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Balada Para Sophie toca cada um de nós

Ninguém alcança a glória sem antes passar pelo inferno.

Não conheço o autor, não encontrei os devidos créditos e o único registro que tenho da citação acima foi em uma chamada televisiva para o longa-metragem Whiplash – Em Busca da Perfeição quando estreou no canal de TV à cabo HBO.

Eu poderia escolher outra frase para iniciar? Sim.

Uma boa opção seria algum autor célebre daqueles que são compartilhados à exaustão nas redes sociais? Sem dúvida.

Então por que ignorei todas as opções pomposas e fui parafrasear um (suposto) anônimo? Porque eu quis.

Apesar de tudo, minha escolha não é tão vaga quanto parece. Whiplash é um filme sobre um garoto que sonha em ser um grande baterista, mas para isso precisa vencer seu professor e seus métodos de ensino, digamos, agressivos. Aprender a tocar um instrumento musical não é fácil como faz parecer os registros fonográficos ou apresentações ao vivo, seja em um couvert artístico de restaurante ou em megafestivais. É preciso tempo, paciência, horas, dias, semanas, meses e anos. Eu mesmo já tentei e, bem… quem sabe outro dia tento novamente senão terei que rivalizar com o Chatotorix.

Todos esses percalços rendem ótimos histórias. Por isso mesmo, em Balada Para Sophie, temos a saga da repórter Adeline Jourdain para entrevistar o agora idoso Julien Dubois, célebre pianista cuja vida, repleta de intempéries, já rendem grandes sinfonias por si só.

IMAGEM: amazon.com.br

Desde pequeno, Dubois é forçado por sua mãe a ser um grande músico. Dessa forma, é submetido a horas de estudo e treino sob a guarda de um rígido professor, representado graficamente como um demônio.

O tempo passa, o período da 2ª Guerra Mundial abate a Europa e a genitora de Dubois torna-se uma “boa samaritana” para os nazi-fascistas que invadem sua região. O tratamento privilegiado dado pela dama aos combatentes de extrema-direita invade suas vidas até sua casa, sua sala, seu quarto, sua cama. Dessa forma, o jovem pianista logo cedo encontra-se sozinho no mundo e sem rumo.

As metas de Dubois mudam a partir do momento em que descobre que tem um, de certa forma, rival: François Samson, outro jovem pianista cujas execuções demonstram o que seria a perfeição alcançada na arte da música. Assim, o que Dubois mais quer é se tornar Samson, não só na precisão musical, mas como um todo.

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A obsessão de Dubois por Samson é tão expressiva que até a esposa do segundo é tomada como amante pelo primeiro. O objetivo de Dubois é ter não só o talento de Samson, mas sua vida. Vida que revela-se repleta de surpresas, inclusive envolvendo a jovem Adeline, que inicialmente aparentava apenas escrever um artigo a respeito do pianista.

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Toda a trama, apesar do conteúdo ora delicado, ora pesado, possui como principal artifício a deslumbrante arte de Juan Cavia, que une seu traço ao uso de cores extremamente preciso e aprazível aos olhos de quem lê o texto de Filipe Melo. Assim, o roteiro e arte regem a narrativa tal qual as Variações de Goldberg mesclando entre impacto e delicadeza.

A edição brasileira dispensa comentários. Trata-se de um conjunto pensado nos mínimos detalhes, como é uma canção erudita. Inclusive, nos créditos finais, é possível escanear um código que leva o leitor ao programa de música por streaming Spotify para ouvir a trilha sonora apropriada para a obra. Além disso, temos capa dura, papel offset, lombada ovalada e marca-páginas em forma de fita. Tudo como uma regência orquestrada.

Portando, Balada Para Sophie é, acima de qualquer outro rótulo, uma experiência de efeito sinestésico. De todas as  obras da dupla Melo/Cavia publicadas no Brasil, Balada é incontestavelmente a melhor, e é bem provável que outras publicações dos mesmos autores atravessarão a Europa, vindas de Portugal, nosso país-irmão, até o Brasil. Esteja atento a todos os detalhes, pois cada nota aqui presente constrói sua canção como um todo.

 

Balada Para Sophie
Filipe Melo (roteiro)
Juan Cavia (arte)
Michele A. Varturi (tradução)
Pipoca e Nanquim
Capa dura
324 páginas
17 x 25 cm
R$99,90
Data de publicação: 06/2022

 

 

 

 

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Roses N’ Guns está em campanha de financiamento no Catarse

O ano é 1999. A reta final de uma década que apresentou novidades e apontavam mudanças no horizonte, tanto no mundo quanto no Brasil. É nesse ano que se passa a HQ Roses N’ Guns, do roteirista Gabriel Arrais e do artista Thiago Ossostortos, e que está em campanha de financiamento coletivo no Catarse.

Roses N’ Guns apresenta as histórias de Rodrigo e da travesti Rosa e como suas vidas se ligam, ou conversam entre si, por causa de um item: uma arma.

No dia de sua formatura na escola de cadetes da polícia militar, Rodrigo sai para comemorar com os companheiros de batalhão de Theodoro, seu falecido pai. Os policiais presenteiam o jovem com uma arma fria que pertenceu a Theodoro, e que foi usada em diversos assassinatos cometidos por seu grupo de extermínio. Porém, no mesmo dia em que recebe a arma, Rodrigo também a perde. Isso não seria um grande problema, mas os policiais que o presentearam resolveram pedir a arma de volta: eles querem que Rodrigo finalmente vingue a morte de seu pai usando o revólver e, agora, Rodrigo fará de tudo para recuperá-lo.

Era só mais um dia típico na vida da travesti Rosa. Fazendo programas nas ruas da cidade, ela atende Rodrigo que, por ser policial, tenta dar uma “carteirada” e não pagar o programa. Após uma briga dentro do carro onde o programa aconteceu, Rosa consegue fugir levando consigo uma caixa de presente. Ela não poderia imaginar que ali dentro estava uma arma usada em inúmeros homicídios…

Roses N’ Guns terá 100 páginas, miolo preto e branco, papel pólen e lombada quadrada. Para saber mais sobre a campanha, recompensas e valores, clique AQUI.

 

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Confira as Pré-Vendas da Editora Comix Zone

A Editora Comix Zone está com duas pré-vendas à todo vapor! Menino-Larva do argentino Pedro Mancini e Cara de Lua – Edição Integral  dos consagrados Alejandro Jodorowsky e François Boucq. Confira os detalhes de ambos quadrinhos abaixo:

Cara de Lua – Edição Integral (Alejandro Jodorowsky e François Boucq)

Publicada entre os anos de 1991 e 2004, nas páginas da histórica revista À Suivre, Cara de Lua é um personagem tão enigmático quanto excepcional. Ele, aparentemente mudo, quase simples de espírito, não morre e parece ter o poder de comandar os elementos.

Um indivíduo particularmente incômodo aos olhos das autoridades da República Democrática Ovariana (que tira seu nome de sua principal fonte econômica, os ovos), liderada por um ditador implacável que governa com mão de ferro esse universo paralelo ao nosso, mas perfeitamente coerente.

A ilha de Damanuestra, onde a história se desenvolve, é alvo constante de imensas ondas. É em parte sobre o medo desses episódios que se edificou, com a cumplicidade do clero, o poder dos tiranos locais. Um universo complexo dominado por poderes político-religiosos opressores e onipresentes.

Cara de Lua – Edição Integral tem formato 21 x 28.5 cm, 256 páginas coloridas, capa dura, bookplate exclusivo não autografado e tradução de Fernando Paz.


Menino – Larva (Pedro Mancini)

Victor é um jovem retraído e taciturno, que usa uma máscara para esconder os tentáculos que emergem do seu rosto quando tem uma crise nervosa. Certo dia, ele é enviado por sua família para morar com seu avô, um homem enigmático e perturbador. Victor não sabia, porém, que a casa de seu avô funcionava como um portal para outra dimensão: ele é transportado para o Ultramundo, um bosque habitado por personagens estranhos, governados pelo chamado Antisser, a entidade suprema daquele universo. Influenciado pelo surrealismo de David Lynch, Moebius e Thomas Ott, e dono de um traço inconfundível, Pedro Mancini é uma das principais vozes do novo quadrinho argentino.

Menino-Larva tem formato 18 x 23 cm, 168 páginas em P&B, capa cartão com verniz localizado, bookplate exclusivo não autografado e tradução de Érico Assis.

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Apagão – Fogo nos Fascistas, da Editora Draco, está em campanha no Catarse

A Editora Draco está com o financiamento coletivo no site Catarse para o quadrinho Apagão – Fogo nos Fascistas. Com roteiro de Raphael Fernandes e arte de Dilacerda, a quarta publicação da série Apagão coloca o protagonista Mandrill novamente no centro da trama. A capa foi desenhada por Val Rodrigues e tem cores de Jão Canola.

Apagão – Fogo nos Fascistas, que mostra o mestre de capoeira e le parkour Mandrill em uma missão para investigar como é possível ainda existir um lugar com eletricidade na São Paulo do blecaute. O que ele não imaginava é que encontraria uma situação que o faria lembrar de algumas das piores memórias de sua infância.

Além da ação eletrizante, característica da série, a edição apresenta uma reflexão sobre uberização do trabalho, fogo no Borba Gato, escravidão urbana e também faz uma homenagem ao movimento dos Entregadores Antifascistas. Este é o retorno dos Macacos Urbanos e o começo da nova fase do quadrinho!

Como dito acima, essa é a quarta edição da série de quadrinhos, as primeiras foram: Apagão – Ligação Direta e Apagão – Cidade sem lei/luz, ambas com arte do Camaleão; e Apagão – Fruto Proibido (ganhadora do Troféu Angelo Agostini de Melhor Edição e Melhor Colorista, além de contemplada pelo ProAC 2019), com arte de Abel e cores de Fabi Marques.

Apagão é um projeto transmídia e seu universo é expandido em outras linguagens, como o áudio-jogo Apagão – Entre o Lobo e o Cão, que teve produção da Rede Geek e narração de Guilherme Briggs. Também há o card game Apagão – Ruas de Fúria (Funbox), de Gustavo Nascimento, e uma trilha sonora original do Solomon Death.

O financiamento de Apagão – Fogo nos Fascistas já é campeão no Catarse, ele chegou a 100% rapidamente e ainda dá tempo de você apoiar! Clique AQUI e saiba tudo sobre a campanha.

Apagão – Fogo nos Fascistas terá formato 17 x 24 cm, 48 páginas coloridas, miolo em papel couché e capa cartonada com orelhas.

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Coleção Brubaker 2023 | Confira os títulos

Para quem se viciou nas incríveis histórias de crime da parceria de Brubaker e Sean Phillips trazidas pela Editora Mino, um novo pacote de novidades e histórias inéditas está chegando.

A Editora Mino acaba de renovar o pacote de assinaturas da coleção de Ed Brubaker, os assinantes que pegarem os títulos agora terão o benefício de garantir os valores promocionais e irão garantir todos os lançamentos  da dupla para o próximo ano.

Todos os títulos já foram divulgados, e você já pode fazer um xis no seu calendário de 2023 para conferir o lançamento de cada título que já tem datas pré definidas para o próximo ano. 

Serão ao todo 8 títulos, e não apenas o leitor pode fazer a assinatura para garantir seu Brubaker na coleção, como ele fará parte de um grande clube! Isso mesmo! A assinatura desse clube trará benefícios especiais para os assinantes como um cartão personalizado de membro do clube (confira na imagem abaixo), participação de um grupo fechado no Telegram com os editores para saber antecipadamente das novidades e bastidores, e ainda terão garantido o envio antecipado das edições, um número com uma linha direta para dúvidas e informações, cupons, brindes e muito mais.

Membro do Clubinho!

Confira os títulos que estão por vir

 

Criminal Vol 6 – O último dos inocentes

Janeiro 2023

Criminal Vol 6 – Capa dura 120 páginas

Criminal Vol 7 – Hora errada, lugar errado

Março 2023

Criminal Vol 7 – Capa dura 112 páginas

Velvet

Abril 2023

Velvet – Capa dura 416 páginas

Scene of the Crime

Abril 2023

Cruel summer

Junho 2023

Cruel summer – Capa dura 288 páginas

Reckless – Friend of the devil

Julho 2023

Reckless Vol 2 – 144 páginas

Incognito – Vol único

Setembro 2023

Incognito – 368 páginas

Fatale Vol1 (de 2)

Novembro 2023

Fatale Vol 1 – 288 páginas

O que acharam da programação da coleção para 2023? Já leu alguns dos originais de Brubaker? Ainda não? Então, corra para garantir o seu! A Editora tem um enorme catálogo dos títulos originais desde dezembro de 2020, confira no site da Loja Mino ou na Amazon.  Clique AQUI para conferir os títulos já lançados.

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Ultimato do Bacon Editora oficializa selo esportivo e lança programação para 2023

Após o incrível sucesso dos primeiros quadrinhos esportivos Zico – 50 anos de futebol em quadrinhos e Oscar e o Pan de 87, a Ultimato do Bacon Editora agora oficializou o seu selo esportivo, e fecha parceria para dar continuidade a essa nova linha da editora.

Zico – 50 anos de futebol em quadrinhos e Oscar e o Pan de 87 – Primeiros quadrinhos da linha esportiva da editora Ultimato do Bacon

“Para 2023 já estamos com 5 títulos em andamento e mais 3 em pré-produção.”, comenta Alexandre Baptista, editor da Ultimato do Bacon.

O selo está oficializando a parceria da editora com a Memorabília do Esporte e editora Universo Fantástico, e dito isso, você já pode se preparar que esse não será apenas um lançamento esporádico, um verdadeiro universo dos quadrinhos esportivos está prestes a chegar e os maiores ídolos do esporte brasileiro serão novamente campeões nas páginas dos quadrinhos, fazendo um resgate histórico e trazendo à tona os melhores momentos do nosso esporte, em modalidades diversas.

“É um resgate de momentos, de ídolos e feitos que acabam se perdendo com o passar das gerações. Costumo dizer que não são apenas revistas, não são apenas quadrinhos, mas sim são registros históricos, que demandam pesquisa e muita dedicação. Acreditamos muito nesse formato, em trazer de volta a emoção de momentos emblemáticos da história do nosso esporte, das trajetórias de grandes ídolos” declara Samy Vaisman, coordenador da Memorabília.

O projeto já possui uma linha bem definida, será um resgate para os antigos e novos fãs do esporte, que promete lançar 12 títulos anuais, dos quais 5 já estão pré definidos para 2023.

“A ideia é que possamos desenvolver as obras paralelamente, com as diversas equipes criativas, mas sempre de maneira coesa e alinhada, aumentando nossas possibilidades editoriais.”, afirma Roberto de Castro, editor da Universo Fantástico.

Conheça os 5 quadrinhos que irão inaugurar o selo

 

Daniel Dias

Felipe Tazzo (roteiro) e Bruno Brunelli (desenhos e cores)

Eder Jofre: O Galo de Ouro

DeCastro (roteiro), Eduardo Cardenas (desenhos), Patricia Karin (cores)

Mané Garrincha

Fabiano Santos (roteiro), Samuel Bono (desenho e cores)

Rafaela Silva: Ippon

Fabiana Signorini e Kátia Schittine

Rebeca Andrade: Um salto para a vitória!

DeCastro (roteiro), Gleidson Ribeiro (desenho), Patricia Karin (cores)

 

E aí, curtiram? Se você é fã de esportes, fã de quadrinhos, ou os dois, não vão faltar novidades para preencher sua vida de leitor! Fique ligado!

E se você ainda não conhece os primeiros títulos da linha esportiva já lançados pela UB, agora você pode adquiri-los diretamente no site da editora e ainda utilizar o cupom para garantir 10% de desconto! Aproveite clicando AQUI ! 😉 

 

 

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Lado B | Musicalidade em quadrinhos

Uma campanha musical está ressoando no pedaço, ela é Lado B, novo projeto que reúne a equipe de quadrinistas Kione Ayo, Isaque Sagara, Isaac Santos, Eryk Souza, Gabriel Brito (Gabú) e Arthur Pigs

Após terem trabalhado juntos no projeto Narrativas periféricas, os quadrinistas se reúnem mais uma vez para dar voz ao coletivo Lado B. O quadrinho tem a proposta de trazer uma narrativa gráfica sobre as músicas preferidas de cada autor, serão 6 histórias inspiradas nas faixas selecionadas por cada artista, criando uma mixtape em forma de quadrinhos. 

A campanha está rolando no Catarse e tem previsão de entrega para janeiro e para os que quiserem retirar em mãos, terão a oportunidade de receber pelos próprios artistas na CCXP em dezembro.

Confira a prévia das faixas

De Isaac Santos:

“Apostas e Ritual”

Inspirada em Roullette Dares da Banda The Mars Volta. Duas irmãs fazem uma aposta com um demônio em uma estação de trem no meio do deserto na busca de um sonho distante. É possível confiar em quem dá as cartas?

De Isaque Sagara:

“Clown”

Inspirada em Circus left the town de Eric Clapton. Eric é um cara depressivo que ganha a vida trabalhando em um circo decadente como palhaço, sua vida muda quando recebe a notícia de que acabara de se tornar pai, mas circunstâncias adversas acabam o separando do filho. Até que ponto um pai iria por um filho?

De Arthur Pigs:

“É o que temos pra hoje”

Inspirada em Regras da Loja – NiLL pt. BK’

Um novato no crime se envolve em um assalto a banco para ter um alívio financeiro junto com seu primo e um assaltante de renome que já nem sabe mais o porquê de estar nessa vida.

De Eryk Souza e Novíssimo Edgar:

“Cigarro do Demônio”

Inspirada em ” Crack só se for de futebol” de Edgar.

Jeferson é um jovem morador de rua viciado em drogas que após testemunhar o assasinato de um estudante em um ponto de ônibus se vê preso e acusado injustamente por um crime que não cometeu.

De Kione Ayo:

“Feito com carinho”

Inspirada em Perfect Day de Miriam Stockley.

Uma historinha sobre um café da manhã e algumas de suas instigantes memórias.

De Gabu Brito:

“Monza”

Inspirada em J.S. Bach: Come, Sweet Death (Arr. for 5 Cellos)J.S. Bach: Come, Sweet Death (Arr. for 5 Cellos) de Sheku Kanneh-Mason. Entre viagens de carro, um irmão lida com pressões externas e internas por problemas do passado, pensando no futuro de seu irmão.

Conheça os artistas

Kione Ayo é quadrinista e ilustradora de lá do Engenho Velho de Brotas em Salvador, ela participou da primeira edição do Narrativas Periféricas na qual publicou a ficção científica Para todos os tipos de vermes pela Mino. Recentemente, ilustrou o quadrinho Nitidez roteirizado por Felipe Castilho e agora está morando em São Paulo, capital onde está completando seus estudos em Física.

Isaque Sagara é paulistano, formado em desenho na Quanta Academia de Arte, participou do projeto social Narrativas Periféricas idealizado pela Editora Mino, Chiaroscuro Studios e a PerifaCon, em 2019.

No início a ideia era fazer uma biografia de Robert Johnson – “O demônio do Mississipi”, que cedeu lugar a sua primeira HQ – o zine “Paralisador” – em que o autor usou os quadrinhos como forma poética de digerir elementos de sua vida real. Este embrião semi-independente resultaria na publicação, pela própria Editora Mino, da HQ “Quando a Música Acabar”, finalista do Prêmio Le Blanc de Arte sequencial, Animação e Literatura Fantástica em 2020.

Ainda em 2019, em parceria com Alexey Dodsworth, ilustrou a HQ “A Morte da Máscara Branca”, publicada pela Editora Draco. Também finalista do Prêmio Le Blanc, recebeu menção honrosa pela ABERST – Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror.

Em 2021, lançou com a Ultimato do Bacon Editora a HQ “Tecnodreams”, retornando agora em 2022 para finalmente lançar sua visão sobre o ícone Robert Johnson em “Amor em 12 compassos”.

Formado em História da Arte pela Faculdade Paulista de Artes, atua como professor de arte no município de Poá – SP e pode ser encontrado no Instagram pelo perfil @isaquesagara.

Isaac Santos, um mineiro vivendo em São Paulo. Cresceu assistindo desenhos animados e jogando fliperamas, na adolescência se tornou um leitor compulsivo de mangás e quadrinhos, além de apaixonado por cinema e todas as formas de contar histórias, o que inevitavelmente tornou-se sua profissão. Hoje, é ilustrador e roteirista. Em 2019 integrou o projeto Narrativas Periféricas e lançou o quadrinho SHIN pela editora Mino. Com este trabalho foi indicado a Roteirista Revelação no Prêmio HQ Mix. Seu próximo lançamento é o quadrinho Yasuke, pela editora Skript.

Eryk Souza é ilustrador e quadrinista. Boa parte dos seus trabalhos se relacionam com a ficção científica ou temáticas oníricas. Suas referências estão no mangá, quadrinho francês, anime, desenho garatuja e cidades do terceiro mundo.

Em 2016 lançou sua primeira hq, “Uma e o Pombo”. Já em 2018, pela RISCØ editora lançou “Káros” e em 2020, junto da editora Mino lançou “Pomo”, quadrinho que fala sobre sexualidade, desejos reprimidos e a mecanização do corpo.

Atualmente trabalha na direção de arte do curta “Nemito” animação ainda em processo de produção que narra o cotidiano de um entregador de app ansioso.

Gabriel Brito, mais conhecido como Gabú, estudou Técnico em Computação Gráfica no Senac e Desenho pela Quanta academia de artes. Segue atuando como quadrinista e ilustrador. Como ilustrador faz trabalhos para o meio editorial, didático e publicitário, além de cenários para animação.

Como quadrinistas publicou em 2020 a HQ Crianças Selvagens, indicado ao troféu HQmix nas categorias “novo talento roteirista” e “novo talento desenhista”.

Atualmente segue fazendo quadrinhos e estudando animação tradicional, além de estar envolvido com editais de projetos relacionados à cultura.

Arthur, vulgo Mano Pigs, pode ser encontrado facilmente tomando uma, jogando bola, ou em alguma tabacaria pelo Jardim Elisa Maria e outras quebradas da Zona Norte de SP.

Faz quadrinhos de humor, cotidiano e alguns tristinhos para internet desde 2017. Seu trabalho se diferencia pelos diálogos naturais e engraçados que tocam em temas pesados de uma forma leve. Em 2019 lançou seu primeiro livro em quadrinhos “Thomas – La Vie En Rose”. Além da carreira na arte como ilustrador e quadrinista, é roteirista e editor em uma produtora de vídeo, faz animações e vídeos sem graça para internet.

O quadrinho

Lado B terá formato 17×25, com 100 páginas, Papel offset 90g e Capa cartão colorida. As recompensas vão desde a adesivos, prints, a wallpapers e stickers de celular e marca páginas. Para apoiar a campanha clique AQUI.

 

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Editora Draco com dois quadrinhos em campanha no Catarse

A Editora Draco está com duas campanhas de financiamento coletivo no Catarse e ambas são de pesos pesados dos quadrinhos nacionais. Retratos Brutos, de Rogério Faria (Marighella #LIVRE) e Ton Albuquerque ( Frankenstein 200) e Linha do Trem – É o que tem pra hoje, do premiado cartunista Raphael Salimena. Ambas já atingiram suas metas antes de encerrar as campanhas, mas ainda tem tempo de você apoiar.

Retratos Brutos

Nesta HQ mergulhamos em um western contemporâneo, uma tragédia moderna que se debruça sobre referências como Três anúncios para um crime e Rocky Balboa. Rogério e Ton contam uma narrativa de violência e fúria, mas também uma história de superação (a seu modo), que poderia se passar em qualquer cidade brasileira.

Acompanhamos Máximo, um fotógrafo já idoso de uma pequena cidade brasileira que tem seu jovem sobrinho assassinado. Diante da indiferença de todos ao redor, ele decide buscar vingança. Mesmo alertado do risco de um iminente AVC, ele vai se preparar fisicamente, deixar de ser uma frágil piada e encarar seu destino de frente. Um mundo marcado por rastros de ódio, atos imperdoáveis, onde os fracos não têm vez.

Retratos Brutos terá formato 17 cm X 24 cm, 24 páginas em preto e branco e papel pólen bold. A capa será feita em papel cartão com boa gramatura. Para saber mais detalhes, clique AQUI.


Linha do Trem – É o que tem pra hoje

O livro reúne mais de 200 tiras produzidas em 2020 e enviadas com exclusividade para os assinantes do Padrim do autor. Portanto, a maioria delas é inédita para o grande público.

Desde 2006, as tiras do Linha do Trem circulam pela internet. Trazendo os mais variados temas, abordagens, estilos gráficos e transitando entre gêneros, a única regra ali é botar pra fora o que está na cabeça do autor de Juiz de Fora, Minas Gerais. Da crítica política à piada escatológica, passando por comentários cotidianos, filosofia barata, muito nonsense e gatos fofinhos, seus quadrinhos são para todos os gostos.

Linha do Trem – É o que tem pra hoje terá formato formato 40,4 x 20,6cm, 216 páginas, miolo em papel off-set e capa cartonada. Para saber mais detalhes, clique AQUI.

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Normal – o novo quadrinho de Helena Cunha está no Catarse

Aos fãs do trabalho da ilustradora e quadrinista Helena Cunha, temos uma novidade boa no ar! O lançamento do quadrinho “Normal“, que acabou de estrear no site de financiamento coletivo do Catarse.

Após o sucesso de Boa sorte, seu primeiro quadrinho publicado, a espera acabou e estamos vendo nascer seu mais novo trabalho que já chegou com uma temática que vai despertar a curiosidade de todos, afinal, quando já está se esgotando todas as suas crenças vale a pena mudar a origem de suas preces?

 

Em “Normal“, somos apresentados a Clarinha, uma jovem de 18 anos que já estava cansada de se sentir alguém que não se encaixava, e rezava todas as todas por essa aprovação, para ser alguém de quem sua mãe sentiria orgulho e afeto, cansada de ser deixada de lado por sua melhor amiga Júlia (por quem ela é apaixonada), que por sua vez, só tinha olhos para seu namorado bonitão e baterista da igreja. Clarinha então resolveu mudar a direção de suas preces para outra “pessoa”.
Simultaneamente, em outro plano, tudo corria aparentemente bem no primeiro dia de estágio de Val no E-nferno, quando por um erro de Abel, o sobrinho do CHEFE, uma alma foi liberada para antes de estar pronta para encarnar.

Ah, mas é só uma brincadeira de menina, né? Né??? Bom, eu mencionei o detalhe de que demônios podem entrar em qualquer lugar, desde que tenham sido convidados? Oras, o que poderia dar errado?

Talvez nada, se nesse momento nossa protagonista não estivesse apelando para forças inferiores, acendido uma vela de citronela e desenhado um pentagrama com pó de café.

A campanha ficará ativa até o dia 08 de novembro no Catarse, e o público já pode sentir o gostinho dessa história acompanhando as tirinhas semanais, pois assim como aconteceu com Boa Sorte, as tirinhas de Normal serão publicadas semanalmente nas redes sociais de Helena (@helenacunhas), uma página por dia, de terça a sexta-feira.

Normal terá 100 páginas coloridas, capa em papel triplex 250g com verniz aplicado. Todos os exemplares comprados no Catarse vão com marca páginas, cartão postal e adesivo holográfico.

As recompensas variam desde marca páginas, adesivos, postais, ecobags, e até o quadrinho Boa Sorte.

Então, já sabem que uma baita confusão está por vir, não fique de fora dessa, vem também descobrir o que irá acontecer com Clarinha e toda a trupe “lá de baixo”. Para apoiar a campanha clique  AQUI.

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Campanha em dose dupla – novo lançamento da Ultimato do Bacon editora

Escafandro, a revista pulp bimestral da editora Ultimato do Bacon, está com uma grande novidade este mês, um lançamento duplo! Isso mesmo, o que era bom, agora em dobro!

Como já foi dito anteriormente por aqui, as revistas  Escafandro tem uma proposta de serem acessíveis para o leitor, com baixo custo, publicações únicas que podem ser lidas independente da ordem cronológica, e essa nova campanha vai possibilitar que o leitor adquira os dois lançamentos e custear um mesmo valor de frete.

Além desta novidade, a estreia vai contar com dois autores veteranos que farão sua primeira aterrissagem na editora, Roberta Cirne e Marcatti. 

Conheça as obras que farão parte da campanha!

O pássaro azul, de Roberta Cirne

Esse quadrinho será uma obra de arte, a quadrinista fez toda a arte de forma tradicional (suas páginas dariam belos quadros, tamanha beleza) e só depois seu trabalho foi digitalizado. Esse quadrinho se trata de uma adaptação de Maurice Maeterlinck (1908), e será uma grande oportunidade para os leitores conhecerem esse clássico, agora em quadrinhos.


O flautista de Hamelin, de Marcatti

O quadrinho de Marcatti, será uma adaptação de um conto dos Irmãos Grimm, que conta uma história baseada em um suposto acontecimento real do ano de 1284. Aqui, o conto será repaginado, trazendo com muito humor e originalidade essa história, como já é característico do artista.

E aí, curtiu essa dobradinha? Então corra e aproveite para apoiar essa campanha!

Para dar seu apoio, clique AQUI