Categorias
Cinema

Será um quarentão! DC Studios quer um ator de meia idade para interpretar o Batman

Agora, é a vez dos quarentões interpretarem super-heróis! O insider My Time to Shine Hello, revelou que o Batman da DC Studios será vivido por um ator de meia idade. 

O que isso significa? Significa que o Homem-Morcego do DCU terá um astro com mais de 40 anos sendo o seu intérprete, sendo assim, um Batman mais maduro e já estabelecido. 

Ter uma estrela de Hollywood mais experiente como o novo rosto do Morcego de Gotham não é novidade. Ben Affleck, por exemplo, tinha 43 anos quando foi escalado para dar vida ao personagem no DCEU. Além disso, na maioria das interpretações, sejam elas em live-action ou não, o herói é representado como uma contraparte mais velha quando comparada com o Superman.

Brave and the Bold será supostamente a primeira aparição do Batman no DCU. Ainda sem data de lançamento, ator e roteirista, as únicas informações oficiais são que Damian Wayne estará no filme e que Andy Muschietti dirigirá. 

Categorias
Séries

Não deu para a Velminha! MAX cancela Velma após duas temporadas

Sem Scooby-Doo e com mudanças que não agradaram o público, Velma, série animada para adultos focada na personagem título que fez história como membro do Mistério S.A, não ganhará uma terceira temporada. A informação é da IGN

Apesar da primeira temporada ter sido um sucesso de público (pois é, pasme) o segundo ano foi o contrário, recebendo reações negativas de todos os lados, incluíndo da crítica especializada. 

O seriado foi uma tentativa de trazer os icônicos personagens de Scooby-Doo para um público mais ”maduro”, o que não agradou nem quem se considera maduro, tanto aqueles que se consideram infantis. 

Velma é uma animação adulta baseada na famosa personagem da franquia Scooby-Doo. Criada por Mindy Kaling, de The Office, a série explora a jovem detetive novamente investigando crimes assombrosos e aparições fantasmagóricas. Mas diferente da série original, em sua própria série Velma vive situações muito mais adultas e os criminosos que ela investiga são muito mais violentos. Preparada para tudo, a inteligente investigadora não tem medo de nada e encara as situações com toda a sua habilidade de decifrar mistérios.

 

 

Categorias
Séries

Aaron Pierre será o intérprete de John Stewart em Lanternas

Foi divulgado pelo Deadline e reforçado por James Gunn em seu suas redes sociais, que o ator Aaron Pierre será o intérprete de John Stewart em Lanternas

Essa será a segunda colaboração de Aaron com a DC, dado que ele interpretou Dev-Em na finada série Krypton

Na útlima semana, Aaron participou de um teste de filmagens junto à Kyle Chandler, que também estava concorrendo ao papel de John. Pierre assinou um contrato que vale tanto para seriados e possíveis futuras temporadas, quanto para filmes da DC Studios

A história de Lanternas está sendo comparada à primeira temporada de True Detective, onde Hal e John investigrão um mistério ”asusstador” na Terra. Kyle Chandler será o intérprete de Hal Jordan, que servirá como uma figura mentora para John Stewart. O contrato de Kyle abrange somente para participação de uma temporada da série e não inclui filmes. 

Categorias
Cinema

Próximo filme de Christopher Nolan estreia em 2026 com Matt Damon como protagonista

E o homem já está se preparando para lançar a sua próxima bomba (no bom sentido)! Christopher Nolan, conhecido por Interestellar, trilogia Batman, A Origem e pelo recente Oppeheimer, que lhe rendeu a estatueta do Oscar 2024 como melhor diretor, já está se preparando para gravar o seu próximo longa-metragem. A informação, é do Deadline

Com Matt Damon negociando o papel central, a obra será distribuída pela Universal Pictures, marcando pela segunda vez a parceria entre o estúdio e Nolan, após o mesmo se disvincular da Warner Bros. 

As filmagens serão feitas inteiramente em IMAX com início no primeiro semestre de 2025. Já, o seu lançamento está agendado para Julho de 2026. 

A trama está sendo mantida sob sigilo, dado que não há pistas se será uma ficção-científica ou mais uma história biografica. Mais detalhes, devem ser revelados no início do próximo ano.

Categorias
Cinema

Oi?! Todd Phillips afirma que Arthur Fleck nunca foi de fato, o Coringa

Se você está decepcionado com Coringa: Delírio a Dois, essa notícia talvez não te deixe muito feliz. Todd Phillips, diretor de Delírio a Dois e seu antecessor, revelou que Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) nunca foi de fato, o Coringa

”No primeiro filme, ele percebeu que tudo é tão corrupto, que nunca vai mudar, e a única maneira de consertar isso é queimar tudo. Em seguida, quando ele percebe que os guardas machucam aquele garoto na prisão [por apoiá-lo], ele percebe que se maquiar, se vestir como esse alter ego, não muda nada. De certa forma, ele aceitou o fato de que sempre foi Arthur Fleck; ele nunca foi o Coringa, essa ideia foi o que as pessoas de Gotham atribuíram a ele. Ele é um ícone involuntário. Essa persona foi colocada nele, e ele simplesmente decide que não quer mais viver como uma farsa – ele quer ser quem ele é” disse Phillips à EW

Enquanto o seu antecessor fez inesperados US$ 1 bilhão em bilheteria mundial, Delírio a Dois teve uma abertura nos Estados Unidos abaixo de Morbius e As Marvels, considerados grandes fracassos pela crítica especializada. Projeções do Box Office Mojo indicam que o filme deve encerrar sua trajetória nos cinemas com uma bilheteria abaixo de US$ 170 milhões.

joker 2 on Tumblr

Em Coringa 2, acompanhamos a sequência do longa sobre Arthur Fleck (Joaquin Phoenix), que trabalhava como palhaço para uma agência de talentos e precisou lidar desde sempre com seus problemas mentais. Vindo de uma origem familiar complicada, sua personalidade nada convencional o fez ser demitido do emprego, e, numa reação a essa e tantas outras infelicidades em sua vida, ele assumiu uma postura violenta – e se tornou o Coringa. A continuação se passa depois dos acontecimentos do filme de 2019, após ser iniciado um movimento popular contra a elite de Gotham City, revolução esta, que teve o Coringa como seu maior representante. Preso no hospital psiquiátrico de Arkham, ele acaba conhecendo Harleen “Lee” Quinzel (Lady Gaga). A curiosidade mútua acaba se transformando em paixão e obsessão e eles desenvolvem um relacionamento romântico e doentio. Lee e Arthur embarcam em uma desventura alucinada, fervorosa e musical pelo submundo de Gotham City, enquanto o julgamento público d’O Coringa se desenrola, impactando toda a cidade e suas próprias mentes conturbadas.

Coringa: Delírio a Dois está em cartaz em todos os cinemas brasileiros. 
Categorias
Cinema Tela Quente

Twisters | Entre tornados e CGI: a tentativa de reviver um clássico

”Qual a necessidade de uma continuação de Twister” é o que pensaram os fãs saudosistas do clássico longa-metragem de catástrofe natural. Quase que desnecessário, Twisters é um filme divertido que causa uma sensação de nostalgia ao telespectador

A sequência chega com a difícil missão de capturar o espírito do original, enquanto tenta modernizar a trama para um novo público. Embora traga novos personagens e desafios, a essência permanece a mesma: a luta humana contra a força implacável da natureza. Essa conexão entre o imprevisível e o heroísmo continua sendo o coração da história, e é nisso que Twisters busca se apoiar para conquistar tanto os fãs antigos quanto os novatos.

Ainda assim, Twisters entrega momentos de tensão e adrenalina que remetem ao charme do seu antecessor. A direção mantém o ritmo acelerado, com cenas de perseguições intensas e perigos imprevisíveis que nos prendem à tela. O maior desafio, no entanto, é conquistar tanto os novos espectadores quanto aqueles que guardam com carinho as lembranças do original. Será que a sequência consegue esse feito?

Twister GIFs | Tenor

Twisters é uma continuação do longa homônimo de Jan de Bont, lançado em 1996. Desta vez, sob a direção de Lee Isaac Chung (Minari) o filme foca em uma dupla de caçadores de tempestade. Kate Cooper (Daisy Edgar-Jones) é uma ex-caçadora desses fenômenos, mas que acaba sendo atraída de volta às planícies por seu amigo Javi (Anthony Ramos), para testar um novo sistema experimental de rastreamento meteorológico. Nessa missão, ela cruza seu caminho com Tyler Owens (Glen Powell), um ícone das redes sociais que compartilha suas aventuras de caça à tempestade. Conforme a temporada de tempestades se intensifica, dando início a acontecimentos aterrorizantes, Kate e Tyler, que são concorrentes, se encontram em meio a uma situação nunca antes vista, colocando suas vidas em risco. 

De fato, Twisters não precisava de uma nova produção cinematográfica. Aqui, Twisters é tratado mais como um soft-reboot (termo usado quando uma saga ou franquia é reiniciada do zero, mas situada no universo original, sem desconsiderar o que veio antes). Contudo, devido ao peso do clássico, apostar em um elenco jovem, com Lee Isaac Chung como diretor, que está se experimentando no mundo dos blockbusters, foi uma jogada arriscada da Warner e da Universal. Por sorte, eles acertaram em cheio o alvo que estavam mirando.

Essa decisão ousada reflete a tentativa dos estúdios de equilibrar tradição e inovação. Ao mesmo tempo em que homenageiam o original, buscam cativar uma nova geração de espectadores que talvez nunca tenham assistido ao filme de 1996. O elenco jovem, com rostos promissores de Glen Powell, Daisy Edgar-Jones e Anthony Ramos, traz uma energia fresca à narrativa, e o diretor, em sua primeira grande incursão no mundo dos blockbusters, surpreende ao entregar um filme dinâmico e frenético, distanciando de seus dramas experimentais. 

A escolha de manter conexões sutis com o original, sem depender exclusivamente da nostalgia, foi um ponto forte. Os novos personagens enfrentam desafios próprios, com suas histórias e motivações, o que impede o filme de cair em uma simples repetição. A presença de alguns elementos icônicos do primeiro filme, no entanto, garante que o sentimento de familiaridade seja preservado, criando um vínculo emocional com os fãs de longa data.

Por fim, o equilíbrio entre momentos de tensão e cenas mais introspectivas contribui para o desenvolvimento da trama. O espectador não é apenas levado pelas cenas de ação frenética, mas também convidado a se conectar com os personagens e suas obsessões em caçar tornados. Esse foco no lado humano da história, mesmo que superficialmente, dá ao filme uma camada emocional que o diferencia de outras obras de desastres, tornando Twisters mais do que apenas um espetáculo visual.

Twisters' Is Now Streaming—How To Watch The Blockbuster Thriller At Home

 Mesmo com um CGI de alta qualidade, o uso excessivo dessa tecnologia e o abandono quase completo dos efeitos práticos prejudicam o impacto visual de Twisters. Enquanto o original trazia uma sensação de perigo palpável, aqui o realismo é diluído em meio a tantas cenas geradas por computador, o que diminui o senso de urgência e desespero que o primeiro filme conseguia transmitir com maestria.

O avanço tecnológico permitiu que Twisters criasse cenas grandiosas e visualmente impressionantes, com tornados que parecem ganhar vida na tela. No entanto, essa dependência do CGI muitas vezes rouba a autenticidade que os efeitos práticos do filme original proporcionavam. Em Twister (1996), cada cena de destruição era visceral, com objetos sendo realmente lançados pelo ar, e os atores interagindo com os elementos ao redor. Esse toque realista fazia toda a diferença na construção da tensão, algo que a sequência não consegue replicar com o mesmo impacto.

A ausência de efeitos práticos não é apenas uma questão de nostalgia, mas sim de imersão. Quando vemos atores interagindo com cenários reais e elementos físicos, o perigo parece mais tangível, e o espectador é arrastado para dentro do caos. No caso de Twisters, embora o CGI seja tecnicamente impressionante, ele muitas vezes cria uma barreira entre o público e o desastre na tela. O perigo parece distante, calculado demais, o que acaba tornando a experiência menos visceral e emocionalmente intensa.

Esse contraste entre os dois filmes evidencia uma mudança na forma como os desastres naturais são representados no cinema moderno. Enquanto o primeiro Twister usava efeitos práticos para criar um senso de urgência e medo genuínos, Twisters aposta no espetáculo visual. Isso gera uma dualidade: por um lado, temos cenas de tirar o fôlego; por outro, falta o toque de realismo que fazia o espectador sentir que estava vivendo aquele momento. A tecnologia pode ter avançado, mas o impacto emocional parece ter ficado para trás.

Twisters' se apoia em elenco carismático para quase compensar falta trágica  de ambição; g1 já viu | g1 já viu | G1

Em resumo, Twisters se apresenta como uma sequência que tenta capturar o espírito do clássico original, mas que enfrenta o desafio de equilibrar tradição e inovação. Embora traga um elenco jovem e use da nostalgia para cativar antigos fãs, a falta de efeitos práticos e a forte dependência do CGI acabam diminuindo o impacto emocional que fez de Twister um marco no gênero de desastres. O filme entrega cenas de ação visualmente impressionantes, mas não consegue atingir o mesmo nível de urgência e autenticidade que seu predecessor alcançou com recursos mais limitados.

Ainda assim, Twisters consegue proporcionar entretenimento, principalmente para aqueles que buscam um espetáculo de efeitos especiais e momentos de tensão. É uma produção que reflete as mudanças da indústria cinematográfica, onde a tecnologia avança, mas a conexão humana com a história pode se perder. No fim, Twisters pode não causar o mesmo impacto que o original, mas ainda assim, merece ser reconhecido pelo esforço de manter viva uma franquia que marcou uma geração.

Nota: 3/5

Categorias
Cinema

Ser quadrado nunca foi tão legal! Assista ao trailer de Um Filme Minecraft

Com Jack Black e Jason Momoa no elenco, a Warner Bros. Pictures divulgou o primeiro trailer oficial de Um Filme Minecraft, longa que estreia no primeiro semestre de 2025 nos cinemas. 

Bem-vindo ao mundo do Minecraft, onde a criatividade não apenas ajuda você a se divertir como construtor, mas também é essencial para a sua sobrevivência! Quatro desajustados – Garrett “The Garbage Man” Garrison (Momoa), Henry (Hansen), Natalie (Emma Myers) e Dawn (Danielle Brooks) – envolvidos com seus problemas do dia a dia, de repente são transportados, por um misterioso portal, para Overworld: um bizarro país das maravilhas cúbico onde impera a imaginação. Para voltar para casa, eles vão ter que dominar este mundo (e protegê-lo de criaturas malignas como Piglins e Zumbis) enquanto embarcam em uma missão mágica com um experiente construtor imprevisível, Steve (Black). Juntos nessa aventura, os cinco serão desafiados a ousar e se reconectar com suas qualidades únicas que tornam cada um deles extraordinariamente criativos… as mesmas habilidades das quais eles precisam para prosperar no mundo real.

Categorias
Séries

Papel de Hal Jordan foi oferecido à Josh Brolin na série da Tropa dos Lanternas Verdes

Foi divulgado com exclusividade pelo Nexus Point News, que o papel de Hal Jordan foi oferecido à Josh Brolin na série da Tropa dos Lanternas Verdes

A informação corrobora com os rumores de que Hal Jordan será mais velho neste novo universo, enquanto Jon Stewart será interpretado por um ator jovem. 

Não está claro se Brolin aceitou ou recusou o papel. 

A série da Tropa dos Lanternas Verdes terá um orçamento cinematográfico e será produzida pela HBO. Seu lançamento deve ocorrer em 2026. 

Categorias
Cinema Tela Quente

O Dublê é um filme que não se leva a sério, e isso é ótimo!

Filmes que não se levam a sério costumam ser honestos com o telespectador: não prometem muito e deixam claro que não são obras de grande profundidade. Isso é excelente, especialmente quando um longa-metragem abraça essa honestidade, em vez de tentar transmitir uma seriedade ou grandiosidade que não consegue sustentar.

O Dublê, protagonizado por Ryan Gosling e Emily Blunt, é um exemplo claro dessa despretensiosidade. O filme não tenta ser mais do que realmente é e funciona como um excelente passatempo para quem busca um entretenimento leve. No fim, ele cumpre seu papel, deixando um gosto satisfatório após sua conclusão.

Happy Ryan Gosling GIF by The Fall Guy

O Dublê é um filme de ação e comédia dirigido por David Leitch (Trem-Bala, Deadpool 2) e baseado na série Duro na Queda, sucesso dos anos 80. A história acompanha Colt Seavers (Ryan Gosling), um dublê de Hollywood que precisou abandonar a vida de acrobacias perigosas após sofrer um acidente que quase acabou com a vida e a carreira dele. Porém, um tempo depois, ele é chamado de volta para trabalhar em um filme dirigido por sua ex-namorada, Jody Moreno (Emily Blunt), realizando as cenas mais intensas de ação de Tom Ryder (Aaron Taylor-Johnson), protagonista do longa. Durante as filmagens, este herói da classe trabalhadora abraçou a missão e a responsabilidade de desvendar um grande mistério: o desaparecimento misterioso de Tom. E, enquanto grava suas sequências e tenta entender o sumiço do astro de Hollywood, Colt descobre que pode ter se envolvido em algo muito maior do que um simples trabalho como dublê, tudo isso enquanto tenta reconquistar o amor da sua vida.

O longa equilibra essa falta de pretensão com momentos de humor e ação. A química entre Gosling e Blunt é evidente, o que torna a experiência ainda mais divertida, transformando cenas do cotidiano em algo quase carnavalesco. A direção de David Leitch, embora sem grandes inovações, cumpre bem sua função, mantendo o ritmo e garantindo que o filme nunca se leve a sério demais.

Pode-se dizer que O Dublê se assemelha a um longa de ação dos anos 80/90, onde tudo era exagerado e despreocupado, focado em entregar sequências de ação intensas, mas sem muita profundidade, visando entreter a grande massa.

O Dublê': 5 motivos para assistir ao novo filme de Ryan Gosling

Mesmo sem se destacar grandiosamente no gênero de ação ou comédia, O Dublê entrega exatamente o que promete: um entretenimento descompromissado, que diverte o suficiente para valer a pena, mesmo que de forma momentânea. É o tipo de filme que você assiste sem grandes expectativas, mas que, ao final, deixa uma sensação de satisfação.

Pela honestidade desde os materiais promocionais e com a comédia “pastelona” sendo um de seus principais elementos, O Dublê se torna uma opção relevante para uma noite em família ou com amigos, perfeito para um momento de descontração coletiva.

Nota: 4/5 

 

Categorias
Cinema Tela Quente

Fúria Primitiva: A Violência Visual que Deslumbra em Meio ao Comum

Filmes de ação com violência excessiva e coreografias cativantes ganharam popularidade desde o lançamento de John Wick: De Volta ao Jogo, criando uma onda de produções focadas em vingança desenfreada e com pouca inovação. Fúria Primitiva surge nesse cenário, marcando a estreia de Dev Patel como diretor, além de atuar e assinar como produtor.

A proposta de Fúria Primitiva não se afasta muito da fórmula consagrada, mas a ambientação na Índia e a influência cultural trazem uma leve diferenciada. O filme se posiciona entre os tradicionais longas de ação, mas com uma camada de profundidade que poderia ter sido mais explorada.

Monkey Man GIFs - Find & Share on GIPHY

Após anos de raiva reprimida, um lutador descobre uma maneira de se infiltrar no enclave da elite. Ele logo embarca em uma campanha explosiva de vingança para acertar as contas com os homens que tiraram tudo dele.

Fúria Primitiva é uma obra comum e formulaica, que não traz inovações e parece tímida ao abordar temas mais sérios que poderiam ser seu diferencial, como uma exploração mais profunda da religião hinduísta. Apesar de se alinhar a dezenas de filmes que contam histórias semelhantes, ele cumpre seu papel de entreter, sem se esforçar para ir além do que foi proposto.

Em sua estreia como diretor, Patel faz um bom trabalho, mas que permanece no básico. Ele não imprime uma assinatura própria que poderia diferenciá-lo de outros cineastas especialistas em ação, podendo ser facilmente substituído por diretores como David Leitch ou Chad Stahelski, sem grande impacto na qualidade final.

Por outro lado, a atuação de Patel é brilhante, como de costume. O ator, mais uma vez, prova ser um dos melhores de sua geração em Hollywood. Ele encarna perfeitamente um personagem furioso em busca de justiça, com olhares e gestos arrepiantes que convencem o espectador de que sua sede por vingança é genuína.

Monkey Man chega com 100% de aprovação no Rotten Tomatoes

Apesar de um começo arrastado e tedioso, Fúria Primitiva revela seu verdadeiro potencial à medida que a tensão aumenta e a ação se intensifica. Os últimos 50 minutos não apenas elevam o ritmo, mas também trazem uma mudança significativa na qualidade da narrativa, mantendo o espectador à beira do assento. É como se ele finalmente encontrasse sua identidade, revelando uma intensidade e urgência que estavam ausentes na primeira metade.

A violência apresentada não é gratuita; ela é uma extensão do personagem central, refletindo a brutalidade do mundo em que está inserido. Patel utiliza cenas de ação coreografadas com maestria, criando uma dança de caos e controle que é visualmente impressionante. Esses momentos são a alma do filme, oferecendo um espetáculo visual que contrasta com a história monótona.

Se a narrativa tivesse ousado mais, poderia ter elevado o filme a um patamar superior, mas, mesmo dentro de seus limites, Fúria Primitiva consegue se destacar, ainda que de forma modesta.

Monkey Man: Filme de ação de Dev Patel ganha data de estreia no Brasil | Chippu

Fúria Primitiva é um longa que se leva um pouco mais a sério do que as tradicionais obras de Sessão da Tarde, mas que poderia facilmente ser encaixado nesse mesmo contexto. Com cenas de ação de alta qualidade, que acabam sendo seu ponto forte, o filme não se destaca pela inovação, mesmo com um potencial latente para explorar algo diferente, com raízes indianas mais presentes. É uma escolha certeira para quem busca uma pausa em um dia monótono, oferecendo um entretenimento mediano sem exigir reflexões complexas.

NOTA: 3/5