WEST HOLLYWOOD, CA - MAY 31: (L-R) Musicians Chuck D, Brad Wilk, B-Real and Tom Morello of Prophets of Rage perform onstage at Whisky a Go Go on May 31, 2016 in West Hollywood, California. (Photo by Kevin Winter/Getty Images)
O Prophets of Rage, supergurpo formado por membros do Rage Against the Machine, Cypress Hill e Public Enemy, divulgou um vídeo com cenas do seu primeiro show no ultimo dia 31, em Los Angeles. O vídeo ainda contém ensaios e uma apresentação dos membros da banda.
Com mensagens ao estilo de Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine, que falam sobre “… vamos demostrar o que é realmente ser anti-stablisment…”, ou do baixista Tim Commerford que diz “que as bandas de rock com engajamento político estão cada vez menores, por isso a máquina está de volta”, o vídeo contém 2:02 de duração, onde o discurso político sobre os Estados Unidos é bem forte, e foi praticamente o grande fator para ocorrer essa união.
O próximo show do Prophets of Rage, segundo o site oficial do grupo vai acontecer dia 03 de junho, novamente em Los Angeles, e toda sua renda será doada para a P.A.T.H. (People Assisting The Homeless), entidade que presta assistência às pessoas sem moradia.
Para comemorar os 40 anos do primeiro álbum da lendária banda punkRamones, será lançada em julho uma edição comemorativa intitulada Ramones: 40th Anniversary Deluxe Edition.
A edição terá um CD com o áudio remasterizado em mono e um vinil com 14 faixas do trabalho original. Além disso, o kit acompanha mais dois CD’s, um com 18 faixas inéditas que mesclam em demos e mixagens alternativas e outro com das apresentações no Roxy em West Hollywood nos EUA em agosto de 1976. Junto com o pacote musical uma edição especial com fotos, reportagens e o processo de gravação do disco.
A edição especial foi toda supervisionada por Craig Leon, que produziu o disco original em 1976.
O lançamento será no 29 de julho, mas já pode ser encomendado aqui.
Nando Reis terá participações mais do que especiais no seu próximo álbum. Peter Buck ex-guitarrista do R.E.M. e do guitarrista do Pearl Jam Mike McCready. Aliás McCready integra junto com Reis o supergrupo Levee Walkers que tem participação de Duff McKagan (Guns N’ Roses) e Barett Martin (ex-Screaming Trees).
As participações do álbum, que além da dupla gringa nas guitarras ainda conta com Barett Martin, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Branco Mello, dos Titãs, Arnaldo Antunes, Pitty, Luíza Possi, Tulipa Ruiz e as filhas de Nando Reis: Zoé Reis e Sophia Reis. E, claro, a banda de apoio Os Infernais.
O novo álbum foi gravado parte em Seatle nos EUA e parte em São Paulo, ainda não tem nome e previsto para o segundo semestre.
Após o lançamento do clipe Burn the Witch (se ainda não viu, você pode conferir clicando aqui!), a banda Radiohead não esperou muito e nos presenteou com mais um hit.
O Chamado Daydreaming foi lançado na data de hoje (06/05/2016) em um clipe maravilhoso, onde podemos ver o nosso querido vocalista Thom Yorke como protagonista.
Sem mais delongas confiram aqui, Daydreaming!
Aproveitando o lançamento do clipe, a banda também anunciou o novo álbum digital para o dia 08 desse mês (ISSO MESMO, DEPOIS DE AMANHÃ!) e o físico para dia 17 de junho.
E você também amou o clipe e o anúncio assim como eu? Deixe a resposta aí nos comentários.
Após uma grande campanha gerando um enorme suspense envolvendo sites e páginas do Facebook em branco, a banda Radiohead anunciou e postou seu novo single. A banda estava há mais de 5 anos sem lançar algo novo, sendo a última obra, o CD The King Of Limbs, lançado em fevereiro de 2011.
A campanha de lançamento começou com a distribuição de panfletos, via correio, para fãs no Reino Unido com uma mensagem enigmática (veja na foto abaixo). Já no domingo (01/05) a banda apagou todos os posts da linha do tempo de suas redes sociais (incluindo as do cantor Thom Yorke) e do site oficial, deixando-os completamente em branco.
Panfleto recebido pelos fãs no Reino Unido
Mas vamos logo ao que interessa, o que todos estavam ansiosos, o lançamento de hoje, conheçam o novo single: Burn the Witch!
Nada foi divulgado ainda sobre o lançamento do CD, mas com essa música maravilhosa dá pra conseguir esperar mais, não acham?
Imagine em disco com músicas cantadas por ninguém menos que a Canário Negro. Com um marketing criativo, a DC Comics traz para o mundo real Dinah Drake e sua banda.
O EP (extended play) com 3 faixas aposta alto com uma mistura de música eletrônica e riffs matadores para promover a nova fase da vigilante e agora front de uma banda.
As músicas foram produzidas por Joseph Donovan e conta com a linda voz de Michelle Bensimon. Black Cannary VOL 1: Kicking and Screaming por Pia Guerra, Annie Wu e Brenden Fletcher foi a fonte de inspiração para as canções.
Ouça agora:
”De Gotham a Apokolips, para deuses quebrados e supermulheres.” São eles:
E é mais um que nos deixa… Aos 69 anos morre David Bowie. O músico, ator e compositor lutava bravamente contra um câncer há 18 meses, e partiu em paz perto de seus familiares. A informação foi confirmada na fanpage oficial do artista no Facebook.
Bowie faleceu três dias após o lançamento de seu recém lançado álbum, Blackstar, coproduzido por Tony Visconti, colaborador de Bowie há anos. Blackstar vinha sido recebido com ótimas críticas, e suas 7 faixas eram consideradas ”uma ruptura fascinante com o passado de Bowie” segundo a imprensa especializada. Seu legado será eterno.
Hoje, a constelação de imortais do Rock e Metal ganhou mais uma estrela. Lemmy Kilmister, fundador, vocalista e baixista da banda MOTÖRHEAD, faleceu hoje, aos 70 anos de idade. A triste notícia foi confirmada por Ozzy Osbourne em sua conta no Twitter e logo depois pelo radialista norte-americano Eddie Trunk, também pelo Twitter.
Ozzy diz: “Perdi um dos meus melhores amigos, Lemmy, hoje. Sentiremos tristemente sua falta. Ele era um guerreiro e uma lenda. Eu te encontrarei do outro lado.”
Lost one of my best friends, Lemmy, today. He will be sadly missed. He was a warrior and a legend. I will see you on the other side.
Seus problemas de saúde são conhecidos desde 2013, quando começou a ter complicações por causa do diabetes e gastrite, além de ter passado por uma cirurgia para inserção de um marcapasso. Na página oficial da banda, uma nota sobre a morte de Lemmy foi postada a poucos minutos, esclarecendo os fãs sobre a causa da morte. Segundo a nota, ele vinha lutando contra um câncer terminal, o qual teve conhecimento apenas no dia 26 de Dezembro, enquanto estava em casa jogando seu jogo preferido. Ainda segundo a nota:
“We cannot begin to express our shock and sadness, there aren’t words.
We will say more in the coming days, but for now, please…play Motörhead loud, play Hawkwind loud, play Lemmy’s music LOUD.
Have a drink or few.
Share stories.
Celebrate the LIFE this lovely, wonderful man celebrated so vibrantly himself.
HE WOULD WANT EXACTLY THAT.” (trad.: Nós não conseguimos expressar o choque e a tristeza, não há palavras. Nós diremos mais nos próximos dias, mas por enquanto, por favor… Toque Motörhead auto, toque Hawkwind alto, toque a música de Lemmy ALTO. Beba um drinque ou mais. Compartilhe histórias. Celebrem a vida que este amado, maravilhoso homem celebrou ele mesmo tão vibrantemente. ELE QUERIA EXATAMENTE ISSO.)
E é exatamente o que faremos Lemmy, tocaremos alto sua música. Fica aqui o nosso adeus, o adeus da Torre de Vigilância a este mito, o Ás de Espadas.
As músicas têm muitas funções, além de alegrar uma certa plateia, ou tornar ambientes mais animados, elas conseguem mudar suas emoções ou até gravar e trazer momentos à tona (seja lembrar do que jogou na infância, o primeiro beijo que já deu, ou uma fase difícil da sua vida). Todas as obras que serão mostradas nesta análise, são capazes de acordar essas sensações, então prepare o seu leite quente, ligue a playlist e venha se deliciar!
Da esquerda para direita vemos: Mark Stoermer, Brandon Flowers, Dave Keuning e Ronnie Vannucci
Com Brandon Flowers no vocal, Dave Keuning na guitarra, Ronnie Vannucci na bateria e Mark Stoermer no baixo, a banda The Killers, que começou oficialmente em 2002, possui até hoje 13 anos de carreira e 4 álbuns (também algumas compilações) lançados em estúdio e é considerada pelo público uma das melhores bandas do gênero Indie Rock.
Capa do CD Hot Fuss (Limited Edition) (2004)
Faixas:
01 – Jenny Was a Friend of Mine
02 – Mr. Brightside
03 – Smile Like You Mean It
04 – Somebody Told Me
05 – All These Things That I’ve Done
06 – Andy, You’re a Star
07 – On Top
08 – Change Your Mind
09 – Believe Me Natalie
10 – Midnight Show
11 – Everything Will Be Allright
Apesar da banda ter sido criada em 2002 e já ter concertos e shows marcados pouco tempo depois, seu primeiro CD só foi lançado no ano de 2004.
Trazendo músicas sensacionais, incluindo a famosa faixa Mr Brightside(primeira composição de Brandon e Dave), Hot Fuss é um disco que te deixa com a cabeça um pouco pesada até a última música (não pesado no sentido de reviver problemas, e sim de não conseguir concentrar muito bem em atividades psicológicas).
Contendo músicas mais animadas e devido à grande presença de sintetizadores, a obra foi comparada a grupos dos anos 80 como U2, The Cure , Depeche Mode e New Order, o que levou os críticos a definirem o grupo como New Wave, synthpop, pop alternativo, dance rock dentre outros gêneros musicais. Somebody Told Me, outra faixa presente no CD também foi um dos maiores sucessos da banda, sendo tocada em inúmeras rádios.
Apesar de ter uma diferença enorme em relação as outras criações da banda, o Hot Fuss alavancou a carreira deles completamente, levando-os a abrir Shows de artistas muito grandes, como Morrissey.
[Nota] Na versão original desse CD vieram 11 faixas, porém na Limited Edition (a da imagem acima) podemos contar com mais 3.
Capa do CD Sam’s Town (2006)
Faixas:
01 – Sam’s Town
02 – Enterlude
03 – When You Were Young
04 – Bling (confession Of A King)
05 – For Reasons Unknown
06 – Read My Mind
07 – Uncle Jonny
08 – Bones
09 – My List
10 – This River Is Wild
11 – Why Do I Keep Counting?
12 – Exitlude
Com uma tremenda responsabilidade de produzir um disco de tanto sucesso quanto o primeiro, 2 anos depois é lançado o Sam’s Town, que atraiu uma grande quantidade de público novo. É importante citar a mudança de sonoridade de um álbum para o outro, os sintetizadores (elementos muito presentes na primeira obra) foram quase deixados de lado, já as guitarras, por sua vez, foram foram muito bem valorizadas.
Comparado a Born in the USA (famoso álbum da banda Springsteen) , por ter um tom muito mais americano e mais violento, de certa forma. As críticas para o Sam’s Town ou eram muito boas, ou muito ruins. Nem todos gostaram da mudança de estilo de um disco para o outro, os fãs antigos, por exemplo, criticaram muito a mais criação do grupo.
Com o sucesso das faixas Bones, Read My Minde When You Were Young, os Killers entraram no jogo Guitar Hero III: Legends of Rock, e tiveram dois clipes feitos pelo diretor Tim Burton. Várias músicas inclusas na obra são também partes da vida de integrantes da banda, por exemplo, My list foi uma homenagem à esposa de Brandon, Tana.
Em uma entrevista, graças à grande repercussão do disco, o vocalista Brandon Flowers, disse o seguinte sobre o Sam’s Town: “Eu tenho de confessar que as pessoas não vão gostar de nós. Nós apenas temos de fazer o melhor álbum que nós pudermos. E nós estamos fazendo isto. Este é um dos melhores álbuns dos últimos 20 anos. Nada pode abalar este álbum.“
Capa do CD Day & Age (2008)
Faixas:
01 – Losing Touch
02 – Human
03 – Spaceman
04 – Joyride
05 – A Dustland Fairytale
06 – This Is Your Life
07 – I Can’t Stay
08 – Neon Tiger
09 – The World We Live In
10 – Goodnight, Travel Well
Considerado, para mim, o álbum mais marcante da banda, Day & Age contém traços tanto do Hot Fuss, quanto do Sam’s Town, além de características únicas.
Ouvindo toda a obra, é possível ficar de encontro com inúmeras sensações e sentimentos. trazendo músicas lentas como A Dustland Fairytale, um pouco, digamos, “desesperadoras” como Goodnight, Travel Well , e animadas como Spaceman, percebe-se claramente a diversidade contida no disco.
A primeira single Human, liberada em 22 de setembro de 2008, foi um enorme sucesso, ganhando uma certificação de platina da Recording Industry Association of America (RIAA) e após o lançamento do álbum, eles receberam mais 4 certificações, dessa vez da British Phonography Industry (BPI).
Após muito mais prêmios ganhos e um DVD gravado na capital inglesa (Live from the Royal Albert Hall), o grupo entrou em uma turnê de shows que durou de 2008 até 2010.
Capa do CD Battle Born (2012)
Faixas:
01 – Flesh and Bone
02 – Runaways
03 – The Way It Was
04 – Here With Me
05 – A Matter of Time
06 – Deadlines and Commitments
07 – Miss Atomic Bomb
08 – The Rising Tide
09 – Heart Of A Girl
10 – From Here on Out
11 – Be Still
12 – Battle Born
13 – Carry Me Home (Deluxe Edition Bonus)
14 – Flesh and Bone (Jacques Lu Cont Remix) (Deluxe Edition Bonus)
15 – Prize Fighter (Deluxe Edition Bonus)
Após uma pausa enorme e uma turnê cansativa, eis que surge o último disco (de estúdio) lançado até hoje pela banda, o battle Born. Um disco mais uma vez um pouco diferente, mas como sempre a qualidade é sensacional, trazendo desde músicas emocionantes como Here With Meaté músicas épicas como Flesh and Boneou Battle Born (música com o mesmo nome do CD).
Uma das dificuldades maiores enfrentadas durante a criação do disco foi a morte do saxofonista, e também produtor de algumas músicas, Thomas Marth, ele teria se suicidado com um tiro. Apesar dos pesares, Battle Born também foi um sucesso, e graças a obra, a banda ganhou o prêmio de “melhor artista internacional” no NME Awards.
Em 2013, foi lançado uma compilação dos maiores sucessos da banda em apenas um álbum, intitulado: Direct hits e foi a última criação da banda até o momento.
Quem nunca ouviu falar de “Smoke On The Water”? Talvez pelo nome você não consiga identificar mas se escutar os primeiros 5 segundos da música, vai matar na hora. Composta por uma das bandas mais influentes da história do hard rock/progressive rock, o Deep Purple, esse é somente um dos vários hits da banda que fazem parte desta coletânea especial. Entre outras, neste álbum fulguram: “Hush”, “Burn”, “Black Night”, “Speed King”, “Highway Star” (que fez parte da trilha sonora do jogo Rock’n’Roll Racing para SNes) e “Perfect Stranger”. Fica aí uma excelente dica de trilha sonora para o resto da semana.
História da Banda:
Pra quem não conhece, o Purple é uma banda inglesa formada em 68, quando o ex-baterista da banda Searchers, Chris Curtis, entrou em contato com o empresário Tony Edwards, perguntando se ele poderia agenciar uma banda que o primeiro estava montando, chamada inicialmente de Roundabout. O primeiro músico chamado para integrar o grupo foi o gênio Jon Lord, organista clássico, que foi seguido de um dos maiores guitarristas da história do rock’n’roll, Ritchie Blackmore. Logo depois, devido a alguns problemas, Curtis deixou a banda, mas Ritchie e Jon mantiveram o projeto, mantendo Tony como seu empresário.
Lord indicou, para o baixo, um amigo seu, Nick Simper, com quem já tinha tocado em outro projeto. Logo depois, abriram audições para cantor e baterista. A primeira opção para a bateria seria Bobby Woodman, mas quando Rod Evans veio para as audições de cantor, trouxe consigo o jovem baterista Ian Paice, que tocava ao seu lado na banda Maze. Blackmore já o havia visto tocar antes, em turnês pela Alemanha, e ficou impressionado com a maneira que ele tocava, à época com apenas 18 anos. Enquanto Woodman estava fumando, do lado de fora do estúdio, Blackmore conseguiu uma rápida audição para Paice, o que convenceu os outros integrantes a mantê-lo no grupo. Pronto, estava formado o primeiro line-up da banda que se tornaria uma lenda do rock britânico. Porém, no início da década de 70, a banda decide fazer uma mudança no estilo de som mas Simper e Rod não concordaram muito com a idéia. Deixando a banda, foram substituídos pelo grante vocalista Ian Gillan e o excelente baixista Roger Glover, que foi mantido no grupo por insistência de Paice. Pronto, o segundo e mais explosivo line-up (na minha opinião, a melhor fase da banda) estava formado. Foi com essa formação que lançaram o fenomenal ‘In Rock’ e explodiram. Porém (sempre tem um porém), em 73, após uma forte tensão entre Blackmore, Gillan e Glover; Gillan e Glover deixam a banda.
Diante disso, os três membros restantes começaram a procurar por novos integrantes quando se deparam com o baixista/vocalista Glenn Hughes, ex-Trapeze. Com Hughes contratado, a banda continuou em um debate se mantinham-se como um quarteto, com Hughes como baixista/vocalista, enquanto deixavam abertas as audiências para um co-vocalista. Foi quando Blackmore se depara com David Coverdale. Este line-up continuou durante o ano de 74 e gravou o disco “Burn”, um sucesso estrondoso. Logo depois, no fim de 74, lançaram o álbum “Stormbringer”, o qual Ritchie Blackmore não gostou muito. Como conseqüência disto, deixou a banda para formar a sua própria, junto com Ronnie James Dio: o Rainbow.
Ritchie Blackmore, na época do Deep Purple
Com a saída de Blackmore, se abriu uma lacuna imensa dentro do grupo que eles teriam que preencher, o que levou a vários experimentos com outros guitarristas. Durante essa fase passaram pelo Purple: Clem Clempson, Zal Cleminson, Mick Ronson, Rory Gallagher e por fim Tommy Bolin, que permaneceu por um tempo. Essa formação não durou muito, com um episódio curioso: em um show os fãs vaiaram Tommy por sua incapacidade de realizar solos com a destreza de Ritchie Blackmore. Em 76, a banda se desfaria e manteria um longo tempo sem se reunir novamente, pois cada um dos integrantes foram cuidar de projetos solos como o Whitesnake e Rainbow.
Em abril de 1984, após um intervalo de oito anos sem se apresentarem, uma “reunion” com a formação clássica (Gillan, Lord, Blackmore, Paice e Glover) estourou e assinaram com a PolyGram para a gravação de “Perfect Stranger”. O álbum, como era de se esperar, foi um sucesso. Mas as rusgas entre Gillan e Blackmore começaram novamente, e Gillan sai novamente. Devido a contratos e a agenda já cheia, eles correm para substituí-lo e abrem novamente mais audições e, após vários testes, econtram Joe Lyn Turner, ex-Rainbow. Com essa formação, gravaram um disco, “Slaves & Masters” e saíram em turnê.
Não alcançando o sucesso esperado, e o aniversário da banda se aproximando, após receberem várias críticas negativas dos fãs, a gravadora e os outros membros exigem a volta de Gillan para o aniversário da banda. A princípio, Blackmore se opõe, mas após receber em sua conta a quantia de 250,000 dólares(rumor não comprovado), ele aceita e a formação clássica retorna para a gravação especial de “The Battle Rages On…”. Gillan refaz muito do material que havia sido escrito em conjunto com Turner, o que não agrada muito a Blackmore(de novo), que alega não fazer sentido harmônico as mudanças propostas por Gillan, o que reacende as “chamas da discórdia” e, durante uma bem sucedida turnê européia, em 1993, Ritchie Blackmore abandona a banda durante um show em Helsinki, na Finlândia. Para substituí-lo pelo resto da turnê, o Purple chama Joe Satriani. Ao fim da turnê, tentaram contratá-lo, mas o contrato de Joe Satriani com a Epic Records já prevenia isso. Sem outra saída, eles procuram outro guitarrista e encontram Steve Morse, ex-Kansas, que está no line-up até hoje. Em 2010 sai Jon Lord, e entra Don Airey. O line-up está hoje da seguinte forma:
Steve Morse – guitarra
Ian Paice – bateria, percussão
Ian Gillan – vocais, harmônica, percussão
Roger Glover – baixo
Don Airey – órgão, teclados.
Bem esta é uma breve história sobre uma das bandas mais conceituadas da história do rock, e está bastante resumida. A banda ainda está na ativa e em 2013 lançaram um novo álbum intitulado “Now What?!”.