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BGS 2016 | Jogamos Horizon: Zero Dawn

Escrito por Luan Oliveira

Horizon: Zero Dawn, foi um dos jogos presentes na Brasil Game Show 2016, além de ter sido uma das novidades de destaque da E3 2015.

Um ambiente espetacular com dinossauros robôs foi o que despertou a atenção de boa parte dos jogadores. As filas durante o evento não foram modestas, e o público precisou de paciência para testar o game. Paciência muito bem investida.

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No jogo demonstração, os jogadores puderam usar variações do arco da protagonista Aloy para atacar ou capturar inimigos. Haviam também armadilhas, como barris explosivos, que te ajudava a enfrentar adversários vulneráveis a danos específicos.

Horizon: Zero Dawn mostrou uma jogabilidade interessante, mas que demanda um certo tempo para que possamos acostumar. Os movimentos de Aloy, são mais lentos e mais pesados comparado com outros protagonistas de jogos em mundo aberto. Isso de certa forma ajuda a alcançar o objetivo da gameplay. Onde o jogador deve avaliar todas as possibilidades antes de atacar o inimigo, tendo assim, que possuir sempre uma estratégia. A solução é investir em sua furtividade e uso de armadilhas ao invés do embate direto

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Algumas coisas que chamaram a atenção foram a variedade de flechas e armadilhas. Ficou claro que em versões finais teremos a possibilidade de criar diferentes probabilidades, sendo alguns pontos chaves para o jogo. O sistema de combate foi bem explorado no game, onde acertar partes diferentes de um robô causará efeitos diferentes. Cada um tem sua peculiaridade, tendo assim pontos fracos e fortes. Atirar flechas de forma precipitada pode ser fatal para você. Mas em compensação uma flecha com destino elaborado será devastadora. Além disso, a I.A (inteligencia artificial) se mostrou bem ativa durante toda a gameplay. Como evitar passar próximo a armadilhas visíveis, reconhecendo o perigo eminente. Características que contribuem não só para a jogabilidade, mas também para a imersão.

E foi na imersão onde a Guerrilha Games, desenvolvedora de Horizon: Zero Dawn, acertou em cheio. Os gráficos estão ótimos, com uma variedade de cores. O sistema segura bem a quantidade de objetos móveis no cenário, contribuindo para dar veracidade ao novo mundo. Os robôs e os animais espalhados, se comportando de maneira própria, fazem com que realmente pareça um mundo “real” onde você deve lutar pela sobrevivência.

Diante de sua apresentação no evento, o jogo merece todos os elogios possíveis. Entretanto já sofremos um pouco com esse hype em relação a outros jogos. E durante os 10 minutos de gameplay disponibilizado podemos notar a falta de alguns elementos do jogo, não tínhamos mapa, nem mesmo uma ideia de como funcionaria o sistema de criação de itens. Alem de não ser apresentado um dos pontos principais para um jogo de mundo aberto, sua história.

A chance de ter experimentado um pouco do curioso mundo que envolve a protagonista Aloy foi única e incomparável. Esse é um dos jogos que com certeza terá uma análise aqui no site.

Horizon: Zero Dawn tem data de lançamento marcada para 1 de março de 2017.

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Sobre o Autor

Luan Oliveira

"Quando eu era jovem, eu tinha liberdade, mas não via isso. Eu tinha tempo, mas não sabia disso. E eu tinha amor, mas eu não sentia isso. Muitas décadas passaram antes que eu entendesse o significado destes três. E agora, no crepúsculo de minha vida, este entendimento passou a contentamento"

- Ezio Auditore