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”Eu definitivamente faria Born This Way, porque esse é o nosso hino” – Diz Rob Halford sobre seu desejo de cantar com Lady Gaga

Durante uma entrevista para a revista People, o vocalista do Judas Priest comentou a sua vontade em cantar junto com Lady Gaga. Caso acontecesse, ele selecionou duas músicas de seu interesse.

Sobre qual música da Gaga possui interesse de um dueto, Rob respondeu o seguinte:

”Eu definitivamente faria Born This Way, porque esse é o nosso hino.”

O cantor fez referência à comunidade LGBTQI+, uma vez que é homossexual e Lady Gaga é bissexual.

Agora sobre qual música do Judas que gostaria de cantar ao lado dela, disse:

”No que diz respeito às canções do Priest, acho que gostaria de fazer Breaking the Law com ela, porque fala sobre a frustração que passamos, principalmente como jovens.”

Fonte: People

Robert John Arthur Halford, ou simplesmente Rob Halford é um músico inglês, vocalista das bandas Judas Priest, Halford, Fight e 2wo. Ele também é dono do seu próprio selo de gravação, o Metal God Entertainments. É considerado um dos melhores e mais influentes vocalistas do heavy metal, tendo um longo alcance vocal.

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November Rain | Diretor Andy Morahan conta como foi a cena do icônico solo de Slash

Ao conceder entrevista para o Kerrang!, o diretor comentou sobre a produção do solo de guitarra protagonizado pelo Slash no clipe.

O solo de guitarra de Slash em November Rain é talvez o momento mais icônico. Foi difícil fazer isso?

“Bastante. Eu queria construir uma igrejinha no meio do nada, e tínhamos muitas fotos de locações de igrejinhas brancas em todos os lugares como Texas e Arizona. Mas nenhum deles foi isolado o suficiente para mim. Acabamos indo para um rancho de cinema onde eles rodaram o filme Young Guns, em Santa Fé, Novo México, e eles tinham aquele casco de igreja em um palete. Nós a arrastamos para o meio do nada e colocamos uma pequena cerca branca em volta dela. Filmamos o dia todo, cinco ou seis câmeras – e totalizou cerca de 30 segundos de filmagem! Foi ridículo, mas realmente foi um momento icônico.”

Veja ou reveja o clipe abaixo:

Andy Morahan foi responsável pela trilogia de clipes composta por Don’t Cry, November Rain e Estranged.

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Brian Johnson, Phil Rudd e Cliff Williams estão de volta ao AC/DC

Pelas informações do Wiki Metal, a icônica banda AC/DC contará com o retorno de Johnson, Rudd e Williams. A novidade foi confirmada pelo Twitter.

Vale lembrar que o vocalista Brian Johnson estava afastado por problemas auditivos, o baterista Phil Rudd por ter sido considerado culpado e cumprido prisão domiciliar, e o baixista Cliff Williams que tinha se aposentado da banda em 2016 após a turnê mundial Rock or Bust.

Além disso, tudo indica que já estão com o nome do próximo disco: PWR UP (Power Up).

Confira também um trecho de Shot In The Dark, primeiro single deste novo álbum.

Fonte: Whiplash.net

Power Up ainda não possui data oficial de lançamento.

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Dua Lipa convoca DaBaby para nova versão de “Levitating”; confira

Dua Lipa lançou hoje (02), junto ao rapper revelação DaBaby, uma nova versão de Levitating, quinto single de seu álbum Future Nostalgia.

https://www.instagram.com/p/CFkMIPIMOj2/

Com patrocínio do TikTok e dirigido por Warren Fu (I Feel It Coming de The Weeknd, Sincerit Is Scary de The 1975), o clipe aposta na estética retro presente em toda divulgação do álbum. Confira:

Em Agosto, a cantora lançou o álbum de remixes chamado “Club Future Nostalgia”, com produção executiva da DJ The Blessed Madonna. A faixa Levitating remixada também foi trabalhada como single do projeto. Entretanto, contando com os vocais adicionais de Madonna e Missy Elliot.

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BLACKPINK lança “The Album”, primeiro disco da carreira

Após anos de expectativa e espera o girlgroup coreano BLACKPINK lançou hoje (02) o primeiro disco da carreira. Intitulado de “The Album”, o projeto conta com 8 faixas incluindo o hit recordista de visualizações “How You Like That”.

https://www.instagram.com/p/CF08S9NjzkI/

Além dos vocais de Lisa, Rosé, Jennie e Kim Ji-soo a rapper Cardi B e a cantora Selena Gomez fazem participações especiais nas faixas “Bet You Wanna” e a já conhecida “Ice Cream”, respectivamente.

Simultaneamente ao disco, as meninas lançaram o clipe para “Lovesick Girls”, novo single do projeto, que segundo Jisso é sobre “A mágoa e a dor que você sente ao tentar perseguir um sonho, ou um amor.” assista:

Formado em 2016, o grupo de k-pop se tornou um dos mais populares do mundo conquistando fãs e hits como “Kill This Love” e “DDU-DU DDU-DU”. Segundo a YG Entertainment, gravadora do grupo, “The Album” vendeu 1 milhão de cópias mundialmente durante a pré-venda, fazendo com que BLACKPINK fosse o primeiro girlgroup de k-pop a conseguir tal feito.

Além do lançamento do primeiro registro, o grupo também prepara o lançamento do documentário “Light up the sky” na Netflix para o próximo dia 14. O longa mostrará a rotina das integrantes e os bastidores dos shows do grupo.

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Shawn Mendes lança “Wonder”, primeiro single de novo álbum

Shawn Mendes lançou hoje (02) a faixa “Wonder”, primeiro single de seu quarto álbum estúdio que tem o mesmo nome da canção e terá lançamento nas plataformas digitais no dia 4 de Dezembro.

https://www.instagram.com/p/CFxY7TJHiKu/?utm_source=ig_embed

Ao divulgar a capa e a data do novo projeto, o canadense escreveu: “Senti tanto a falta de vocês! Eu sei que tem sido um ano realmente assustador para todos, então estou mandando baldes de amor para todos vocês. Escrevi um álbum. Chama-se Wonder. Realmente parece que um pedaço de mim foi escrito no papel e gravado em uma música. Tentei ser tão real e honesto como sempre fui”

“É um mundo, uma jornada, um sonho e um álbum que eu queria fazer há muito tempo. Absolutamente amo isso. Obrigado por estar ao meu lado por tantos anos. Amo muito todos vocês” disse o interprete de “Señorita”.

“Wonder” foi lançada simultaneamente com um vídeo clipe dirigido por Matty Peacock, o mesmo de “Boyfriend” de Selena Gomez e “lovely” de Billie Eilish. Confira:

 

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Com Anitta e parceria de Emicida com Pabllo Vittar, confira os indicados ao Grammy Latino

A Academia Latina de Gravação divulgou hoje (29) os indicados à 21ª edição do Grammy Latino, que ocorrerá no dia 19 de Novembro.

Dentre os indicados, J Balvin é o recordista da edição com 13 indicações, incluindo à Álbum do Ano duas vezes. Um por seu álbum, Colores, e outra pelo seu álbum em conjunto com Bad Bunny, OASIS. Bunny por sua vez também coleciona indicações, 9 ao total.

Anitta, Pabllo Vittar, Emicida, Rosalía, Karol G, Nicki Minaj e Ricky Martin são outros indicados.

O Grammy Latino acontecerá novamente em Miami, estado da Flórida. Entretanto, devido as atuais circunstâncias pela pandemia da Covid-19, as apresentações musicais serão transmitidas de maneira remota. Provavelmente seguido o mesmo modelo de premiações como o VMAs 2020, e o Emmy.

Neste ano a premiação conta com uma nova categoria, “Melhor Performance de Reggaeton” após no último ano sofrer boicote de diversos artistas por ignorar o gênero na premiação.

Confira alguns dos indicados a seguir, o link para a lista completa estará no final da matéria.

Álbum do ano

“Yhlomdlg”, Bad Bunny
“Oasis”, Bad Bunny e J Balvin
“Colores”, J Balvin
“Por primeira vez”, Camilo
“Mesa para dos”, Kany García
“Aire”, Jesse e Joy
“Un canto por México”, Nathalia Lafourcade
“Pausa”, Ricky Martin
“La conquista del espacio”, Fito Paez
“Cumbiana”, Carlos Vivez

Gravação do Ano

“China”, Anuel AA, Daddy Yankee, Karol G Featuring Ozuna e J Balvin
“Cuando Estes Aquí”, Pablo Alborán
“VETE”, Bad Bunny
“Solary Yacumenza”, Bajofondo Featuring Cuareim 1080
“Rojo”, J Balvin
“Tutu”, Camilo Featuring Pedro Capó
“Lo Que En Ti Veo”, Kany García & Nahuel Pennisi
“Tusa”, Karol G & Nicki Minaj
“René”, Residente
“Contigo”, Alejandro Sanz

Melhor Intepretação de Reggaeton

“YO PERO SOLA”, Bad Bunny
“Morado”, J Balvin
“Loco Contigo”, DJ Snake & J Balvin featuring Tyga
“Porfa”, Feid y Justin Quiles
“Chicharrón”, Guaynaa Featuring Cauty
“Te Soñé de Nuevo”, Ozuna
“Si Te Vás”, Sech & Ozuna

Melhor Canção Urbana 

“Adicto”, Anuel AA, Jhay Cortez, Tainy & Ozuna
“Muchacha”, Gente De La Zona, Becky G
“Rave de Favela”, Major Lazer, MC Lan & Anitta
“Rojo”, J Balvin
“YO X TI, TU X MI”, Rosalía & Ozuna

Melhor Canção em Língua Portuguesa

“A Tal Canção Pra Lua”, Vitor Kley & Samuel Rosa
“Abricó-de-Macaco”, João Bosco
“AmarElo”, Emicida, Pabllo Vittar & Majur
“Libertação”, Elza Soares & Baiana System featuring Virgínia Rodrigues
“Pardo”, Céu

Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa

“N”, Ana Vitória
“Enquanto estamos distantes”, As Bahias e a Cozinha Mineira
“Apká!”, Céu
“Guaia”, Marcelo Jeneci
“Eu”, Melim

Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa

“AmarElo”, Emicida
“Little Eletric Chicken Heart”, Ana Frango Elétrico
“Letrux Aos Prantos”, Letrux
“Universo do Canto Falado”, Rapadura
“Na Mão das Flores”, Suricato

Confira a lista completa clicando aqui.

 

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Além do Disco: A saúde mental como tendência na música pop

No início da década passada, músicas de autoempoderamento dominaram as paradas musicais no mundo todo. Versos como “Querido, querido, por favor /Nunca nunca se sinta / Como se fosse menos do que perfeito pra caralho” de Pink em “Fucking Perfect” ou “Você me derruba, mas eu não caio / Sou de titânio” de David Guetta e Sia em “Titanium” marcaram a juventude de boa parte de uma – ou mais – geração. Porém, passado cerca de 10 anos depois, muita coisa mudou no mainstream. Inclusive, as temáticas da música pop.

Além dos temas clichês que atravessam os anos na música popular como relacionamentos amorosos, festas e drogas a última década trouxe uma revigorada nas composições apresentadas ao grande público. O autoempoderamento  que se diz respeito à autoestima (se assim podemos dizer) cantado pelas vozes dos anos 2000 abriu caminhos para outras formas de afirmação dominassem as rádios, players e pistas de danças mundo afora. O empoderamento feminino, negro e LGBTQ+ são exemplos disso. Entretanto, se a autoestima e a força eram mais celebradas no passado, atualmente a vulnerabilidade e honestidade acerca das questões de saúde mental são umas das tendências do gênero. 

Muitos dos cantores que estão no topo das paradas atuais são pertencentes à geração Y, os famosos millennials (nascidos entre 1980 a 1996). Enquanto isso, os primeiros representantes da geração Z (nascidos entre 1997 a 2010)  já começaram a aparecer no mundo musical. Tais gerações são as que mais apresentam casos de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais. Não há um grande consenso por parte dos pesquisadores sobre o porquê disso, mas obviamente, essas estatísticas já estão sendo refletidas na música contemporânea.

Confira a seguir alguns destes casos: 

Musa da Depressão

Lana Del Rey's New Spoken Word Album Will Pay Heartwarming Homage to Native Americans | Grit Daily News

No ano de 2012, todos os holofotes se viraram para Lana Del Rey. No cenário qual a música pop era dominada por batidas eletrônicas e alegres, a nova-iorquina causou com seu álbum de estreia “Born To Die” (Nascer Para Morrer) um dos maiores impactos na indústria na última década.

O som de Lana nunca foi mainstream, principalmente em um mundo de há quase 10 anos atrás. Suas canções são banhadas de melancolia, instrumentos e vozes suaves. Suas letras são explícitas e tristes, e talvez esse tenha sido o motivo do qual  a grande parte do público, principalmente os mais jovens, tenha se identificado tanto com sua arte. Talvez naquele momento, eles precisassem dela para se entenderem e se expressarem como nunca haviam conseguido.

O clipe de “Summertime Sadness”, música que levou a cantora para o topo do mundo e até hoje é seu maior sucesso comercial, Lana canta “Me beije intensamente antes de ir / Tristeza de verão / Eu só queria que você soubesse / Que, amor, você é o melhor” é marcado pela temática de suicídio.

A frase “Queria estar morta” dada em uma entrevista durante a divulgação seu segundo álbum, “Ultraviolence”, virou meme. Mas na época, Lana realmente afirmava que não queria estar viva. Confira um trecho:

“Tenho estado doente há cerca de dois anos. Essa é uma grande parte da minha vida: eu me sinto muito doente na maior parte do tempo e não consigo entender o porquê”

e completou com:

“É pesado se apresentar para pessoas que realmente se importam com você quando nem mesmo você se importa às vezes. Eu acho que isso é triste. Acho que minha posição é triste”.

De lá para cá, Lana parece ter melhorado muito no que se diz respeito a sua saúde mental. Em 2017, a cantora surpreendeu os fãs e a mídia ao aparecer sorrindo na capa do seu quarto álbum “Lust For Life” , em tradução livre, “Desejo Pela Vida”. Como afirmou em entrevista à revista alemã ‘Neue Westfälische’:

“Sim, pessoalmente, me desenvolvi de uma forma muito boa, considerando meu sentimento geral de felicidade. Continuo melhorando, mas o caos faz parte da minha vida. No entanto, posso sentir claramente a mudança. Tenho mais diversão em minha vida do que anos atrás”

A honestidade e sensibilidade de Lana Del Rey (que também é criticada por glamourizar a depressão e morte precoce), foi essencial para que a temática mental saísse de gêneros menos convencionais, e entrasse de vez na música pop. Porque a partir daquele momento, existia um grande público querendo ouvir sobre isso. 

Depressão Masculina

Ed Sheeran & The Weeknd Step Out For NRJ Music Awards In Cannes

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, os homens são o grupo que mais sofrem de depressão e que mais cometem suicídio, chegando a 4 vezes mais do que as mulheres. Estes números, em suas devidas proporções, acabam se aplicando em boa parte do mundo. A depressão em homens ainda é tida como tabus em diversos segmentos da sociedade. Na música, não seria diferente.

Ed Sheeran e The Weeknd, dois grandes nomes masculinos da música pop atual, já sofreram com depressão e, felizmente, não tiveram vergonha de exporem pelo o que estavam passando. Seja em entrevistas ou nas músicas. 

Na entrevista mais pessoal de sua carreira ao Chasing the Present Summit, Sheeran falou abertamente sobre o conturbado período que sofreu durante o ano de 2015:

“Eu ficava acordado e bebia a noite toda. Os ônibus estacionavam embaixo das arenas, eu dormia no ônibus o dia inteiro e depois acordava e saía para fazer o show, bebia e voltava para o ônibus. Não vi a luz do sol por uns quatro meses.”

Na mesma entrevista, o cantor-compositor afirma que aprendeu a cuidar melhor de sua própria saúde, e conseguiu vencer a depressão que veio em sua turnê mundial. Em “Save Myself”, canção de seu best seller álbum “Divide” de 2017 retrata bem tal processo:

“A vida pode levá-lo para baixo assim
Eu apenas anestesio como sentir isso
Eu afogo com uma bebida
e remédios fora da data de validade

E todos os que me amam
Eles só me deixaram na prateleira
Sem despedida

Então, antes de salvar alguém
Tenho de me salvar”


The Weeknd,  que já colaborou tanto com Lana Del Rey tanto com Ed Sheeran, é ainda mais reservado sobre sua vida pessoal, nunca deu declarações públicas sobre assuntos mais íntimos como a sua saúde mental. Todavia, suas músicas falam explicitamente sobre suas próprias experiências, incluindo as mais pesadas. O que realmente mostra que há uma identificação por parte de público. Na sua discografia há versos como: “O que faz um homem adulto querer chorar?/ O que o faz querer tirar sua vida?/Sua felicidade nunca é real” em “I Was Never There”.

Suas parcerias com Lana e Sheeran não ficam longe da atmosfera depressiva. Em “Prisoner”, Abel canta com Del Rey: “Eu sou um prisioneiro do meu vício / Estou viciado em uma vida tão vazia e tão fria”

Dark Times”, canção com Sheeran, ambos cantam: “Nos meus momentos sombrios eu ainda tenho problemas, eu sei/ Dirigindo rápido mas me movendo devagar/ E eu tenho algo que estou tentando abrir mão/ Que continua me puxando para trás toda vez/ Só minha mãe me amaria nos meus momentos sombrios”

Depressão Pop


Lady Gaga e Katy Perry surgiram praticamente juntas na indústria fonográfica em 2008. Com o passar dos anos, a vida e carreira das cantoras divergiu em diversos aspectos, mas é inegável falar que não houveram coincidências. Ambas com discurso político engajado, máquinas de hits, foram o rosto e a voz de uma geração, e novamente, como millenials que são, a saúde mental não poderia ficar de fora do trabalho de ambas.

A dance music está de volta à música pop. Todas as paradas musicais atuais estão recheadas de produções que exploram o disco dos anos 70, o synthpop dos anos 80 e o house dos anos 90. E “Chromatica”, mais recente álbum de Lady Gaga, é uma celebração de lágrimas em plena pista de dança. Gaga sofre de depressão há anos e já falou abertamente sobre diversas vezes, é uma grande ativista pela conscientização das pessoas acerca desses problemas. Em seu novo álbum, por mais dançante e alegres as músicas soem, há letras que expõe os sentimentos depressivos da cantora. Como em “911”, novo single do disco, que tem como refrão a repetição do verso “Meu maior inimigo sou eu, ligue para o 911”. Além de uma estrofe inteira como:

“Mudando de entorpecentes emocionais
Continuo repetindo frases de ódio próprio

Já ouvi o suficiente dessas vozes
Quase como se eu não tivesse escolha
Isso é estase biológica

Meu humor está indo para lugares maníacos
Gostaria de rir e continuar com boas amizades

Me aguarde vida, aqui vou eu de novo”

Recentemente, Katy Perry lançou seu quinto álbum de estúdio, intitulado de “Smile”. O álbum narra a jornada pessoal de Perry após ser sofrer com a maior crise de depressão da sua vida. (Para entender de maneira mais profunda, leia nossa review aqui.) Mas foi em “Witness“, de 2017, que Katy, cantou abertamente sobre seus sintomas em faixas eletrônicas e dançantes marcadas por sintetizadores graves como “Mind Maze” e “Dance With The Devil”, no qual a cantora deixou um pouco de lado os hits coloridos e alegres por qual ficou conhecida. Confira uma estrofe da primeira canção citada:

“Estou perdendo as direções
Afundando em areia movediça

Despedacei a ilusão por trás das cortinas
Estou desencantada
Dançando em um fio
Malabarizando desejos
Cada golpe fica mais forte quando você luta sem armadura
Estou desanimada”

Ainda falando em millennials, parte dessa geração viveu a popularização da música emo. Músicas que tinham como principal característica a influência do punk e hardcore mas também letras melódicas, expressivas, confessionais e emocionais. Durante esse movimento dos anos 2000, diversas bandas surgiram e conquistaram uma legião de fãs, dentre as mais famosas temos o Paramore.

Surpreendendo à fãs e crítica, o grupo liderado por Hayley Williams, lançou em 2017 o colorido e mais pop álbum da banda, After Laughter. Sendo um dos primeiros artistas do mainstream a trazer a estética e sonoridade synthpop dos anos 80, o quinto álbum de estúdio do grupo – e o último lançado até então – tem como temática a depressão de sua vocalista. De maneira genial, o grupo brinca com contraste entre som, imagem e letra. E o melhor exemplo possível é o primeiro single “Hard Times“. Confira o refrão:

“Tempos difíceis
Vão te fazer questionar por que você ainda tenta

Tempos difíceis
Vão te derrubar e rir quando você chorar
Estas vidas
E eu ainda não sei como sobrevivi até agora
Tempos difíceis
Tempos difíceis
E eu tenho que chegar ao fim do poço”

Ansiedade

Com o mundo cada vez mais acelerado, carregado de informação e sobrecarregado de instantaneidade, a ansiedade é outro transtorno mental que vem chamando atenção, e novamente, entre os mais jovens. Julia Michaels, Selena Gomez e Ariana Grande são 3 nomes da música pop que sofrem, ou já sofreram com esse mal e retrataram em algumas de suas canções.

De maneira mais clara possível, a faixa “Anxiety” de Julia Michaels e Selena Gomez expõe muito bem o problema em torno da ansiedade. A grande maioria de pessoas que sofrem com transtorno de ansiedade, veem suas mentes cheias de informações e questionamentos. E de forma irônica (ou não), a canção de Julia e Selena é a mais simples possível. Praticamente apenas na voz e violão, as moças cantam os seguintes versos:

“Meus amigos querem me levar ao cinema
Eu mando eles irem embora, estou de mãos dadas com minha depressão
E justo quando acho que superei
A ansiedade começa a atacar pra me ensinar uma lição”

Embora Ariana Grande tenha chegado no topo da cadeia musical nos últimos anos, sua vida pessoal sofreu com diversos baques. Em 2017, a intérprete de “thank u, next” viu um show seu ser cenário de um atentado terrorista na cidade de Manchester, Inglaterra. Em 2018, a jovem terminou um noivado com Pete Davidson e viu seu ex-namorado, Mac Miller, morrer de overdose. Além disso tudo, a cantora teve que lidar com a pressão de estar no topo do mundo musical. Ariana Grande desenvolveu também transtorno de ansiedade nos últimos tempos e não só fala, como canta abertamente sobre isso.

“Eu quase me sinto culpada por ter isso [ansiedade] porque está apenas na minha cabeça e é muito louco como é tão poderoso. Você tem altos e baixos e às vezes você passa semanas derrotando isso e não terá ansiedade… E, então, algo acontece que pode desencadear e você tem dias tristes” – Disse Ariana à BBC Music

Seu hit, “breathin” do álbum “Sweetener” tem como tema principal a ansiedade. Confira alguns versos:

“Alguns dias, as coisas apenas tomam muito da minha energia
Eu olho para cima e toda a sala está girando
Você leva embora minhas preocupações
Eu posso ser tão complicada, as pessoas me dizem para me medicar
Sinto meu sangue correndo, juro que o céu está caindo

Como eu sei se essa merda é inventada?
O tempo passa, e eu não consigo controlar minha mente
Não sei mais o que tentar, mas você me diz todas as vezes”


A Geração Z e a saúde mental

Como citado no início da matéria, os primeiros ícones da Geração Z já começaram a aparecer na música. Billie Eilish de 18 anos, Shawn Mendes e Khalid de 22 são três desses artistas que não só já alcançaram o topo das paradas e aclamação crítica, como também cantam sobre os problemas enfrentados por sua geração. E que provavelmente, são ainda mais intensos que os millennials.

Billie Eilish, é hoje um símbolo para os atuais adolescentes. Existe uma grande parcela dos jovens que se veem representados por Billie, seja no seu estilo, na sua roupa e/ou em seus pensamentos. A vencedora mais jovem do Grammy de “Álbum do Ano”, já sofreu com uma profunda depressão nos últimos anos e falou abertamente sobre em entrevista à revista Vogue.

“Isso [Depressão]  levou-me para um buraco. Passei por uma fase de auto-mutilação — não precisamos de entrar por aí. Mas a essência disso era que eu sentia que merecia dor”.

“Há dois anos, senti que nada importava. Tudo era inútil. Não só na minha vida, mas no mundo inteiro. Estava totalmente deprimida clinicamente. É uma loucura olhar para trás e não estar mais assim”

Sua música, “Lovely“, em parceria com Khalid, retrata essa experiência depressiva de Billie.

“Oh, espero que algum dia eu consiga sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo”

Shawn Mendes vêm sofrendo com ansiedade há alguns anos. Aos 19, o astro já comentava sobre seus problemas com ansiedade e terapias que vinha fazendo. Em 2018, Shawn Mendes lançou “In My Blood”, faixa na qual o canadense retrata a sua luta contra o seu transtorno.

“Ajude-me, é como se as paredes estivessem desmoronando / às vezes eu sinto vontade de desistir / nenhum remédio é forte o suficiente, alguém me ajuda.”

A partir desta década veremos novos nomes surgirem. Os talentos nascidos no final dos anos 90 e início dos anos 2000 podem não só intensificar a temática e conscientização da saúde mental na música, como também reformular todo o pensamento da sociedade à respeito desses transtornos. 

No Brasil

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo inteiro e o quinto em casos de depressão. Conforme o levantamento da OMS, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade e a depressão afeta 5,8% da população. E mesmo assim, a saúde mental ainda não é retratada com tanta frequência no cenário pop mainstream nacional; exceto por alguns exemplos. 

Em 2019, Clarice Falcão lançou seu terceiro álbum de estúdio “Tem Conserto”. Embalado por produções eletrônicas altamente influenciadas pelo house e techno dos anos 80 e 90, as batidas e arranjos dançantes, assim como Chromatica, não impedem que a mensagem depressiva do álbum seja repassada. “Minha Cabeça”, primeira faixa do álbum e o single principal do disco, expõe muito bem a temática do projeto, como mostra os seguintes versos: “Minha cabeça não é/Flor que se cheire/Não é minha parceira/Não faz nada que eu peço/Minha cabeça repete/As mesmas coisas/Repete as mesmas coisas/Até não ter mais coisa”

Clarice Falcão sofre com depressão desde os seus 16 anos e mesmo que o transtorno já estivesse presente de maneira sutil em seus outros registros carregados de humor, foi durante a divulgação de “Tem Conserto” em que a artista falou mais abertamente sobre, justamente por entender a necessidade e urgência que o tema pede. 

“Eu achei que o mais honesto e mais legal seria deixar muito claro que é sobre isso sim. Foi uma decisão consciente esse momento de, depois do disco pronto, decidi falar abertamente.” – Em entrevista à Reverb

“Quando vejo como a música me ajudou nos meus momentos de crise tenho vontade de falar desse assunto. Eu tive a sorte de nascer em uma família que entende perfeitamente essa situação. Mas tem muita gente que não sabe o que tem, que a família não consegue entender e acha que é drama. Isso dá uma sensação muito grande de solidão.” – Em entrevista à Tpm

“É importante admitir que você fica triste. É importante admitir que você têm problemas.” disse Jão em entrevista ao canal Papo de Música. O jovem cantor que é uma das grandes revelações da música nacional dos últimos anos, tem em seu repertório músicas tristes e sombrias, indo na contramão de quase todo pop nacional contemporâneo. Embora nunca tenha falado de maneira explícita sobre depressão, há faixas que evidenciam isso como “Monstros”, presente em seu álbum de estreia.

“Sinto um nó na minha garganta
A voz treme ao sair
Debaixo da cama, os monstros
Me impedem de dormir”

Confira à seguir a nossa playlist no Spotify com todas as músicas citadas aqui:

Depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos são assuntos sérios e que merecem cada vez mais atenção e notoriedade. Saber que há novos ídolos cada vez mais conscientes e engajados na problemática é, sem dúvidas, um afago há diversas pessoas ao redor do mundo, principalmente os mais jovens, que podem se sentir acolhidos e compreendidos em uma realidade que os desprezam. Talvez esse seja o maior papel que a arte, neste caso, a música tenha na nossa sociedade. O poder de ajudar a salvar vidas através da conexão. 

Caso você esteja enfrentando alguns desses problemas, não hesite em pedir ajuda. Busque um profissional e seja forte. O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.

Acesse o site para mais informações: https://www.cvv.org.br/ 

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Eddie Vedder | Lançamento no mercado do MTV Unplugged de 1992, nova música e próximo álbum em 2021

Para comemorar seus trinta anos de carreira, Pearl Jam colocará no mercado o tão conhecido álbum MTV Unplugged de 1992. Álbum este que contou com músicas como Oceans, Alive, Black, Jeremy, Even Flow, Porch, State of Love and Trust e o cover de Rockin’ in the Free World, de Neil Young.

Confira abaixo a performance de Black no evento:

O disco também ganhará uma versão em CD. Ano passado tinha saído apenas a versão em vinil. Ficou interessado(a)? clique aqui .

MTV Unplugged será lançado em 23 de outubro.

Seguindo com as novidades, o vocalista Eddie Vedder divulgou no dia 14 sua nova música, Cartography. Ouça o som abaixo:

A canção foi criada para a trilha sonora do documentário Return To Mount Kennedy (2018).

Para finalizar, o vocalista revelou ao radialista Howard Stern que lançará um novo álbum solo em 2021. Esse vindouro trabalho fará parte da trilha sonora para o novo filme de Sean Penn chamado Flag Day e contará com as participações de Cat Power e Glen Hansard (os dois já tinham colaborado com Eddie em Ukulele Songs de 2011).

Fonte: Rock Bizz e UCS fm

Vedder comentou a sua pretensão de realizar uma nova edição do Ohana Festival ano que vem e pensando numa versão virtual.

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Conheça Elton: Jewel Box, coleção que contará a vida e carreira de Elton John

A coleção intitulada Elton: Jewel Box virá com oito discos e o próprio cantor escolheu pessoalmente as faixas e podemos perceber que a lista extensa contém raridades, demos e clássicos de sua carreira fenomenal.

Para promover este anúncio, Elton divulgou uma raridade inédita de 1969: Sing Me No Sad Songs. Confira:

John falou o seguinte sobre o lançamento.

”Foi um verdadeiro prazer mergulhar em cada período da minha carreira com tantos detalhes para a ‘Jewel Box’. Ouvindo essas faixas perdidas de novo, acho difícil compreender o quão prolíficos Bernie [Taupin] e eu éramos durante os primeiros dias. As músicas simplesmente saíram de nós, e a banda era simplesmente inacreditável no estúdio.”

Ele continuou.

”Sempre quero seguir em frente com tudo o que faço e olhar para o futuro, mas ter tempo durante o lockdown para fazer um balanço e tirar esses momentos da minha memória de cada época tem sido uma alegria. Como devoto colecionador de discos, este projeto realmente me empolgou, e eu não poderia estar mais feliz com o nível de habilidade envolvido em um box set cuidadosamente escolhido e amorosamente construído. Tenho certeza de que meus fãs vão gostar tanto quanto eu.”

O box é dividido em quatro seções: Deep Cuts, Rarities, B-Sides 1976-2005 e This Is Me. Além disso, a coleção será lançada em vários formatos, incluindo uma caixa de oito CDs que vem com um livro de capa dura cheio de fotos e comentários de John, um conjunto de quatro LPs, um conjunto de três LPs e outra versão de dois LPs.

Confira abaixo a ordem da coleção:

CD1 Deep Cuts

“Monkey Suit”
“Where To Now St Peter?”
“Mellow”
“The Ballad Of Danny Bailey (1909-34)”
“Chameleon”
“Gone To Shiloh”
“We All Fall in Love Sometimes”
“Too Low for Zero”
“The Power With Little Richard”
“All That I’m Allowed”
“The Bridge”
“The New Fever Waltz”
“Stone’s Throw From Hurtin’”
“The North”
“Hoop of Fire”
“Boogie Pilgrim”

CD2 Deep Cuts

“Ticking”
“Crystal”
“All Quiet on the Western Front”
“Tell Me When the Whistle Blows”
5, “Freaks in Love”

“Never Too Old (to Hold Somebody)”
“The Emperor’s New Clothes”
“House”
“(Gotta Get a) Meal Ticket”
“Understanding Women”
“Shoot Down the Moon”
“Have Mercy on the Criminal”
“Blues for Baby and Me”
“My Quicksand”
“Street Kids”

CD3: Rarities Part One 1865-1968

“Come Back Baby” Bluesology
“Mr. Frantic” Bluesology
“Scarecrow” (Piano/Tambourine Demo)
“A Dandelion Dies in the Wind’ (Piano Demo)
“Velvet Fountain” (Piano Demo)
“A Little Love Goes a Long Way” (Piano Demo)
“If You Could See Me Now” (Piano Demo)
“Mr. Lightning Strikerman” (Piano Demo)
“Countryside Love Affair” (Piano Demo)
“I Could Never Fall in Love With Anybody Else” (Piano Demo)
“I Get a Little Bit Lonely” (Piano Demo)
“The Witch’s House” (Piano Demo)
“Get Out of This Town” (Piano/Tambourine Demo)
“Year of the Teddy Bear” (Piano Demo)
“Where It’s At” (Piano/Percussion Demo)
“Who’s Gonna Love You” (Piano/Percussion Demo)
“Nina” (Band Version)
“Angel Tree” (Piano/Guitar/Tambourine Demo)
“Here’s to the Next Time” (Piano/Tambourine Demo)
“Thank You for All Your Loving” (Band Version)
“Watching the Planes Go By” (Band Version)
“When the First Tear Shows” (Arranged Band Version)
“Tartan Coloured Lady” (Arranged Band Version)

CD4. Rarities Part Two 1968

“Hourglass” (Band Version)
“71-75 New Oxford Street” (Band Demo)
“Turn to Me: (Arranged Band Version)
“Reminds Me of You” (Piano Demo)
“I Can’t Go on Living Without You” (Arranged Band Version)
6, “And the Clock Goes Round” (Piano Demo)

“When I Was Tealby Abbey” (Piano Demo)
“I’ll Stop Living When You Stop Loving Me” (Piano Demo)
“Trying to Hold On to a Love That’s Dying” (Piano Demo)
“Sitting Doing Nothing” (Band Version)
“Regimental Sgt. Zippo” (Band Version)
“Cry Willow Cry” (Band Demo)
“There Is Still a Little Love” (Band Demo)
“If I Asked You” (Band Demo)
“Skyline Pigeon” (Piano Demo)
“Two of a Kind” (Arranged Band Version)
“The Girl on Angel Pavement” (Arranged Band Version)
“Smokestack Children” (Arranged Band Version)
“Baby I Miss You” (Band Demo)
“All Across the Havens” (Piano/Guitar Demo)
“Bonnie’s Gone Away” (Piano/Guitar Demo)
“Just an Ordinary Man” (Piano Demo)
“There’s Still Time for Me” (Piano/Guitar/Tambourine Demo)

CD5: Rarities Part Three 1968-1971

“The Tide Will Turn for Rebecca” (Piano Demo)
“Dick Barton Theme (Devil’s Gallop)” (Bread And Beer Band)
“Breakdown Blues” (Bread And Beer Band)
“Taking the Sun From My Eyes” (Arranged Band Version)
“It’s Me That You Need” (Band Demo)
“Sing Me No Sad Songs” (Band Demo)
“The Flowers Will Never Die” (Piano Demo)
“In the Morning” (Band Demo)
“Open Your Eyes to the Sun” (Piano/Tambourine Demo)
“One Time, Sometime or Never” (Band Demo)
“Slow Fade to Blue” (Piano/Guitar Demo)
“Rolling Western Union” (Piano Demo)
“My Father’s Gun” (Piano Demo)
“Amoreena” (Piano Demo)
“Burn Down the Mission” (Piano Demo)
“Razor Face” (Piano Demo)
“Madman Across the Water” (Piano Demo)
“Holiday Inn” (Piano Demo)
“All the Nasties” (Piano Demo)

CD6: B Sides Part One 1976-1984

“Snow Queen”
“Conquer the Sun”
“Cartier”
“White Man Danger”
“Tactics”
“Steal Away Child”
“Love so Cold”
“Les Aveux”
“Donner Pour Donner”
“J’veux D’la Tendresse”
“Fools in Fashion”
“Can’t Get Over Getting Over Losing You”
“Tortured”
“Hey Papa Legba”
“Take Me Down to the Ocean”
“Where Have All the Good Times Gone?” (Alternate Mix)
“The Retreat”
“Choc Ice Goes Mental”
“A Simple Man”

CD7: B-Sides Part Two 1984-2005

“Lonely Boy”
“Highlander”
“Billy and the Kids”
“Lord of the Flies”
“Rope Around a Fool”
“Medicine Man”
“I Know Why I’m in Love”
“Big Man in a Little Suit”
“God Never Came Here”
“The North Star”
“Did Anybody Sleep With Joan of Arc”
“So Sad the Renegade”
“A Little Peace”
“Keep it a Mystery”
“How’s Tomorrow”
“Peter’s Song”
“Things Only Get Better With Love”

CD8: And This Is Me…

“Empty Sky”
“Lady Samantha”
“Border Song”
“My Father’s Gun”
“All the Nasties”
“I Think I’m Going to Kill Myself”
“Philadelphia Freedom”
“Song for Guy”
“Sartorial Eloquence”
“Elton’s Song”
“Cold as Christmas (In the Middle of the Year)”
“I Fall Apart”
“Amazes Me”
“The Last Song”
“American Triangle”
“(I’m Gonna) Love Me Again”

Fonte: UCS fm

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