Durante uma entrevista feita para a MTV! o produtor Matthew Tolmach falou sobre a performance de Tom Hardy no filme enquanto despistava perguntas feitas sobre o MCU (Marvel Cinematic Universe).
”Estamos fazendo um filme do Venom e é só isso que eu vou dizer. Será um filme monstruoso com Tom Hardy no papel e vocês vão gostar.”
Assista ao vídeo abaixo:
”Eddie Brock é um personagem incrível e pé no chão, ao mesmo tempo que ele tem um humor negro ácido, ele é um homem amargurado e pé no chão. Tom é incrível, ele tomou diversos riscos durante as filmagens. Quando osconhecemos, eu e meu parceiroAvi Arad encontramos um ator que realmente acredita em seu personagem e no filme em que irá protagonizar. Hardy tem um amor de fã, e isso é muito empolgante.”
E mais, o Twitter oficial do site Atlanta Filming vazou uma foto que revela o personagem do ator Riz Ahmed, que será ninguém mais ninguém menos que o Dr. Carlton Drake, personagem que tem uma grande importância no arco Protetor Letal, no qual o longa se baseia.
Veja a imagem abaixo:
This is what happens when they walk out of the wrong door… side and behind view.
A Warner Bros. Animation soltou a primeira sinopse da animação Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas, baseada no desenho de mesmo nome exibido pelo Cartoon Network.
Leia a sinopse logo abaixo:
Os heróis mirins percebem que todos os vigilantes de grandes nomes estão ganhando os seus próprios filmes, bem, todos exceto os Jovens Titãs! Contudo, Robin, o líder do grupo, está determinadoa resolver a situação e ser visto como um astro, ao invés de um fiel escudeiro. Se ao menos eles conseguissem fazer com que o mais badalado diretor de Hollywood os notasse. Com algumas ideias malucas e uma música no coração, os Jovens Titãs partem para Tinsel Town, determinados a realizar seu sonho.
Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas estreia em 2018 em todas as salas brasileiras.
Em uma entrevista hilária para o site da EW, o ator Bill Skarsgard falou sobre o seu teste para interpretar o palhaço dançarino Pennywise, que de acordo com Skarsgard, ele teve que ir vestido de palhaço durante a audição do filme:
”Na segunda fase da audição, Andy Muschietti (o diretor) pediu para que todos os atores pintassem as suas caras de branco. Bem, eu me enganei achando que era somente o rosto, na verdade, eu tive que ir vestido de palhaço pro teste de elenco! Como eu não sei me maquiar, a minha namorada acabou me ajudando e logo após, entramos no meu carro e atravessamos toda Hollywood comigo dirigindo igual um palhaço (literalmente). Como se não bastasse, Andy tinha pedido para que nós treinássemos uma risada macabra. Foi algo hilário, pois enquanto eu treinava a minha risada dirigindo, os pedestres ficavam assustados.”
It: A Coisa será lançado em 18 de Janeiro em DVD e Blu-Ray .
As redes sociais oficiais do filme Os Novos Mutantes soltaram um novo teaser do filme. Nele, a personagem Magia escreve várias palavras em um quarto de hospício.
Cinco jovens mutantes acabam de descobrir suas habilidades. Presos contra sua vontade em um local de segurança máxima, eles precisam lutar para escapar do inimigo e de seus pecados do passado.
Novos Mutantes estreia em 12 de Abril em todos os cinemas do país.
Em uma declaração feita para o site Collider, o diretor e produtor David Ayer confirmou que o filme Sereias De Gotha, no qual irá reunir as anti-heroínas Mulher-Gato, Hera Venenosa e Arlequina, ainda está em produção pela Warner Bros. Entertainment.
”Estamos desenvolvendo. Eu não posso e nem quero responder mais perguntas sobre isso, quero deixar um mistério no ar. Enigmas sempre são bons mesmo quando um filme está sendo desenvolvido.”
Recentemente, a atriz Margot Robbie comentou que não estamos muito longe de ver o retorno da Arlequina nas telonas. Clicando aqui, você pode ler a nossa crítica de Bright, última produção de David Ayer que estreou hoje (22/12/2017) na Netflix.
Nesta semana de aniversário de Akira, aqui na Torreesmiuçamos a versão brasileira do mangá. Mas uma particularidade ainda carecia de maiores explicações: As cores. Steve Oliff, possivelmente o mais famoso colorista dos quadrinhos também foi o primeiro a colorir digitalmente uma HQ, exatamente em Akira. Para falar mais sobre o assunto, conversamos com ele que, diretamente da Califórnia, nos contou seu lado sobre os bastidores de um dos seus mais famosos trabalhos e explica por que tantos leitores até hoje preferem sua versão colorida pela Marvel/Epic à obra original de Katsuhiro Otomo.
Akira foi o primeiro mangá de muitos leitores. A primeira pergunta é simples: Você teve algum contato com mangá, seja como leitor ou colorista antes de Akira?
Não. Resposta simples [risos]. Havia pouquíssimos mangás naquela época disponíveis por aqui quando comecei a colorir Akira.
Quando Archie Goodwin o indicou para ser o colorista de Akira, você já era um candidato ou nem sabia sobre essa publicação?
Ele [Archie] me pediu para fazer algumas páginas de teste. Eu já estava na Marvel desde 1978 e eles procuravam alguém para fazer essa nova HQ que seria longa. Me mandaram 4 páginas e fiz algumas amostras. Mas algo sobre Akira me chamou atenção de que parecia ser um trabalho importante. Então me empenhei muito no meu guia de cores e amostras para ver se eu conseguia a vaga, e as minhas foram escolhidas.
Durante esse processo, [Katsuhiro] Otomo viajou aos Estados Unidos e ficou uns dias por aí…
Sim, ele viajou!
E quanto tempo você trabalhou pessoalmente com ele?
No início, o que aconteceu quando eu recebi a autorização para continuar com o trabalho, fui até Nova York para conhecer os editores e o Otomo. Um amigo meu tinha aqueles volumes grossos em preto e branco, acho que eram os volumes 1 e 2, e um amigo dele falava japonês e traduziu esses volumes para ele! Os peguei emprestado já traduzidos e durante o voo da Califórnia para Nova York eu li o primeiro antes mesmo de me encontrar com a equipe. Passamos de algumas horas para até um dia ou dois em reunião. Depois de estabelecer contato, voltei para casa e comecei a minha parte para valer.
Steve Oliff (agachado na ponta esquerda) e Katsuhiro Otomo (em pé na ponta direita) com convidados em um dos encontros (Reprodução: youtube.com)
Ainda sobre o Katsuhiro, ele passou alguns dias nos EUA e, pelo que dizem, falava inglês muito bem…
Posso acrescentar algo? Quando fomos ao hotel e discutimos sobre as páginas, ele parecia que não falava muito inglês. Depois fomos a um sushi bar e foi a primeira vez que comi sushi. Após relaxarmos um pouco e dizer que fui aceito na equipe ele se soltou e falou muito mais!
Quais eram as maiores preocupações dele sobre esse processo de cores?
Se eu seria capaz de contar a história com as cores, pois haveriam transições evidentes e como o ritmo da história, uma vez que era uma longa história, não seria a afetado e [as cores]não seriam um problema e sim uma contribuição para a narrativa.
Os Japoneses são conhecidos por trabalhar muito. Os mangakás mais conhecidos têm 5 ou 6 assistentes para desenhar junto com eles e nesse processo chegam a produzir 20 páginas por semana…
Otomo desenha mais sozinho. Ele tinha alguns assistentes, mas quando o visitei no Japão e pude ver como era sua produção, às vezes até seus editores o ajudavam, passando a noite preenchendo a arte-final dos cenários e fazendo o letreiramento dos balões para que ele pudesse cumprir os prazos.
E sobre a cores. Qual era a média de tempo que se levava para terminar uma página?
Não é exato pois houve dois processos. O que aconteceu com Akira foi que ele seria adaptado para as HQs da Marvel, que são quadrinhos com cores mais vivas e chapadas. Fizemos alguns testes para o guia de cores, porque era minha função na época. Feito isso, eu enviava as páginas junto com um sistema numérico para Connecticut. Lá, avaliavam o que eu fiz, que era compatível a um sistema equivalente a 64 cores diferentes. Fizemos alguns testes, mas ninguém ficou satisfeito com o resultado. Então lembrei de um amigo que tinha um programa de cores para computador e sugeri à Marvel se poderíamos usar um sistema digital, que me daria a possibilidade de usar milhões de cores ao invés das 64 anteriores. Eles aceitaram e, na História das HQs pelo que sei, com exceção de alguns casos isolados como Richard Corben que faz suas próprias seleções, foi a primeira vez que o artista do guia de cores também foi o selecionador. Esses eram dois processos distintos.
O projeto durou de 1988 até 1996. Quando o Katsuhiro voltou ao Japão, como funcionou o processo de edicão da HQ?
O equivalente ao primeiro volume original de Akira, que tinha umas 300 páginas, ele me mandava em fotocópias alguns “mini-guias de cores”. Nada muito específico ou que eu era obrigado a seguir à risca, mas para mostrar as ideias que ele tinha. E então eu já com papeis de qualidade superior, usava airbrush, caneta hidrográfica, guache e outros artifícios e os mandava ao Japão para ele olhar como ficou. Após sua aprovação, ele mandava de volta para nós e aí começava o processo por computador. Foi dessa forma até ao número 6 da edição Norte-americana. Depois disso, ele disse: “Está bem, você entendeu o que queremos por aqui” e eu não precisava mais mandar meu guia de cores ao Japão.
Exemplo de página de Akira colorida à mão por Oliff (Reprodução: Twitter.com)
Então os guias viajavam o mundo?
Sim, pelas primeiras seis edições da Epic. Outro fator no começo da produção foi que eu não tinha uma impressora ou scanner. Apenas a máquina para guia de cores. Kenny Giordano escaneou todas as páginas, me mandava em disquetes para eu colorir no processo digital. Eu devolvia dos disquetes para Kenny, ele imprimia as provas de impressão e as enviava para a Marvel. Aqui na Califórnia nós não tínhamos visto estas provas. Só víamos o a versão final impressa. Isso só mudou à partir da edição 11 quando no nosso estúdio chegou uma impressora Mitsubishi G650-10 e nos deu a chance de marcar as cores por conta própria. Antes disso, estávamos completamente cegos. Se cometêssemos algum erro, não saberíamos até ver a versão final impressa.
Um elemento importante foi quando a publicação entrou em hiato na época que Katsuhiro foi trabalhar em outros projetos…
Foi pela edição 33 da versão da Epic.
Aqui no Brasil Akira só voltou em 1997, após muita preocupação por parte dos leitores da HQ de ela ficar incompleta por aqui. Mas por parte da Marvel, esse medo também foi real?
Sim. Não estávamos seguros que Otomo retornaria, mesmo que já tínhamos ido tão longe. Na época, o mercado estava mudando, com a Image Comics surgindo com Spawn, The Maxx, Savage Dragon… e toda a equipe que criei para mexer com Akira saiu da minha companhia para outras empresas. Então tive que recomeçar com uma nova equipe para as últimas edições e, infelizmente, o resultado não foi bem o que eu queria. A edição 32, que é minha favorita de toda a série, eu tinha a melhor equipe que treinei desde o começo e foi muito satisfatório, falando tecnica e artisticamente. Para as últimas edições, só pudemos mexer com elas quando ele [Katsuhiro] as mandou revisadas e até redesenhadas para nós.
Página de Akira nº 32. Marvel/Epic Comics. Abril de 1992.
Sobre seu estúdio, hoje as páginas são coloridas usando Photoshop. Na época de Akira, apesar do programa que vocês usavam, era diferente. O quanto você acha que a forma com que as páginas de quadrinhos feitas hoje, seu estúdio Olyoptics tem influência?
O que tínhamos era um software muito primitivo chamado Kaleidoscope, depois chamado de sistema Codd/Barrett e não chegava perto do poder do Photoshop. Como analogia, o que usávamos era como um carro de três marchas e câmbio manual. Photoshop é uma Ferrari ou Maseratti. Tínhamos que achar formas de compensar as limitações de nosso software com a criatividade de nossas escolhas. Quando começou a era digital muitos não tinham a expertise e nós já estávamos calejados. Desenvolvemos um novo estilo de coloração chamado The Cut Color. Com o Photoshop e bitmap, nosso software foi fragmentado. Tínhamos que saber a representação numérica que cada cor tinha porque era necessário saber se o que era apresentado em nossos monitores casava com o sistema CMYK. Quando se pintava com Photoshop no começo muitos se maravilham com as cores na tela, mas não entendiam as diferenças do sistema RGB do monitor com o CMYK que ia para a impressão final. Sei que é uma explicação bem técnica, mas esse era nosso diferencial.
Todos sabem que o processo de cores de Akira tinha o aval do seu autor. Há fãs que não gostam quando uma obra é modificada dessa forma, quando é colorida ou descolorida. O que acha dessa situação?
Quando a Marvel veio até mim falar de Akira, sendo este seu primeiro mangá, eles estavam convictos de que o público norte-americano não estava pronto para o material em preto e branco. Então vi que meu trabalho de colorir Akira era de comunicar com o autor e tentar o meu melhor em entregar uma versão colorida digna da história. Na Olyoptics pensamos que quanto melhor se desenha, melhor colorimos, e o traço de Otomo é fabuloso. Sempre tentávamos nosso melhor. Eu respeito quem prefere a obra original, mas para mim se o espírito essencial da obra está lá preservado mesmo que a colorindo, acho que não há nada errado nisso. Eu prefiro a versão colorida à preto e branco. A versão original é linda mas acho que as cores deram uma dimensão extra à forma de contar a história. Porque eu sempre considerei cores uma “trilha sonora silenciosa”. Vou contar a você um segredo: Quando colori Akira, eu tinha um estúdio com poucas pessoas e muito espaço. Então peguei 56 páginas, o que equivalia a uma edição da Epic, as coloquei no chão em ordem e observei cada segmento da história, cada parte e corte e o que vi é que precisávamos de “cores de cena” para determinados personagens. Quando mudava de um personagem para outro havia uma mudança de cores que, você pode não perceber, mas nosso subconsciente capta que a história está mudando. E dessa forma nós narrávamos a trama usando as cores.
Em 2012, a Norma Editorial lançou na Espanha uma caixa celebrando os 30 anos de Akira. Essa versão era colorida. Você soube ou teve algum envolvimento nesse projeto?
Não. Ninguém nunca sequer me disse sobre as versões internacionais de Akira, apenas as da Marvel. Cheguei a ver somente uma edição alemã.
Versão alemã de Akira (Reprodução: Abebooks.com)
Já nos EUA agora em 2017 será lançada uma caixa parecida para os 35 anos de Akira…
Essa será em preto e branco. Porque eles teriam que usar os filmes que usamos para impressão e eu não tenho certeza se esse material sobreviveu na Marvel. Entretanto, eles levaram os filmes para França, Espanha, Brasil… por isso, em outros países há cópias desses filmes e há a possibilidade de eles terem os conservado melhor do que a Marvel fez.
Caixa comemorativa de 35 anos de Akira sem as cores de Oliff. Kodansha Comics. 2017 (Reprodução: Amazon.com.br)
Em vários casos, as cores precisam ser restauradas ou refeitas em novas edições. Como você mesmo fez no Thor por Walter Simonson e Miracleman. Além do processo digital, o que você acha que fez as cores de Akira serem tão atuais até hoje?
Você chegou a ver algum dos meus guias de cores originais?
Isso. Eu vendi alguns por lá! Pois bem: Os guias foram tratados como arte totalmente pintada e renderizada. Colori esses guias junto com meus assistentes então passamos aos responsáveis pelo processo digital e esse trabalho era de casar todos os artifícios que tínhamos feito manualmente. Depois eram feitas provas de impressão já que nessa época, como disse, tínhamos uma impressora Mitsubishi G-650, então eu sabia que as provas de impressão iam sair bem. Sabia que ia “traduzir” bem. No final, atuei como um diretor de arte passando pelo processo de pintura, impressão e revisando para ver o que precisava ser consertado. Ainda tenho algumas daquelas provas de impressão com notas nas margens dizendo o que era preciso ser feito. Por todo esse esquema, éramos uma equipe rigorosa como nunca se havia antes visto na indústria dos quadrinhos.
Impressora Mitsubishi G650-10 igual àquela usada por Oliff (Reprodução: PC Magazine nº7. Março de 1988)
Os Estados Estados Unidos ainda é um país muito fechado em sua própria cultura. Há, por exemplo, versões estadunidenses de filmes em língua estrangeira ou até de produções britânicas porque não é comum nos EUA o público consumir produtos dublados ou legendados. No Japão, de certa forma é parecido: Há personagens da Marvel e DC que foram adaptados ao mangá. Por que você acha que Akira uniu esses dois mundos e ainda por cima fez sucesso no resto do planeta?
Pelo meu histórico na indústria, recordo que a cultura Japonesa foi introduzida aos quadrinhos norte-americanos após a Segunda Guerra Mundial com a ocupação do país pelos EUA (1945-1952). Os soldados, que eram representados em HQs, também levaram quadrinhos para lá e os japoneses adoravam. Mas, por sua economia estar sofrendo com o pós-guerra, eles não tinham capital para investir em impressões em cores e todo o estilo em preto e branco foi desenvolvido a partir daí. Portanto, o desenvolvimento cultural com quadrinhos foi diferente com o que acontecia nos EUA. Nesse cruzamento de culturas eu sei que, por exemplo, foi publicado um mangá do Homem-Aranha e dessa vez em preto e branco. Tanto aqui quanto lá em seu estilo de publicação e traço. Akira era especial por duas razões: 1 – Por trazer o conceito de narrativa do mangá aos EUA. 2 – A sua versão animada era um passo adiante em seu meio e isso mudou como a audiência por aqui pensava sobre anime e esse assunto. Muitas pessoas que vêm até mim em convenções de quadrinhos sabem que fiz Akira e várias não sabem sobre a versão em quadrinhos, somente a animação. Então, Akira inovou em dois níveis: Na questão do anime e na forma de colorir mangá. Entre essas duas formas, mudou como a audiência daqui pensava sobre anime e mangá.
Influência estadunidense nos mangás (Reprodução: Gijoecomicsinternational.com)
Um pouco. O que houve foi que, quando consegui o emprego, Otomo já estava bem adiante no desenvolvimento da animação. Então o que ele me mandou foi uma série slides com frames desta. Vendo isso e os guias de cores eu poderia escolher minhas cores para a versão da Marvel/Epic. Era uma referência, então não foram trabalhos isolados. A animação influenciou o mangá.
Amostra de Slide da animação de Akira (Reprodução: pinterest.com)
Mas apesar do sucesso de Akira, por que você acha que nunca mais teve um projeto como esse pela Marvel ou nenhuma outra editora? Por exemplo, a Dark Horse lançou vários mangás nos Estados Unidos inicialmente com formato similar: Número reduzido de páginas, formato americano, leitura ocidental… mas não em cores.
Bem… uma vez que Akira saiu, este tinha sua individualidade. Ele abriu o caminho para o mangá e materiais em preto e branco, como Lobo Solitário e similares. Editoras, como a Dark Horse, viram que nem todos poderiam colorir tão bem como nós fizemos. Isso sem falar dos custos de produção. Então produziram em preto e branco para poupar investimento e também para dar aos leitores a sensação de como é o mangá em sua forma natural. Foi uma combinação, mas acho que Akira mostrou às pessoas todo esse universo do mangá poderia ser apreciado nos EUA. Além disso, houve uma explosão de quadrinhos em preto e branco e influenciados pelo estilo por aqui, como As Tartarugas Ninja. Isso ajudou ao mercado daqui a aceitar os quadrinhos em preto e branco.
Em 2016 uma caixa similar à versão espanhola também foi lançada na Alemanha. Em cores, esta edição ainda está disponível e custa €199,00.
Semanas após a entrevista, enviei 4 edições de Akira da Globo junto com um exemplar de Astronauta – Magnetar (cores da Cris Peter) a Oliff pelos correios. Nunca soube se chegou a seu destino final, mas se sim, espero que ele tenha gostado. Oliff também me informou o desejo de vir ao Brasil em alguma convenção. Espero que essa entrevista chegue à alguma organização de evento sobre HQs e pensem no assunto.
Foi lançado durante a CCXP 2017 a edição definitiva de O Doutrinador. Esse especial reúne os três primeiros volumes já publicados do personagem criado por Luciano Cunha, que ganhou notoriedade ao sair às ruas para protestar durante a Copa das Confederações, apesar de sua origem ser muito antes disso, mas precisamente em 2008, quando ainda se chamava de Vigilante.
O Doutrinador é um ex-militar, que usa coturnos, máscara de gás e camisas de banda de rock, e que ficou desiludido com a política nacional, e passa a caçar corruptos, sem dar colher de chá para nenhum poderoso.
Os planos para O Doutrinador vão longe nos próximos anos. Já está em produção um longa metragem sobre a HQ, com roteiro de Luciano e do produtor e editor Gabriel Wainer. A dupla criou a Guará Entretenimento, que tem como objetivo publicar HQs com conteúdo multiplataforma, e uma série animada, que também está sendo desenvolvida.
A Paris Filmes e Downton Filmes produzirão a adaptação para os cinemas, que terá direção de Afonso Poyart. O filme tem previsão de lançamento já para 2018, e a série para o ano seguinte no canal Space.
O Doutrinador Edição Definitiva é uma publicação em parceria entre as editoras Red Box e Guará Entretenimento, reunindo os três volumes em um encadernado de 212 páginas com capa dura e o preço de R$ 59,90. Você pode comprar o seu exemplar em lojas especializadas ou no site.
Em um depoimento concedido para o Comic Book, a atriz Michelle Williams falou a respeito da sua personagem, que nos quadrinhos é Anne Weying, a ex-mulher de Eddie Brock, que eventualmente acaba se tornando uma versão feminina do monstro.
”A minha personagem e o Venom estão em um reino diferente um do outro. No caso dele, seria o reino digital, onde eu continuo humana. Dessa vez, eu não fui digitalizada em um filme.”
Venom é baseado no famoso arco dos anos 90 Protetor Letal. Na história, o personagementra em um tratado de paz com Homem-Aranha, que tem como objetivo, deixar a sua e a vida do herói mais tranquila se mudando para São Francisco. Chegando na cidade, o anti-herói se depara com um grupo de mercenários que farão de tudo para caçá-lo.
We Are Venom estreia em 5 de Outubro em todos os cinemas do país.
As redes sociais oficiais do filme Os Novos Mutantes soltaram um novo teaser do filme. Nele, a personagem Mirage aparece ferida em um ambiente coberto de neve.
Cinco jovens mutantes acabam de descobrir suas habilidades. Presos contra sua vontade em um local de segurança máxima, eles precisam lutar para escapar do inimigo e de seus pecados do passado.
Novos Mutantes estreia em 12 de Abril em todos os cinemas do país.
Durante uma conversa com o site Collider, Margot Robbie falou sobre o retorno da Arlequina nos cinemas, que fez a sua primeira aparição em Esquadrão Suicida, de 2016.
”Estamos muito próximos de ver ela de volta. Todo mundo está trabalhando muito duro e isso inclui eu mesma. Mal posso esperar, existe muito o que explorar na personagem ainda. Espero que algo já seja definido para o próximo ano, mas pode demorar mais um pouco, já que a Warner tem outros projetos envolvendo a DC.”
Esquadrão Suicida 2 ainda não possui data de lançamento e clicando aqui, você pode conferir as prioridades da DC Comics nos cinemas anunciadas na CCXP 2017.