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Nova versão de Faces da Morte está em desenvolvimento pela dupla de CAM

Foi revelado com exclusividade pelo The Hollywood Reporter, que Isa Mazzei e Daniel Goldhaber, a dupla por trás do filme CAM, irá dirigir e roteirizar uma nova versão do clássico longa de horror Faces da Morte. 

A Legendary será o estúdio por trás do filme, enquanto Susan Montford, Cory Kaplan, Rick Benattar, John Burrud e Don Murphy serão os produtores.

Na trama, uma moderadora que trabalha para um site semelhante com o YouTube, está enfrentando um grande trauma em sua vida. Entretanto, um grupo misterioso está postando alguns vídeos que recriam os assassinatos e acidentes do filme original. O grande dilema é: as mortes são reais ou fakes?

Um dossiê da morte bem de perto, de todos os ângulos. Uma sangrenta luta de cães, uma jantar com cérebro de macaco, um homem ateando fogo no próprio corpo, uma visita a um quarto de autópsias entre outras atrocidades mortais. Diz a sinopse do primeiro longa.

Para futuras informações a respeito de Faces da Morte, fique ligado aqui, na Torre de Vigilância.

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As mensagens mal formuladas sobre os perigos da internet feitas por Cam

Com o avanço da tecnologia, o ser humano foi capaz de ultrapassar os seus próprios limites, criando inúmeros instrumentos úteis. Na era da informação rápida, a pornografia, que antes era limitada, agora é acessível com um único click. Um nicho específico, são os sites pornográficos em que homens e mulheres se exibem ao vivo pela webcam, nos quais o internauta pode doar uma certa quantia em dinheiro em troca de pedidos que envolvam diversos tipos de ”prazeres” diferentes para aqueles que estiverem se expondo. 

Pensando nisso, a Netflix lançou o filme de terror psicológico Cam, que tem como intuito alertar seus telespectadores sobre os perigos da internet, ao mesmo tempo que utiliza uma fórmula falha e não muito bem trabalhada sobre uma ambientação fantasmagórica, a partir do uso do conhecimento cibernético.

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Alice (Madeline Brewer) é uma ambiciosa jovem que trabalha com pornografia de webcam. Quando uma misteriosa mulher idêntica a ela toma seu canal, ela se vê perdendo o controle sobre os limites que estabeleceu em relação a sua identidade online e os homens na sua vida.

A maneira de como a película é construída, se assemelha bastante com outro longa metragem do mesmo ”ramo” chamado de Amizade Desfeita. Apesar de conter elementos ”sobrenaturais”, a história de Alice é mais centrada no mundo real, ou seja, um jogo mental sobre até onde o extraordinário pode ir sem que ultrapasse os seus próprios limites. 

Logo nos seus primeiros minutos, Cam se mostra como uma produção pesada e com um potencial que pode ir longe… mas, que infelizmente, morre na praia. O diretor Daniel Goldhaber faz um trabalho extremamente preguiçoso ao decidir não ir muito a fundo na relação da protagonista com os outros personagens, afinal, quem se masturba no meio de mais de 1 milhão de pessoas e ainda assim, tem uma vida relativamente tranquila?

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Em um filme que possui mais defeitos do que qualidades, o excesso de mistérios consegue criar uma atmosfera agradável, apesar do todo ser decepcionante. A impressão que se tem, é que apenas isso foi tratado com afinco pelos produtores, que antes de mais nada, são ideias boas que apenas aperfeiçoaram o lado mais sombrio rede.

Todo o esforço da protagonista feita ao decorrer da história para descobrir quem está passando por ela no site em que trabalha é jogado no lixo, ficando em evidência que os responsáveis por trás desse filme (que poderia ser muito bem uma elaboração cinematográfica de qualidade), ficaram mais preocupados com o quanto Cam iria arrecadar a partir do momento em que ficasse disponível na Netflix.

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Cam é decepcionante, agrada até determinado ponto mas não se esforça nem um pouco em prender o espectador com os personagens e a trama. Desperdiça um potencial que poderia ser grandioso. Caso algum dia, os acionistas da Netflix decidam fazer uma continuação, que aprendam com seus erros.

Espero que tenham gostando, até a próxima e lembrem-se, nunca se masturbem com uma faca por dinheiro.