fãs a especularem que ela será capaz de voar pelo menos no ato final do filme. A ausência do jato invisível também fomenta a especulação do voo, apesar desta ser uma característica muito improvável que seja adaptada a esta altura do campeonato, levando a crer que a Amazona ficará somente com os pulos no universo cinematográfico. Nos quadrinhos de tempos em tempos a heroína tem suas habilidades alteradas, sendo inconstante se ela é ou não capaz de voar.

2 – A clássica armadura de Ares

Os vilões do filme ainda não foram revelados. A Doutora Veneno (Elena Anaya) está confirmada, e tudo leva a crer que o personagem interpretado por Danny Huston será de fato o Deus da Guerra, Ares. O vilão já foi retratado de diferentes formas ao longo dos anos, e no filme ele deve estar se beneficiando da Primeira Guerra Mundial para obter mais poder. Na fase de Brian Azzarello, Ares é retratado como um velho cansado e decrépito, criando um paralelo com o fato de que a guerra nem sempre é regozijante, mas sim exaustiva até o limite. Já o visual clássico do Deus da Guerra é de fato uma grande armadura de combate, imponente e ameaçadora, e caso o deus seja mesmo o principal antagonista do filme, apelar para este visual seria uma forma muito boa de criar um vilão intimidador.

1 – O Torneio das Amazonas

Nos quadrinhos, as amazonas organizam um torneio para decidir qual será a campeã da ilha. Na origem atual de Greg Rucka a decisão é sobre qual amazona irá acompanhar o soldado Steve Trevor ao mundo dos homens e servir como uma embaixadora da paz e mediadora entre a humanidade e as guerreiras de Themyscira. Já na origem de George Pérez, Hipólita proíbe que sua filha, a Princesa Diana, participe do torneio. Diana então se disfarça e acaba vencendo todas as disputas, provando para a mãe que ela é capaz de feitos grandiosos. A heroína então recebe seu traje e suas armas e parte para o mundo dos homens, tornando-se a campeã da ilha com o objetivo de impedir os planos malignos de Ares. Após uma viagem com Hermes ela acaba conhecendo Steve quando ele cai na ilha. Não ficou claro se a personagem irá participar do torneio no filme, já que ela aparenta muito mais estar fugindo da ilha do que sendo enviada, mas a ideia do Torneio é um elemento clássico da personagem que deveria ser mantido no longa.

Existem diversos outros elementos dos quadrinhos que podem ser utilizados no universo cinematográfico. Algum tipo de rivalidade entre Themyscira e Atlântida, criaturas mitológicas (como centauros), e obviamente respeitar tudo que a personagem representa desde sua criação, como um símbolo feminista e totalmente representativo do empoderamento feminino. Com uma diretora no comando, tudo leva a crer que o filme da Amazona será um ponto de virada no Universo Cinematográfico da DC, elevando as expectativas do público que obrigatoriamente devem ser sanadas com a obra.

Com 75 anos de vida, a Mulher-Maravilha tem muitas ideias contadas para inspirar a divisão de cinema. O que mais você gostaria de ver no filme da heroína? Comente abaixo!

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Crítica | Festa da Salsicha

A aventura apresentada por Seth Rogen e seus companheiros é repleta de palavrões, sexo, exageros, preconceito e tudo que há de mal no mundo. Só que o discurso que Rogen sempre quer colocar em pauta está novamente estampado na tela, usando o sarcasmo para discutir questões polêmicas envolvendo etnias, religiões e drogas na forma de comida, a coisa mais boa no mundo.

Um supermercado qualquer é o cenário ideal para construir a história. Todos os dias uma mesma música é cantada pelos alimentos, que acreditam em uma crença onde os humanos são deuses, e levarão todos os alimentos escolhidos para o paraíso. Só que ninguém sabe o que acontece da porta do mercado para fora, que é um verdadeiro inferno na visão dos produtos. Desde descascar batatas, até comer uma simples batata frita, é retratado como um perigo e um jogo mortal para os pequenos alimentos. O mais interessante dessa ideia é mostrar um momento tão simples e cotidiano de nossos dias, se tornando um momento inesquecível e marcante no contexto.

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Se uma pessoa que não está muito ligada a um mundo culinário, adorou o longa, chefes de cozinha vão amar. Referências a animações e filmes em geral não faltam, mas por se tratar de comidas em diversas culturas, há muitas piadas que só os mais ligados irão pegar. Também há  um apelo sexual na forma dos alimentos. Dá para perceber pela protagonista, que é um pão de cachorro quente, mas aparenta ser outra coisa…

Porém, antes de tudo, há um ponto negativo que pode incomodar e destruir a nossa experiência com o filme. Durante o 2° ato, quase inteiro, vemos um roteiro vazio e sem relevância ou significado, repleto de palavrões que começam a perder o sentido por causa do excesso.

Apesar do exagero e da apelação, a  ideia de desconstruir a crença que envolveu aquela sociedade alimentícia desde o princípio, se coloca em primeiro plano na metade do filme para frente. Um longa que parecia apenas mais um besteirol de Rogen se torna uma aventura que todos torcem para o sucesso do protagonista, uma salsicha. O roteiro é bem estruturado e consegue criar o clímax certo, que vale boas referências, inclusive envolvendo Exterminador do Futuro.

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No Brasil, a adaptação do roteiro e a dublagem ficaram nas mãos do grupo da internet Porta dos Fundos, que cumpriram o desafio colocando o filme em um contexto mais brasileiro, já que a versão original estava repleta de piadas envolvendo o cenário americano, onde o público não está muito habituado.

Festa da Salsinha não é para qualquer público. Este tem que estar consciente e de cabeça aberta para receber algumas piadas que podem não condizer com seus ideais. Essa foi a melhor forma de somar um elemento mais infantil, como a animação, com um elemento que apela  para os adultos, envolvendo sarcasmo e humor negro. Nunca veremos nossa cozinha da mesma forma daqui pra frente.

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Cinema Detective Comics

Os easter eggs de Dredd (2012)

Apesar do filme “Dredd” ter sido exibido há quase quatro anos, ainda existem coisas interessantes para se comentar. E os easter eggs são bem legais, por isso merecem um espaço especial de discussão!

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Entretenimento

Grande Scott! Marty McFly e Doc Brown juntos no Jimmy Kimmel Live

Em comemoração ao dia de De Volta Pro Futuro, que aconteceu nessa quarta-feira, Michael J. Fox e Christopher Lloyd reprisaram seus famosos papéis no programa “Jimmy Kimmel Live!“.

Ao saírem do DeLorean, Marty McFly e Doc Brown ficam desapontados por não acharem carros voadores ou hoverboards no ano de 2015, porém ficam surpresos com a tecnologia dos Smartphones e ao mesmo tempo chocados por serem usados para tirar selfies. Ao final de tantas perguntas Doc sai para procurar um modo de voltar para o passado e deixa Marty para assistir a entrevista com Michel J. Fox.

O Dia de “De Volta Pro Futuro” foi comemorado em 21/10/2015 e marca a chegada de Marty e Doc no “futuro” mostrado no segundo filme da trilogia.

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Crítica | Peter Pan

Com o novo filme de Peter Pan, Joe Wright narra a origem do herói mais conhecido na narrativa fantástica infantil de uma forma nunca vista. Tendo muitos discursos envolvidos e críticas contemporâneas, Pan consegue alcançar o gosto do público infantil e adulto.

A história inicia mostrando a atual situação das crianças em uma das piores épocas do mundo, a Segunda Guerra Mundial. É aí que vemos Peter, brilhantemente interpretado por Levi Miller. Peter é mostrado como um garoto muito travesso que não demonstra respeito por ninguém. O filme se mostra muito atencioso com esta parte do roteiro para exemplificar muito bem o contexto em que Peter está, e após seus 20 minutos, chegamos à Terra do Nunca.

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Na Terra maravilhosa onde habitam criaturas mágicas notamos personagens tão bons quanto seus respectivos atores. Dentre eles estão Hugh Jackman (Barba-Negra), Garrett Hedlund (Capitão Gancho) e Rooney Mara (Princesa Tigrinho). Estes interpretam três partes importantíssimas para o desenvolvimento do filme e que no futuro terão uma forte importância na vida de Peter, tanto positiva quanto negativamente. Além do mais, as relações que o longa aborda são muitos boas, desde Peter com sua mãe até a sua amizade com Capitão Gancho. Infelizmente o romance não ficou de fora desta vez, já que sua presença é inevitável quando Gancho e a princesa Tigrinho entram em cena. Mas no final esta relação meio estranha não prejudica o filme tanto quanto poderia.

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Ainda que tenhamos uma quantidade inacreditável de referências à história original de Pan, cenas de ação excessivas e alguns clichês desnecessários, a fita consegue criar uma linha de raciocínio clara para o espectador.

Sendo assim, Peter Pan pode ser resumido como um filme original, divertido, que cumpre suas promessas e que não se esforça em momento algum para ganhar a aceitação do público infantil, apesar do destaque ainda ser a parte visual, muito bem feita.