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Parque Chas, de Ricardo Barreiro e Eduardo Risso, está em pré-venda pela Comix Zone

A Editora Comix Zone começa 2023 com o pé direito publicando Parque Chas, da dupla argentina Ricardo Barreiro e Eduardo Risso. Publicada originalmente entre os anos de 1987 e 1992, na revista Fierro, Parque Chas une realismo mágico com terror psicológico.

Confira a sinopse:

Em cada capital do mundo, existem lugares mágicos, locais obscuros onde, não se sabe como, forças desconhecidas exprimem a angústia e o medo, onde vampiros, sereias, fantasmas e personagens de quadrinhos se cruzam e se reencontram, para levar o visitante para um lugar de onde provavelmente não conseguirá regressar. Em Buenos Aires, a cidade argentina de todos os milagres, esse lugar se chama Parque Chas. É inútil procurá-lo. Ele está à sua espera…

Parque Chas foi o primeiro grande sucesso do desenhista Eduardo Risso, que depois chegou ao destaque mundial por obras como 100 Balas e Batman Noir por exemplo. A editora diz que a obra vai surpreender aqueles que julgam conhecer o estilo de Risso.

Parque Chas tem formato 21 x 28.5 x 1.5 cm, 152 páginas em petro e branco, capa dura com verniz localizado, bookplate exclusivo (não autografado) e tradução da Jana Bianchi.

A graphic novel já se encontra em pré-venda na Amazon com 30% de desconto.

 

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Comix Zone inicia a pré-venda de A Herança do Coronel de Carlos Trillo

A editora Comix Zone iniciou a pré-venda de A Herança do Coronel, que tem roteiro de Carlos Trillo e desenhos de Lucas Varela. É mais uma HQ para o belíssimo catalogo da editora que se destaca, além das edições caprichadas, em publicar histórias argentinas e com bastante material de Trillo.

Confira a sinopse abaixo:

“Elvio Guastavino, um homem franzino e aparentemente inofensivo, recebeu uma herança pesada de seu pai, um altivo e severo coronel chamado Aaron Guastavino. Considerado um dos maiores carrascos da ditadura militar argentina, costumava treinar suas técnicas de tortura em bonecas antes de aplicá-las em prisioneiras de carne e osso, dentro de sua própria casa. Elvio tenta transformar essas memórias perturbadoras em momentos maravilhosos de uma vida familiar exemplar. Para ele, realidade e imaginação começam a se misturar.”

 

A Herança do Coronel é uma das graphic novels mais brutais já realizadas sobre os anos de chumbo na Argentina e foi escolhida para a seleção final do Festival de Angoulème na França em 2009.

A Herança do Coronel tem formato 19 x 25.5 x 1.5 cm, 104 páginas, capa dura e a tradução de Fernando Paz. Comprando o seu exemplar na pré-venda, você garante 30% de desconto.

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Controle de Pragas, HQ Argentina, está em campanha no Catarse pela Tai Editora

Já está no ar, pela Tai Editora, a campanha de financiamento coletivo para Controle de Pragas, divertida HQ argentina criada pela dupla Max Aguirre e Jok. Aqui conhecemos a Servi Prag e seu inusitado negócio de caçar monstros.

Em Controle de Pragas estamos em uma Buenos Aires decadente e infestada de criaturas sobrenaturais, e vamos acompanhando as aventuras de China e seu parceiro Wang. Cotidiano fantástico e humor ácido estão presentes em cada passo dos personagens.

 

Controle de Pragas pode ser definida como uma história pós-apocalíptica, mas é abordada de uma forma que não é tão comum para esse gênero: o humor. A história prende você pela ação gerada em perseguições de criaturas mitológicas fantásticas. Uma mistura de Ghostbusters da Filmation e The Real Ghosbusters.

Com essa premissa, Aguirre e Jok contam sete histórias em oito capítulos (um deles se divide em duas partes) que começam como uma simples sucessão de casos a resolver, e depois acrescentam um mistério maior relacionado às mortes dos dois companheiros do China e Wang.

Controle de Pragas terá formato 16 x 23 cm, 100 páginas, sendo 16 delas coloridas e capa cartão. Para poder saber mais detalhes da campanha, valores, recompensas e apoiar, clique AQUI.

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Detective Comics Quadrinhos

E quando Maradona foi personagem de Mauricio de Sousa? Conheça a Turma do Dieguito

Eram o começo dos anos 80, quando o jovem Diego Maradona começava a ser considerado o melhor jogador da época, sua passagem para ir defender a camisa do Barcelona já estava pronta. Então em um encontro realizado na concentração da seleção argentina, Mauricio de Sousa teve apresentou uma proposta para El Pibe. Lá ele manifestou a vontade de transformar o jogador em personagem em quadrinhos.

Já existia, nessa época, o Pelezinho. Sucesso nos quadrinhos no Brasil, o projeto idealizado por Mauricio de Sousa era seguir os mesmos passos do brasileiro mas buscando atingir um publico argentino. Foram feitos testes e até um desenho animado foi produzido, a animação foi guardada para lançar em um melhor momento. A tática de guardar valeria a pena, depois de um amistoso da seleção argentina conta a Inglaterra, com mais um show de Maradona, o empresário Jorge Fisbein, representante de Maurício no país hermano, alegou que estavam com uma mina de ouro nas mãos. O brasileiro tinha acabado de recusar uma proposta de 500 mil dólares de um grupo italiano pelos direitos.

A animação foi exibida no La Noche del 10, programa de TV de Maradona, bem no dia em que ele recebeu o brasileiro Pelé. Confira abaixo:

 

O lançamento seria simultâneo na Argentina, Espanha e Itália. E não tinha previsão de chegar nas bancas brasileiras. As histórias de Dieguito Maradona (essa foi uma das exigências do jogador, de não chamar o personagem de “Maradoninha”), ou Turma do Dieguito, iam reunir momentos da infância do jogador, tendo como cenário os campos de futebol, ao lado de criações baseadas em amigos e familiares do atleta. Os personagens se chamariam El Negro, Vaquita, Peluza, Bombolito, Coloradito, Choco, Flaquito, Sylvia, Morena, Rosita e Chena.

Porém o projeto não foi para frente. As inúmeras transferências de carreira de Maradona, comprometeram o planejamento. Mas o seu comportamento fora campo também foi um fator importante para o Dieguito Maradona ficar para escanteio. Maradona frequentemente se envolvia em polêmicas com jornalistas, drogas, bebidas, violência etc.

Pela conta do Twitter da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa lamentou a recente morte de Maradona e falou um pouco sobre o projeto, de como o jogador foi solicito e ainda sugeria temas para as histórias. Mauricio disse que todo o material foi encaminhado para a família do jogador.

E hoje, dia 25 de novembro de 2020, Diego Maradona veio a falecer de aos 60 anos em sua casa em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.

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Mafalda – Feminino Singular está sendo publicado pela WMF Martins Fontes

A editora WMF Martins Fontes está publicando Mafalda – Feminino Singular, uma nova antologia da icônica personagem criada pelo cartunista argentino Quino. Mafalda foi criada originalmente em 1963, para uma propaganda de eletrodomésticos Mansfield, porque o nome da personagem deveria começar com MA, para lembrar o nome da empresa. Mas as publicações em forma de tirinhas só começou mesmo em 1964.

Uma antologia de tiras da Mafalda em que a personagem questiona o papel e o espaço da mulher no mundo, começando em casa. Como diz a jornalista Patricia Kolesnicov no prefácio, o aspecto mais explicitamente feminista de Mafalda é que “o familiar – o pessoal – é político”. A edição apresenta discussões sobre movimento feminista, maternidade, estereótipos e masculinidade tóxica, entre outros

É uma boa oportunidade para começar, para quem ainda não tem, a ler Mafalda. A menina que fala o que pensa e sempre coloca os adultos em situações embaraçosas, com sua opinião, visão bastante critica da realidade. Quino, o seu criador, faleceu no final do último mês de agosto, aos 88 anos.

Mafalda – Feminino Singular tem formato 21 x 21 cm, 108 páginas, capa cartonada e o valor de R$ 39,90.